840 resultados para Contrôle psychologique parental
Resumo:
Criar um filho é um desafio de grande responsabilidade e exige profundas transformações e adaptações na vida dos pais, sendo que os comportamentos parentais são influenciados por causas múltiplas, nomeadamente o stress parental, as variáveis sociodemográficas tais como o estatuto socioeconómico, o número de filhos, o género e idade dos pais, entre muitos outros. Esta pesquisa visa conhecer as características sociodemográficas e laborais dos pais das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros, conhecer as características sociodemográficas e escolares das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros e avaliar o nível de stress parental dos pais das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros. Para além destes objetivos, pretende-se também determinar a relação existente entre o nível de stress parental dos pais das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros e algumas características sociodemográficas e laborais e determinar a relação existente entre o nível de stress parental dos pais das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros e algumas características sociodemográficas e escolares das crianças que frequentam o 2º ciclo do Colégio João de Barros. A amostra é constituida por 50 encarregados de educação e 50 crianças a frequentarem o 2º ciclo do Colégio João de Barros. Foram definidos dois grupos de amostra e para cada grupo foi utilizado um instrumento de colheita de dados. Para o grupo dos encarregados de educação, aplicou-se um questionário sociodemográfico e laboral para avaliar as características sociais e laborais dos encarregados de educação das crianças e a “Escala de Stress Parental” para avaliar os níveis de stress experimentado pelos pais. Relativamente às crianças, aplicou-se um questionário relativo a dados sociodemográficos e escolares. Os resultados revelaram baixos níveis de stress parental, assim como a não existência de relação estatisticamente significativa entre os níveis de stress parental e as características sociodemográficas e laborais recolhidas, tal como algumas características sociodemográficas e escolares relativamente às crianças. No entanto surgiram resultados interessantes, nomeadamente a relação existente entre os rendimentos dos pais e os níveis de preocupações parentais e a relação existente entre a inexistência de irmãos e os elevados níveis de falta de controlo.
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O nosso estudo teve como objectivo verificar se existe envolvimento parental na Escola Básica Integrada com Jardim de Infância de Góis. Nesta análise foram questionados alguns alunos dos 7º e 9º anos, encarregados de educação e docentes dos referidos alunos. A nossa amostra contou com a participação de 115 indivíduos sendo 67 alunos 31 encarregados de educação e 17 docentes. Na recolha dos dados usamos o Questionário de Envolvimento Parental na Escola de Pereira (2002), com Versão para pais e professores (QEPE-VPa e QEPE-VPr, respectivamente), e questionários produzidos para o efeito. O envolvimento parental visto pelos encarregados de educação difere do envolvimento parental referido pelos docentes verificando-se alguma disparidade. Estes resultados indicam que os encarregados de educação percepcionam um elevado envolvimento contrariamente à opinião dos docentes que referem o pouco envolvimento parental sugerindo um maior envolvimento.
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Funded by HSC R&D Division, Public Health Agency Parental alcohol misuse or ‘hidden harm’ presents a very significant challenge to public health policy and practice in the UK and internationally. A parent’s alcohol problems can have a profound impact on their children. Children depend on their family to meet their physical, psychological and social needs, their economic security and well-being, all of which can be jeopardised by parents misusing substances (NACD, 2011). The prevalence of parental alcohol misuse is extremely difficult to estimate, due to the ‘hidden’ nature of the problem within the family unit. Approximately 40,000 children in Northern Ireland are estimated to live with parental alcohol misuse (DHSSPS, 2008). In the UK, 30% of children (3.3 to 3.5 million) under 16 years, live with at least one binge drinking parent and 22% of children (2.6. million) with a hazardous drinker (Manning et al., 2009).
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A presente investigação tem como objectivo analisar e descrever as mudanças ocorridas, em particular a transformação narrativa nos pais que frequentaram um grupo de Formação Parental, aplicando para tal, a Grelha de Análise do Processo Terapêutico (GAPT) enquanto instrumento de avaliação da mudança narrativa, ao longo das sessões do programa. A GAPT é constituída por 5 dimensões, que, correspondem aos eixos considerados importantes na transformação narrativa, ou seja na mudança dos sistemas. Nesse sentido foram transcritas e cotadas em painel de peritos, 10 sessões do Programa “Incredible Years”, tendo em conta os 4 subsistemas parentais que o frequentaram. Verificou-se que ocorreram Singularidades, em grande número, desde o início da intervenção e que estas tendiam gradualmente em diversificar-se, flexibilizando a narrativa: no Eixo das Interacções, na Forma como é Narrada a História, na sua Conotação e nos seus Temas Centrais. Em suma a amplificação das Singularidades possibilita a reorganização e reconceptualização coerente das experiências do sujeito, que quanto mais complexa for mais coerente é o seu significado
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O envolvimento parental refere-se a todas as actividades realizadas pelos pais na educação dos filhos. Os pais desempenham um papel fundamental no processo de escolaridade dos filhos. Um dos aspectos que mais influencia a qualidade do envolvimento parental na escolarização dos filhos é o nível sociocultural dos pais. Entende-se por nível sociocultural todo o tipo de experiências sociais e culturais que a criança tem acesso na família. O objectivo principal deste estudo é avaliar a relação entre o nível sociocultural das famílias e o envolvimento parental na escolaridade dos filhos. São objectivos complementares desta investigação, verificar quais os factores socioculturais que estão mais significativamente associados ao envolvimento parental na escolarização dos filhos e quais as dimensões comportamentais deste envolvimento que mais contribuem para adaptação escolar dos filhos. Para concretizar estes objectivos, foi realizado um estudo epidemiológico descritivo, em corte transversal, a fim de avaliar uma amostra de 92 pais de alunos do 1º Ciclo do ensino básico pertencentes ao agrupamento de escolas do concelho de Coimbra. O protocolo de investigação é constituído pelo questionário de envolvimento parental na escola, versão para pais (QEPE, Pereira, 2002), e a escala de Graffar adaptada à população portuguesa, para avaliar o nível sociocultural das famílias dos alunos. Os resultados obtidos revelam que as famílias com um nível sociocultural mais elevado apresentam um maior envolvimento na escolaridade dos filhos. Verificamos que os factores socioculturais mais significativamente associados à qualidade do envolvimento dos pais são a profissão e o nível de instrução do chefe de família. Verificámos, ainda, que as dimensões comportamentais mais privilegiadas pelos pais na escolaridade dos filhos são as actividades de aprendizagem em casa, comunicação escola-família e actividades na escola e reuniões de pais. Concluímos que o nível sociocultural influencia a qualidade do envolvimento parental. O nível de escolaridade e a profissão dos pais são factores determinantes para a qualidade desse envolvimento. /
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Les enfants d’âge préscolaire (≤ 5 ans) sont plus à risque de subir un traumatisme crânio-cérébral (TCC) que les enfants plus agés, et 90% de ces TCC sont de sévérité légère (TCCL). De nombreuses études publiées dans les deux dernières décennies démontrent que le TCCL pédiatrique peut engendrer des difficultés cognitives, comportementales et psychiatriques en phase aigüe qui, chez certains enfants, peuvent perdurer à long terme. Il existe une littérature florissante concernant l'impact du TCCL sur le fonctionnement social et sur la cognition sociale (les processus cognitifs qui sous-tendent la socialisation) chez les enfants d'âge scolaire et les adolescents. Or, seulement deux études ont examiné l'impact d'un TCCL à l'âge préscolaire sur le développement social et aucune étude ne s'est penchée sur les répercussions socio-cognitives d'un TCCL précoce (à l’âge préscolaire). L'objectif de la présente thèse était donc d'étudier les conséquences du TCCL en bas âge sur la cognition sociale. Pour ce faire, nous avons examiné un aspect de la cognition sociale qui est en plein essor à cet âge, soit la théorie de l'esprit (TE), qui réfère à la capacité de se mettre à la place d'autrui et de comprendre sa perspective. Le premier article avait pour but d'étudier deux sous-composantes de la TE, soit la compréhension des fausses croyances et le raisonnement des désirs et des émotions d'autrui, six mois post-TCCL. Les résultats indiquent que les enfants d'âge préscolaire (18 à 60 mois) qui subissent un TCCL ont une TE significativement moins bonne 6 mois post-TCCL comparativement à un groupe contrôle d'enfants n'ayant subi aucune blessure. Le deuxième article visait à éclaircir l'origine de la diminution de la TE suite à un TCCL précoce. Cet objectif découle du débat qui existe actuellement dans la littérature. En effet, plusieurs scientifiques sont d'avis que l'on peut conclure à un effet découlant de la blessure au cerveau seulement lorsque les enfants ayant subi un TCCL sont comparés à des enfants ayant subi une blessure n'impliquant pas la tête (p.ex., une blessure orthopédique). Cet argument est fondé sur des études qui démontrent qu'en général, les enfants qui sont plus susceptibles de subir une blessure, peu importe la nature de celle-ci, ont des caractéristiques cognitives pré-existantes (p.ex. impulsivité, difficultés attentionnelles). Il s'avère donc possible que les difficultés que nous croyons attribuables à la blessure cérébrale étaient présentes avant même que l'enfant ne subisse un TCCL. Dans cette deuxième étude, nous avons donc comparé les performances aux tâches de TE d'enfants ayant subi un TCCL à ceux d'enfants appartenant à deux groupes contrôles, soit des enfants n'ayant subi aucune blessure et à des pairs ayant subi une blessure orthopédique. De façon générale, les enfants ayant subi un TCCL ont obtenu des performances significativement plus faibles à la tâche évaluant le raisonnement des désirs et des émotions d'autrui, 6 mois post-blessure, comparativement aux deux groupes contrôles. Cette étude visait également à examiner l'évolution de la TE suite à un TCCL, soit de 6 mois à 18 mois post-blessure. Les résultats démontrent que les moindres performances sont maintenues 18 mois post-TCCL. Enfin, le troisième but de cette étude était d’investiguer s’il existe un lien en la performance aux tâches de TE et les habiletés sociales, telles qu’évaluées à l’aide d’un questionnaire rempli par le parent. De façon intéressante, la TE est associée aux habiletés sociales seulement chez les enfants ayant subi un TCCL. Dans l'ensemble, ces deux études mettent en évidence des répercussions spécifiques du TCCL précoce sur la TE qui persistent à long terme, et une TE amoindrie seraient associée à de moins bonnes habiletés sociales. Cette thèse démontre qu'un TCCL en bas âge peut faire obstacle au développement sociocognitif, par le biais de répercussions sur la TE. Ces résultats appuient la théorie selon laquelle le jeune cerveau immature présente une vulnérabilité accrue aux blessures cérébrales. Enfin, ces études mettent en lumière la nécessité d'étudier ce groupe d'âge, plutôt que d'extrapoler à partir de résultats obtenus avec des enfants plus âgés, puisque les enjeux développementaux s'avèrent différents, et que ceux-ci ont potentiellement une influence majeure sur les répercussions d'une blessure cérébrale sur le fonctionnement sociocognitif.
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Ce mémoire doctoral s’intéresse aux pratiques parentales en littéracie comme prédicteurs des différences précoces en lecture. Les études antérieures ont rapporté des liens préférentiels entre deux types de pratiques parentales en littéracie, deux habiletés préalables à la lecture et le développement de la lecture au primaire. D’une part, l’enseignement des lettres par le parent, une pratique formelle, contribuait à la connaissance des lettres, laquelle était un prédicteur des habiletés de lecture de l’enfant. D’autre part, la lecture parent-enfant ainsi que l’exposition aux livres, des pratiques informelles, prédisaient le développement langagier de l’enfant, lequel contribuerait plus spécifiquement à la compréhension en lecture. L’hypothèse selon laquelle des processus de médiation sont impliqués a été proposé par plusieurs chercheurs mais, aucun n’avait testé formellement cette hypothèse. De plus, la contribution des pratiques parentales en littéracie était évaluée une seule fois, en maternelle ou au début de la première année du primaire, ce qui ne permettait pas d’identifier l’âge vers lequel il devient pertinent d’introduire l’enfant au monde littéraire. L’objectif du mémoire était donc d’évaluer formellement un modèle de double médiation à l’aide d’analyses acheminatoires tout en considérant l’exposition à la littéracie tout au long de la petite enfance. En accord avec les liens préférentiels suggérés dans la littérature, on a constaté que l’enseignement des lettres par les parents à 4 et 5 ans prédisent indirectement les habiletés en lecture (8 ans; décodage et compréhension en lecture) via leur contribution à la connaissance des lettres (5 ans). Également, le vocabulaire réceptif de l’enfant (5 ans) était un médiateur des contributions de la lecture parent-enfant à 2.5, 4 et 5 ans, à la compréhension en lecture (8 ans). Ce mémoire souligne l’importance d’initier les enfants à la littéracie en bas âge afin de supporter leur acquisition subséquente de la lecture.
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Un bon fonctionnement du coeur humain est primordial pour maintenir une bonne qualité de vie. Cependant, lorsque le coeur est défaillant, certaines interventions chirurgicales s’avèrent nécessaires pour prolonger l’espérance de vie. Dans le cadre d’un projet multidisciplinaire reliant le génie mécanique avec le domaine biomédical, notre équipe travaille sur la fabrication de valves cardiaques conçues entièrement par génie tissulaire. Pour y parvenir, il est important d’obtenir des propriétés mécaniques optimales pour les tissus biologiques. Afin d’obtenir ces propriétés mécaniques, un outil important a été fabriqué lors d’une étude antérieure : le bioréacteur cardiaque. Le bioréacteur cardiaque permet de reproduire l’environnement physiologique du coeur, notamment les conditions de débit et de pression. Il est crucial de bien contrôler ces conditions, car celles-ci jouent un rôle important lors du conditionnement des substituts valvulaires. Toutefois, il est complexe de contrôler simultanément ces deux conditions de manière efficace. C’est pourquoi notre équipe s’est concentrée sur le développement d’une nouvelle stratégie de contrôle afin que le bioréacteur puisse reproduire le plus fidèlement possible l’environnement physiologique. Plusieurs techniques de contrôle ont été essayés jusqu’à maintenant. Par contre, leur précision était généralement limitée. Une nouvelle approche a donc été envisagée et est présentée dans ce mémoire. Cette nouvelle approche pour le contrôle du bioréacteur est basée sur un type d’algorithme bien connu mais encore très peu utilisé en contrôle : les algorithmes génétiques. Cette approche prometteuse nous a permis de produire des résultats dépassant tous ceux obtenus jusqu’à maintenant pour l’une des deux conditions, soit le débit physiologique.
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Aim The aim of this study was to explore parental preparedness for discharge and their experiences of going home with their infant after the first-stage surgery for a functionally univentricular heart. Background Technological advances worldwide have improved outcomes for infants with a functionally univentricular heart over the last 3 decades; however, concern remains regarding mortality in the period between the first and second stages of surgery. The implementation of home monitoring programmes for this group of infants has improved this initial inter-stage survival; however, little is known about parents’ experiences of going home, their preparedness for discharge, and parents’ recognition of deterioration in their fragile infant. Method This study was conducted in 2011–2013; eight sets of parents were consulted in the research planning stage in September, 2011, and 22 parents with children aged 0–2 years responded to an online survey during November, 2012–March, 2013. Description of categorical data and deductive thematic analysis of the open-ended questions were undertaken. Results Not all parents were taught signs of deterioration or given written information specific to their baby. The following three themes emerged from the qualitative data: mixed emotions about going home, knowledge and preparedness, and support systems. Conclusions Parents are not adequately prepared for discharge and are not well equipped to recognise deterioration in their child. There is a role for greater parental education through development of an early warning tool to address the gap in parents’ understanding of signs of deterioration, enabling appropriate contact and earlier management by clinicians.
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BACKGROUND The severity of physical and mental impairments and oral problems, as well as socioeconomic factors, may have an impact on quality of life of children with cerebral palsy (CP). The aim of this research was to assess the impact of impairments and oral health conditions, adjusted by socioeconomic factors, on the Oral Health-Related Quality of Life (OHRQoL) of children with CP using their parents as proxies. METHODS Sixty children, between 6-14 years of age were selected. Their parents answered a children's OHRQoL instrument (5 domains) which combines the Parental-Caregivers Perception Questionnaire (P-CPQ) and Family Impact Scale (FIS). The severity of dental caries, type of CP, communication ability, gross motor function, seizures and socioeconomic conditions were assessed. RESULTS Considering the total score of the OHRQoL instrument, only the reduction of communication ability and dental caries severity had a negative impact on the OHRQoL (p < 0.05). Considering each domain of the instrument, the severity of the type of CP and its reduction of communication ability showed a negative impact on oral symptoms and functional limitations domains (p < 0.05). Seizures have a negative impact on oral symptoms domain (p = 0.006). The multivariate fitted model showed that the severity of dental caries, communication ability and low family income were negatively associated with the impact on OHRQoL (p = 0.001). CONCLUSIONS The severity of dental caries, communication ability, and family income are conditions strongly associated with a negative impact on OHRQoL of children with CP.
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Les résultats d’études récentes suggèrent que certains comportements de soutien des mentors pourraient augmenter les bénéfices du mentorat scolaire. Cependant, peu d’outils validés sont disponibles dans la littérature pour mesurer ces comportements. Il est aussi convenu que l’efficacité du mentorat scolaire dépend de la qualité de la relation tissée entre le mentor et son protégé, laquelle serait tributaire d’un ensemble de facteurs, dont les comportements du mentor. Néanmoins, encore une fois très peu d’études empiriques ont tenté d’identifier les patrons de comportements des mentors les plus susceptibles d’influencer la relation de mentorat et l’ajustement des protégés. La présente thèse poursuit deux objectifs, soit de construire et valider un outil de mesure des comportements de soutien des mentors oeuvrant en contexte de mentorat scolaire, puis d’explorer les liens entre des comportements de structure et de soutien des mentors, la relation de mentorat et l’ajustement des protégés. L’échelle de comportements des mentors (ECM) a été développée en s’inspirant des prémisses du modèle sociomotivationnel du mentorat (Larose & Tarabulsy, 2014). Deux cent cinquante-trois étudiants du collégial participant à un programme de mentorat scolaire d’une durée de huit mois ont complété une version expérimentale de l’ECM ainsi que différentes mesures de la qualité de la relation de mentorat à deux temps de leur participation au programme. Les résultats montrent que le questionnaire possède de bons coefficients de cohérence interne et une structure factorielle adéquate, à l’exception du facteur soutien à l’autonomie. De plus, trois des dimensions de l’ECM prédisent la qualité de la relation de mentorat et la perception d’utilité de l’intervention. Des recommandations pour l’utilisation et l’amélioration de l’ECM sont proposées. Sur la base des évaluations des protégés à l’ECM (Brodeur et al., 2015), quatre regroupements distincts de comportements de mentors ont été identifiés : Optimal, Suffisant, Contrôlant, et Inadéquat. Les résultats montrent que plus les mentors ont fait preuve de soutien et de structure, plus les protégés ont évalué positivement la relation et l’utilité du mentorat, sauf pour les profils Optimal et Contrôlant. Par ailleurs, uniquement l’ajustement social des protégés a différé du groupe contrôle, et ce proportionnellement à la quantité de soutien et de structure prodigués par les mentors. D’autre part, il est discuté de l’impact de l’ajustement initial des protégés sur les comportements des mentors. Des implications théoriques et pratiques des résultats des deux articles sont présentées. Mots-clés : mentorat scolaire, comportements des mentors, validation de questionnaire, qualité de la relation de mentorat, ajustement des protégés.
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Le contexte de travail actuel rend l’engagement affectif (EA) des employés envers l’organisation à la fois essentiel et difficile à maintenir. De plus, la présence simultanée de plusieurs générations dans les milieux de travail entraîne un questionnement sur la façon dont les pratiques de gestion devraient ou non être adaptées pour répondre aux besoins spécifiques de chaque groupe d’âge. La recherche a permis d’établir que l’habilitation psychologique (HP) des employés est un levier prometteur pour favoriser l’EA envers l’organisation, en permettant à l’employé de répondre à ses besoins de sens, de compétence, d’autonomie et d’influence. Le rôle de chacune des dimensions spécifiques de l’HP dans le développement de l’EA a toutefois été peu étudié, de même que son impact sur l’engagement envers le superviseur et la tâche. De plus, même s’il a été suggéré que les employés de différents groupes d’âge présentaient des attentes et besoins différents sur le plan de l’habilitation psychologique au travail, peu d’études empiriques ont été réalisées sur le sujet. Avec un échantillon de 247 employés d’un établissement québécois du réseau de la santé, la présente recherche avait pour objectifs 1) de confirmer le lien entre l’HP globale et l’EA envers l’organisation, le superviseur et la tâche, 2) de vérifier la contribution relative de chacune des quatre dimensions de l’HP (sens, autonomie, compétence, influence) dans la prédiction de l’EA au travail et 3) de déterminer si l’âge modère la relation entre l’HP et l’EA au travail. Les résultats de l’étude ont permis de confirmer que le niveau d’HP globale prédit l’EA envers l’organisation, le superviseur et la tâche. Plus spécifiquement, le sens, la compétence et l’influence permettent de prédire l’EA envers l’organisation, l’autonomie et l’influence prédisent l’EA envers le superviseur, alors que le sens et l’autonomie prédisent l’EA envers la tâche. Dans la présente étude, l’âge ne jouait pas de rôle modérateur entre l’HP et l’EA au travail. Ces résultats suggèrent que les pratiques organisationnelles favorisant l’état d’HP sont un levier important et susceptible de favoriser l’engagement affectif des employés envers l’organisation, le superviseur et la tâche, et ce, indépendamment de l’âge des employés.
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Au Canada, la Fondation Sur la pointe des pieds, un organisme québécois situé à Chicoutimi, offre des expéditions thérapeutiques aux adolescents atteints de cancer depuis 1996 en se donnant comme mission de favoriser le bien-être des participants et de changer l’image de la maladie (Fondation Sur la pointe des pieds, 2015a, 2015b). La présente thèse vise à évaluer l’impact de la participation à une expédition thérapeutique offerte par la Fondation Sur la pointe des pieds sur l’estime de soi et la détresse psychologique d’adolescents atteints de cancer. L’échantillon retenu est composé de 20 participants (10 filles et 10 garçons) âgés entre 14 et 20 ans (M = 16,65; ÉT = 1,79) provenant de trois expéditions différentes. Deux questionnaires sont utilisés, dans leurs versions anglaise ou française : le Rosenberg’s Self-Esteem Scale (RSE) (Rosenberg, 1965) ou l’Échelle d’estime de soi de Rosenberg (EES) (Vallières & Vallerand, 1990) et la version brève du Psychiatric Symptom Index (PSI) (Ilfeld, 1976) ou l’Indice de détresse psychologique – Enquête Santé Québec (IDPSQ) (Préville, Boyer, Potvin, Perreault, & Légaré, 1992). Ils sont administrés à trois moments distincts, c’est-à-dire durant les deux semaines précédant l’expédition, les deux semaines suivant l’expédition et quatre mois après l’expédition. Les résultats d’analyses paramétriques et non paramétriques pour mesures répétées révèlent une augmentation significative du niveau d’estime de soi des adolescents à la suite de leur participation à une expédition thérapeutique ainsi qu’un maintien des gains quatre mois plus tard. Aucun changement significatif n’est obtenu relativement à la détresse psychologique. Des pistes explicatives en lien avec la modalité d’intervention groupale, la programmation d’aventure, les enjeux développementaux de l’adolescence, les impacts du cancer et d’autres recherches réalisées auprès de la Fondation Sur la pointe des pieds sont proposées, de même que des pistes explicatives en lien avec la méthode de recherche utilisée. L’impact positif sur le plan de l’estime de soi obtenu dans cette thèse appuie la portée scientifique des expéditions thérapeutiques offertes par la Fondation Sur la pointe des pieds.
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Depuis 20 ans, les demandes adressées au Programme d’Aide aux Membres du Barreau (PAMBA) sont en constante progression, passant de 120 demandes traitées annuellement en 1996, comparativement à 1 157 demandes en 2016 (PAMBA, 2006, 2016). Ces demandes concernaient notamment la dépression, l’anxiété, le stress, la toxicomanie et l’alcoolisme. En plus de ces problématiques, il s’avère que les avocats présenteraient une proportion plus élevée de dépression, d’alcoolisme, de toxicomanie et de suicide que les autres professionnels (Hill, 1998). Parallèlement, les modèles actuels en stress professionnel (Bakker & Demerouti, 2007; Demerouti, Bakker, Nachreiner, & Schaufeli, 2001; Karasek, 1979; Karasek & Theorell, 1990; Siegrist, 1996) parviennent difficilement à cerner la complexité des déterminants de la détresse psychologique au travail chez les professions issues de l’économie du savoir dont font partie les avocats. En effet, les modèles traditionnels en stress professionnel évacuent les conditions et les contraintes propres aux professions règlementées. De plus, très peu d’études ont été réalisées chez les avocats, et aucune n’a été menée au Québec. Ce mémoire a pour but principal d’identifier les facteurs de risque et de protection qui influencent le stress et la détresse psychologique chez les avocats membres du Barreau du Québec. Ainsi, la présente recherche qualitative de type descriptive et exploratoire a permis de cartographier les facteurs de risque et de protection au stress et à la détresse psychologique, de cartographier les manifestations physiques, psychologiques et comportementales découlant du stress et de la détresse et finalement, de préciser les déterminants susceptibles d’influencer la détresse psychologique chez les avocats du Québec à partir d’un modèle conceptuel de départ inspiré du modèle de Marchand (2004). Pour ce faire, 22 entrevues semi-dirigées ont été menées en Estrie et dans le Grand Montréal auprès de femmes et d’hommes provenant du secteur public ou privé. Une analyse du contenu thématique des données s’inspirant de méthodes propres à la théorisation ancrée fut réalisée à l’aide du logiciel QDA Miner. Prenant appui sur le modèle théorique général d’analyse de la santé mentale de Marchand (2004), l’analyse des résultats a permis d’identifier et de classer hiérarchiquement 158 facteurs de risque et de protection selon les niveaux macro, micro et méso. Il en ressort que la culture professionnelle (macro) de même que les demandes psychologiques, émotionnelles et contractuelles (méso) sont les catégories ayant le plus d’importance dans l’explication du stress et de la détresse psychologique chez les avocats du Québec. Ainsi, la culture professionnelle a principalement trait à la compétitivité dans le milieu juridique et aux impératifs professionnels liés à la performance. Les demandes psychologiques concernent particulièrement la surcharge de travail et d’urgences de même que la complexité des dossiers, alors que les demandes émotionnelles ont trait notamment à la charge émotive importante envers le client et à la difficulté d’établir un détachement personnel vis-à-vis des dossiers traités. Enfin, les demandes contractuelles sont le type de demandes comportant le plus de facteurs (13), dont la majorité constitue des facteurs de risque pour la santé mentale des praticiens interrogés. Elles concernent principalement les longues heures de travail, les heures facturables et la facturation ainsi que la méthode d’évaluation de rendement se basant principalement sur les objectifs d’heures facturables dans le secteur privé. Il est également ressorti que le genre et le secteur de pratique (privé ou publique) influenceraient les stress et la détresse psychologique. Enfin, les retombées théoriques et pratiques, les limites de cette étude de même que les avenues de recherches futures concluent le présent mémoire.