1000 resultados para Equipe de Saúde da Família


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Trata-se de uma reflexão sobre a humanização da atenção à saúde na atenção básica, especificamente na Estratégia de Saúde da Família com o objetivo de realizar estudo bibliográfico acerca de educação para humanização na atenção básica. Para atingir este objetivo, realizamos pesquisa na base de dados do SciELO. A leitura dos artigos mostra a importância da educação e capacitação dos profissionais de saúde e da comunidade para a realização de uma atenção humanizada à saúde. Mostra, ainda, experiências de educação inspiradas em novas metodologias para estimular a reflexão sobre as práticas de saúde, valorizando a participação da população, a integração dos profissionais da equipe de saúde e a valorização da experiência dos sujeitos.

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Conhecendo os fatores que impedem ou dificultem a realização do exame citopatológico, pode-se melhorar a qualidade na assistência à mulher embasada em uma relação de confiança entre profissional-usuária, aumentar a cobertura do exame e diminuir o número de casos de câncer de colo uterino. Observa-se que a cobertura do exame na Unidade de Saúde da Família (USF) Jaci do município de Candeias-MG é muito baixa, o que preocupa os profissionais. O objetivo deste estudo foi elaborar um plano de ação visando aumentar o número de exames de Papanicolaou realizados entre as mulheres de 20 a 59 anos, cadastradas na USF Jaci, do Município de Candeias - MG. Para tal foi utilizado o diagnóstico situacional previamente realizado pela equipe da unidade de saúde identificando os principais problemas na comunidade; dentre eles priorizou-se: "o baixo número de mulheres entre 20 a 59 anos que não realizam o exame citopatológico de colo uterino". Foi realizada uma análise para identificar as causas mais importantes do problema e que precisam ser enfrentadas. A equipe selecionou os nós críticos que estão dentro do espaço de sua governabilidade, ou seja, o que a equipe tem possibilidades de enfrentá-los, sendo eles: hábitos e estilos de vida e nível de informação. A partir da definição dos nós críticos a equipe elaborou um Plano de Ação incluindo ações como capacitação das ACS sobre a importância de realizar o exame preventivo, criação de grupos de mulheres para identificar os fatores que as impedem de realizar o exame, criar horários alternativos para favorecer as mulheres que trabalham fora do domicílio, realização de palestras; oficinas de grupos; distribuição de panfletos informativos e divulgação em rádio sobre o câncer do colo uterino. A elaboração deste plano de ação possibilitou à USF Jaci perceber a importância de se utilizar um método de planejamento como ferramenta para organização do processo de trabalho proporcionando à população uma melhor assistência à saúde, em especial a cobertura da população feminina na prevenção do câncer cérvico-uterino.

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Na atenção primária à saúde, além de desenvolverem as funções relacionadas à dinâmica vivenciada no cotidiano das unidades básicas, os profissionais enfermeiros também precisam lidar com o cumprimento das metas, coberturas dos programas solicitados pelos gestores e as questões relacionadas às exigências do trabalho em equipe. O objetivo deste estudo foi analisar a produção científica sobre a sobrecarga de trabalho dos profissionais da enfermagem na atenção primária em saúde. Foi realizada pesquisa bibliográfica no período de dezembro de 2012 a março de 2013. Utilizou-se a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), onde foram selecionados textos da base de dados Lilacs e Scielo, além de livros e dissertações de mestrado. Como palavras-chave foram utilizadas sobrecarga de trabalho, atenção primária e trabalho da enfermagem. O trabalho em equipe é uma característica forte da Estratégia de Saúde da Família, assim como a necessidade dos profissionais que trabalham neste setor possuírem aptidões para trabalhos comunitários. O estresse dos profissionais, os vínculos frágeis com as instituições e a necessidade de humanizar a assistência prestada são parte do cotidiano da atenção primária à saúde. Constatou-se que o trabalho na estratégia de saúde da família trouxe como exigência o trabalho em equipe e o cumprimento de metas. Assim, se configura como um trabalho que exige saberes complexos e multidisciplinares para garantir uma atenção integral aos usuários. Além disso, ficou evidente a necessidade dos enfermeiros investirem no trabalho em equipe como forma de evitar a sobrecarga no trabalho.

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O Diabetes Mellitus é uma doença crônica, de alta prevalência, sendo considerado um dos mais sérios problemas de saúde pública do país. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo monitorar as ações de saúde promovida aos pacientes diabéticos tipo 1 e tipo 2, totalizando 160 diabéticos, cadastrados na equipe Azul do Centro de Saúde Mangueiras, no município de Belo Horizonte. A intervenção será realizada, por meio de consultas compartilhadas entre a equipe de saúde da família, e com a contribuição dos profissionais do NASF e da odontologia. Ao final de cada mês, serão realizadas atividades educativas com os pacientes avaliados, enfocando orientações sobre a doença, nutrição, prática de atividade física, cuidados com os pés, saúde bucal, orientações para aplicação e armazenamento da insulina. Ao final dessa atividade, o retorno do atendimento será garantido conforme a classificação de risco cardiovascular calculado durante a consulta. Para o monitoramento e busca ativa dos pacientes faltosos será confeccionada um fichário rotativo, dividido por meses do ano, onde ficarão armazenados os prontuários de acordo com o mês do seu retorno. Este projeto de intervenção proporcionará um acompanhamento mais qualificado aos pacientes diabéticos, permitindo um melhor monitoramento e acompanhamento dos usuários atendidos. Dessa forma, será possível um melhor gerenciamento dos casos graves, contribuindo para a redução das complicações advindas do DM, priorizando ações preventivas, garantindo maior adesão dos usuários ao tratamento e consequente melhoria na qualidade de vida desses pacientes.

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A educação em saúde, no contexto da Estratégia Saúde da Família, é entendida como uma importante tecnologia leve de cuidado que pode oportunizar a participação popular e a responsabilização da comunidade pela saúde individual e coletiva, além de aproximar as pessoas da equipe de saúde local. Este trabalho objetivou revisar a literatura sobre a prática educativa na Estratégia Saúde da Família de janeiro a outubro de 2011. Os dados foram coletados nas bases virtuais da SCIELO e LILACS através do uso do descritor "educação em saúde" que identificou 188 artigos, dos quais 8 foram selecionados para leitura e análise. Os resultados mostram um modelo ideal de educação em saúde, pautado na problematização e diálogo e uma prática na maioria das vezes impositiva e prescritiva. A transposição da teoria para a prática encontra diversas dificuldades: estruturas inapropriadas, falta de capacitação dos profissionais, desentendimentos entre equipe de saúde e população. Considera-se relevante estabelecer um processo de educação para os profissionais que subsidie a reflexão e soluções práticas para melhoria do quadro apresentado.

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O estresse laboral crônico caracteriza a Síndrome de Burnout também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional. Foi descrita pela primeira vez em 1974, como um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está diretamente relacionada a vida profissional. Os trabalhadores da Estratégia de Saúde da Família (ESF) vivenciam em seu cotidiano de trabalho diferentes e complexas demandas físicas e psíquicas, pois, nessa modalidade de atenção, oferecida o mais próximo possível de onde as pessoas vivem, as equipes de saúde estão em contato diário com a realidade da comunidade, que é carente em múltiplos aspectos. Estas questões expõem os trabalhadores da saúde a diversas situações e sobrecarga física e psicossocial. Além disso, a proximidade e vínculo que constroem com a comunidade, sendo referência de atenção à saúde da população, repercute em inúmeras e diversificadas atribuições, o que muitas vezes contribui para o adoecimento dos próprios trabalhadores da saúde, decorrentes de elevadas exigências cognitivas, sobrecarga de trabalho, entre outros fatores diversos. Assim, este trabalho objetiva propor um Plano de Intervenção para a melhoria das condições de trabalho das equipes de Saúde da Família, com ênfase para as ações de prevenção da Síndrome de Burnout crescentemente registrada na literatura técnico- científica contemporânea.

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Nos dias atuais, o termo "humanização" é visto como uma atitude relacionada aos princípios éticos que regem a prática de Enfermagem. Apesar de ainda não possuir um conceito completamente formulado, o cuidado humanizado deve fazer parte do cotidiano e das ações de enfermagem, com o objetivo de garantir aos pacientes uma assistência mais qualificada, contemplando tanto as suas necessidades físicas, como também as necessidades psicológicas, sociais, culturais e emocionais. Assim, realizou-se este estudo bibliográfico que objetivou elaborar um plano de ação com vistas à humanização da assistência de enfermagem no contexto da enfermagem na Estratégia Saúde da Família. O levantamento dos artigos científicos, teses e dissertações se fez por meio das bases de dados LILACS e SciELO bem como análise de livros e monografias que contemplam o tema com os descritores: humanização, enfermagem e programa saúde da família. A leitura dos materiais possibilitou aprofundar o "Significado Cultural da Humanização" - tecendo comentários de diversos autores sobre os conceitos e as características do cuidado humanizado dentro de uma unidade de saúde. O segundo tema abordou a influência da (des) humanização da equipe de enfermagem no processo de trabalho- ressaltando a "ligação" entre a humanização da equipe de enfermagem com a humanização do paciente, uma vez que a equipe, quando é tratada de maneira desumana, torna-se incapaz de tratar de forma humana aqueles que se encontram sob seus cuidados e o terceiro tema discorreu a respeito da (des) humanização na atenção primária - arquitetura humanizada - como a arquitetura e as características das unidades de saúde podem influenciar no processo de humanização da assistência e no sucesso do tratamento dos enfermos. Após a realização do trabalho, foi possível concluir que a implantação da humanização dentro da Estratégia Saúde da Família só é possível através da "sensibilização" dos gestores e dos profissionais de saúde, em "cuidar" do paciente como um todo, em sua essência. A humanização é muito mais do que oferecer um sorriso ou chamar pelo nome. É baseada em princípios de solidariedade, de empatia, de fraternidade e, principalmente, de ética. É doar-se de coração para a realização das ações de cuidado com cada indivíduo, respeitando as suas necessidades individuais.

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O câncer do colo do útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte por câncer no Brasil, hoje abordado como um problema de saúde pública em todo o mundo. Diante disso, o Ministério da Saúde tem investido em ações de prevenção e detecção precoce do câncer do colo do útero. Uma das estratégias de rastreamento mais utilizada atualmente para a detecção precoce do câncer do colo do útero tem sido o exame Papanicolaou também conhecido como exame preventivo. No entanto, a permanência de altas taxas de morbimortalidade entre as mulheres mostram que as ações desenvolvidas não estão alcançando os resultados esperados. Esse trabalho tem como objetivo propor um plano de ação voltado para as mulheres atendidas no Programa Saúde da Família (PSF) Centenário no município de Varginha, buscando aumentar a adesão ao exame. Trata-se de uma revisão da literatura através das bases de dados SCIELO, LILACS, BIREME e site do Ministério da Saúde. Observa-se que, segundo estudos analisados, os principais fatores relacionados à baixa adesão das mulheres ao exame preventivo são a vergonha e o medo de realizá-lo associado ao fato de não acharem importante a coleta do exame. Além disso, as barreiras impostas pelo serviço e a maneira como é ofertado o exame também foram destaque nos estudos. Diante dessas constatações foi criado um plano de ação a ser desenvolvido pela equipe de maneira a aumentar a adesão das mulheres ao exame Papanicolaou.

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A gravidez indesejada se refere a toda gravidez não aceita pela mãe, pelo pai ou pela família da gestante. Tal situação atinge o bem estar físico, emocional e psíquico da gestante, e configura um sério problema de saúde pública, requerendo maiores cuidados da equipe de saúde, principalmente devido aos perigos que oferece ao bebê como, por exemplo, o risco de aborto. Nesse sentido, o planejamento familiar representa uma das ações fundamentais na prevenção desses acontecimentos. È através desse tipo de programa que o casal vai receber orientações sobre os métodos anticoncepcionais disponíveis e proporcionar posteriormente a escolha do método mais adequado. O presente estudo teve como principal objetivo identificar os fatores relacionados à gravidez indesejada, tendo como base artigos selecionados que abordavam tal assunto. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura narrativa. A amostra constituiu de 7 artigos, com pesquisas realizadas em diversos estados brasileiros, onde as idades das pesquisadas variaram entre 10 e 65 anos e os ambientes de pesquisa variaram entre domicílios, unidades educacionais e unidades de saúde. Como resultado final, observou-se que baixa renda, baixa escolaridade e uso incorreto do método anticoncepcional apresentaram maior relevância dentre os estudos pesquisados. Desta forma, o estudo possibilitou reforçar a importância das ações de planejamento familiar no sentido de esclarecer à população as vantagens de desvantagem de cada método anticoncepcional.

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O trabalho de grupos de educação em saúde é uma alternativa para as práticas assistenciais individuais. Estas ações favorecem o aprimoramento de todos os envolvidos, não apenas no aspecto pessoal como também no profissional, por meio da valorização dos diversos saberes e da possibilidade de intervir criativamente no processo de saúde-doença. Por estas razões que nasce o interesse em buscar o conhecimento e a expansão destes conhecimentos, por meio do trabalho em grupos. O objetivo deste estudo foi verificar na literatura a importância dos grupos de educação em saúde na atenção básica. Entre fevereiro a agosto de 2013, para elaboração deste trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica em artigos, livros e manuais disponíveis na internet, através da base de dados LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Electronic Library Online) e trabalhos de TCC do CEABSF (Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família) e utilizando educação em saúde, promoção à saúde, saúde da família, ações coletivas e atenção básica como palavras-chave para selecionar os artigos. Onde foram selecionados artigos publicados nos últimos 20 anos. Os resultados são percebidos, nos grupos de educação em saúde, quando são utilizadas dinâmicas de grupo com encontros temáticos, com temas previamente definidos, privilegiando a interação comunicacional, para que haja a troca de conhecimentos e saberes, pois os sujeitos se transformam e auxiliam na transformação dos outros, buscando a autonomia, a cidadania e a interdisciplinaridade. Para atuar nesses grupos a equipe deve acreditar, gostar e construir ações educativas, visando suprir lacunas que interferem no autocuidado e estreitam as relações entre os pacientes e agentes de saúde. Desta forma pôde-se concluir que os ganhos, através do trabalho em grupos de educação em saúde na atenção básica, são indiscutíveis, principalmente quando há consciência da necessidade da combinação entre a difusão do conhecimento, a habilidade para planejar e lidar com as pessoas, e ainda, a atitude para a manutenção dos grupos e a identificação dos problemas.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma condição clínica de alta prevalência e baixas taxas de controle. É considerada um dos principais fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares, as quais se configuram a principal causa de morte em nosso país e responsáveis por alta frequência de internações, ocasionando custos elevados. A equipe de saúde elegeu a falta de controle da Hipertensão Arterial como problema prioritário da área de abrangência por ter constatado um sub diagnóstico dessa condição, pela falta de acompanhamento adequado dos pacientes e pela importância desse problema para a saúde pública. O presente estudo objetivou propor um plano de intervenção para obter o controle da hipertensão arterial dos hipertensos da área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família Maracanã IV, da cidade de Montes Claros, Minas Gerais. Primeiramente, fez-se pesquisa bibliográfica na base de dados do SciELO e no acervo da biblioteca virtual do NESCON, manuais, diretrizes, livros texto a partir dos descritores: hipertensão arterial, atenção primária à saúde e intervenção. Acreditando no potencial da Atenção Primária à Saúde, o plano de ação utilizou a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional com a finalidade de ajudar a equipe a melhorar o seu desempenho junto aos usuários. Isto será possível através da implantação de ações como diagnosticar precocemente e cadastrar os hipertensos, manter a população bem informada sobre o assunto, estratificar o risco cardiovascular de todos os usuários diagnosticados como hipertensos e organizar o serviço para melhor atender aos hipertensos.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença com alto índice na população em geral e constitui um dos principais problemas de saúde pública. O Programa Saúde da Família é uma ação estratégica idealizada pelo Ministério da Saúde, em vistas de reorganizar o modelo assistencial brasileiro. Tem como principal objetivo melhorar o estado de saúde da população, mediante a construção de um modelo assistencial de atenção baseado na promoção, prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e recuperação da saúde, conforme os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS. Por meio do método de planejamento estratégico em saúde, aliado a uma breve e objetiva revisão de literatura, o estudo teve como objetivo principal apresentar a experiência vivida na implantação do plano de ação para o controle dos pacientes hipertensos residentes na área da à Equipe de Saúde da Família Vermelha ou Laranjeiras II da Unidade Básica de Saúde Laranjeiras, município de Betim, Minas Gerais. A atuação da equipe do Programa Saúde da Família junto aos hipertensos é de extrema importância pelo fato de os indivíduos atendidos apresentarem algumas comorbidades, além da hipertensão.

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Este estudo teve como objetivo uma pesquisa bibliográfica e análise de evidências científicas sobre contribuição do planejamento familiar da Estratégia de Saúde da Família na prevenção da gravidez não planejada além de propor um plano de intervenção para prevenir e minimizar o problema. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi a revisão da literatura e a elaboração de um projeto de intervenção. A gravidez não planejada tem como consequências, diversos fatores que colocam em risco, tanto a mulher como o bebê. O planejamento familiar é considerado um mecanismo eficiente de limitação da reprodução feminina, pois beneficia a prevenção da gravidez não planejada, oportunizando o bem-estar físico, psíquico e social tendo, desta maneira, importante impacto na saúde da mulher e da criança. No entanto, embora o planejamento familiar esteja inserido no âmbito dos direitos sociais assegurados na Constituição Federal de 1988, não é priorizado nas políticas públicas da maioria dos municípios brasileiros. Destaca-se portanto, a importância da ESF para a realização de ações que priorizem o planejamento familiar, a fim de garantir os direitos reprodutivos das mulheres por meio do redimensionamento da dinâmica do atendimento em planejamento familiar na ESF, que pode ser feito por meio de protocolos de atendimento, tendo como princípio norteador, o respeito aos direitos sexuais e reprodutivos e à integralidade da atenção, além da priorização e a ampliação de opções e fornecimento de métodos anticoncepcionais. Nesta direção, destaca-se o papel dos enfermeiros da ESF, em conjunto com a equipe multiprofissional, a fim de estabelecerem programas de aconselhamento e planejamento familiar. Espera-se que este projeto possa contribuir para orientar as adolescentes, mulheres e homens sobre as diferentes formas anticonceptivas, a eficácia, indicações e contraindicações de cada método, e a maneira correta de utilizá-los, possibilitando ainda, que estes entendam a importância do planejamento familiar, por meio da educação sobre a saúde sexual e reprodutiva, a fim de minimizar o número de gravidez não planejada entre as usuárias, bem como de seus riscos e consequências, para uma melhor qualidade de vida desta população, baseando-se no respeito aos direitos sexuais e reprodutivos e à integralidade da atenção.

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A importância da implantação de Equipe de Saúde Bucal (ESB) no Programa Saúde da Família (PSF), representa um modelo de possibilidade de mudança no modelo de atenção. Os modelos assistenciais em saúde bucal implantados anteriormente não conseguiram dar uma resposta satisfatória às necessidades da população. Buscou-se nesse trabalho analisar o perfil de implantação e atuação das ESB no PSF, identificando aspectos administrativos e operacionais destas equipes. A metodologia utilizada foi à revisão de literatura. Foram consultados os bancos de dados Lilacs, BBO, Scielo. Foram encontrados 10 artigos, 13 livros, 5 Teses, 1 monografia que foram selecionados após leitura dos resumos. Esse trabalho vai auxiliar na implantação das ESB no município de Corinto que somente recentemente implantou duas Equipes.

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Atualmente o Diabetes Mellitus constitui-se um sério problema de saúde que abrange todas as classes sociais, homens e mulheres igualmente e sua incidência aumenta com a idade. É uma doença crônico-degenerativa, resultante da insuficiência absoluta ou relativa de insulina, causada tanto pela baixa produção de insulina pelo pâncreas, como pela falta de resposta dos tecidos periféricos à insulina. Seus principais sintomas são glicosúria, polifagia, polidipsia, poliúria, perda de peso, sendo que suas complicações resultam em agravos de grandes proporções ao modo de vida do portador do Diabetes Mellitus e a sociedade. O cuidado a essa enfermidade insere no Grupo Prioritário de Atenção, no Programa Saúde da Família. Este trabalho de revisão bibliográfica utilizou os Descritores em Ciências da Saúde na Biblioteca Virtual em Saúde nas bases LILACS, SciELO com as palavras-chave abaixo citadas e outras fontes. Conceituou a doença, o mecanismo fisiopatológico, as manifestações bucais, como: xerostomia, glossodínia, distúrbios de gustação, a doença periodontal e sua importante relação no controle glicêmico na enfermidade, dentre outras como a candidíase oral, queilite angular, descalcificação óssea alveolar, hipoplasia de esmalte, tumefação da glândula parótida, aftas recidivantes e focos de infecção. Ressaltou a necessidade do Cirurgião- Dentista de seguir um protocolo clínico de cuidado odontológico com abordagem não apenas técnica, mas voltado para ações de prevenção, promoção e reabilitação da qualidade de vida do portador do Diabetes Mellitus através da integração da equipe multiprofissional na Atenção Básica de Saúde.