990 resultados para Dionísio, Eduarda, 1946- - Personagens Mulheres
Resumo:
OBJETIVO: conhecer a prevalncia da clamdia e da gonorreia numa amostra de mulheres da cidade de Curitiba. MTODOS: estudo transversal com mulheres sexualmente ativas entre 16 e 23 anos, tero intacto, no gestantes, com at quatro parceiros sexuais, sem evidncia de cervicite purulenta ou febre e que foram submetidas a exame plvico e avaliadas pelo mtodo PCR em amostra de urina para clamdia e gonorreia. Os critrios de excluso foram: vacinao para o HPV, histria de vacinao nos ltimos 21 dias, citologia onctica anterior anormal, histria de verrugas genitais, esplenectomia, distrbios imunolgicos e uso de imunossupressores. Foi aplicada entrevista contendo dados sociodemogrficos, gineco-obsttricos e de comportamento de risco para doena sexualmente transmissvel. Para a anlise estatstica, utilizou-se o teste do c2 ou o teste exato de Fisher para avaliar a associao entre as variveis. RESULTADOS: a prevalncia da infeco por clamdia e gonorreia no grupo estudado foi de 10,7 e 1,5%, respectivamente, sendo a taxa de coinfeco de 0,9%. No foi encontrada correlao entre as faixas de idade das voluntrias, a idade de incio da atividade sexual, o nmero de parceiros sexuais e o nmero de novos parceiros sexuais nos ltimos seis meses, com a presena de clamdia ou gonorreia. As mulheres que apresentavam corrimento ou ectrpio tiveram uma prevalncia de infeco por clamdia duas vezes mais alta do que aquelas que no apresentavam esses sinais. CONCLUSES: os resultados foram similares aos estudos nacionais, utilizando PCR em amostra de urina para deteco de clamdia e gonorreia, com amostras de mulheres no gestantes nas mesmas faixas de idade e com os mesmos antecedentes. Por terem sido excludas as voluntrias com mais de quatro parceiros sexuais e aquelas que apresentavam endocervicite purulenta, acredita-se que a prevalncia da infeco pela clamdia e gonorreia poderia ter sido maior na populao estudada.
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OBJETIVO: Avaliar o impacto da prtica de atividade fsica na qualidade de vida de mulheres de meia idade. MTODOS: Estudo de base populacional e corte transversal, que incluiu uma amostra estratificada de 370 mulheres de meia idade entre 40 a 65 anos, recrutadas a partir de uma populao de 20.801 mulheres atendidas no perodo de um ano nas redes bsicas de sade, inseridas nos quatro distritos (Norte, Sul, Leste e Oeste) que compem o sistema de sade da cidade de Natal, Rio Grande do Norte, de junho a setembro de 2011. O clculo da amostra teve por base um nvel de confiana de 95%, com poder do teste de 80%, erro de estimativa de 5% e considerou-se a proporo de pacientes classificadas com qualidade de vida adequada (indicador >26) da amostra piloto. Os dados foram coletados enquanto as mulheres aguardavam na sala de espera para a consulta de rotina. Para avaliar a qualidade de vida geral, utilizou-se a verso abreviada do WHOQOL (WHOQOL-Bref-WHO Quality of Life - BREF), e sua relao com os sintomas do climatrio foi avaliada por meio do Menopause Rating Scale (MRS). O nvel de atividade fsica foi avaliado pelo questionrio International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), verso curta, semana usual. Para obter-se a classificao dos nveis de atividade fsica, utilizaram-se trs categorias: sedentria, moderadamente ativa e muito ativa. A anlise estatstica foi realizada utilizando o programa estatstico Minitab, verso 16. RESULTADOS: A mdia de idade das mulheres foi de 49,8 anos (8.1), foram predominantemente caucasianas (72,7%), casadas (61,6%), no fumantes (93,5%) e com o Ensino Mdio completo (47,8%). Considerando os domnios presentes no WHOQOL-Bref para avaliar qualidade de vida, os escores foram significativamente diferentes entre os grupos de mulheres sedentrias, moderadamente ativas e muito ativas (p<0,01). Em relao atividade fsica e aos sintomas do climatrio, foram observadas diferenas significativas para todos os domnios: psicolgico (p<0,01), somtico-vegetativo (p<0,01) e urogenital (p<0,01). CONCLUSES: A prtica de atividade fsica melhora significativamente a qualidade de vida das mulheres de meia idade.
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OBJETIVO: Descrever as disfunes do trato urinrio inferior e as caractersticas demogrficas e clnicas de mulheres com queixas urinrias, estimando a prevalncia de diabetes melito e de alteraes urodinmicas nestas mulheres. MTODOS: Estudo observacional, transversal, retrospectivo, com anlise de 578 pronturios. As prevalncias de diabetes melito e de cada diagnstico urodinmico nas pacientes com disfunes do trato urinrio inferior foram estimadas, com seus respectivos intervalos de confiana de 95%. Foram calculadas as razes de prevalncia das alteraes urodinmicas segundo o diagnstico de diabetes. RESULTADOS: Setenta e sete pacientes (13,3%) eram diabticas e a maioria (96,1%) tinha diabetes tipo 2. O diagnstico urodinmico mais frequente nas pacientes diabticas foi o de incontinncia urinria de esforo (39%), seguido de hiperatividade do detrusor (23,4%). A prevalncia de urodinmica alterada foi associada de diabetes melito (RP=1,31; IC95%=1,17-1,48). As alteraes de contratilidade do detrusor (hiper ou hipoatividade) estiveram presentes em 42,8% das pacientes diabticas e em 31,5% das no diabticas. CONCLUSES: As mulheres diabticas apresentaram maior prevalncia de alteraes urodinmicas do que as no diabticas. No houve associao entre o diabetes e as alteraes de contratilidade do detrusor (p=0,80).
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de sndrome metablica e dos seus critrios definidores em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos do Sudeste brasileiro, estratificadas de acordo com o ndice de massa corpreo e comparadas com controles ovulatrias. MTODOS: Estudo transversal, realizado com 332 mulheres em idade reprodutiva, que foram divididas em dois grupo: Controle, constitudo por 186 mulheres com ciclos menstruais regulares, sintomas ovulatrios e sem diagnstico de sndrome dos ovrios policsticos ou outra anovulao crnica; e Sndrome dos ovrios policsticos, composto por 146 mulheres com o diagnstico de sndrome dos ovrios policsticos - Consenso de Rotterdam ASRM/ESHRE. Cada um destes grupos foi estratificado de acordo com o ndice de massa corpreo (<25 ≥ 25 e < 30 e ≥ 30 kg/m). Foram analisadas as frequncias da sndrome metablica e de seus critrios definidores, caractersticas clnicas e hormonais (hormnio folculo estimulante, testosterona total, sulfato de dehidroepiandrostenediona). RESULTADOS: A frequncia da sndrome metablica foi seis vezes maior no Grupo Sndrome dos ovrios policsticos obesa em relao s mulheres controles de mesmo ndice de massa corpreo (Controle com 10,5 versus Sndrome dos ovrios policsticos com 67,9%, p<0,01). Essa frequncia foi duas vezes mais elevada entre as mulheres do Grupo Sndrome dos ovrios policsticos com ndice de massa corpreo ≥ 25 e <30 kg/m (Controle com 13,2 versus Sndrome dos ovrios policsticos com 22,7%, p<0,01) e trs vezes maior em portadoras de sndrome dos ovrios policsticos com ndice de massa corpreo < 25 kg/m (Controle com 7,9 versus Sndrome dos ovrios policsticos com 2,5%, p<0,01), em relao s mulheres controles pareadas para o mesmo ndice de massa corpreo. Independente do ndice de massa corpreo, as mulheres com sndrome dos ovrios policsticos apresentaram maior frequncia dos critrios definidores da sndrome metablica. CONCLUSO: Mulheres com sndrome dos ovrios policsticos apresentam maior frequncia de sndrome metablica e de seus critrios definidores, independentemente do ndice de massa corpreo. A hiperinsulinemia e o hiperandrogenismo so caractersticas importantes na origem destas alteraes em mulheres na terceira dcada de vida com sndrome dos ovrios policsticos.
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OBJETIVO: Analisar a prevalncia de resistncia insulina de acordo com diferentes medidas antropomtricas e bioqumicas em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos. MTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, 189 pacientes com sndrome dos ovrios policsticos. O diagnstico de resistncia insulina foi obtido utilizando-se insulinemia, HOMA-IR, QUICKI, ndice de sensibilidade insulina e relao glicemia/insulina. Foram utilizados o ndice de massa corprea e o lipid accumulation product. Para anlise dos resultados, aplicou-se a estatstica descritiva, a ANOVA, o ps-teste de Tukey e a correlao de Pearson. RESULTADOS: As pacientes apresentaram mdia de idade de 24,95,2 e de ndice de massa corprea de 31,87,6. O percentual de pacientes obesas foi de 57,14%. Dentre os mtodos de investigao de resistncia insulina, o ndice de sensibilidade insulina foi a tcnica que mais detectou (56,4%) a presena de resistncia insulina nas mulheres com sndrome dos ovrios policsticos. Em 87% das pacientes obesas, detectou-se a resistncia insulina. A relao glicemia/insulinemia de jejum e o ndice de sensibilidade insulina apresentaram correlao forte com o lipid accumulation product. CONCLUSO: A prevalncia de resistncia insulina variou de acordo com o mtodo utilizado e foi maior quanto maior o ndice de massa corprea. O lipid accumulation product tambm est relacionado resistncia insulina.
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OBJETIVO: Comparar a acurcia diagnstica da histerossonografia (HSN) com a da ultrassonografia transvaginal convencional (USG) na avaliao da cavidade uterina de mulheres infrteis candidatas s tcnicas de reproduo assistida (TRA). MTODOS: Realizou-se estudo transversal comparativo com 120 mulheres infrteis candidatas TRA, acompanhadas no Centro de Reproduo Assistida (CRA) do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), Braslia - DF, no perodo compreendido entre agosto de 2009 e novembro de 2010. A HSN foi realizada com infuso de soro fisiolgico em sistema fechado. Comparou-se o achado da HSN com o resultado da USG prvia. A cavidade uterina foi considerada anormal quando se visualizava: endomtrio com espessura superior esperada para a fase do ciclo; plipo endometrial; mioma submucoso e alterao do formato da cavidade do tero. A anlise estatstica foi feita utilizando-se frequncias absolutas, valores percentuais e o teste χ com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Observamos que 92 (76,7%) mulheres infrteis, candidatas TRA, apresentavam cavidade uterina normal pela HSN e em 28 (23,3%) foram detectadas as seguintes alteraes: 15 plipos (12,5%), nove alteraes no formato da cavidade uterina (7,5%), 6 miomas submucosos (5%), 4 espessura endometrial anormal (3,3%) para a fase do ciclo menstrual e 2 septos uterinos (1,7%); 5 mulheres apresentavam mais de uma alterao (4,2%). Enquanto a USG observou alteraes da cavidade uterina apenas em 5 (4,2%) mulheres, a HSN confirmou 4 das 5 alteraes detectadas pela USG e detectou alteraes na cavidade uterina em outras 24 mulheres que no tinham sido detectadas na USG, ou seja, a HSN foi capaz de detectar mais alteraes na cavidade uterina do que a USG, com diferena significativa (p=0,002). CONCLUSO: A HSN tem maior acurcia que a USG na avaliao da cavidade uterina, neste grupo de mulheres infrteis candidatas s TRA. A HSN poder ser facilmente incorporada propedutica das candidatas s TRA e contribuir para reduzir as falhas de implantao embrionria.
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OBJETIVO: Avaliar a importncia do teste de tolerncia glicose oral (TTGO) no diagnstico da intolerncia glicose (IG) e diabetes mellitus do tipo 2 (DM-2) em mulheres com SOP. MTODOS: Estudo retrospectivo em que foram includas 247 pacientes portadoras de SOP, selecionadas de forma aleatria. O diagnstico de IG foi obtido por meio do TTGO de duas horas com 75 gramas de glicose de acordo com os critrios do World Health Organization (WHO) (IG: glicemia plasmtica aos 120 minutos >140 mg/dL e <200 mg/dL); e o de DM-2 tanto pelo TTGO (DM: glicemia plasmtica aos 120 minutos >200 mg/dL) quanto pela glicemia de jejum segundo os critrios da American Diabetes Association (glicemia de jejum alterada: glicemia plasmtica >100 e <126 mg/dL; DM: glicemia de jejum >126 mg/dL). Para comparar o TTGO com a glicemia de jejum foi aplicado o modelo de regresso logstica para medidas repetidas. Para a anlise das caractersticas clnicas e bioqumicas das pacientes com e sem IG e/ou DM-2 foi utilizada a ANOVA seguida do teste de Tukey. O valor p<0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: As pacientes com SOP apresentaram mdia etria de 24,86,3 e ndice de massa corprea (IMC) entre 18,3 e 54,9 kg/m (32,57,6). O percentual de pacientes obesas foi de 64%, de sobrepeso 18,6%, e peso saudvel 17,4%. O TTGO identificou 14 casos de DM-2 (5,7%), enquanto a glicemia de jejum detectou somente trs casos (1,2%), sendo que a frequncia destes distrbios foi maior com o aumento da idade e IMC. CONCLUSES: Os resultados do presente estudo demonstram a superioridade do TTGO em relao glicemia de jejum em diagnosticar DM-2 em mulheres jovens com SOP e deve ser realizado neste grupo de pacientes.
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OBJETIVO: Construir um nomograma correlacionando a idade com diferentes valores dos percentis da contagem dos folculos antrais (CFA) em mulheres infrteis. MTODOS: Foi feito um estudo transversal de todas as pacientes atendidas, no centro de reproduo assistida Fmina, no perodo de 1 de maro de 2010 a 1 de outubro de 2011. As pacientes foram submetidas ultrassonografia transvaginal do 2 ao 4 dias de seu ciclo menstrual. Foram includas as pacientes de 21 a 45 anos, com ciclos regulares, dois ovrios ntegros, sem evidncia de endocrinopatias e que assinaram o consentimento. Foram excludas as tabagistas, portadoras de galactosemia, cistos ovarianos, com antecedente de hepatopatia, cirurgia ginecolgico-ovariana e tratamento com quimioterapia ou radioterapia. Com o intuito de se verificar a correlao da CFA com a idade das pacientes, foram utilizados os percentis 5, 25, 50, 75 e 95. Com o uso dos percentis foi feita uma regresso linear que possibilitasse perceber o efeito da idade sobre a CFA. Foi utilizado como nvel de significncia o valor de 5% (p<0,05). RESULTADOS: Cento e setenta e duas pacientes foram includas no estudo e a mdia de idade foi de 32,7 anos. Dentre as causas de infertilidade, os fatores masculino e tubrio foram as principais etiologias, contribuindo com 65% dos casos. O nomograma correlacionando a idade com os percentis 5, 25, 50, 75 e 95 da CFA foi melhor ajustado por uma funo linear. Os percentis que apresentaram as correlaes mais altas foram o P25 (r=-0,9; p<0,001), o P50 (r=-0,9; p<0,001) e o P75 (r=-0,9; p<0,001). CONCLUSO: Construiu-se um nomograma correlacionando a idade com os diferentes valores dos percentis da CFA em mulheres infrteis sem endocrinopatias. Esse apresentou um padro linear de reduo da CFA com a idade, em todos os percentis. Esse nomograma pode ser uma referncia para o clnico; no entanto, uma validao futura, com dados longitudinais, ainda necessria.
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OBJETIVO: Avaliar os fatores associados a algumas morbidades em mulheres brasileiras de 40 a 65 anos e com 11 anos ou mais de escolaridade. MTODOS: Anlise secundria de estudo transversal de base populacional, empregando-se um questionrio annimo e autorrespondido por 377 mulheres. Foram avaliadas, com o uso deste instrumento, algumas morbidades (hipertenso, diabetes, insnia e depresso) e fatores sociodemogrficos, comportamentais, clnicos e reprodutivos. A associao entre as morbidades e as variveis independentes foi avaliada por meio do teste do Χ2. Realizou-se a regresso logstica mltipla com critrio de seleo stepwise para selecionar os principais fatores associados a cada uma das morbidades. RESULTADOS: Na anlise mltipla, a insnia esteve associada autopercepo da sade pssima/ruim (OR=2,3) e ao nervosismo (OR=5,1). O relato de depresso esteve associado autopercepo da sade pssima/ruim (OR=3,7) e ter lazer pssimo/ruim (OR=2,8). A hipertenso apresentou-se relacionada obesidade (OR=3,1) e a estar na ps-menopausa (OR=2,6). J diabetes, idade acima de 50 anos (OR=3,9) e obesidade (OR=12,5). CONCLUSES: A prevalncia de morbidades foi alta e pior autopercepo da sade e obesidade foram os principais fatores associados presena de morbidades.
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OBJETIVO: Verificar se as mulheres com atipias de significado indeterminado e leses precursoras ou invasivas do colo do tero foram encaminhadas para uma Unidade de Mdia Complexidade (UMC) conforme as condutas recomendadas pelo do Ministrio da Sade. MTODOS: Estudo retrospectivo com base nos resultados dos exames citopatolgicos de mulheres usurias do Sistema nico de Sade, atendidas nas Unidades de Ateno Bsica de Sade (UABS), encaminhadas para a UMC do municpio de Goinia (GO) no perodo de 2005 a 2006. Foram analisados 832 pronturios seguindo-se como padro de avaliao as recomendaes do Ministrio da Sade expostas na Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Clnicas Preconizadas. Para verificar a distribuio das variveis motivos de encaminhamento, resultados dos exames colposcpicos e histopatolgicos, e condutas clnicas utilizou-se o clculo de frequncias absolutas e relativas, mdia, valores mnimo e mximo. RESULTADOS: Observou-se que 72,7% dos encaminhamentos no estavam em conformidade com as recomendaes do MS. Das 605 mulheres com resultados classificados como clulas escamosas atpicas de significado indeterminado, possivelmente no neoplsicas, e leso intraepitelial de baixo grau encaminhadas UMC, 71,8% foram submetidas colposcopia e 64,7% submetidas a exames histopatolgicos cujos resultados foram classificados como sem neoplasias em 31,0% e NIC I em 44,6%. Das 211 mulheres com resultados classificados como leses escamosas mais graves, 86,3% foram submetidas colposcopia e destas 68,7% a exames histopatolgicos. CONCLUSES: Os resultados deste estudo mostraram elevada frequncia de encaminhamentos inadequados para Unidade de atendimento secundrio, o que demandou alto percentual de procedimentos desnecessrios. As recomendaes do MS foram seguidas pelas Unidades secundrias e a maioria das mulheres recebeu orientao/tratamento preconizados.
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OBJETIVOS: Comparar os parmetros metablicos, a composio corporal e a fora muscular de mulheres com Sndrome dos Ovrios Policsticos (SOP) em relao a mulheres com ciclos menstruais ovulatrios. MTODOS: Estudo caso-controle com 27 mulheres com SOP e 28 mulheres controles com ciclos ovulatrios, com idade entre 18 e 37 anos, ndice de massa corprea entre 18 e 39,9 kg/m, que no praticassem atividade fsica regular. Nveis sricos de testosterona, androstenediona, prolactina, globulina carreadora dos hormnios sexuais (SHBG), insulina e glicemia foram avaliados. ndice de andrgeno livre (FAI) e resistncia insulina (por HOMA) foram calculados. As voluntrias submetidas avaliao de composio corporal por dobras cutneas e absorciometria de raio X de dupla energia (DEXA) e testes de fora muscular mxima de 1-RM em trs exerccios aps procedimento de familiarizao e de fora isomtrica de preenso manual. RESULTADOS: Os nveis de testosterona foram mais elevados no grupo SOP em relao ao CO (68,020,2 versus 58,212,8 ng/dL; p=0,02), assim como o FAI (282,5223,8 versus 127,077,2; p=0,01), a insulina (8,47,0 versus 4,02,7 uIU/mL; p=0,01), e o HOMA (2,32,3 versus1,00,8; p=0,01). O SBHG foi inferior no grupo SOP comparado ao controle (52,543,3 versus 65,127,4 nmol/L; p=0,04). No foram observadas diferenas significativas na composio corporal com os mtodos propostos entre os grupos. O grupo SOP apresentou maior fora muscular no teste de 1-RM nos exerccios supino reto (31,24,75 versus 27,83,6 kg; p=0,04) e cadeira extensora (27,96,2 versus 23,44,2 kg; p=0,01), assim como nos testes de fora isomtrica de preenso manual (5079,61035,7 versus 4477,369,6 kgf/m; p=0,04). Ser portadora de SOP foi um preditor independente de aumento de fora muscular nos exerccios supino reto (estimativa (E)=2,7) (p=0,04) e cadeira extensora (E=3,5) (p=0,04). Assim como o IMC no exerccio de fora isomtrica de preenso manual do membro dominante (E=72,2) (p<0,01), supino reto (E=0,2) (p=0,02) e rosca direta (E=0,3) (p<0,01). Nenhuma associao foi encontrada entre HOMA-IR e fora muscular. CONCLUSES: Mulheres com SOP apresentam maior fora muscular, sem diferena na composio corporal. A RI no esteve associada ao desempenho da fora muscular. Possivelmente, a fora muscular pode estar relacionada aos nveis elevados de andrognios nessas mulheres.
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OBJETIVO: Avaliar a influncia dos sintomas climatricos na funo sexual de mulheres de meia-idade. MTODOS: Estudo populacional de corte transversal, com amostra de 370 mulheres entre 40 e 65 anos, atendidas nas Unidades Bsicas de Sade da cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Aplicou-se um questionrio referente s caractersticas sociodemogrficas, clnicas e comportamentais das mulheres. A funo sexual foi avaliada pelo Female Sexual Function Index (FSFI), enquanto os sintomas do climatrio pelo Menopause Rating Scale (MRS). RESULTADOS: No grupo estudado, 67% das mulheres apresentaram risco de disfuno sexual (FSFI≤26,5). Todos os domnios do FSFI (desejo, excitao, lubrificao, orgasmo, satisfao e dor) apresentaram escores mais baixos nas mulheres com risco de disfuno sexual (p<0,001). Os domnos excitao, orgasmo e dor foram os que mais contriburam para os baixos escores do FSFI. Os sintomas somatovegetativos, urogenitais e psicolgicos do MRS apresentaram-se mais elevados nas mulheres com risco de disfuno sexual, sendo significativos para todas as comparaes (p<0,001). A anlise de regresso logstica revelou que as chances de mulheres com riscos de disfuno sexual apresentarem fogachos, humor depressivo, problemas sexuais e ressecamento vaginal foram, respectivamente, 2,1 (IC95% 1,2 - 3,5); 2,4 (IC95% 1,5 - 4,1); 2,3 (IC95% 1,4 - 3,8) e 2,2 (IC95% 1,3 - 3,6) vezes maior, quando comparadas quelas sem risco. CONCLUSO: Os sintomas climatricos parecem influenciar a funo sexual de mulheres na meia-idade.
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OBJETIVOS: Comparar a frequncia de sndrome metablica (SMet) e dos fatores de risco para esta sndrome em mulheres adultas e adolescentes do sudeste brasileiro com sndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: Estudo transversal, realizado com 147 pacientes que apresentavam diagnstico de SOP e que foram divididas em dois grupos: Adolescncia, constitudo por 42 adolescentes com 13 a 19 anos e Adultas, composto por 105 mulheres com idade entre 20 e 40 anos. Foram avaliadas caractersticas clnicas (ndice de massa corporal - IMC, ndice de Ferriman, circunferncia abdominal - CA e presso arterial sistmica), o volume ovariano mdio, variveis laboratoriais (perfil andrognico srico, lipidograma, glicemia e insulina de jejum) e frequncia da SMet. Os resultados foram expressos em mdiadesvio padro. Utilizou-se regresso logstica mltipla tendo como varivel resposta a presena de SMet e como variveis preditoras para SMet os nveis de testosterona total, insulina e IMC. RESULTADOS: A frequncia de SMet foi aproximadamente duas vezes maior no grupo de mulheres adultas em relao s adolescentes com SOP (Adolescncia: 23,8 versus Adultas: 42,9%, p=0,04). Entre os critrios definidores da SMet, apenas a varivel qualitativa da presso arterial sistmica ≥130/85 mmHg foi mais frequente nas adultas (p=0,01). O IMC foi preditor independente para SMet em mulheres adolescentes (p=0,03) e adultas (p<0,01) com SOP; o nvel srico de insulina foi preditor para SMet apenas para o grupo de mulheres com SOP adultas (p<0,01). A mdia das CA foi maior nas mulheres de idade adulta (p=0,04). CONCLUSO: Mulheres com SOP adultas apresentam frequncia de SMet duas vezes maior do que adolescentes com SOP do sudeste brasileiro. Embora o IMC esteja associado com a SMet em qualquer fase da vida da mulher com SOP, o nvel srico de insulina foi preditor independente apenas da SMet em pacientes com esse distrbio na idade adulta.