986 resultados para Engenharia de manutenção. Inspeção de dutos. Integridadeestrutural. PIG. Topologia. Perfilometria
Resumo:
OBJETIVO: avaliar o desempenho da citologia oncológica (CO), de captura híbrida II (CH II) e da inspeção visual com ácido acético na detecção de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas cervicais. MÉTODOS: 2281 mulheres foram submetidas a exame clínico além da coleta de material para citologia, para CH II para detecção de DNA-HPV. Foi feita a inspeção visual do colo após aplicação do ácido acético a 5% (IVA). As mulheres com pelo menos um exame positivo eram convocadas para colposcopia, que também foi realizada em 420 mulheres com todos os exames normais. O desempenho dos testes foi calculado utilizando como padrão ouro a colposcopia com ou sem biopsia. RESULTADOS: a CO foi anormal em 209 mulheres (9,2%); a CH II foi positiva em 399 (17,5%) e em 249 (10,9%) foram encontradas alterações na IVA. Entre as 2281 mulheres avaliadas, 671 (29,4%) apresentaram pelo menos um resultado de exame positivo, embora apenas 82 (3,6%) apresentassem doença confirmada histologicamente (50 NIC1, 20 NIC2, sete NIC3 e cinco carcinomas invasores). As sensibilidades da IVA e da CH II foram semelhantes e significativamente maiores que a da CO. A especificidade da CO foi maior que a da IVA e da CH II. Nos casos com resultado de CO negativo, a IVA apresentou melhor desempenho comparada à CH II. CONCLUSÃO: o desempenho da CO associada à IVA foi melhor que o da CO associada à CH II e do que o da CO isolada.
Resumo:
OBJETIVO: estimar a validade da inspeção visual após aplicação de ácido acético (IVA) no rastreamento das neoplasias intra-epiteliais cervicais (NIC) e lesões induzidas por HPV, comparando seu desempenho com o da colpocitologia e da colposcopia. MÉTODOS: estudo de validação de teste diagnóstico realizado em 893 mulheres de 18 a 65 anos, rastreadas simultaneamente com colpocitologia, IVA e colposcopia, em unidade de saúde pública de Recife, PE. A IVA foi realizada por embrocação do colo com ácido acético a 5% e observação a olho nu, com auxílio de foco clínico comum. Considerou-se como positividade o achado de qualquer lesão aceto-branca no colo. O padrão-ouro foi o histopatológico de biópsia cervical, realizado sempre que qualquer um dos três testes resultasse anormal. Foram estimados e comparados os indicadores de validade de cada teste, com os respectivos intervalos de confiança a 95%. A concordância entre os resultados dos testes foi avaliada pelo coeficiente kappa (k). RESULTADOS: das 303 mulheres biopsiadas, o estudo histopatológico foi anormal em 24. Deste total, a IVA foi positiva em 22, conferindo-lhe sensibilidade estimada de 91,7%, especificidade de 68,9%, valor preditivo positivo de 7,5% e valor preditivo negativo de 99,7%. Comparando-se os intervalos de confiança a 95%, a IVA mostrou maior sensibilidade que a colpocitologia, mas com menores especificidade e valor preditivo positivo. Houve fraca concordância entre os resultados da IVA e da colpocitologia (k=0,02) e excelente concordância com os da colposcopia (k=0,93). CONCLUSÃO: a IVA foi muito mais sensível que a colpocitologia no rastreamento das NIC e lesões HPV-induzidas e teve o mesmo desempenho da colposcopia. Sua baixa especificidade foi responsável por um elevado número de resultados falso-positivos.
Resumo:
OBJETIVO: relacionar as leveduras identificadas aos sinais e sintomas clínicos das pacientes com candidíase vulvovaginal e investigar a importância dos parceiros sexuais na reincidência da infecção. MÉTODOS: foi desenvolvido estudo prospectivo de julho de 2001 a julho de 2003 com uma amostra de mulheres residentes na Grande São Paulo. Foram avaliadas 179 pacientes com suspeita clínica de vaginite fúngica, com idade entre 18 e 65 anos. Os critérios para exclusão foram: gravidez, comprometimento imunológico intrínseco e extrínseco, incluindo AIDS, diabetes, imunossupressão, pacientes em terapia com corticosteróides, antibióticos ou hormônios, em pós-menopausa, em uso de dispositivo intra-uterino e duchas vaginais ou espermicidas. Amostras de secreções vaginais ou da glande dos parceiros sexuais de pacientes com vaginite de repetição foram coletadas para microscopia e cultura de fungos. Colônias fúngicas isoladas em CHROMagar Candida foram identificadas por provas clássicas. O teste exato de Fisher foi usado para correlacionar o quadro clínico com as leveduras isoladas das pacientes. RESULTADOS: os sinais e sintomas clínicos mais relevantes na candidíase vulvovaginal foram prurido e corrimento, seguidos por eritema e edema, estatisticamente independente do agente etiológico. Leveduras foram diagnosticadas por microscopia direta em 77 pacientes com vulvovaginites, sendo obtidos 40 cultivos de Candida spp. Candida albicans (70%), C. glabrata (20%), C. tropicalis (7,5%) e C. guilliermondii (2,5%) foram identificadas. As leveduras prevalentes nos parceiros foram C. albicans e C. glabrata. As mesmas espécies foram detectadas nas companheiras e parceiros em 87% dos casos. CONCLUSÕES: as vulvovaginites fúngicas foram mais freqüentes em mulheres entre 18 e 34 anos de idade. Não foi observada correlação entre as espécies de leveduras detectadas e a sintomatologia clínica. Os parceiros sexuais podem ser importantes reservatórios de Candida spp e estar relacionados à manutenção da candidíase vulvovaginal.
Resumo:
A patogenicidade das cepas de Escherichia coli está relacionada à expressão de fatores de virulência encontrados em elementos genéticos denominados plasmídios. O patotipo APEC, responsável por diferentes tipos de doenças em aves, pode apresentar o gene iss que aumenta a resistência das cepas de E. coli aos efeitos líticos do soro, além da resistência a diversos antimicrobianos. Este estudo foi conduzido para detectar E. coli em traquéias de codornas destinadas ao abate e avaliar, pela presença do gene iss e o perfil de susceptibilidade antimicrobiana, o potencial patogênico para aves e humanos dos isolados obtidos. Foram coletadas 180 traquéias de codornas para detecção de E. coli, determinação do perfil de resistência a agentes antimicrobianos e posterior detecção, por reação em cadeia da polimerase (PCR), do gene iss. Das traquéias analisadas, 8,9 % (16/180) foram positivas para E. coli, sendo obtidos 20 isolados deste agente. A maioria dos isolados foi resistente à Tetraciclina (16/20), seguida pela Ceftazidima (13/20) e Ácido Nalidíxico (12/20), sendo apenas um resistente à Amoxicilina. A detecção do gene iss ocorreu em 55% (11/20) dos isolados. A presença do gene iss e a resistência a múltiplos antimicrobianos dos isolados obtidos neste estudo pode indicar um possível potencial patogênico das cepas de E. coli tanto para codornas quanto para outros tipos de aves e animais e mesmo para o ser humano que fique em contato com as mesmas.
Resumo:
Considerando a necessidade do conhecimento da cisticercose bovina e do aperfeiçoamento dos métodos de diagnóstico desta doença, objetivou-se verificar a ocorrência do Cysticercus bovis nos diversos locais anatômicos, tais como: cabeça, coração, esôfago, diafragma, língua, fígado e carcaça, examinados pelo Serviço de Inspeção Federal. O diagnóstico foi feito por macroscopia, microscopia e PCR com extração de DNA por fervura para a identificação do metacestóide. Dos 22043 bovinos abatidos, 713 (3,23%) estavam infectados. O coração foi o sítio anatômico mais afetado, com 1,90% (420/22043), seguido da cabeça, 1,11% (245/22043), do esôfago, 0,08% (18/22043), da carcaça, 0,07% (15/22043), do diafragma, 0,03% (7/22043), do fígado, 0,02% (5/22043) e da língua, 0,01% (3/22043). Dos cistos obtidos, 58,35% (416/713) estavam mortos e 41,65% (297/713), vivos. As diferenças entre os sítios anatômicos e a condição morfológica dos cistos foram significativas (p < 0,05). Dos 416 cistos mortos, 253 foram examinados por apresentarem características de: lesões nodulares firmes, brancacentas, com material amarelado, por vezes com aspecto calcário, no interior. O exame microscópico revelou granulomas comumente representados por centro necrótico e/ou mineralizado, envolto por histiócitos dispostos em paliçada, células gigantes multinucleadas, infiltrado misto, predominantemente de mononucleares, e fibrose. Por vezes, a periferia das lesões tinha características de tecido de granulação e mineralização em forma de lâminas lineares. Os restos parasitários foram identificados como um material hialino acelular, contendo elementos ovais e circulares, basofílicos, acidófilos e incolores, denominados corpúsculos calcários. Em algumas lesões foram observados raros corpúsculos, dispersos na reação inflamatória. Nódulos fibrosos, ricos em infiltrado linfóide ou crônico ativos, foram frequentemente visualizados. Dos cistos vivos examinados, 65% (13/20) foram positivos para C. bovis , confirmando o diagnóstico ambulatorial e a eficácia do método de PCR utilizado. Em virtude da positividade observada para C. bovis nos exames histopatológico e PCR, particularmente em fígado e esôfago, sugere-se que seja reformulado o artigo 176 do Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, incluindo estes locais na rotina de inspeção nos matadouros.
Resumo:
A Indústria avícola brasileira cresce anualmente e se torna cada vez mais representativa na produção e exportação dos seus produtos. Os cuidados com a sanidade avícola têm acompanhado e favorecido essa evolução, entretanto, agentes respiratórios que afetam o peso e a qualidade da carcaça, continuam a provocar grandes prejuízos à produção avícola. A aerossaculite é considerada uma das principais causas da condenação total e/ou parcial de carcaças de frangos de corte, sendo de grande importância Mycoplasma gallisepticum (MG). O objetivo do presente estudo foi detectar MG pela PCR e correlacionar sua positividade a aerossaculite, queda de peso e condenação de carcaças de lotes de frangos de corte na Inspeção Sanitária Federal. Do total de 40 lotes de frangos de corte abatidos sob Inspeção Sanitária Federal, localizado no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, foram selecionados ao acaso. Em cada lote, três frangos de corte, independente de sexo, foram randomicamente selecionados para necropsia, sendo as traquéias coletadas e agrupadas em pool para formação de uma amostra para análise. Pela PCR, o DNA foi extraído pelo método de fenol-clorofórmio e amplificado com pares de "primers" específicos para MG. Dos 40 lotes analisados pela PCR, 20% (8/40) foram positivos para MG. Houve relação entre a positividade para MG, aumento da taxa de aerossaculite e queda de peso por Regressão Logística Múltipla (p<0,05), LogitPi= 7,9409 + (0,5601 x X1) - (3,3080 x X2). O aumento da taxa de aerossaculite esteve relacionada à queda de peso por Regressão Linear Simples (p<0,05), Y= 2, 1050-0,6397X. Em conclusão, a positividade por MG está relacionada à aerossaculite que provoca queda de peso em frangos de corte. Em adição, a PCR foi uma técnica eficaz para a detecção de MG em lotes de frangos de corte, não sendo este diagnóstico influenciado pelo tipo de colheita do material biológico, por escarificado ou swab de traquéia.
Uso de métodos complementares na inspeção post mortem de carcaças com suspeita de tuberculose bovina
Resumo:
O objetivo foi utilizar métodos complementares de diagnóstico (histopatológicos, bacteriológicos e moleculares), no julgamento de lesões suspeitas de tuberculose observadas durante a inspeção post mortem de rotina em abatedouros. Foi acompanhado o abate e a inspeção de 41.193 bovinos, sadios ao exame ante mortem, em sete abatedouros no estado de Mato Grosso. Carcaças de 198 (0,48%) animais apresentaram lesões, sendo 182 (92,0%) classificadas como granulomatosas ou piogranulomatosas na avaliação histopatológica. Entretanto, na baciloscopia, não foi evidenciada a presença de bacilo álcool-ácido resistente (BAAR). Mycobacterium bovis foi isolado em três (1,5%) lesões, provenientes de linfonodos retrofaringeanos de bovinos com até três anos de idade. Quando usado a PCR múltipla (m-PCR) diretamente nos fragmentos de tecido, detectou-se a presença de DNA de M. bovis em 14 (7,0%) lesões, incluindo as três amostras identificadas na análise bacteriológica. O julgamento das lesões pelo exame macroscópico concordou em 93,0% (184/198) com os resultados obtidos por meio da PCR. A fim de evitar equívocos durante a avaliação, principalmente das lesões paucibacilares, como as encontradas neste estudo, recomenda-se a utilização de testes complementares rápidos e confirmatórios. A m-PCR, associada à inspeção post mortem de rotina, demonstrou ser uma técnica promissora para a vigilância da tuberculose bovina em abatedouros, contribuindo para o sucesso do programa de erradicação da tuberculose bovina.
Resumo:
Torque teno sus virus (TTSuV) infection is present in pig herds worldwide. It has been demonstrated that TTSuV might increase the severity of other important viral diseases with economic and public health impacts. At present, there is no information on the age distribution of pigs infected with TTSuV in Brazilian herds. This study evaluated the frequency of TTSuV infection in pigs at different stages of production. Fecal samples (n=190) from pigs at 1 to 24 weeks of age and from breeders at 6 farrow-to-weaning (up to 8 weeks of age) and 9 grower-to-finish (9 weeks of age onwards) farms in the western region of Paraná state, Brazil, were evaluated by PCR. Fragments of the 5' UTRs of TTSuV1 and/or TTSuVk2 DNAs were identified in 126 (66.3%) of the fecal samples. Significant differences were found with the percentages of positive samples for TTSuV1, TTSuVk2, and mixed infections by both genera between and within the different pig production stages. Fecal samples from the grower-to-finish farms had TTSuV detection rates (90.1%; 64/71) that were significantly (p<0.05) higher than those from the farrow-to-weaning farms (52.1%; 62/119). TTSuV detection was significantly (p<0.05) more frequent in finisher pigs than in the animals from the other stages. The UTR nucleotide sequences in this study presented higher similarities to strains from Norway (96%, TTSuV1), and Argentina and China (97.1%, TTSuVk2). These results suggest that TTSuV infection has spread to pigs of all production stages and that the viral infection rate increases with the age of the animals. In the western region of Paraná state, Brazil, TTSuV1 and TTSuVk2-induced infections were more frequently observed in suckling piglets and finisher pigs, respectively. Phylogenetic analysis pointed out the possibility of different strains of TTSuV1 and TTSuVk2 circulating in pig herds of Brazil.
Resumo:
The effect of co-culturing varying concentrations of pig and human red blood cells (RBCs) on the baseline frequency of sister chromatid exchanges (SCEs) and cell-cycle progression in pig plasma (PLCs) and whole blood leukocyte cultures (WBCs) was studied. No variation in SCE frequency was observed between pig control WBC and PLC. Addition of pig and human RBCs to pig PLCs did not modify the baseline frequency of SCEs. On the other hand, cell proliferation was slower in PLCs than in WBCs. The addition of pig or human RBCs to PLCs accelerated the cell-cycle progression of pig lymphocytes. When RBCs were added to PLCs the concentration and time sequence of RBC incorporation affected the cell-cycle progression of swine lymphocytes. When doses of pig or human RBCs equivalent to those present in WBCs were added immediately after PLC stimulation, the cell-cycle kinetics were similar to those of WBCs. Shorter co-incubation periods or a reduction in the dose of RBCs made cell-cycle progression intermediate between PLC and WBC values. Thus, pig and human RBCs modulated the in vitro cell-cycle progression of pig lymphocytes in a time- and dose-dependent manner, and the low baseline frequency of SCEs of pig lymphocytes is independent of the presence or absence of erythrocytes in culture
Resumo:
We investigated the effects of piperitenone oxide (PO), a major constituent of the essential oil of Mentha x villosa, on the guinea pig ileum. PO (30 to 740 µg/ml) relaxed basal tonus without significantly altering the resting membrane potential. In addition, PO relaxed preparations precontracted with either 60 mM K+ or 5 mM tetraethylammonium in a concentration-dependent manner. At concentrations from 0.1 to 10 µg/ml PO potentiated acetylcholine-induced contractions, while higher concentrations (>30 µg/ml) blocked this response. These higher PO concentrations also inhibited contractions induced by 60 mM K+. PO also blocked the components of acetylcholine contraction which are not sensitive to nifedipine or to solutions with nominal zero Ca2+ and EGTA. These results show that PO is a relaxant of intestinal smooth muscle and suggest that this activity may be mediated at least in part by an intracellular effect
Resumo:
We have investigated the effects of L-arginine, D-arginine and L-lysine on airway smooth muscle responsiveness to spasmogens in vitro. Both L-arginine and D-arginine (100 mM) significantly reduced the contractile potency and maximal contractile response to histamine but not to methacholine or potassium chloride in guinea-pig epithelium-denuded isolated trachea. Similarly, the contractile response to histamine was significantly reduced by L-arginine (100 mM) in rabbit epithelium-denuded isolated bronchus. The amino acid L-lysine (100 mM) failed to significantly alter the contractile potency of histamine in guinea-pig isolated trachea (P>0.05). In guinea-pig isolated trachea precontracted with histamine, both L-arginine and D-arginine produced a concentration-dependent relaxation which was not significantly altered by epithelium removal or by the presence of the nitric oxide synthase inhibitor, NG-nitro L-arginine methyl ester (L-NAME; 50 µM). Thus, at very high concentrations, arginine exhibit a non-competitive antagonism of histamine-induced contraction of isolated airway preparations that was independent of the generation of nitric oxide and was not dependent on charge. These observations confirm previous studies of cutaneous permeability responses and of contractile responses of guinea-pig isolated ileal smooth muscle. Taken together, the data suggest that high concentrations of arginine can exert an anti-histamine effect.
Resumo:
Tx1, a neurotoxin isolated from the venom of the South American spider Phoneutria nigriventer, produces tail elevation, behavioral excitation and spastic paralysis of the hind limbs after intracerebroventricular injection in mice. Since Tx1 contracts isolated guinea pig ileum, we have investigated the effect of this toxin on acetylcholine release, as well as its binding to myenteric plexus-longitudinal muscle membranes from the guinea pig ileum. [125I]-Tx1 binds specifically and with high affinity (Kd = 0.36 ± 0.02 nM) to a single, non-interacting (nH = 1.1), low capacity (Bmax 1.1 pmol/mg protein) binding site. In competition experiments using several compounds (including ion channel ligands), only PhTx2 and PhTx3 competed with [125I]-Tx1 for specific binding sites (K0.5 apparent = 7.50 x 10-4 g/l and 1.85 x 10-5 g/l, respectively). PhTx2 and PhTx3, fractions from P. nigriventer venom, contain toxins acting on sodium and calcium channels, respectively. However, the neurotoxin PhTx2-6, one of the isoforms found in the PhTx2 pool, did not affect [125I]-Tx1 binding. Tx1 reduced the [3H]-ACh release evoked by the PhTx2 pool by 33%, but did not affect basal or KCl-induced [3H]-ACh release. Based on these results, as well as on the homology of Tx1 with toxins acting on calcium channels (w-Aga IA and IB) and its competition with [125I]-w-Cono GVIA in the central nervous system, we suggest that the target site for Tx1 may be calcium channels.
Resumo:
We examined the effect of crotoxin, the neurotoxic complex from the venom of the South American rattlesnake Crotalus durissus terrificus, on the uptake of ³H-choline in minces of smooth muscle myenteric plexus from guinea pig ileum. In the concentration range used (0.03-1 µM) and up to 10 min of treatment, crotoxin decreased ³H-choline uptake by 50-75% compared to control. This inhibition was time dependent and did not seem to be associated with the disruption of the neuronal membrane, because at least for the first 20 min of tissue exposure to the toxin (up to 1 µM) the levels of lactate dehydrogenase (LDH) released into the supernatant were similar to those of controls. Higher concentrations of crotoxin or more extensive incubation times with this toxin resulted in elevation of LDH activity detected in the assay supernatant. The inhibitory effect of crotoxin on ³H-choline uptake seems to be associated with its phospholipase activity since the equimolar substitution of Sr2+ for Ca2+ in the incubation medium or the modification of the toxin with p-bromophenacyl bromide substantially decreased this effect. Our results show that crotoxin inhibits ³H-choline uptake with high affinity (EC25 = 10 ± 5 nM). We suggest that this inhibition could explain, at least in part, the blocking effect of crotoxin on neurotransmission.