981 resultados para Köllner, Wilhelm.


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Esta dissertação tem o objetivo de analisar a importância da solidão em Assim falou aratustra. Entretanto, para isso, abordamos a questão do método genealógico como crítica aos valores morais, em A genealogia da moral. Também estudamos o problema da moralidade e da consciência a partir da crítica genealógica de Nietzsche, com o intuito de analisar as relações entre solidão e imoralismo. Outrossim, analisamos como a solidão é o estilo do caráter, com o qual alguém se torna o que se é, representada por Zaratustra. A solidão é, portanto, o estilo de Zaratustra como aquele que afirma a transitoriedade e a contraditoriedade na luta de forças. Tal é o estilo daquele que assume a vida como vontade de potência, ou seja, vontade de assimilação, de expansão e apropriação do que é estranho. Entretanto, a vontade é entendida como movimento de expansão das forças. Ela não é apenas um desejo, mas é a propensão das forças em constante batalha. Tal movimento, que é a vontade, ora produz o niilismo, que nega a existência, ora demanda na afirmação da vida. Nesse caso, Zaratustra é a personagem que dá estilo ao seu caráter porque afirma a vida como vontade de potência, como um jogo entre composições de forças posicionais, perspectivas.

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A cartografia como método acadêmico pessoal, radical e instantâneo. Uma carta nova a um velho amigo morto há alguns dias. Terroristas, clandestinos e hedonistas preenchendo de vida a ciência. A vida, suas questões e seus renovados problemas. A urgência de escrever novos manifestos de uma forma diferente. A geografia afetiva e os limites sensitivos de uma cidade. As grandes redes do poder e o ocaso da inteligência tipicamente brasileira. A hipótese Wilhelm Reich. Articulações entre Porto Alegre, Rio de Janeiro, Erechim e Ibiraquera. Roberto Freire e sua somaterapia. O Coletivo Anarquista Brancaleone e a pedagogia libertária. Polêmicas: o legado da Modernidade. Os reinados humanos, natural e técnico. O homem como um bicho. O corpo como nossa casa que não nos pertence. O pensamento como dádiva da biologia. Um manifesto solícito e a urgência da intifada protomutante. Apresentando uma proposta diferente para a confecção de uma tese, Cartogramas de um Terapeuta Anárquico destila reflexão através de pequenas janelas comunicantes. Deve ser experimentada de forma não-linear, sob todos os pretextos possíveis.

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Este estudo visa compreender a relação que a psicologia social estabelece com a noção de verdade e de que modo este conceito foi fundamental na aquisição de seu estatuto científico. Tomando como ponto de partida a análise semântica do termo, principalmente a partir do seu paradigma grego (alétheia), a análise teórica se subdivide em três eixos principais. O primeiro deles irá abordar a tensão que se estabelece acerca das exigências do conhecimento entre o movimento sofístico e o modelo platônico. Num segundo momento, serão analisadas as torções promovidas pelas ciências modernas, transformando o método científico e racional num instrumento de classificação de todos os erros. Na parte final, o foco se desloca para as especificidades da psicologia social, buscando apontar um contraste entre as pesquisas de W. Wundt (1832-1920) e sua influência nas experiências clássicas da psicologia experimental e no empirismo radical de W. James (1842-1910). O pensamento de James será analisado dando ênfase à influência indeterminista presente nas suas propostas filosóficas e psicológicas e à análise de uma de suas principais contribuições: a teoria da verdade.

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Na tentativa de reconstruir a crítica nietzschiana à reflexão filosófica sobre o fenômeno moral, o presente trabalho investiga os critérios utilizados pela Filosofia moral na sistematização dos conceitos de liberdade e obrigatoriedade sob a base de uma assim chamada vontade de verdade. O propósito dessa reconstrução crítica consiste em averiguar o papel desempenhado pela noção de veracidade na compreensão filosófica das ações e normas morais. Para tanto, o estudo se ocupa, em um primeiro momento, dos argumentos utilizados por Nietzsche ao conceber a interpretação filosófica em sua essência moral e ao identificar na exigência humana por sociabilidade uma das gêneses da noção de veracidade. Essas duas hipóteses são decisivas na análise das propostas hermenêuticas ocidentais referentes ao fenômeno moral, tal como Nietzsche propôs no famoso texto Sobre verdade e mentira em sentido extramoral (1873) e em sua obra tardia. Em seguida, é abordada a dificuldade que a tradição filosófica enfrentou na tentativa de fundamentação das normas e ações morais, sobretudo à luz da crise do pensamento metafísico. Por fim, procura-se apresentar a reflexão de Nietzsche sobre o fenômeno moral como o meio mais adequado para se responder à crise do pensamento metafísico, na medida em que procura substituir os pressupostos teóricos da tradição filosófica ocidental e apresentar a noção de veracidade como probidade e virtude por excelência do espírito livre.

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Essa dissertação tem como objetivo fazer uma análise crítica da proposta nietzschiana de superação da metafísica. Primeiro, determinaremos o que Nietzsche entende por metafísica no período intermediário de sua produção filosófica. Conquistada essa compreensão, mostraremos as críticas feitas pelo filósofo à metafísica, presentes em sua obra de juventude Sobre a verdade e a mentira no sentido extra-moral. Por fim, a proposta de superação da metafísica será analisada a partir de quatro grandes referências interpretativas: o realismo negativo do devir, o neokantismo, o naturalismo substantivo e a proposta ontológica da vontade de poder. Testaremos a legitimidade de cada uma dessas interpretações a partir de duas principais perguntas: qual o estatuto ontológico do devir na filosofia de Nietzsche? Por que o filósofo afirma que nossas categorias são somente ficções?

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De acordo com Leibniz, nossos raciocínios estão fundados em dois grandes princípios, o Princípio de Razão Suficiente e o Princípio de Contradição. Apesar da reconhecida relevância de tais princípios para sua filosofia, muitas são as interpretações sobre o real papel que eles desempenham dentro dela e sobre a relação deles entre si. Nosso estudo pauta-se não só pela interpretação de Leibniz como pela visão de alguns de seus comentadores, especialmente três deles: Russell, Couturat e Deleuze. Iremos pesquisar, entre outras coisas, se tais princípios são independentes um do outro; se são aplicáveis a todo tipo de verdade; se o Princípio de Perfeição é uma particularização do Princípio de Razão Suficiente ou se é irredutível a ele; e se as verdades da razão são regidas pelo Princípio de Contradição e as verdades de fato são regidas pelo Princípio de Razão Suficiente. A articulação entre tais princípios remete a um terceiro ponto: a concepção da verdade como inclusão do conceito do predicado no sujeito, tema este que iremos analisar com base nos diferentes pontos de vista acerca das proposições essenciais e existenciais. Em relação a esta última, investigaremos se representam ou não uma exceção ao caráter analítico de todas as proposições verdadeiras.

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A presente dissertação aborda considerações e experimentações sobre a filosofia de Friedrich Nietzsche e a literatura de Franz Kafka. Objetiva revalorizar o corpo como protagonista da existência, especificamente a ressignificação do aspecto fisiológico tão denegrido e subestimado pela tradição metafísica. O trabalho parte da experimentação de diferentes textos dos autores estudados e de comentadores, procurando acompanhar o ato de escrever como expressão da vida e uma forma de expressar imageticamente a superação da condição homem. Através da vitalidade que a escrita pode mostrar (sobre o autor/para o leitor), a dissertação empenha-se em percorrer os caminhos trilhados pela decadência, apatia, sofrimento, ressentimento e pela formação da memória no corpo submetido aos desmandos da razão, para finalmente, apresentar uma alternativa a todo o apequenamento diante da vida. Tal alternativa, a metamorfose, é o projeto de superação das estruturas habituais do homem, que evidencia a insurgência do super-homem nietzschiano (Übermensch), assim como corrobora o protagonismo do corpo e do homem diante de sua própria existência.

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O objetivo desta tese é o de propor uma via de interpretação e significação possível ao problema ético-estético ou ético-poiētico da criação de si a partir da formulação de um conceito de hipocrisia. A partir de um espectro de análises acerca das práticas de engano, compõe-se um cenário inicial na forma de prolegômenos, nos quais se esboça uma distinção entre hipocrisia e autoengano, sob dois registros: formal, com a distinção de perspectivas entre enganar e ser enganado, com base no reconhecimento do engano; e processual, onde a hipocrisia, como incorporação intencional de personagens, distingue-se do autoengano como processo não reconhecido de incorporação de crenças. O primeiro capítulo dedica-se a compreender como as práticas de engano e a hipocrisia vêm a se tornar um problema moral. Remontando o problema aos gregos, abrem-se, para além dessa condenação, vias para uma reavaliação das formas de inteligência astuciosa nomeada por mêtis. No segundo capítulo, procura-se elaborar um conceito de hipocrisia como significação ao problema ético e estético da criação de si. A oposição entre as formas éticas da amizade e da lisonja, tendo em comum a atenção ao kairós, o tempo oportuno, é o mote para se pensar duas formas de discurso: o retórico, comandado pela mêtis, e o filosófico, pautado pela parrēsía; e para se propor uma forma de cuidado de si distinta da que é constituída pelo discurso parrēsiástico e vertida em ḗthos pela áskēsis. Tal seria a criação de si pela atenção aos acasos e instintos e teria como modelo o trabalho de incorporação e manejo artístico próprio à arte do ator. Daí emerge o conceito de hipocrisia como: arte de interpretar um saber da dóxa pela mestria do kairós, e de configurá-lo pela mímēsis de modo a criar a si como autor e obra de si mesmo. No terceiro capítulo, com enfoque interpretativo, toma-se esse conceito de hipocrisia como fio condutor para uma articulação entre três aspectos do pensamento de Nietzsche: i) a compreensão extramoral acerca das práticas de engano, tendo a vontade de aparência como aquilo que lhes subjaz; ii) a perspectiva epistêmica de processos sem sujeito, tendo as noções de máscara e interpretação como mote para se pensar a hipocrisia como um manuseio ou manejo artístico visando à criação de um eu hipócrita; e iii) a proposta ético-estética de criação de si e constituição de um caráter, onde a hipocrisia poderia ser compreendida como uma ética-estética do espírito livre, que pela incessante troca de papéis, cria a si como obra de arte e se torna o que é.

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The marine invertebrates of North America received little attention before the arrival of Louis Agassiz in 1846. Agassiz and his students, particularly Addison E. Verrill and Richard Rathbun, and Agassiz's colleague Spencer F. Baird, provided the concept and stimulus for expanded investigations. Baird's U.S. Commission of Fish and Fisheries (1871) provided a principal means, especially through the U.S. Fisheries Steamer Albatross (1882). Rathbun participated in the first and third Albatrossscientific cruises in 1883-84 and published the fist accounts of Albatross parasitic copepods. The first report of Albatross planktonic copepods was published in 1895 by Wilhelm Giesbrecht of the Naples Zoological Station. Other collections were sent to the Norwegian Georg Ossian Sars. The American Charles Branch Wilson eventually added planktonic copepods to his extensive published works on the parasitic copepods from the Albatross. The Albatross copepods from San Francisco Bay were reported upon by Calvin Olin Esterly in 1924. Henry Bryant Bigelow accompanied the last scientific cruise of the Albatross in 1920. Bigelow incorporated the 1920 copepods into his definitive study of the plankton of the Gulf of Maine. The late Otohiko Tanaka, in 1969, published two reviews of Albatross copepods. Albatross copepods will long be worked and reworked. This great ship and her shipmates were mutually inspiring, and they inspire us still.

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Esta tese de doutorado é dedicada ao estudo do pensamento de Nietzsche quanto à liberdade e à responsabilidade. Circunscrevendo-se no período que vai de Humano, demasiado Humano até as obras da maturidade produtiva do filósofo, o autor busca identificar os diversos meios que o pensador usou para tentar conceber uma noção de liberdade individual que não incorresse nos pressupostos metafísicos que historicamente determinaram seu conceito, problematizando assim as noções de sujeito, autodeterminação, intencionalidade, vontade, metas, motivos da ação e, particulamente, a noção de responsabilidade. Por meio da análise crítica de determinadas referências teóricas do filósofo, junto de uma leitura cronológica que acompanha as transformações conceituais presentes nas obras publicadas e nas anotações póstumas, esta pesquisa mostra o caminho de experimentação por meio do qual o pensamento de Nietzsche tomou forma e amadureceu ao longo dos anos. O problema que orienta toda a concepção da tese é o questionamento sobre como ser possível a responsabilidade no interior da própria desconstrução do sentido quanto aos critérios de avaliação das ações, de seus motivos e objetivos. Neste sentido, esta pesquisa investiga como Nietzsche busca por outros critérios que possibilitem avaliações e ações com engajamento efetivo e duradouro. Na medida em que sua busca por superação da metafísica envolve o ensaio de pensar num outro modo de relação com a prática de estabilização do devir que não exclua a assunção de sua vigência e as consequências disso, o autor postula a hipótese interpretativa de que o ideal moral de Nietzsche reside na figura do indivíduo soberano apresentado em Para a Genealogia da Moral, no qual se concretizaria a viabilidade de uma forma de comprometimento com projetos e pessoas, reinstaurando-se a liberdade e a responsabilidade como critérios de autorealização que superem, ao mesmo tempo, os seus tradicionais critérios metafísico-niilistas, por meio de uma outra compreensão de subjetividade e de autodeterminação, a partir da prática de experimentos de auto superação que não incorram necessariamente na impossibilidade de engajamentos duradouros.

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Two strains of Raphidiopsis Fritsch et Rich were isolated from a fishpond in Wuhan city, China and rendered axenic, and characterized by a combination of morphological, physiological, biochemical and genetic methods. Morphologically the strains were identified as Raphidiopsis mediterranea Skuja (straight trichomes) and R. curvata Fritsch et Rich (coiled trichomes). These two strains demonstrated slight differences in optimal temperature range and GC content, while sharing some common characteristics including inability to grow hetertrophically, similar salinity tolerance (up to 0.78%) and an identical fatty acid composition. Cyanotoxins were not found in the strain of R. mediterranea, however, the strain of R. curvata contained both deoxycylindrospermopsin and cylindrospermopsin. Phylogenetic affiliations inferred from 16S rRNA gene sequences demonstrated that both Raphidiopsis strains clustered with Cylindrospermopsis, demonstrating their phylogenetic ties to Nostocaceae. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.

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The North Atlantic spring bloom is one of the largest annual biological events in the ocean, and is characterized by dominance transitions from siliceous (diatoms) to calcareous (coccolithophores) algal groups. To study the effects of future global change on these phytoplankton and the biogeochemical cycles they mediate, a shipboard continuous culture experiment (Ecostat) was conducted in June 2005 during this transition period. Four treatments were examined: (1) 12 degrees C and 390 ppm CO2 (ambient control), (2) 12 degrees C and 690 ppm CO2 (high pCO(2)) (3) 16 degrees C and 390 ppm CO2 (high temperature), and (4) 16 degrees C and 690 ppm CO2 ('greenhouse'). Nutrient availability in all treatments was designed to reproduce the low silicate conditions typical of this late stage of the bloom. Both elevated pCO(2) and temperature resulted in changes in phytoplankton community structure. Increased temperature promoted whole community photosynthesis and particulate organic carbon (POC) production rates per unit chlorophyll a. Despite much higher coccolithophore abundance in the greenhouse treatment, particulate inorganic carbon production (calcification) was significantly decreased by the combination of increased pCO(2) and temperature. Our experiments suggest that future trends during the bloom could include greatly reduced export of calcium carbonate relative to POC, thus providing a potential negative feedback to atmospheric CO2 concentration. Other trends with potential climate feedback effects include decreased community biogenic silica to POC ratios at higher temperature. These shipboard experiments suggest the need to examine whether future pCO2 and temperature increases on longer decadal timescales will similarly alter the biological and biogeochemical dynamics of the North Atlantic spring bloom.

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The late stage of the North East Atlantic (NEA) spring bloom was investigated during June 2005 along a transect section from 45 to 66 degrees N between 15 and 20 degrees W in order to characterize the contribution of siliceous and calcareous phytoplankton groups and describe their distribution in relation to environmental factors. We measured several biogeochemical parameters such as nutrients, surface trace metals, algal pigments, biogenic silica (BSi), particulate inorganic carbon (PIC) or calcium carbonate, particulate organic carbon, nitrogen and phosphorus (POC, PON and POP, respectively), as well as transparent exopolymer particles (TEP). Results were compared with other studies undertaken in this area since the JGOFS NABE program. Characteristics of the spring bloom generally agreed well with the accepted scenario for the development of the autotrophic community. The NEA seasonal diatom bloom was in the late stages when we sampled the area and diatoms were constrained to the northern part of our transect, over the Icelandic Basin (IB) and Icelandic Shelf (IS). Coccolithophores dominated the phytoplankton community, with a large distribution over the Rockall-Hatton Plateau (RHP) and IB. The Porcupine Abyssal Plain (PAP) region at the southern end of our transect was the region with the lowest biomass, as demonstrated by very low Chla concentrations and a community dominated by picophytoplankton. Early depletion of dissolved silicic acid (DSi) and increased stratification of the surface layer most likely triggered the end of the diatom bloom, leading to coccolithophore dominance. The chronic Si deficiency observed in the NEA could be linked to moderate Fe limitation, which increases the efficiency of the Si pump. TEP closely mirrored the distribution of both biogenic silica at depth and prymnesiophytes in the surface layer suggesting the sedimentation of the diatom bloom in the form of aggregates, but the relative contribution of diatoms and coccolithophores to carbon export in this area still needs to be resolved.

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The purpose of the article is to present John Yench’s a priori language as a continuation of Leibniz’s idea. Before I proceed to show the project of the Inter-Disciplinary International Reference Language, I would like to discuss the development of Gottfried Wilhelm Leibniz’s view on artificial languages. I will try to show the evolution of Leibniz’s universal language: from its ideal conception to a tool which formalizes the whole of human knowledge. Also, I will show Leibniz’s influence on further ideas of artificial language. I will compare his projects with Yench’s language – Idirl. An analysis of Idirl’s main assumptions will be useful to show the degree of continuation of Leibniz’s ideas in the a priori language of John Yench.