1000 resultados para Horticultura -- Innovacions tecnològiques
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Os testes de vigor e o teste de germinação são componentes essenciais no controle de qualidade das empresas de produção de sementes. Com o objetivo de verificar a eficiência de diferentes testes de vigor na avaliação da qualidade de sementes de tomate (Lycopersicon esculentum Mill), cinco lotes do híbrido Saladinha foram submetidos aos seguintes testes: germinação; primeira contagem de germinação; emissão de raiz (56, 72, 80 e 96 horas após a instalação do teste de germinação); emergência de plântulas (substrato em bandejas de poliestireno); envelhecimento acelerado (1g de sementes mantidas a 41ºC por 48 e 72 horas); envelhecimento acelerado com solução salina saturada (mesmo procedimento do item anterior mas usando solução de NaCl, 40%) e condutividade elétrica (50 sementes em 25 mL de água destilada) em câmara a 25ºC e leituras após 2, 4, 6, 8 e 24 horas. A porcentagem de germinação e os testes de vigor da emissão de raiz primária (após 56 e 72 horas) e de condutividade elétrica apresentaram-se correlacionados com a emergência de plântulas. Porém, somente o teste de condutividade elétrica após 24 horas de embebição mostrou-se eficiente na avaliação do vigor das sementes de tomate, fornecendo informações semelhantes à emergência de plântulas.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O trabalho foi conduzido na UNESP, Jaboticabal-SP, de maio a agosto de 2001, com objetivo de avaliar a produtividade de alface e rabanete em função do espaçamento e da época de estabelecimento do consórcio. Os 14 tratamentos foram avaliados em blocos ao acaso, com quatro repetições e parcelas de 20 plantas, sendo resultado da combinação dos fatores espaçamento entre linhas da alface (0,3 e 0,4 m), sistemas de cultivo (consórcio e monocultivo) e época de semeadura do rabanete (0; 7 e 14 dias após o transplantio da alface). As cultivares utilizadas foram Tainá (alface) e Crimson Gigante (rabanete). Devido ao estande mais elevado, a produtividade do rabanete em monocultivo foi superior à melhor produtividade obtida em consórcio. Porém, quando se avaliou a produtividade em g m-1, o melhor resultado (518,8 g m-1) foi observado em cultivo consorciado com semeadura do rabanete 14 dias após o transplantio de alface (DAT), sendo significativamente superior à produtividade obtida no monocultivo. Observou-se ainda incremento significativo na produtividade de raízes comerciais de rabanete à medida em que se atrasou o estabelecimento do consórcio. O espaçamento da alface não influenciou significativamente a massa fresca da parte aérea (MFPA) das plantas das laterais do canteiro. Entretanto, houve redução significativa na MFPA das plantas internas ao canteiro quando o espaçamento entre linhas foi reduzido de 0,40 (460,3 g) para 0,30 m (321,1 g). A MFPA de plantas de alface cultivadas em consórcio e situadas nas duas linhas centrais do canteiro (MFPAIn = 434,9 g) não diferiu significativamente da obtida em monocultivo (542,9 g) quando as culturas foram implantadas na mesma data. O mesmo foi observado para plantas situadas nas laterais do canteiro (MFPAEx = 529,2 g), quando o consórcio foi estabelecido até 7 DAT da alface. em consórcios estabelecidos a partir desta época, a produção de alface foi sempre menor que em monocultivo. Independente do espaçamento entre linhas e do tempo de semeadura do rabanete em relação ao transplantio da alface, todos os índices de Uso Eficiente da Terra (UET) foram maiores que 1,0.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Foram avaliados os efeitos de diferentes injúrias mecânicas na qualidade de abobrinhas verdes cv. caipira, em três tipos de lesões: por impacto, compressão e corte. No impacto os frutos foram soltos em queda livre de uma altura de 1,60 m duas vezes (uma batida de cada lado do fruto), a compressão foi feito pela pressão de um peso de 58,8 N por 1 hora e o corte (6 cm de comprimento e 2 mm de profundidade, em triplicata em 2 lados dos frutos) efetuado com uma faca apropriada. Após esses tratamentos, os frutos injuriados e os do controle (intactos) foram armazenados em condições de ambiente (25°C, 65% UR). As avaliações foram feitas a cada 3 dias, determinando-se atividade respiratória, aparência, perda de massa, pH, teores de sólidos solúveis, acidez titulável, ácido ascórbico, amido e carboidratos solúveis. Durante o período de armazenamento, de 15 dias, as lesões mostraram-se prejudiciais à qualidade, afetando distintamente os parâmetros químicos, a aparência, e diminuindo os dias de possível comercialização dos frutos, em especial naqueles submetidos ao corte e ao impacto. Estas injúrias também ocasionaram maior atividade respiratória dos frutos. A perda de massa fresca foi agravada quando os frutos foram submetidos ao corte. A injúria por impacto e por corte foram as mais prejudiciais para a qualidade das abobrinhas 'Caipira'.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Foi avaliada a qualidade de melancias minimamente processadas, tratadas com cloreto de cálcio, durante o armazenamento sob refrigeração. Utilizaram-se melancias 'Crimson Sweet', maduras, adquiridas no comércio de Piracicaba, SP, oriundas do Rio Grande do Sul. Os frutos foram lavados e desinfetados com água clorada (200 mg L-1). A polpa foi cortada em cubos (2,5 cm de aresta), os quais foram imersos, por 3 min nas soluções que corresponderam aos tratamentos, imersão em água pura (controle), solução de cloreto de cálcio a 1%. em seguida foram escorridos por 3 min, acondicionados em copos de tereftalato de polietileno (PET) transparente de 450 mL de capacidade, com tampa, e armazenados sob refrigeração a 10,0 ± 3,2°C e 79% UR. A cada dois dias, os pedaços foram avaliados sensorialmente e quanto à perda de massa fresca, aparência, coloração interna, textura, teores de sólidos solúveis (SS) e de acidez titulável (AT), pH, relação SS/AT e conteúdos de ácido ascórbico e de pectinas, solúvel e total. O uso da solução de cloreto de cálcio promoveu maior firmeza na textura de melancias minimamente processadas, porém não se mostrou efetivo no prolongamento da vida útil, que foi de 2 dias do ponto de vista sensorial.
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Avaliou-se os rendimentos das culturas da beterraba e da rúcula em função de épocas de plantio e sistemas solteiro e consorciado, em Mossoró, de janeiro a março de 2005. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com nove tratamentos em quatro repetições. Os tratamentos consistiram dos consórcios da beterraba com rúcula estabelecidos aos 0, 7, 14 e 21 dias após a semeadura da beterraba, monocultura da beterraba e as monoculturas da rúcula, nas mesmas épocas de estabelecimento dos cultivos consorciados. A semeadura da rúcula e beterraba realizada na mesma época proporcionaram maior massa fresca e seca da parte aérea e produtividade de rúcula, sendo respectivamente, de 50,19 g/planta; 5,86 g/planta e 1338,47 g/m². Já para a beterraba, independentemente da época de semeadura, o monocultivo foi superior ao consórcio na produção de massa fresca e de raízes. Os maiores índices de uso eficiente da terra foram obtidos no sistema de consórcio quando a semeadura da rúcula foi realizada no mesmo período (2,0) e aos sete dias (1,9) após a semeadura da beterraba.
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As raízes de espécies de Pfaffia são utilizadas há muito na medicina popular no Brasil, especialmente como tônicas, afrodisíacas e antidiabéticas. Nas margens e ilhas do Rio Paraná, vegeta naturalmente a espécie Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen, que corre risco de extinção pela coleta intensiva de suas raízes. Para preservá-la, é preciso desenvolver sistemas que permitam seu uso sustentável. Nesse contexto, foi avaliada a sazonalidade da produção de biomassa e o teor de β-ecdisona em raízes de diferentes acessos de P. glomerata. A coleta dos acessos foi realizada ao longo dos rios Paraná (A1 e A3), Ivaí (A2) e Paranapanema (A4). Mudas produzidas a partir desses acessos foram plantadas experimentalmente em área de ocorrência natural da espécie. O delineamento utilizado foi blocos casualizados, com parcelas subdivididas (acessos nas parcelas; épocas de colheita nas subparcelas), quatro repetições e subparcelas com seis plantas na área útil. Foram realizadas quatro colheitas: oito, dez, doze e quatorze meses após o plantio. As maiores produtividades em massa seca (MS) de raízes foram alcançadas na terceira colheita, com 38,41 g planta-1. Já o acesso A4 foi significativamente mais produtivo que os demais, tanto para massa fresca (94,67 g planta-1), quanto para MS de raízes (26,39 g planta-1). A relação MF/MS das raízes, com média de 26,9% (3,7:1), foi pouco influenciada pela origem dos acessos, embora tenha se alterado significativamente ao longo das colheitas (de 4,1:1, na primeira colheita, a 3,3:1, na terceira colheita, que correspondeu ao valor máximo). O teor de β-ecdisona foi estatisticamente similar nas três primeiras colheitas, variando de 0,26 a 0,38%, com redução drástica na última colheita (0,16%). Os acessos A2 e A3 foram aqueles com teor de β-ecdisona mais altos, respectivamente 0,36 e 0,30%. Considerando os resultados obtidos, sugere-se que a terceira colheita, que corresponde a doze meses após o transplante, como a mais adequada para colheita das raízes.
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Instalou-se um experimento, em campo aberto, com o objetivo de comparar o desempenho de oito híbridos de couve-flor de verão. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, com oito tratamentos e quatro repetições. A parcela experimental de 14 m² constou de 28 plantas distribuídas no espaçamento de 1,0 m entre linhas e 0,5 m entre plantas. Foram avaliados os híbridos de couve-flor: TPX00123, TPC00218, Sarah AF-1169, Sharon, Snow-Flake, First-Snow, Veneza e Verona. As adubações de cobertura foram realizadas com 10,5 kg de sulfato de amônio e 2,8 kg de cloreto de potássio, aplicados aos 15, 30, 45 e 60 dias após o transplante das mudas. A colheita das cabeças foi realizada quando começaram a atingir o ponto ideal de colheita com cabeças compactas e botões florais ainda unidos. Os híbridos TPC00218 e TPX00123 mostraram-se promissores, com produtividades comerciais de 23,8 e 23,2 t ha-1, respectivamente. O híbrido First-Snow possui baixo desenvolvimento de plantas e boa produtividade, podendo ser cultivado mais adensado. O híbrido Snow-Flake foi o que obteve menor produtividade, não sendo recomendado para plantio na região de Jaboticabal. Todos os híbridos testados apresentaram produção classificada na categoria extra e na classe 8 (maiores que 230 mm).
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A enxertia é uma técnica alternativa frequentemente recomendada para a cultura do pepino em áreas infestadas com nematóides das galhas. O presente trabalho teve como objetivo determinar o fator de reprodução de Meloidogyne javanica e de Meloidogyne incognita raça 2 em seis porta-enxertos para pepino (abóbora 'Menina Brasileira', moranga 'Exposição', 'Shelper', 'Tetsukabuto', 'B8-A Tetsukabuto' e 'Excite Ikki') e quatro híbridos de pepino (Cucumis sativus) tipo japonês ('Yoshinari', 'Kouki', 'Taisho' e 'Tsuyataro'). Foram conduzidos dois experimentos em casa-de-vegetação, um com cada espécie do nematóide, sendo cada parcela constituída de uma planta mantida em vaso contendo 2 litros de solo autoclavado. Nove dias após transplante, cada planta foi inoculada com 5.000 ovos e juvenis de segundo estádio (população inicial - Pi) de M. javanica ou M. incognita raça 2. Tomateiros 'Rutgers' foram utilizados como padrão de viabilidade do inóculo, em ambos os experimentos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições por tratamento. Sessenta dias após a inoculação, cada planta foi avaliada, quanto ao peso fresco da raiz, número total de nematóides presentes no solo e na raiz (população final - Pf), número de nematóides/g de raiz e fator de reprodução de ambas as espécies de Meloidogyne (FR=Pf/Pi). Todos os porta-enxertos e híbridos de pepino testados apresentaram fatores de reprodução superiores a um, proporcionando a multiplicação de M. javanica e de M. incognita raça 2, porém, os valores nos híbridos de pepino foram superiores aos dos porta-enxertos.
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O objetivo do trabalho foi estimar o efeito da capacidade geral (CGC) e específica (CEC) de combinação e a heterose de linhagens e populações de pepino japonês, empregando-se um topcross. Foram obtidos 16 híbridos experimentais a partir de duas populações testadoras (geração F2 de Yoshinari, T Y, e de Natsusuzumi, T N) e oito linhagens S5 obtidas a partir do híbrido comercial Hokuho. Também foi avaliado o híbrido F1 Hokuho, totalizando 27 tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e cada parcela foi constituída de quatro plantas. Foram avaliadas as massas totais e comerciais, número de frutos total e comercial, porcentagem de frutos comerciais e massa média de frutos comerciais. A população de Yoshinari (T Y) apresentou, em média, melhor capacidade de se combinar com as linhagens de Hokuho. A linhagem L7 apresentou os maiores valores positivos da estimativa da CGC para a maioria das características avaliadas. Os híbridos H1Y e H1N, que apresentavam a linhagem L1 como parental, foram os que apresentaram maiores valores para a estimativa da CEC com as populações testadoras para a maioria das características avaliadas, enquanto os que tinham a linhagem L5 como parental (H5Y e H5N) apresentaram os menores valores. A população F2 proveniente do híbrido Yoshinari apresentou, em geral, maior potencial de originar linhagens superiores para cruzamentos com linhagens de Hokuho, a fim de se obter híbridos com maior potencial produtivo. A heterose foi positiva para a grande maioria das características avaliadas.