1000 resultados para Epidemiologia Teses


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Objetivou-se estudar a intoxicao por mercrio metlico em trabalhadores de uma indstria de lmpadas eltricas no Estado de So Paulo, Brasil. Foram investigados 71 trabalhadores, dos quais 61 (85,92%) apresentaram quadro de intoxicao crnica por mercrio. O tempo de exposio dos trabalhadores estudados variou de 4 meses a 30 anos. Dentre os intoxicados foram detectadas alteraes de coordenao motora em 57 (80,30%), neurolgicas, em 56 (78,88%), de memria, em 51 (71,83%), no exame clnico, em 47 (66,20%), psiquitricas, em 45 (63,38%) e da ateno concentrada, em 37 (52,10%).

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Foram identificadas associaes entre conforto ambiental e sinais e sintomas entre trabalhadores expostos a ambientes fechados, ou seja, ambientes com ventilao e climatizao artificiais. A populao de estudo compreendeu 312 trabalhadores bancrios distribudos em dois edifcios localizados na Cidade de So Paulo. O delineamento transversal com questionrios autodirigidos, e a tcnica de anlise foi a regresso logstica. A Sndrome dos Edifcios Doentes definida pela Organizao Mundial da Sade foi dividida em uma sndrome de sintomas gerais e em uma sndrome de sintomas de irritao de membrana mucosa. Foram relevantes para sintomas gerais, o sexo feminino, a organizao do trabalho e a temperatura inadequada. Para sintomas de irritao de membrana mucosa, foram relevantes o sexo feminino e a temperatura inadequada. A organizao do trabalho foi relevante para absentesmo.

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Em julho de 1990, foi registrado na cidade de Bauru, Estado de So Paulo, Brasil, um surto de malria envolvendo usurios de cocana injetvel. Uma ampla investigao epidemiolgica, conduzida de 19 de julho a 13 de setembro, revelou que pelo menos 119 pessoas estavam envolvidas no surto, uma vez que haviam compartilhado seringas e agulhas com um ou mais casos confirmados nos 3 meses anteriores ocorrncia. Cento e duas dessas pessoas foram localizadas e entrevistadas, e destas, 99 foram submetidas a exame de gota espessa e 91 a exames sorolgicos para malria. Foram confirmados por exame hemoscpico 21 casos de malria por P. vivax, e 3 outros tiveram exame sorolgico positivo para P. vivax. O controle da transmisso foi obtido fornecendo-se cloroquina aos envolvidos no surto, numa dose inicial de 10 comprimidos, seguida de doses supressivas semanais de 2 comprimidos at que fosse identificado o ltimo comunicante. Amostras de soro coletadas na ocasio revelaram, ao lado da malria, uma alta prevalncia de infeces pelo HIV (58%) e pelo vrus da hepatite B (40%). Foram discutidas as dificuldades para o controle do surto e a possibilidade da malria vir a se tornar uma doena endmica entre usurios de drogas injetveis, no Estado de So Paulo.

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Muito se tem publicado e discutido acerca de fatores de risco ligados a estilo de vida e a fatores hereditrios em Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto do Miocrdio (IM). Porm o estudo da influncia de fatores ambientais como poluio por monxido de carbono e temperatura na determinao nas ocorrncias dessas patologias ainda pouco discutido em nosso meio. Visando preencher esta lacuna, foi verificada a associao existente entre os valores de temperaturas mximas dirias e valores mdio e mximo dirios de monxido de carbono e AVC e IM no Municpio de So Paulo, SP (Brasil). Foi coletada uma srie histrica do nmero de casos novos de AVC e IM atendidos em Pronto Socorro de um hospital de clnicas e valores de temperatura e monxido de carbono. Conclui-se que das internaes anuais por IM, 2,1% so devidos poluio atmosfrica e 4,9% a altas temperaturas. Das internaes anuais por AVC, 2,8% so devidas a altas temperaturas. No foi identificado associao entre monxido de carbono e AVC.

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Foi realizado Inqurito epidemiolgico com o objetivo de estimar o uso de substncias psicoativas e a prevalncia de alcoolismo. Tomou-se como referncia a populao de maiores de 13 anos de idade de regio administrativa da cidade do Rio de Janeiro, RJ (Brasil), da qual se extraiu uma amostra aleatria de 1.459 indivduos. Os resultados referentes ao uso de bebidas alcolicas e alcoolismo, identificados atravs do teste CAGE, mostraram: prevalncia de 51% para o consumo de lcool e de 3% para alcoolismo, sendo 4,9% em homens e 1,7% em mulheres; maior proporo de consumidores de lcool e de alcoolistas entre homens de 30 e 49 anos; abstinncia mais freqente entre os vivos, protestantes e indivduos com nveis de renda inferiores.

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Como parte de uma investigao epidemiolgica de campo sobre hepatite B num municpio de caractersticas rurais do Estado de So Paulo, Brasil, foi estudada a distribuio de marcadores sorolgicos dessa doena segundo rea de residncia e o local de nascimento dos indivduos. Para o municpio estudado como um todo, a prevalncia encontrada para um ou mais dos marcadores sorolgicos de hepatite B foi de 7,7%, com os habitantes rurais apresentando risco mais elevado que os urbanos (9,8% e 4,9%, respectivamente). A anlise da positividade, de acordo com o local de nascimento, mostrou valores mais altos entre os migrantes provenientes de outros Estados do Pas (15,8%), seguidos dos oriundos de outros municpios de So Paulo (9,2%): entre os nascidos no municpio estudado e, particularmente em Ribeiro Preto, centro urbano de localizao prxima ao mesmo, observaram-se as menores prevalncias (5,2% e 2,5%, respectivamente). Discute-se a importncia de se analisar em estudos epidemiolgicos, a procedncia dos indivduos, varivel capaz de influir na histria natural da hepatite B numa comunidade, e, eventualmente, explicar diferenas nas distribuies de marcadores dessa infeco em populaes aparentemente semelhantes.

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A associao entre prevalncia de marcadores sorolgicos de hepatite B e local de nascimento, verificado em estudo realizado num municpio de caractersticas rurais do Estado de So Paulo, Cssia dos Coqueiros, sugere existirem diferenas entre migrantes e no-migrantes no que diz respeito a fatores de risco para hepatite B. Esses dois grupos foram analisados segundo as variveis escolaridade, ocupao profissional, nmero de hospitalizaes, antecedente de transfuses sangneas e tipo de tratamento dentrio prvio. A comparao entre os grupos mostra que migrantes, particularmente de outros Estados do Pas, apresentam baixos nveis de escolaridade, elevadas propores de lavradores empregados, maior nmero de internaes prvias e maiores exposies a transfuses sangneas e a procedimentos odontolgicos mais agressivos. Observaram-se ainda associaes entre a prevalncia de marcadores de hepatite B e as variveis escolaridade, ocupao profissional, nmero de hospitalizaes e tipo de tratamento odontolgico, muito embora as duas ltimas no justifiquem as maiores prevalncias entre os migrantes. A distribuio diferenciada de marcadores de hepatite B parece ser resultado da pior condio socioeconmica dos migrantes, refletida pelo seu nvel inferior de escolaridade e pela predominncia de ocupaes secundrias.

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Trs quartos da mortalidade no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil) ocorrem por doenas no-transmissveis. Dentre elas as doenas cardiovasculares, por si s, correspondem a 35% das causas de morte. Para avaliar a prevalncia de fatores de risco para essas doenas, foi realizado inqurito domiciliar no perodo de 1986/87. Foram entrevistados 1.157 indivduos entre 15-64 anos, residentes em setores censitrios de 4 reas docente-assistenciais do Municpio de Porto Alegre, RS. A prevalncia padronizada de tabagismo foi de 40%, hipertenso 14%, obesidade 18%, sedentarismo geral 47% e consumo excessivo de lcool, 7%. Trinta e nove por cento da amostra acumulavam dois ou mais desses cinco fatores de risco, somente 22% de homens e 21% de mulheres no apresentaram esses fatores de risco. As elevadas freqncias e concomitncias desses fatores de risco alertam para sua importncia em programas que visam a preveno das doenas no-transmissveis.

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Apesar de a anemia falciforme ser a doena hereditria de maior prevalncia no Brasil, a literatura nacional carece de investigaes a respeito dos seus aspectos de Sade Pblica. Investigou-se a realidade vivida por 80 pacientes adultos (49 mulheres e 31 homens) com diagnstico de anemia falciforme, seguidos regularmente em centro hematolgico. O diagnstico tardio da doena foi um dos principais aspectos detectados na casustica examinada. Observou-se que a problemtica maior do paciente adulto com a anemia falciforme esta centrada nos aspectos econmicos, sobretudo na falta de oportunidades profissionais, apesar de os mesmos poderem participar do mercado de trabalho, desde que estejam recebendo tratamento mdico adequado e exeram funes compatveis com as suas limitaes e potencialidades. A orientao psicoteraputica teve uma grande aceitao pelos pacientes, sem diferena significativa entre os sexos. Concluiu-se haver necessidade da implantao de programas comunitrios de diagnstico precoce e de orientao mdica, social e psicolgica dos doentes com a anemia falciforme no Brasil, bem como de aconselhamento gentico no diretivo dos casais de heterozigotos com o trao falciforme.

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Foi realizado um estudo transversal, com 873 gestantes que freqentaram o pr-natal em Pelotas (RS), em 1989-90, com o objetivo de investigar possveis fatores de risco e fatores prognsticos para o tabagismo durante a gravidez. A prevalncia no incio da gravidez foi de 40,8%. O hbito de fumar da me da gestante e do marido e a baixa escolaridade da mulher estiveram associados com o risco de fumar no incio da gravidez. O tabagismo do marido esteve associado com um aumento de cerca de duas vezes nesse risco. A taxa de abandono at a 15-22 semana gestacional foi de 35,6%. A renda familiar, o hbito de fumar da me da gestante e do companheiro, a idade de incio, durao e intensidade do hbito da mulher estiveram associados com a interrupo durante a gravidez. Os resultados acima permaneceram aps ajuste para fatores de confuso, atravs de anlise estratificada.

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De novembro de 1988 a abril de 1990 capturaram-se 75.637 flebotomneos, com armadilhas luminosas de Falco, na fazenda Palmital, Norte do Estado do Paran, Brasil, resultando quinze espcies. Dos insetos capturados, 95,8% o foram nos ambientes domiciliar e peridomiciliar e os restantes 4,2%, no ambiente florestal. Da totalidade de flebotomneos, 82,0% foram capturados numa armadilha instalada dentro de um abrigo de galinhas. Dos flebotomneos capturados em todas as armadilhas, 93,8% eram representados pelas espcies Lutzomyia migonei, Lutzomyia whitmani, Lutzomyia pessoai, Lutzomyia fischeri e Lutzomyia intermedia, todas de relevncia na epidemiologia da leishmaniose tegumentar americana. L. migonei prevaleceu numa nica armadilha do peridomiclio e nas demais prevaleceu L. whitmani. As densidades mensais desses insetos, obtidas usando-se somente os resultados da armadilha instalada dentro do galinheiro, foram elevadas principalmente nos meses mais quentes e midos. No ambiente florestal predominou a acrodendrofilia dos flebotomneos, pois 87,9% deles foram capturados nas armadilhas instaladas a aproximadamente 10 m do solo, havendo predomnio de L. whitmani, L. fischeri, L. migonei, L. intermedia, Brumptomyia brumpti, L. monticola e L. pessoai. A carncia de informaes sobre a epidemiologia da leishmaniose no Estado do Paran indica que so necessrios estudos que venham esclarecer quais so as implicaes das relaes flebotomneos/animais domsticos na cadeia de transmisso de Leishmania no domiclio e peridomiclio.

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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenas cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenas cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a histria alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.

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Foi realizado estudo transversal de prevalncia da hipertenso arterial da populao de 15-74 anos de idade, residente na zona urbana do Municpio de Araraquara, localidade situada a 250 km da cidade de So Paulo, Estado de So Paulo, Brasil, em 1987. Na ocasio foram perguntadas aos 1.199 entrevistados (533 do sexo masculino e 666 do sexo feminino) questes sobre o uso de tabaco (fumo), a forma de uso, o hbito de tragar, bem como variveis sociodemogrficas. A amostra foi equiprobabilstica, por conglomerados, em trs estgios. A prevalncia de tabagismo foi bastante alta, de 45,2% entre os homens e 22,8% entre as mulheres. Os ex-fumantes eram em percentagem de 15,9% entre os homens e 8,0% das mulheres. O sexo masculino fumava maior quantidade de equivalentes de cigarro do que o feminino. As camadas de mais baixa renda familiar fumavam mais, em ambos os sexos, do que os estratos de renda mais alta. Entre os homens, a prevalncia de tabagismo diminua com a maior escolaridade e nas mulheres, este aspecto no foi notado. Comparando com os resultados j publicados sobre a alta prevalncia de hipertenso arterial e de obesidade, nota-se que a populao de Araraquara, cidade mdia do interior urbano afluente do Brasil, apresenta uma freqncia bastante alta de fatores de risco para doenas crnicas no-transmissveis.

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Por meio de estudo retrospectivo, descreve-se a casustica referente aos atendimentos prestados a acidentados de trnsito, em 1988, em hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, RS - Brasil. Os dados utilizados foram fornecidos pelo Setor de Documentao e Estatstica do hospital estudado (n=6.099). Os resultados encontrados, similares queles descritos na literatura, chama especial ateno pela predominncia do sexo masculino (69,2% do total de atendimentos), pela concentrao dos acidentados na faixa etria dos 20 aos 39 anos (52%) e pela freqncia com que a cabea acometida (49,6% dos pacientes). Leses severas como contuses e fraturas foram encontradas, respectivamente, em 61,5% e 24,2% dos pacientes. Os dados revelam, ainda, o elevado nmero e a gravidade das leses resultantes de atropelamentos, os quais foram responsveis por 32,7% do total de atendimentos por acidentes de trnsito, 57,2% das internaes hospitalares, 54,6% dos atendimentos de menores de 9 anos e 42,8% dos acima de 60 anos.

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So apresentados resultados de um estudo de prevalncia de hipertenso arterial realizado no Municpio de Araraquara, SP, Brasil, em 1987, que avaliou 1.199 pessoas, sendo 533 homens e 666 mulheres, de 15-74 anos de idade. Os resultados mostram alta prevalncia da doena, maior no sexo masculino (32,0%) do que no feminino (25,3%), com tendncia crescente com a idade, at os 49 anos (homens) e at os 59 anos (mulheres). Houve, tambm, maior percentagem de hipertensos nos grupos tnicos preto e pardo, nos obesos e naqueles de menor renda, menor escolaridade e ocupao em estratos inferiores. No entanto, a regresso logstica mostrou "odds ratios" muito pequenos, associados a estes fatores, o que pode decorrer da maneira como os mesmos foram considerados.