999 resultados para Novas tecnologias
Resumo:
O conceito de responsabilidade social corporativa (RSE) evoluiu gradualmente do objetivo de satisfazer as expectativas dos acionistas para o cumprimento das expectativas das partes interessadas. Tornou-se um conceito amplamente aceitado e promovido como as empresas enfrentam maiores presses de atores internos e externos para cumprir objetivos sociais maiores. Assim, elas cada vez mais comunicam sobre os esforos de responsabilidade social delas, a fim de fomentar a confiana e o envolvimento dos stakeholders. Mas o aumento da cidadania global e as novas tecnologias de informao e de comunicao como as mdias sociaias est criando uma paisagem desafiador para a comunicao RSE, se traduzindo em escrutnio e ceticismo do pblico. No entanto, tambm est criando novas oportunidades para as empresas compartilhar e interagir com as partes interessadas. O estudo analisa especificamente como os blogs corporativos dedicados comunicao RSE conseguem melhorar as relaes entre as empresas e as partes interessadas. Esta pesquisa exploratria da estrutura e das mensagens de 9 blogs corporativos, baseada em um quadro de anlise sobre comunicao RSE em plataformas de mdias sociais desenvolvido por Gomez e Chalmeta (2013). O quadro est melhorado e adaptado para blogs graas literatura sobre comunicao RSE, mdias sociais e blogs corporativos. Os resultados demonstram que o uso de caractersticas de blogs como apresentao, contedo e interatividade, diversificado e reflete estratgias diferentes de comunicao RSE. Blogs permitem s empresas aumentar a visibilidade da comunicao RSE, melhorar a credibilidade e a legitimidade dos esforos de responsabilidade social, e tambm trazer discusses com os stakeholders. No entanto, demonstramos que as caractersticas e recursos dos blogs raramente so totalmente desenvolvidos, sugerindo avenidas para a melhoria no campo da comunicao nas mdias sociais. Especificamente, o uso da interatividade para criar relaes baseadas em dilogo entre empresas e stakeholders est at atrasado em relao extenso das oportunidades oferecidas pelos blogs. Alm disso, o grau de utilizao das ferramentas de blogs determina a eficcia da comunicao de RSE 2.0 das empresas na criao de relaes empresa-stakeholder.
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Inovao tem se tornado um fenmeno cada vez mais complexo e dinmico, com a mudana de um paradigma focado na inovao industrial, onde a inovao acontecia no produto ou no processo de fabricao, para outro baseado no conhecimento, muito mais amplo. Alm disso, o conhecimento e a competncia tcnica no so mais considerados como um monoplio do departamento de pesquisa e desenvolvimento. Isto trouxe mudanas nas prticas de inovao, que se tornaram mais abertas e levaram as empresas a interagir cada vez mais com o seu ambiente. Por outro lado, a inovao tecnolgica, cujo primeiro objetivo de criar valor para a empresa, tem experimentado alguns limites para resolver problemas sociais, como o aquecimento global. As novas tecnologias tm a capacidade de melhorar a qualidade de vida de muita gente, mas no suficiente. nesse contexto que surge outro tipo de inovao, cujo objetivo de maximizar o impacto positivo na sociedade: a inovao social. Estes dois paradigmas de inovao, mais adequados aos desafios atuais, tm alguns pontos em comum na sua integrao com o ambiente externo: a sociedade e outros atores da inovao. No entanto, praticamente no existem estudos integrando inovao aberta e inovao social. Este trabalho estuda a integrao destes dois modelos a partir de uma pesquisa exploratria, realizando entrevistas em profundidade com 11 dirigentes de organizaes sociais. As iniciativas sociais parecem atrair mais organizaes externas para colaborar do que empresas com fins lucrativos, j que so mais altrustas. Parecem integrar essas pessoas e procurar por mais ajuda, especialmente no momento de escalar o negcio. Ainda que algumas organizaes tm como prioridade institucionalizar a inovao aberta, outras veem isto como secundrio ou simplesmente no sabem como fazer. Isto resulta em uma colaborao mais informal, que no focada em atividades de pesquisa e desenvolvimento, prtica ausente nas empresas da nossa amostra.
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A autonomia do perito criminal e dos rgos em que esse profissional trabalha tem sido alvo de discusses por parte de especialistas de segurana pblica e entidades ligadas defesa dos direito humanos. Alguns apontam que a percia deve ser desvinculada da polcia judiciria, a fim de evitar interferncias. Outros defendem que a percia parte integrante das polcias civis e devem servir ao inqurito policial em primeira instncia. Apresentamos, com foco na autonomia, dois modelos de organizao de rgos Estaduais de Percia Oficial. A partir da anlise destas organizaes, possvel verificar a existncia de nveis diferentes de autonomia para o perito criminal e a organizao em que esse profissional est inserido. Para essa pesquisa, foram selecionadas duas unidades de Percia Oficial Criminal com modelos de autonomia distintos: o Instituto Geral de Percias do Estado do Rio Grande do Sul, IGP/RS, e o Departamento de Polcia Tcnica da Polcia Civil do Distrito Federal, DPT/PCDF. Por um lado, o IGP/RS uma autarquia estadual subordinada, na prtica, diretamente Secretaria de Segurana Pblica. Possui autonomia oramentria e administrativa, bem como corregedoria prpria. Por outro lado, o DPT/PCDF est subordinado ao Diretor Geral da Polcia Civil, no possui oramento prprio, no capaz de implantar novas tecnologias de percia sem a autorizao do Chefe de Polcia e est sujeito correio da PCDF, conduzida por delegados de polcia. Nestas organizaes, foram mensuradas as efetividades organizacionais do modelo adotado, perante a viso dos peritos criminais e de usurio externos. A metodologia do trabalho baseou-se na anlise de documentos e registros em arquivos, em entrevistas com peritos criminais de ambos os institutos e, no final, foi aplicado um questionrio aos peritos criminais, com o objetivo de avaliar o estado interno do sistema em ambas as organizaes. Dados como a carga de trabalho, remunerao, captao de recursos, investimentos na atividade gerencial e a percepo de efetividade organizacional pelos profissionais das instituies, bem como de um cliente externo, os promotores de justia, subsidiaram a comparao entre os dois modelos. Sendo assim, esta dissertao visa o estudo do impacto da autonomia na efetividade organizacional. O resultado demonstrou que necessrio aprofundamento no tema, para estabelecer melhores parmetros para a mensurao da percepo da efetividade organizacional de rgos pblicos.
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O Brasil possui excelentes condies para o desenvolvimento da agroenergia. Programas como o do etanol atraem a ateno do mundo por apresentar uma alternativa econmica e ecolgica substituio dos combustveis fsseis. Novas tecnologias de produo de biocombustveis comeam a se mostrar viveis e a produo de etanol de segunda gerao, a partir da utilizao do bagao de cana-de-acar, surge como um uma importante opo na matriz energtica do pas. Tambm a gerao de energia eltrica a partir do bagao uma realidade em usinas de lcool e acar, tendo ainda grande possibilidade de expanso no setor sucroenergtico. Com isso, h duas importantes tecnologias economicamente viveis e com capacidade de crescimento que necessitaro do mesmo insumo para suas continuidades. Porm, ainda no se sabe se haver bagao suficiente para atender ao crescimento de ambas ou se elas iro concorrer pela biomassa no futuro e, neste caso, como se dar tal concorrncia. Nos ltimos anos foram desenvolvidos diversos trabalhos que investigaram aspectos relacionados aos biocombustveis de primeira e de segunda gerao, ao etanol de milho, aos mercados internacionais desses produtos, aos potenciais dos coprodutos dos biocombustveis, entre outros. Contudo, no foram consideradas em nenhum deles a tecnologia do etanol de segunda gerao e a produo de energia eltrica ao mesmo tempo, ambos a partir do bagao da cana-de-acar. O presente trabalho investiga a competio entre o etanol de segunda gerao e a produo de bioeletricidade (cogerao) pelo recurso comum s duas tecnologias no Brasil, que o bagao da cana-de-acar. Para tal, utiliza-se um modelo computvel de equilbrio geral, conhecido como Emissions Prediction and Policy Analysis - EPPA, capaz de projetar cenrios de crescimento da economia brasileira e mundial, considerando a produo, consumo e comrcio internacional dos diferentes setores econmicos, em particular, nos setores agropecurios e energticos. Na modelagem, so introduzidas variveis agroindustriais dos setores de bioenergia da cana-de-acar, tais como a cogerao das usinas utilizando como fonte de energia o bagao e a tecnologia de produo do etanol de segunda gerao. Considera-se ainda a possvel evoluo da demanda de etanol nos mercados mundiais, e os mandatos de utilizao de biocombustveis.Os resultados indicam que haver considervel competio entre as duas tecnologias pelo uso do bagao, com predomnio do uso desse recurso, antes abundante, para o uso de combustveis lquidos. Quanto mais eficiente se tornar a produo do etanol de segunda gerao, maior a competio pelo recurso e menor o volume de bagao disponvel para a cogerao, podendo haver a falta do insumo para a produo de energia eltrica em um cenrio mais favorvel nova tecnologia. O desenvolvimento do etanol de segunda gerao permite uma maior disponibilidade de terras para outros usos, uma vez que a maior produtividade dessa tecnologia, bem como os ganhos de produtividade da primeira gerao, permite suprir a demanda pelo produto com menor necessidade de rea agricultvel. O etanol de segunda gerao no contribui para incrementar significativamente a demanda brasileira pelo produto, porm, uma liberalizao no comrcio internacional traria elevado aumento na produo tanto do etanol de primeira gerao quanto do etanol de segunda gerao, gerando maior necessidade de reas de cultivo para este fim e com crescimento tambm da gerao de energia eltrica pela cogerao, por conta da maior disponibilidade de bagao.
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O campo da comunicao tem passado por um processo de intensas mudanas no que tange ao modo como a notcia produzida, distribuda e consumida em seus diversos segmentos. Tal fenmeno est ligado, principalmente, a mudanas de ordem tecnolgica que tm possibilitado novas alternativas de se produzir e comercializar a noticia e que fogem ao modelo estabelecido pelas organizaes dominantes nesse espao. A Internet, alm de ter modificado o processo tradicional de produo, comercializao e distribuio da informao praticado pelas corporaes de mdia, possibilitou tambm que diferentes grupos da sociedade civil pudessem expressar-se de maneira mais livre. Nesse sentido, graas utilizao das novas tecnologias de informao e comunicao por parte de tais grupos, viu-se o surgimento, no campo da comunicao no Brasil, de um conjunto de blogs polticos que possui como principal intuito desafiar o poder da mdia tradicional e tambm o de permitir a difuso de pontos de vista polticos distintos aos das organizaes mainstream. Tal espao aqui denominado como uma blogosfera poltica alternativa. Dentre os diversos grupos de agentes que ingressaram no campo da comunicao nos ltimos tempos, pode-se mencionar um movimento organizado especfico que ganhou visibilidade nos ltimos anos tanto por sua atuao poltica, como por seu engajamento na discusso sobre a democratizao da mdia no Brasil: o Movimento dos Blogueiros Progressistas (BlogProg). O BlogProg, que composto por jornalistas egressos de grandes organizaes de mdia tradicional, jornalistas ligados a veculos de mdia alternativa e militantes polticos vinculados a partidos de esquerda, foi responsvel pela realizao de diversos encontros nacionais em que foram feitas diversas reivindicaes em prol da formulao de polticas pblicas que garantissem a democratizao do campo da comunicao no Brasil e que incentivassem a prpria blogosfera. Nesse sentido, a presente tese possui como objetivo analisar de que maneira a gnese e a consolidao de uma blogosfera poltica alternativa possibilitou, sobretudo a partir da criao do Movimento de Blogueiros Progressistas (BlogProg), o surgimento de estratgias de subverso por parte de diferentes agentes pertencentes ao campo da comunicao no Brasil. Procura-se realizar uma articulao entre a teoria sociolgica de campo social desenvolvida pelo socilogo francs Pierre Bourdieu, e a perspectiva de ativismo de mdia advinda dos campos dos estudos de mdia e comunicao e da sociologia, especialmente aquela desenvolvida por autores como Carroll e Hackett (2006) e Hackett (2008). Para que o objetivo deste trabalho pudesse ser atingido, optou-se por coletar diferentes tipos de dados que pudessem ser contrapostos e que permitissem uma maior profundidade no que tange analise dos elementos aqui sob investigao. Assim, foram coletados dados provenientes de treze blogs vinculados ao movimento BlogProg. Tambm, foram coletados dados provenientes de observao participante nos principais eventos promovidos pelos agentes que compem o movimento. Por fim, foram entrevistados dezoito pessoas, dentre blogueiros e ativistas digitais que possuem algum tipo de relao com o movimento aqui analisado. Como resultado foi possvel verificar que este novo movimento social faz uso de diferentes micro e macro estratgias de subverso no s para que seja possvel desafiar as organizaes dominantes vinculadas aos meios de comunicao tradicionais, mas tambm para modificar as regras dominantes e a ordem estabelecida no campo da comunicao. Entretanto, evidenciou-se que as estratgias de subverso, ainda que sejam orientadas por um desejo de promover transformaes revolucionrias no campo por meio da defesa de prticas opostas s prticas dominantes, ainda assim muitas vezes so obrigadas a incorporar algumas prticas ou elementos que tambm esto presentes nestas ltimas, o que est relacionado fora do habitus dos agentes que exercem mais peso no movimento e tambm pela necessidade do movimento continuar a disputar o jogo em questo. Espera-se que a pesquisa aqui proposta contribua para os estudos sobre as organizaes e o elemento poder presente em toda a sua rede de relaes sociais. Tais estudos, de acordo com Faria (2003), deve ser capaz de revelar no apenas o que manifesto e que somos capazes de ver facilmente, mas tambm o que no pode ser expresso, o que jaz oculto.
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Este estudo buscou verificar a influencia dos agentes da cadeia de suprimentos no desempenho do desenvolvimento de novos produtos quando os agentes so analisados em conjunto. A motivao desta pesquisa veio de estudos que alertaram para a considerao da integrao da cadeia de suprimentos como um constructo multidimensional, englobando o envolvimento da manufatura, fornecedores e clientes no desenvolvimento de novos produtos; e devido falta de informao sobre as influencias individuais destes agentes no desenvolvimento de novos produtos. Sob essas consideraes, buscou-se construir um modelo analtico baseado na Teoria do Capital Social e Capacidade Absortiva, construir hipteses a partir da reviso da literatura e conectar constructos como cooperao, envolvimento do fornecedor no desenvolvimento de novos produtos (DNP), envolvimento do cliente no DNP, envolvimento da manufatura no DNP, antecipao de novas tecnologias, melhoria contnua, desempenho operacional do DNP, desempenho de mercado do NPD e desempenho de negcio do DNP. Para testar as hipteses foram consideradas trs variveis moderadoras, tais como turbulncia ambiental (baixa, mdia e alta), indstria (eletrnicos, maquinrios e equipamentos de transporte) e localizao (Amrica, Europa e sia). Para testar o modelo foram usados dados do projeto High Performance Manufacturing que contm 339 empresas das indstrias de eletrnicos, maquinrios e equipamentos de transporte, localizadas em onze pases. As hipteses foram testadas por meio da Anlise Fatorial Confirmatria (AFC) incluindo a moderao muti-grupo para as trs variveis moderadoras mencionadas anteriormente. Os principais resultados apontaram que as hipteses relacionadas com cooperao foram confirmadas em ambientes de mdia turbulncia, enquanto as hipteses relacionadas ao desempenho no DNP foram confirmadas em ambientes de baixa turbulncia ambiental e em pases asiticos. Adicionalmente, sob as mesmas condies, fornecedores, clientes e manufatura influenciam diferentemente no desempenho de novos produtos. Assim, o envolvimento de fornecedores influencia diretamente no desempenho operacional e indiretamente no desempenho de mercado e de negcio em baixos nveis de turbulncia ambiental, na indstria de equipamentos de transporte em pases da Americanos e Europeus. De igual forma, o envolvimento do cliente influenciou diretamente no desempenho operacional e indiretamente no desempenho de mercado e do negcio em mdio nvel de turbulncia ambiental, na indstria de maquinrios e em pases Asiticos. Fornecedores e clientes no influenciam diretamente no desempenho de mercado e do negcio e no influenciam indiretamente no desempenho operacional. O envolvimento da manufatura no influenciou nenhum tipo de desempenho do desenvolvimento de novos produtos em todos os cenrios testados.
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A partir de meados da dcada de 90, o setor automotivo brasileiro passou por uma srie de mudanas que afetaram profundamente as empresas de autopeas de capital nacional. Estas mudanas envolveram a abertura do mercado brasileiro, a entrada de um fluxo crescente de Investimento Externo Direto (IED) e a reestruturao do setor automotivo. Estas mudanas resultaram em um processo de desnacionalizao do setor e contriburam para a perda de competitividade da indstria de autopeas brasileira. Apesar do cenrio pouco animador, ainda existem empresas brasileiras que conseguiram encontrar o caminho do crescimento e da competitividade internacional. Nesses casos, a presena das multinacionais estrangeiras, de maneira indireta, influenciou a construo desse percurso de sucesso. Ora por meio de uma presso competitiva, que fez com que essas empresas brasileiras melhorassem a sua eficincia tcnica e adotassem novas tecnologias. Ora por meio dos transbordamentos tecnolgicos do IED, que foram absorvidos aperfeioando a sua capacitao tcnica. Esta dissertao visa identificar quais foram os efeitos das externalidades do IED em uma empresa de autopeas brasileira de sucesso e, identificar quais foram os canais de difuso e de absoro destas externalidades. Com este objetivo foi feito um estudo de caso nico, que foi antecedido por uma pesquisa histrica que apontou os principais fatos na indstria automobilstica brasileira ao longo de seis dcadas. Durante a anlise verificou-se que a absoro dos transbordamentos tecnolgicos do IED pressupe uma construo prvia de capacidade tecnolgica na empresa de capital nacional e, que as externalidades do IED contriburam para o aumento da produtividade da empresa estudada, mas no foram as protagonistas desse aumento.
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Esta dissertao aborda a hibridao da arte com as novas tecnologias da comunicao. Primeiramente foi retomada a relao do modernismo com o ps-modernismo, para melhor situar as condies que favorecem o entrelace entre heterogneos e o convvio de diferentes na produo artistica. Estes dois movimentos mostram uma transio na qual e possvel perceber caractersticas de ambos interagindo e dificultando um posicionamento compartimentalizado, colocando a hibridao dentro dos prprios movimentos, estilos e atividades em geral. Com este enfoque delineando todo o trabalho, as idias de Pierre Lvy exemplificam e ratificam, especialmente na rea da comunicao, omo o pensamento esta vinculado com a produo social, sendo que o oposto tambm verdadeiro, numa influncia recproca. As primeiras experincias com a imagem digital so revistas, possibilitando prever a participao da hibriao na construo artstica com as novas tecnologias digitais. A hibridao ocorre tanto do ponto de vista da estruturao do conhecimento, analgico e digital, quanto da utilizao de materiais de naturezas diferentes - to peculiar na atividade artistica - constatando nesta caracterstica um reflexo do pensamento contemporneo. A anlise das obras selecionadas para a IV e V edies do Salao Digital Anual de Nova Iorque - um pequeno recorte da ampla diversidade da produo artstica - permite configurar a hibridao da arte que utiliza os recursos das tecnologias digitais mais recentes, e ao mesmo tempo confirmar a complexificao cultural da atualidade.
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As novas tecnologias trazem em seu cerne uma nova forma de gerar conhecimento caracterizada pela participao de mltiplos atores. O conhecimento produzido no contexto de sua aplicao e sob contnua negociao. Trata-se de um resultado do processo de oferta e demanda da sociedade tornando a produo do conhecimento distribuda por toda a sociedade
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A FGV/DAPP participa, entre os dias 28 e 31 de agosto, do congresso anual da American Political Science Association (APSA). Durante o encontro, os pesquisadores da FGV/DAPP iro apresentar o artigo Jornadas de Junho no Brasil: das Redes s Ruas, que analisa o impacto da internet para os protestos de 2013. O artigo assinado pelo Diretor da DAPP, Marco Aurlio Ruediger, e os pesquisadores Rafael Martins, Amaro Grassi, Tiago Ventura e Tatiana Ruediger.
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O pesquisador da FGV/DAPP Joo Victor participou, durante o ms de Julho, do 21 SINAPE - Simpsio Nacional de Probabilidade e Estatstica, em Natal, a principal reunio cientfica da comunidade estatstica brasileira. Durante uma semana, o pesquisador da DAPP participou de palestras e minicursos e apresentou seu projeto sobre Ferramentas para Formatao e Verificao de Microdados de Pesquisas, sob orientao do atual presidente-eleito do International Statistical Institute, Pedro Luis do Nascimento Silva.
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As indstrias criativas so hoje um tema de intenso debate na literatura acadmica internacional e nas organizaes pblicas e governamentais. Essas indstrias nasceram como um conceito conciliador entre as indstrias culturais tradicionais, as artes criativas e as novas tecnologias de informao. O objetivo desta pesquisa foi fazer um levantamento bibliogrfico sobre o tema e um mapeamento de um core dessas indstrias no pas e no Estado de So Paulo. Para a realizao deste mapeamento, utilizou-se de informaes provenientes de fontes secundrias, como de relatrios de institutos de pesquisa, listas telefnicas e rgos de classe. Os resultados apontam para um desenvolvimento mais pronunciado das indstrias criativas focadas em produo de bens culturais de massa, como Televiso e rdio, bem como, menos expressivamente porm, em audiovisual. No Estado de So Paulo, apenas 1,0% do PIB est associado s atividades das indstrias criativas, com esperada concentrao na capital e regio metropolitana. Este relatrio aponta ainda algumas linhas de pesquisas futuras sobre o tema.
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Este trabalho tem como objetivo explorar como o governo do Estado de So Paulo pode utilizar a tecnologia para fortalecer a participao dos cidados no processo oramentrio pblico por meio de aplicativos mveis. Nos ltimos anos, o advento e a difuso de novas tecnologias tem impactado significativamente o relacionamento do Estado com os cidados em todo o mundo. Uma destas mudanas a difuso e popularizao de smartphones e tablets, que impe desafios e oportunidades em termos de prestao de servios e participao do cidado no processo de elaborao, implementao e avaliao de polticas pblicas. Para o alcance dos objetivos deste trabalho, como mtodo de pesquisa, foi realizada, inicialmente, uma reviso da literatura sobre m-government, e-democracia e sistema oramentrio brasileiro. Em um segundo momento foi realizada a observao de experincias internacionais e nacionais, posteriormente aplicada ao estudo do caso do governo do Estado de So Paulo, explorando as possibilidades de utilizao do m-government no processo oramentrio paulista. A partir de 2010, as leis anuais de diretrizes oramentrias do Estado de So Paulo, passaram a conter dispositivos com relao realizao de audincias pblicas ao Oramento Estadual, de forma regionalizada. O uso das TICs no processo oramentrio pode contribuir para facilitar o entendimento dos complexos conceitos de finanas pblicas e oramento pblico. A utilizao do m-government para elaborao de um futuro aplicativo no Estado de So Paulo deve possuir uma rea explicativa, com textos e vdeos educativos, possibilitando aos cidados uma participao mais qualificada e efetiva. Conclui-se que os temas de e-democracia e m-government ainda so incipientes no Brasil, porm representam uma oportunidade para que governos se aproximem dos cidados, tendo em vista que ainda no est sendo explorado o potencial de interao e comunicao atravs da internet e aplicativos mveis. Esta perspectiva ainda no est inserida na agenda governamental, mas a sociedade civil est cobrando participao efetiva no ciclo de polticas pblicas. Sugere-se que seja ampliada a adoo do uso de ferramentas tecnolgicas de m-government e e-government, porque tendem a contribuir na interao entre cidados e o governo na elaborao, implementao e avaliao de polticas pblicas com o aperfeioamento da alocao dos escassos recursos oramentrios disponveis.
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O reconhecimento de que a globalizao econmica, a sociedade de conhecimento e as novas tecnologias impactaram o ensino de qualquer rea de conhecimento pacfico. O diagnstico de que o ensino tradicional do sistema jurdico romano-germnico marcado pela produo de um conhecimento descritivo e sistemtico dos institutos e normas jurdicas codificadas, que compe uma formao formalista e dogmtica do direito, ancorada no protagonismo docente e sustentada em aulas excessivamente expositivas, acolhido por Garcez no presente texto, fortalece a preocupao sobre a prtica pedaggica historicamente desenvolvida nos cursos de Direito. Essas premissas tm mobilizado a discusso sobre novas prticas de ensino para a formao jurdica e ressaltado a importncia de currculos que se preocupem com a formao de competncias e habilidades e valorizem mais o protagonismo discente, alm de fazerem uso de ferramentas atuais que considerem as novas tecnologias de ensino. Dessas premissas, tambm nasce a pergunta que Garcez se dispe a responder, sobre se ainda faz sentido a sala de aula.
Resumo:
O aumento de competitividade do setor financeiro e a inovao tecnolgica bancria resultaram em mudanas na forma como os bancos de varejo atendem seus clientes e distribuem seus produtos. O uso de novos canais de atendimento proporciona benefcios para os bancos, como a economia de custos, bem como para os clientes, como a rapidez e convenincia de horrio e local para acessar o banco. Nesse cenrio surge um novo modelo bancrio, chamado de banco virtual, que tem como principal caracterstica no possuir estrutura fsica de atendimento ao cliente, tendo os seus canais de atendimento de forma remota ou eletrnica. O modelo j se encontra consolidado em alguns pases, porm ainda em fase inicial no Brasil. Mas, para a aceitao dessas novas tecnologias ou modelo bancrio, os clientes precisam conhecer, compreender e adotar essas novas possibilidades. Nesse contexto, a aceitao de tecnologias bancrias pelo consumidor passa a ser proposta em diversos estudos acadmicos que investigaram tecnologias especficas, como terminais de autoatendimento, internet e mobile banking principalmente em mercados desenvolvidos. Assim, verifica-se a possibilidade de contribuir tanto na perspectiva acadmica quanto na empresarial com estudos que investiguem a aceitao de novas tecnologias e modelos de negcios, como de banco virtual, por parte dos consumidores no Brasil, bem como o impacto da entrada desse modelo na indstria bancria. Dessa forma o presente estudo buscou identificar os possveis fatores de influncia na aceitao do banco virtual, utilizando premissas do modelo da Teoria Unificada de Aceitao e Uso da Tecnologia (UTAUT). As anlises e resultados apresentados desta pesquisa foram baseados em entrevistas aplicadas junto a executivos do setor bancrio e em clientes de um banco virtual. Os procedimentos utilizados permitiram fornecer informaes quanto ao impacto e mudanas no modelo do banco tradicional, no aumento do uso e dos investimentos nos canais de tecnologia e nos fatores de expectativa de desempenho, expectativa de esforo e a influncia social que se mostraram com alto poder de influncia para a aceitao do modelo de banco virtual pelos clientes