1000 resultados para Ecossistemas aquáticos Tratamento


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A percepo da dependncia de substncias psicoativas um dos principais motivadores da procura de tratamento por pessoas com este quadro clnico e a compreenso de seus significados constitui uma questo relevante em sade. OBJETIVOS: Levantar e compreender os significados pessoais atribudos pelos pacientes que procuraram tratamento sndrome de dependncia. MTODO: Pesquisa qualitativa com entrevistas semidirigidas com amostra intencional de 13 dependentes de substncias que procuraram tratamento. RESULTADOS: Os atuais critrios para dependncia de substncias foram abordados espontaneamente pelos pacientes. Atriburam variados significados pessoais questo do desejo intenso, da compulso e do descontrole quanto ao uso, e tambm sndrome de abstinncia, tolerncia, ao abandono de outros interesses e prazeres e percepo das conseqncias nocivas do uso. CONCLUSO: Os entrevistados mostram compreenso prpria do processo de procura de tratamento, avaliando meticulosa e subjetivamente o desconforto dos sintomas de dependncia. Tais significados requerem especial ateno dos profissionais de sade, sobretudo, nos atendimentos em ateno bsica e, uma vez abordados, podero facilitar a procura de tratamento.

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OBJETIVO: A medida da adeso tem sido considerada alternativa objetiva e verstil para avaliao do resultado do tratamento de alcoolistas. Este estudo avaliou fatores associados adeso de alcoolistas atendidos em um programa ambulatorial. MTODO: Foram estudados 300 alcoolistas que concluram a fase de avaliao do programa e avaliada a associao da adeso dos pacientes ao tratamento a todas as mais de mil variveis do banco de dados do programa, utilizando o teste qui-quadrado de Pearson (p < 0,1). RESULTADOS: Entre as variveis que se associaram positivamente adeso foram identificadas: ter filhos; relao conjugal estvel; afirmar problemas psicolgicos; ter sofrido esquecimento ou fraqueza recentemente; sentir-se irritado quando alcoolizado; beber sozinho; apresentar comorbidade psiquitrica; j ter procurado tratamento para alcoolismo, tratamento em psiquiatria; uso anterior de antidepressivos etc. Associaram-se negativamente: reduzir consumo por influncia familiar; sentir-se auto-suficiente, expansivo, insatisfeito quando sbrio; sentir-se auto-suficiente ou conformado quando alcoolizado; incio do consumo com idade acima da mdia do grupo; ter-se envolvido em agresso fsica com amigos etc. CONCLUSO: Os resultados sugerem a necessidade de desenvolvimento de estratgias diferenciadas para o cuidado de determinados grupos de pacientes e contribuem para a simplificao das rotinas de avaliao de alcoolistas.

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OBJETIVO: Analisar a efetividade da hidroginstica, como auxiliar teraputico reduo do nvel de ansiedade, em mulheres diagnosticadas com transtorno de ansiedade. MTODOS: Este ensaio clnico teve a participao de pacientes com ansiedade, sendo a depresso a comorbidade existente, do programa de Residncia Mdica em Psiquiatria do Hospital Universitrio de Maring, todas em tratamento com medicamentos (n = 16: grupo experimental = 8; grupo-controle = 8). O experimento foi realizado na piscina aquecida do Departamento de Educao Fsica da Universidade Estadual de Maring. O delineamento do estudo foi elaborado com duas sesses de hidroginstica por semana, durante 12 semanas. Os instrumentos utilizados foram: o Inventrio de Ansiedade de Beck (BAI) e o Perfil de Estado de Humor (POMS). Para anlise estatstica, foram utilizados o teste de Friedman, o Teste de Wilcoxon, o Teste de Mann-Whitney e Comparaes Mltiplas, adotando significncia em 5%. RESULTADOS: Os escores do transtorno de ansiedade tiveram reduo no grupo experimental, aps 12 semanas de interveno (19,12 3,12 para 8,37 4,60 pontos, P = 0,0005*), e no grupo-controle (17,87 14,32 para 12,12 9,58 pontos, P = 0,254). Para o perfil do estado de humor, o grupo experimental evidenciou perfil de sade mental positiva, enquanto o grupo-controle demonstrou perfil negativo de estado de humor. CONCLUSES: Portanto, as pacientes do grupo experimental evidenciaram significativa reduo do nvel de ansiedade em relao s pacientes do grupo-controle, que utilizaram apenas o tratamento convencional com medicamentos. Para o perfil do estado de humor, foram encontradas alteraes no decorrer do estudo; o grupo-controle experimentou alterao negativa de humor durante o ensaio clnico, enquanto os pacientes do grupo experimental evidenciaram perfil positivo de estado de humor com reduo da tenso, depresso, raiva, confuso e aumento do vigor.

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OBJETIVO: O objetivo deste estudo avaliar a eficcia da naltrexona com interveno breve em pacientes com dependncia de lcool. MTODO: Este estudo um ensaio clnico randomizado, duplo-cego, placebo-controlado de 12 semanas. A amostra de 71 pacientes foi dividida randomicamente em dois grupos (um recebendo naltrexona e outro placebo). Sujeitos dependentes de lcool foram tratados com 50 mg de naltrexona ou placebo diariamente por 12 semanas. Ambos os grupos de tratamento receberam interveno breve. Os desfechos clnicos primrios para este estudo foram taxa de recada e mudana no padro de consumo de lcool. RESULTADOS: Na inteno de tratar, menor porcentagem de sujeitos tratados com naltrexona recaram (3% 21%; p = 0,054). Naltrexona com interveno breve no foi superior ao placebo para diminuir os dias de consumo (6,2 + 10,6 3,05 + 7,3; p = 0,478), os dias de consumo moderado (0 2,2 + 6,9; p = 0,345) e os dias de consumo pesado (0,03 + 0,2 0,3 + 0,9; p = 0,887). Naltrexona foi bem tolerada. Os efeitos adversos mais frequentes na presente amostra foram: cefaleia (25,4%), sonolncia (20,9%), nuseas (16,4%), hiperfagia (16,4%), anorexia (14,9%), ansiedade (10,4%), pirose (10,4%) e irritabilidade (10,4%). CONCLUSES: Embora o grupo naltrexona tenha demonstrado tendncia para reduzir taxa de recada (> 5 doses/dia), no foi encontrada nenhuma diferena em outras variveis de consumo de lcool entre os grupos naltrexona e placebo. Estudos futuros devem examinar a eficcia desse tipo de combinao de tratamento nos cuidados primrios de sade.

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OBJETIVO: Descrever o perfil dos internos suicidas do Instituto Psiquitrico Forense (IPF) de Porto Alegre em duas dcadas. MTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo dos registros dos internos com bito por suicdio. Os dados foram analisados por meio da estatstica descritiva. RESULTADOS: Dos 20 casos de suicdio, 70% cumpriam medida de segurana, 70% eram rus primrios, 80% dos crimes era contra a pessoa; a maioria (45%) dos suicdios foi cometida durante a madrugada e 40% dos casos ocorreram com internos que estavam de 1 a 9 anos na instituio; 90% eram do sexo masculino, 55% tinham idade entre 20 e 39 anos, 70% eram solteiros, 60% no tinham filhos, 85% eram naturais do interior do RS, 25% no tinham profisso, 84,2% tinham at o Ensino Fundamental; 55% dos casos tinham diagnstico de esquizofrenia. Em 75% dos casos a morte ocorreu por enforcamento. CONCLUSES: Os dados apontam para o seguinte perfil: homem, solteiro, sem filhos, do interior do Estado, com baixa qualificao profissional e pouca escolaridade. Os fatores psicossociais encontrados foram transtorno mental grave, uso de drogas e/ou lcool, baixo suporte social e familiar e tentativas anteriores de suicdio.

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INTRODUO: Para avaliar a qualidade dos servios de sade mental, medidas de resultados relatados pelos prprios usurios tm sido destacadas e, mais recentemente, a percepo de mudanas. O objetivo desta pesquisa foi realizar a adaptao transcultural para o Brasil da escala canadense Questionnaire of Perceived Change, obtendo-se a Escala de Mudana Percebida (EMP), em duas verses: a dos pacientes e a dos familiares. MTODO: Participaram da pesquisa 20 familiares e 23 pacientes psiquitricos de um servio de sade mental de uma cidade de porte mdio de Minas Gerais. A escala foi submetida aos procedimentos de adaptao transcultural: traduo, retraduo, anlise por comisso de especialistas, estudo piloto. A escala original possui 20 itens que avaliam a mudana percebida em quatro dimenses da vida dos pacientes. As alternativas de resposta esto dispostas em escala tipo Likert de 4 pontos. RESULTADOS: Foram feitas modificaes, incluindo: uma nova forma de aplicao por um entrevistador, nmero balanceado de alternativas de resposta resultando em trs opes, redao dos itens em linguagem simples, eliminao de um item, uso de exemplos e incluso de duas perguntas abertas. A escala mostrou-se de fcil compreenso pelos usurios. CONCLUSO: As duas verses da escala EMP esto adaptadas ao contexto brasileiro e apresentam equivalncia semntica com a escala original. Elas serviro para avaliar os resultados do tratamento, na percepo dos seus usurios.

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OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi fazer uma reviso sistemtica da literatura, utilizando a base de dados MedLine, sobre o tema: uso/abuso/dependncia de lcool como um fator de risco reduo da adeso, reduo na supresso da carga viral ou ao pior desfecho clnico em pacientes com AIDS em uso de highly active antiretroviral therapy (HAART). MTODO: Foi realizada uma pesquisa sistemtica na base de dados MedLine utilizando como unitermos "HAART", "adherence" e "alcohol", na busca de artigos que versassem sobre a temtica: avaliao ou associao de uso/abuso/dependncia de lcool e adeso/supresso da carga viral/ desfecho clnico nos pacientes em uso de terapia antirretroviral. RESULTADOS: A busca resultou em 65 artigos. Contudo, apenas 21 deles contemplaram os critrios de incluso e foram selecionados. Foi encontrada associao positiva entre uso/abuso/dependncia de lcool e baixa adeso/baixa supresso da carga viral/pior desfecho clnico em 18 (85,7%) artigos. CONCLUSO: O uso/abuso/dependncia de lcool um fator de risco para baixa adeso/baixa supresso da carga viral/pior desfecho clnico nos indivduos em uso de HAART.

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H algumas dcadas, busca-se compreender melhor o processo subjacente ao comportamento de procura de tratamento por usurios que fazem uso nocivo ou so dependentes de substncias psicoativas. Os modelos atualmente propostos baseiam-se principalmente na anlise epidemiolgica de certas caractersticas individuais quanto ao poder que tm de influenciar esse comportamento de disposio para tratamento. OBJETIVOS: Interpretar e compreender possveis significados pessoais associados a alteraes psicopatolgicas, sobre como podem se relacionar procura de tratamento, na viso dos prprios pacientes. MTODO: Pesquisa qualitativa com entrevistas semidirigidas com amostra intencional de 13 dependentes de substncias que procuraram tratamento. RESULTADOS: Houve relatos espontneos de alteraes de forma, curso e contedo de pensamento e juzo de realidade, alteraes de sensopercepo, de ateno, memria e linguagem. Os membros da amostra pareceram relacion-las motivao para tratamento. Os dados foram interpretados considerando o contexto psicocultural dos entrevistados e seus quadros clnicos de sndrome de dependncia, de abstinncia e de comorbidade. CONCLUSES: Pesquisas qualitativas contribuem para aprimorar os modelos explicativos sobre procura de tratamento por dependentes de substncias. Investigar clinicamente alteraes psicopatolgicas parece poder contribuir para motivar pacientes para tratamentos especficos do uso disfuncional de substncias.

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OBJETIVOS: Este artigo tem por objetivo revisar as definies de abandono de tratamento encontradas na literatura sobre psicoterapia, problematizar a dificuldade de definir abandono nas diversas abordagens psicoteraputicas, refletir sobre os critrios utilizados nas diferentes definies e propor uma definio de abandono para a psicoterapia psicanaltica. MTODO: Realizou-se reviso de artigos sobre abandono de tratamento envolvendo diferentes modalidades psicoteraputicas, encontrados nas seguintes bases de dados: SciELO, Lilacs, Medline e PsycINFO. RESULTADOS E DISCUSSO: Definies de abandono de tratamento so apresentadas em trs quadros, divididos pelo referencial terico do processo psicoteraputico. Os critrios utilizados nas definies so discutidos. CONCLUSO: A fim de construir uma definio padronizada de abandono para psicoterapia psicanaltica, prope-se trs categorias de definio para trmino de psicoterapia, com base na discusso crtica da literatura revisada.

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OBJETIVO: O presente estudo compara os perfis sociodemogrfico e clnico de pacientes que aderiram ou que no aderiram ao tratamento no Centro de Ateno Psicossocial a Usurios de lcool e Drogas (CAPSad). MTODO: Foram analisados 316 pronturios de pacientes do CAPSad de Campo Grande (MS). RESULTADOS: Com isso, pudemos observar que o grupo de pacientes que aderem ao tratamento so mais comumente homens (p = 0,072), mais velhos (p = 0,008), registrados por pai e por me (p = 0,068), usurios de lcool (p = 0,005) e com maior tempo de uso (p = 0,005). CONCLUSO: H a necessidade de reformulao das abordagens atualmente aplicadas aos usurios do CAPSad com perfil de no adeso ao tratamento.

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Objetivo: Avaliar a associao entre a resposta ao tratamento da dependncia de nicotina com bupropiona e a presena do polimorfismo SLC6A3 3UTR VNTR, localizado no gene que codifica o transportador dopaminrgico. Mtodo: Foram acompanhados no Ambulatrio de Tabagismo do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP 100 pacientes do sexo masculino com diagnstico de dependncia de nicotina, sem outras patologias. Todos receberam bupropiona at 300 mg ao dia por 12 semanas, associada terapia cognitivo-comportamental em grupo. A Escala de Fagerstrm foi aplicada no incio e no final do tratamento, e avaliou-se a parada do uso de cigarros na ltima semana de tratamento e um ms aps. Os pacientes tiveram 10 ml de sangue colhidos e genotipados para a existncia do polimorfismo SLC6A3 3UTR VNTR. Resultados: No foi encontrada associao entre cessao do uso de cigarro e presena do polimorfismo. Concluso: So necessrios mais estudos para avaliar se a presena do polimorfismo SLC6A3 3UTR VNTR estaria relacionada melhor resposta ao tratamento da dependncia de nicotina.

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Neste relato, descreve-se o caso de um rapaz de 23 anos que apresentava a crena de exalar um odor desagradvel proveniente da transpirao e acreditava que incomodava as outras pessoas. O paciente foi medicado com amissulprida associada a tcnicas de terapia cognitivo-comportamental (TCC), tendo havido acentuada melhora do quadro clnico. Foram abordados aspectos relativos nosologia e s manifestaes clnicas da sndrome de referncia olfatria (SRO), e o seu tratamento foi discutido. Observou-se que experimentos comportamentais envolvendo exposio com desafio s crenas delirantes podem ser teis no tratamento desse transtorno e que os antipsicticos, particularmente a amissulprida, podem ser uma boa alternativa aos inibidores de recaptao da serotonina (IRSs) no tratamento da SRO.

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A psicose puerperal (PP) um quadro clnico exuberante, com uma frequncia estimada de 1 caso por cada 1.000 puerprios, e que tem sido associado com maior consistncia ao espectro bipolar. A evidncia cientfica disponvel escassa, nomeadamente no respeitante orientao teraputica. Os autores apresentam o caso clnico de uma mulher primpara de 28 anos, sem antecedentes psiquitricos, que iniciou nas primeiras semanas de puerprio um quadro psictico florido, composto por agitao psicomotora, confuso, desorganizao do pensamento e comportamento, sintomatologia psictica e insnia grave. Por ausncia de resposta ao tratamento farmacolgico, houve recurso eletroconvulsoterapia (ECT), com melhoria clnica rpida e evidente. Nesse contexto, os autores realizaram uma apreciao da literatura e evidncia referentes ao uso de ECT na psicose puerperal.

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OBJETIVO: Investigar a evoluo ao longo dos ltimos 40 anos da assimilao miditica do transtorno bipolar. MTODOS: Foram pesquisadas referncias sobre os termos "transtorno bipolar" e "manaco-depressivo" na revista Veja e no jornal The New York Times e analisada uma amostra de 40 textos de cada veculo. Os textos foram divididos em dois grupos, o primeiro reunindo aqueles datados dos anos entre 1970 e 1999 e o segundo, 2000 a 2009. RESULTADOS: Entre os anos de 1970 e 1999 mais utilizado o termo "manaco-depressivo", porm na dcada de 2000-2009 a expresso "transtorno bipolar" predomina amplamente. Alm disso, artigos mais antigos, que utilizam principalmente o termo "manaco-depressivo", tendem a ser mais estigmatizantes e com menor pretenso informativa. J artigos mais recentes, em que a expresso "transtorno bipolar" mais utilizada, tendem a incentivar a busca de tratamento. CONCLUSO: Sugere-se que a abordagem miditica do transtorno bipolar, comparada ao tratamento recebido pela psicose manaco-depressiva, marcada pela maior assimilao do referencial biomdico.