896 resultados para MENTAL-RETARDATION


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Considerando a família como foco de atenção em enfermagem de saúde mental e psiquiatria, foi realizada a análise da prática clínica de enfermagem no âmbito da prestação de cuidados em visita domiciliária, através dos registos de enfermagem existentes nesse contexto. Partindo dos conceitos de enfermagem de saúde mental e psiquiatria, família, modelos teóricos de avaliação e intervenção familiar e visita domiciliária; procurou-se compreender que modelos de abordagem familiar emergem dos registos de enfermagem das visitas domiciliárias, assim como identificar intervenções dirigidas a utentes e familiares numa perspectiva sistémica. Embora sem identificação completa com modelos teóricos existentes, concluímos que existe, sem dúvida, atenção dada aos familiares, sendo realizada frequentemente avaliação de relacionamentos, padrões de interacção, apoios e recursos, necessitando de melhorias que permitam que seja realizada de uma forma sistematizada, criteriosa, fundamentada e claramente documentada; ABSTRACT: Considering family care central, in psychiatric mental health nursing, an analyses of nursing clinical practice in home care context, was accomplished; using the nursing notes existents in that context. Based on concepts of psychiatric mental health nursing, family, conceptual models of family assessment and intervention and home care; we tried to understand what kind of family approach emerges from the nursing notes, as well as identify what interventions are directed to patients and families in a systemic perspective. Although without clear identification of the conceptual models existents, we realise that attention giving to families, exists, without doubted, with frequent relationships assessments, interaction patterns, supports and resources, however with the need to improve in a more grounded, systematic and discerning way and clearly documented.

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A saúde dos estudantes do ensino superior é uma importante questão de saúde pública, com impacto não só a nível pessoal e social, como também institucional. Nesse sentido, a presente investigação teve como objectivos: 1) caracterizar a saúde mental dos estudantes universitários, ao nível de sintomas depressivos, stress e bem-estar; 2) identificar os seus padrões de consumo de álcool, em termos de quantidade e frequência de consumo, ingestão esporádica excessiva e tipos de bebidas mais ingeridas; 3) conhecer a prevalência de dois comportamentos de risco ligados ao álcool, os comportamentos sexuais de risco e a condução sob o efeito de álcool; 4) analisar a relação entre saúde mental e consumo de álcool no ensino superior. Para esse efeito, realizou-se um estudo transversal com 666 alunos do 1º ciclo da Universidade de Aveiro. Os instrumentos utilizados foram: Ficha de Caracterização Sociodemográfica e Académica; Medida de Saúde Comportamental-20; Inventário da Depressão em Estudantes Universitários; Inventário de Stress em Estudantes Universitários; Questionário de Comportamentos de Risco em Estudantes Universitários. Os resultados mostraram que 32% dos estudantes se encontravam num patamar disfuncional quanto à sua saúde mental, 15% apresentavam sintomatologia depressiva e 26% sofriam de níveis elevados de stress, mas que apenas uma minoria destes alunos estava a receber apoio psicológico profissional. Os níveis de saúde mental foram inferiores nas mulheres, nos alunos do 1º e do 3º ano, da área de Saúde e de estatuto socioeconómico baixo. Para além disso, a maioria dos estudantes consumia álcool e 41% tiveram episódios de ingestão excessiva no último mês. Durante as festas académicas, um quarto dos estudantes ingeriu cinco ou mais bebidas por noite. O consumo de álcool foi superior nos homens, nos estudantes da área de Engenharias, de estatuto socioeconómico elevado e nos deslocados. Quanto a problemas ligados ao álcool, 13% dos estudantes sexualmente activos admitiram ter tido relações sexuais decorrentes do consumo de álcool, no último ano, e 29% praticaram condução sob o efeito de álcool no último mês. Estes comportamentos foram mais frequentes em estudantes do sexo masculino e naqueles que tiveram episódios de ingestão excessiva. Não se encontrou, de um modo geral, uma relação entre saúde mental e consumo de álcool, tendo sido detectadas apenas correlações, fracas, do stress e do bem-estar com o consumo de álcool. Ao contrário do que era esperado, verificou-se que à medida que o consumo de álcool aumentava, o stress diminuía e o bem-estar aumentava ligeiramente. Estes dados salientam a necessidade de as instituições do ensino superior reforçarem a identificação e o tratamento de problemas existentes e apostarem na prevenção, tanto através de estratégias dirigidas a toda a comunidade, no âmbito da educação para a saúde e da literacia em saúde mental, como através de iniciativas destinadas aos grupos de risco aqui identificados.

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Pretendemos com este estudo caracterizar os sem abrigo, as suas redes e relações sociais, bem como os modelos de intervenção, de forma a que se possa ter um maior conhecimento acerca desta problemática. Para a consecução destes propósitos, foram delineados os seguintes objectivos: caracterizar a população sem abrigo em termos de variáveis sócio-demográficas; identificar a sua rede social de apoio; caracterizar as dimensões sociais associadas à vinculação adulta nos sem abrigo; caracterizar a incidência de psicopatologia nesta população; analisar o seu bem estar psicológico; caracterizar os acontecimentos de vida stressantes que contribuem para a emergência desta problemática. Para atingir estes objectivos foram realizados dois estudos, um de carácter quantitativo e um segundo de carácter qualitativo. Participaram 225 indivíduos (105 sem abrigo e 120 pessoas carenciadas) garantindo a homogeneidade nas variáveis sexo e idade. A média de idades da amostra total (n= 225) é de 38 anos, sendo que a maioria dos sujeitos desta investigação pertence ao sexo masculino (78,5%). O grupo dos sem abrigo foi recolhido em duas comunidades de inserção, na zona centro do país, sendo importante destacar que todos nesta fase têm apoio residencial, satisfação das necessidades básicas, acompanhamento social e psicológico, bem como, projectos de inserção em curso. O protocolo de recolha de informação inclui dados pessoais, a versão portuguesa da (ASQ)-Questionário de Estilos de Vinculação nos Sem Abrigo (QEVSA), da escala de ocorrência de acontecimentos de vida stressantes relacionados com o surgimento do primeiro episódio de sem abrigo (EAVSSA), do Questionário de Morbilidade Psiquiátrica em Adultos (QMPA), do Medical Outcomes Study’s social support scale (MOS-SSS-P), a escala de medida de manifestação de bem-estar psicológico (EMMBEP), o programa de intervenção da CINO e uma entrevista estruturada utilizada no estudo qualitativo. Os principais resultados são: a) o perfil de sem abrigo encontrado é maioritariamente homem, em média com 39 anos, solteiro ou divorciado, com 1 filho, 2.º ciclo de escolaridade, desempregado e português; b) maioria viveu na rua mais de um ano, está na instituição há menos de meio ano, não teve nos últimos seis meses consumo de substâncias (álcool e drogas), frequenta consultas (saúde mental e toxicodependência), toma medicação (terapêutica de substituição e neurolépticos), afirma não ter comportamentos de risco, e na maioria têm patologia infecciosa (HIV ou hepatite c), tendo cerca de 40% estado detidos; c) a problemática dos sem abrigo é um fenómeno multicausal apontando como principais factores o conflito familiar, o desemprego e problemas de saúde; d) em termos de vinculação população sem abrigo parece corresponder a indivíduos com vinculação insegura, denotando uma falta de confiança generalizada; e) em termos de bem estar psicológico a média foi significativamente superior no grupo de pessoas carenciadas, quando comparado com o grupo dos sem abrigo; f) no que toca à saúde mental constatamos que 80% dos sem abrigo e 42.5% das pessoas carenciadas são portadores de transtorno mental; g) no que concerne ao apoio social os sem abrigo referem menor suporte social (apoio emocional, afectivo, instrumental e menor interacção social positiva) que as pessoas carenciadas; h) os sem abrigo têm menos familiares e amigos íntimos; i) os resultados do estudo qualitativo indicam que o programa de intervenção da CINO, parece contribuir para a emergência de uma rede social estável, activa, acessível e integrada que se constitui como um sistema salutogénico para o indivíduo, diminuindo o uso dos serviços. Parece ainda eficaz aos olhos dos próprios e destacam como factor fundamental a sua participação activa no mesmo, a importância de rotinas organizadoras, de espaços de terapia de grupo e a existência de equipa multidisciplinar. Destacam ainda como positivo o facto de existir um primeiro período de regime fechado como estratégia de prevenção de recaída, um programa faseado de aquisição de responsabilidades e autonomia, acesso a emprego no exterior da comunidade e o follow-up pós autonomização. Como implicação deste trabalho salienta-se a produção de conhecimentos acerca da realidade dos sem abrigo na região centro do país e de estratégias de intervenção.

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O presente trabalho tem como principal objetivo, estudar a relação entre a presença de vulnerabilidade para a manifestação de sintomatologia psiquiátrica e a sua relação com a capacidade para o trabalho e, como objetivo secundário, estudar o impacto da função cognitiva executiva na capacidade para o trabalho. Os problemas de saúde mental são comuns na população em geral, sendo estimado que uma em cada cinco pessoas pode apresentar sintomatologia de algum distúrbio mental ao longo de um ano. Por seu lado, a doença mental apresenta um impacto bastante significativo ao nível do absentismo laboral, tendo como consequência um custo bastante significativo ao nível do desempenho laboral (produtividade), bem como ao nível da saúde física e mental (Wu, Chi, Chen, Wang & Jin, 2009). O excessivo Stress Ocupacional experienciado pelos trabalhadores tem sido fortemente associado com o aparecimento de doenças e prejuízo da saúde mental interferindo na sua capacidade para o trabalho, produtividade, bem estar e qualidade de vida. A uma amostra de 125 trabalhadores foram aplicadas as escalas WAI (escala de índice de capacidade para o trabalho), BSI (Inventário de sintomas psicopatológicos) e o ESI (Inventário de Externalização versão reduzida) e, numa subamostra de 30 trabalhadores, foram aplicados os testes neuropsicológicos pela seguinte ordem: CAT (Halstead Category Test), WCST (Wisconci Card Sort), e a TH (Tower of Hanoi). Foram confirmadas todas as hipóteses do estudo o que sugere que existe, de facto, uma relação entre a presença de vulnerabilidade para manifestação de sintomatologia psiquiátrica com a capacidade para o trabalho e, também, que as funções executivas manifestam grande impacto na capacidade para o trabalho. Assim, a implementação de um programa de promoção para o trabalho e prevenção de risco nos trabalhadores torna-se crucial para o aumento da produtividade dos trabalhadores e, consequentemente, da própria organização.

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Atendendo à conjuntura nacional e internacional que norteia a saúde mental e psiquiatria, a Qualidade de Vida (QDV) das pessoas com doença mental torna-se uma área fundamental de investigação, tendo em conta a sua inquestionável importância na aferição de medidas de intervenção. Um facto observável relaciona-se com um interesse crescente nos últimos anos na QDV da pessoa com doença mental como objeto de investigação. Estudos apontam para que as pessoas com doença mental percecionem a sua QDV inferior às pessoas sem doença mental e/ou com doenças físicas. Esta investigação foi realizada com base em três estudos. O Estudo I pretendeu estudar relações entre variáveis sociodemográficas e clínicas e a QDV de pessoas (n = 39) com doenças do humor (Depressão Major, Distimia, Doença Bipolar e Perturbações Depressivas Sem Outra Especificação). Para isso, foram utilizados o WHOQOL-Bref, o Índice de Graffar, um Questionário de Dados Sociodemográficos e Clínicos e um Guia de Observação. Os dados foram recolhidos no domicílio dos sujeitos. No Estudo II compararam-se diferenças de QDV em duas amostras independentes: sujeitos com doenças do humor (n = 39) e sujeitos sem doença mental diagnosticada (n = 39). Utilizaram-se os mesmos instrumentos do Estudo I exceto o Guia de Observação. Nestes dois estudos os dados foram tratados recorrendo ao IBM SPSS Statistics, versão 19.0. O Estudo III teve como objetivo recolher dados sobre as narrativas dos sujeitos com doença mental e sobre o conhecimento sobre a Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados de Saúde Mental (RNCCISM). Para esta segunda parte do objetivo foi utilizada uma amostra de profissionais de saúde mental (n = 42) que respondeu a um Questionário sobre a RNCCISM construído para o efeito. Este Instrumento foi validado e do qual resultou uma variável final: “avaliação do conhecimento sobre a RNCCISM”. Os resultados desta pesquisa sugeriram, pelo Estudo I, que a QDV difere em função da doença apresentada pelos sujeitos; encontraram-se também diferenças em relação à idade, sexo, escolaridade, classe social, estado civil e transportes utilizados para a consulta de especialidade. Pelo Estudo II, os resultados indicaram-nos diferenças entre a QDV nos dois grupos, sendo que, o Grupo com doença do humor apresenta scores mas baixos em todos os domínios do WHOOL-Bref que o Grupo sem doença mental diagnosticada. Os dados do EstudoIII sugeriram-nos: i) no primeiro momento, uma reflexão que girou em torno de cinco eixos: o sofrimento; a estigmatização; os eventos de vida perturbadores; o modelo de tratamento adotado pelos profissionais; e o acompanhamento das pessoas com doença mental; ii) no segundo momento, que os enfermeiros são os que, em média, possuíam um score de conhecimento sobre a RNCCISM mais baixo. Esta investigação sugeriu que a QDV das pessoas com doença mental é baixa, indicando algumas relações entre algumas variáveis. Durante o seu desenvolvimento, pretendemos também reforçar a necessidade do envolvimento de todos os profissionais da saúde nas alterações preconizadas, o que permite intervir de forma mais informada. Porque, durante este percurso surgiram dificuldades sérias de acesso à amostra clínica, esta tese chama ainda a atenção para a importância da investigação em saúde mental e psiquiatria e para as formalidades de acesso aos dados que a podem condicionar. De facto, ao assumirmos a QDV como uma medida de resultado em saúde, torna-se importante, por um lado, aprofundar a investigação neste domínio e, por outro, e pelo conhecimento de que já dispomos, equacionar de forma efetiva novas modalidades de intervenção, contribuindo para um plano terapêutico mais amplo, pondo em prática uma filosofia de cuidados mais abrangente e de continuidade, implementando as politicas comunitárias e globais preconizadas para a prestação de cuidados em saúde mental e psiquiatria.

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Background The Well London programme used community engagement, complemented by changes to the physical and social neighbourhood environment, to improve physical activity levels, healthy eating and mental wellbeing in the most deprived communities in London. The effectiveness of Well London is being evaluated in a pair-matched cluster randomised trial (CRT). The baseline survey data are reported here. Methods The CRT involved 20 matched pairs of intervention and control communities (defined as UK census lower super output areas; ranked in the 11% most deprived LSOAs in London by Index of Multiple Deprivation) across 20 London boroughs. The primary trial outcomes, sociodemographic information and environmental neighbourhood characteristics were assessed in three quantitative components within the Well London CRT at baseline: a cross-sectional, interviewer-administered adult household survey; a self-completed, school-based adolescent questionnaire; a fieldworker completed neighbourhood environmental audit. Baseline data collection occurred in 2008. Physical activity, healthy eating and mental wellbeing were assessed using standardised, validated questionnaire tools. Multiple imputation was used to account for missing data in the outcomes and other variables in the adult and adolescent surveys. Results There were 4107 adults and 1214 adolescent respondents in the baseline surveys. The intervention and control areas were broadly comparable with respect to the primary outcomes and key sociodemographic characteristics. The environmental characteristics of the intervention and control neighbourhoods were broadly similar. There was greater between cluster variation in the primary outcomes in the adult population compared to the adolescent population. Levels of healthy eating, smoking and self-reported anxiety/depression were similar in the Well London population and the national Health Survey for England. Levels of physical activity were higher in the Well London population but this is likely to be due to the different measurement tools used in the two surveys. Conclusions Randomisation of social interventions such as Well London is acceptable and feasible and in this study the intervention and control arms are well balanced with respect to the primary outcomes and key sociodemographic characteristics. The matched design has improved the statistical efficiency of the study amongst adults but less so amongst adolescents. Follow-up data collection will be completed 2012.

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Synesthesia based in visual modalities has been associated with reports of vivid visual imagery. We extend this finding to consider whether other forms of synesthesia are also associated with enhanced imagery, and whether this enhancement reflects the modality of synesthesia. We used self‐report imagery measures across multiple sensory modalities, comparing synesthetes’ responses (with a variety of forms of synesthesia) to those of nonsynesthete matched controls. Synesthetes reported higher levels of visual, auditory, gustatory, olfactory and tactile imagery and a greater level of imagery use. Furthermore, their reported enhanced imagery is restricted to the modalities involved in the individual’s synesthesia. There was also a relationship between the number of forms of synesthesia an individual has, and the reported vividness of their imagery, highlighting the need for future research to consider the impact of multiple forms of synesthesia. We also recommend the use of behavioral measures to validate these self‐report findings.

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The change from an institutional to community care model of mental health services can be seen as a fundamental spatial change in the lives of service users (Payne, 1999; Symonds & Kelly, 1998; Wolch & Philo, 2000). It has been argued that little attention has been paid to the experience of the specific sites of mental health care, due to a utopic (idealised and placeless) idea of ‘community’ present in ‘community care’ (Symonds, 1998). This project hence explored the role of space in service users’ experiences, both of mental health care, and community living. Seventeen ‘spatial interviews’ with service users, utilising participatory mapping techniques (Gould & White, 1974; Herlihy & Knapp, 2003; Pain & Francis, 2003), plus seven, already published first person narratives of distress (Hornstein, 2009), were analysed using thematic analysis (Braun & Clarke, 2006). Mental health service sites are argued to have been described as heterotopias (Foucault, 1986a) of a ‘control society’ (Deleuze, 1992), dominated by observation and the administration of risk (Rose, 1998a), which can in turn be seen to make visible (Hetherington, 2011) to service users a passive and stigmatised subject position (Scheff, 1974; 1999). Such visible positioning can be seen to ‘modulate’ (Deleuze, 1992) participants’ experiences in mainstream space. The management of space has hence been argued to be a central issue in the production and management of distress and madness in the community, both in terms of a differential experience of spaces as ‘concordant’ or ‘discordant’ with distress, and with movement through space being described as a key mediator of experiences of distress. It is argued that this consideration of space has profound implications for the ‘social inclusion’ agenda (Spandler, 2007; Wallcraft, 2001).

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This article discusses the application in a CAMHS setting of a distinctive intervention for adolescent mental health difficulties, Time‐limited Adolescent Psychodynamic Psychotherapy (TAPP). TAPP has been developed specifically for working with adolescents and the characteristic developmental and psychosocial complexities they present to mental health services. It is widely recognised that supporting the developmental process in adolescence is central to therapeutic interventions and the therapeutic aim of TAPP is to enable recovery of the capacity to meet developmental challenges. The key factors of TAPP are described, including the formulation and working with a developmental focus, the therapeutic stance, working with transference and counter‐transference, working with time limits, and the emphasis on engagement of adolescents in therapy in TAPP. The experiences of introducing and developing TAPP in the CAMHS service are discussed with two brief and one extended case examples and this leads to a discussion of the kinds of outcomes achieved. It is concluded that TAPP is a key and relevant intervention for adolescents in complex and vulnerable situations; further work will be undertaken to continue its application in these settings and to formally assess outcomes.

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Background The practice of reading and discussing literature in groups is long established, stretching back into classical antiquity (Fischer, 2004). While benefits of therapeutic reading groups have been highlighted, research into participants’ perceptions of these groups has been limited (Walwyn & Rowley, 2011). Aims To explore the experiences of those attending therapeutic reading groups, considering the role of both the group, and the literature itself, in participants’ ongoing experiences of distress. Method Eleven participants were recruited from two reading groups in the South East of England. One focus group was run, and eight individuals self selected for individual interviews. The data were analysed together using a thematic analysis drawing on dialogical theories. Results Participants described the group as an anchor, which enabled them to use fiction to facilitate the discussion of difficult emotional topics, without referring directly to personal experience. Two aspects of this process are explored in detail: the use of narratives as transportation, helping to mitigate the intensity of distress; and using fiction to explore possibilities, alternative selves and lives. Conclusions For those who are interested and able, reading groups offer a relatively de-stigmatised route to exploring and mediating experiences of distress. Implications in the present UK funding environment are discussed.

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Background: Improving Access to Psychological Therapies (IAPT) was introduced in the United Kingdom in 2006 to provide more effective and efficient services to people experiencing mild to moderate mental ill health. The model represents a paradigm shift in how we provide psychological care to large populations. Aims: We wanted to document how the IAPT programme impacted on patients’ understanding of their mental health, and mental health treatment. Methods: We used Foucauldian Discourse Analysis to analyse six semi-structured research interviews with patients from one IAPT service in a major UK city. Results: Participants constructed their mental health problems as individual pathologies. Constructions of mental health and of treatment evidenced the privileging of personal responsibility and social productivity over dependency on others and the state. Conclusions: Services are functioning well for some. The role of IAPT in pathologising those who are dependent on people and services requires further commentary and action. Declaration of interest: The first author was employed by the same organisation that delivered the IAPT service, although through a separate staffing and management line.

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Shared decision-making (SDM) is a high priority in healthcare policy and is complementary to the recovery philosophy in mental health care. This agenda has been operationalised within the Values-Based Practice (VBP) framework, which offers a theoretical and practical model to promote democratic interprofessional approaches to decision-making. However, these are limited by a lack of recognition of the implications of power implicit within the mental health system. This study considers issues of power within the context of decision-making and examines to what extent decisions about patients? care on acute in-patient wards are perceived to be shared. Focus groups were conducted with 46 mental health professionals, service users, and carers. The data were analysed using the framework of critical narrative analysis (CNA). The findings of the study suggested each group constructed different identity positions, which placed them as inside or outside of the decision-making process. This reflected their view of themselves as best placed to influence a decision on behalf of the service user. In conclusion, the discourse of VBP and SDM needs to take account of how differentials of power and the positioning of speakers affect the context in which decisions take place.

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Policy in Child and Adolescent Mental Health (CAMH) in England has undergone radical changes in the last 15 years, with far reaching implications for funding models, access to services and service delivery. Using corpus analysis and critical discourse analysis, we explore how childhood, mental health, and CAMHS are constituted in 15 policy documents, 9 pre‐2010, and 6 post 2010. We trace how these constructions have changed over time, and consider the practice implications of these changes. We identify how children’s distress is individualised, through medicalising discourses and shifting understandings of the relationship between socioeconomic context and mental health. This is evidenced in a shift from seeing children’s mental health challenges as produced by social and economic inequities, to a view that children’s mental health must be addressed early to prevent future socio‐economic burden. We consider the implications CAMHS policies for the relationship between children, families, mental health services and the state. The paper concludes by exploring how concepts of ‘parity of esteem’ and ‘stigma reduction’ may inadvertently exacerbate the individualisation of children’s mental health.

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The contemporary science of sport and exercise psychology requires the standardisation of mental skills questionnaires to facilitate accurate assessment of and intervention for individuals and groups in various health and sport related contexts. The study presents international research findings regarding the standardisation of a Mental Skills Scale with a sample of university students (N=420) from South Africa (n=211) and the United Kingdom (n=209) respectively. Although further international and national standardisation in both English and other languages is recommended, factor and reliability analyses indicated satisfactory validity and reliability of the current English version of the scale.

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Objective To determine whether staff responses to abuse disclosures had improved since the introduction of a trauma policy and training programme. Method The files of 250 clients attending four New Zealand mental health centres were audited. Results There was a significant improvement, compared to an audit prior to the introduction of the policy and training, in the proportion of abuse cases included in formulations, and, to a lesser extent, in treatment plans. There was no significant improvement in the proportion referred for relevant treatment, which remained at less than 25% across abuse categories. The proportion of neglect disclosures responded to was significantly lower than for abuse cases. Fifty percent of the files in which abuse/neglect was recorded noted whether the client had been asked about previous disclosure, and 22% noted whether the client thought there was any connection between the abuse/neglect and their current problems. Less than 1% of cases were reported to legal authorities. People diagnosed with a psychotic disorder were significantly less likely to be responded to appropriately. Conclusion Future training may need to focus on responding well to neglect and people diagnosed with psychosis, on making treatment referrals, and on initiating discussions about reporting to authorities.