991 resultados para CD44 variant 6
Resumo:
Nanocompósitos de poliamida 6 (PA6) e montmorilonita modificada com sal de amônio quaternário têm sido estudados, visando melhorar as propriedades térmicas e mecânicas. De fato os efeitos da nano-escala e da interação carga-matriz resultam em maior módulo de elasticidade e resistência à tração, porém a deformação é reduzida. Assim, nesse trabalho, optou-se por adicionar elastômeros, terpolímero de etileno-propileno-dieno (EPDM) e terpolímero de etileno-propileno-dieno modificado com anidrido maleico (EPDM-MA), ao sistema PA 6/argila organofílica para recuperar os valores de deformação. Foi utilizada montmorilonita modificada com cloreto de dimetildioctadecil amônio. A intercalação por fusão foi realizada em câmara interna de mistura. Além das propriedades mecânicas, térmicas e reológicas, foram investigadas as modificações na cristalinidade da fase PA-6 em função da adição da argila modificada, EPDM e EPDM-MA, detectando-se as variações no grau de cristalinidade e nas temperaturas de fusão e cristalização. Os difratogramas de raios-x revelaram ocorrência de intercalação/esfoliação e também modificação da forma cristalina da PA 6, indicando a formação do cristal gama
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de estudar o efeito de medicamentos com diferentes ações agonista PPAR (rosiglitazona, fenofibrato e bezafibrato) sobre o perfil lipídico, glicídico e alterações na massa corporal e morfologia do tecido adiposo e pancreático em modelo de diabetes e sobrepeso induzido por dieta. Camundongos C57BL/6 (2 meses de idade) foram alimentados com dieta padrão (SC, n=10) ou dieta hiperlipídica rica em sacarose (HFHS, n=40) por 6 semanas. Logo após, os animais HFHS foram subdividos em: HFHS não tratado e HFHS tratado com rosiglitazona (HFHS-Ro), fenofibrato (HFHS-Fe) ou bezafibrato (HFHS-Bz) (5 semanas). Os camundongos alimentados com dieta HFHS apresentaram maior glicemia e insulina de jejum (+33% e +138%, respectivamente), intolerância à glicose, resistência à insulina, aumento da massa corporal (MC) (+20%) e adiposidade, hipertrofia de adipócitos e redução da imunocoloração para adiponectina no tecido adiposo. No pâncreas houve aumento da massa (+28%), acúmulo de gordura (+700%), hipertrofia da ilhota (+38%) e redução da imunocoloração para GLUT-2 (-60%). A rosiglitazona diminuiu a glicemia e insulina de jejum, porém induziu o ganho de MC e hipertrofia cardíaca. O fenofibrato estabilizou a MC, enquanto o bezafibrato levou a perda de MC. Apenas o bezafibrato impediu a hipertrofia da ilhota. A imunocoloração para GLUT-2 foi aumentada por todos os medicamentos, e não houve alterações na imunocoloração para o PPARα. Sinais morfológicos de pancreatite foram vistos no grupo HFHS-Fe, apesar dos níveis normais de amilase e lipase séricos. A rosiglitazona exacerbou a infiltração intrapancreática de gordura (+75% vs. HFHS), e o bezafibrato aumento a imunocoloração para o PPAR^6;/δ nas ilhotas pancreáticas. Em conclusão, o bezafibrato apresentou um efeito mais amplo sobre as alterações metabólicas, morfológicas e biométricas decorrentes da dieta HFHS, sugerindo que a inibição das três isoformas do PPAR seria melhor do que a inibição de apenas uma isoforma. A rosiglitazona exacerbou o ganho de MC, a infiltração de gordura no pâncreas e induziu hipertrofia cardíaca, assim, é necessário cautela ao prescrever este medicamento a um paciente obeso.
Resumo:
Evidências recentes sugerem que as doenças periodontais podem desempenhar um papel relevante na etiologia e patogênese de doenças cardiovasculares e hipertensão arterial. A resposta inflamatória, com conseqüente elevação de marcadores sistêmicos como proteína C-reativa, fibrinogênio e interleucina-6, e a disfunção endotelial, podem ser os responsáveis por essa associação. Alguns estudos têm relatado maiores níveis pressóricos, maior massa ventricular esquerda e disfunção endotelial em pacientes com doenças periodontais. Ao mesmo tempo, estudos clínicos vêm mostrando que a terapia periodontal pode levar à redução dos níveis plasmáticos dos marcadores de inflamação e redução do risco cardiovascular. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da terapia periodontal não-cirúrgica em 26 pacientes (idade média de 53.68.0 anos) hipertensos refratários. Foram avaliados marcadores plasmáticos de inflamação (proteína C-reativa, fibrinogênio e interleucina-6), pressão arterial sistólica e diastólica, massa ventricular esquerda e rigidez arterial. A terapia periodontal foi eficaz na redução da média de todos os marcadores de risco cardiovascular avaliados. Os níveis de proteína C-reativa baixaram 0.7mg/dl 6 meses após a terapia periodontal, os de IL-6, 1.6pg/dl e os de fibrinogênio 55.3mg/dl (p<0.01). A pressão arterial sistólica apresentou redução média de 16.7mmHg e a diastólica de 9.6mmHg. A massa ventricular esquerda diminuiu em média 12.9g e a velocidade da onda de pulso, um marcador de rigidez arterial, e consequentemente de disfunção endotelial, apresentou redução de seus valores médios de 0.9m/s (p<0.01). Dessa forma, conclui-se que a terapia periodontal foi eficaz na redução dos níveis de proteína C-reativa, interleucina-6, fibrinogênio, pressão arterial, massa ventricular esquerda e rigidez arterial.
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The differential cross section for the reaction γp → π+n was measured at 32 laboratory photon energies between 589 and 1269 MeV at the Caltech Synchrotron. At each energy, data have been obtained at typically fifteen π+ c.m. angles between 6° and 90°. A magnetic spectrometer was used to detect the π+ photo-produced in a liquid hydrogen target. Two Cherenkov counters were used to reject the background of positrons and protons. The data clearly show the presence of a pole in the production amplitude due to the one pion exchange. Moravcsik fits to the 32 angular distributions, including data from another experiment, are presented. The extrapolation of these fits to the pole gives a value for the pion-nucleon coupling constant of 14.5 which is consistent with the accepted value. The second and third pion-nucleon resonances are evident as peaks in the total cross section and as changes in the shape of the angular distributions. At the third resonance there is evidence for both a D5/2 and an F5/2 amplitude. The absence of large variations in the 0° and 180° cross sections implies that the second and third resonances are mostly produced from an initial state with helicity ± 3/2.
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Sampling was concentrated on the North Moor region and the series of ditches which drained this area to the Bristol Channel. Although most ditches were not deep the mud substratum precluded sampling from within the habitat. All samples were taken with a pond net from the banks. Efforts were made to sample each part of the habitat although in some ditches the macrophyte growth was so intense as to make sampling difficult particularly of the sediments. Organisms were identified on the 10 sampling sites.
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In order to determine the properties of the bicycloheptatrienyl anion (Ia) (predicted to be conjugatively stabilized by Hückel Molecular Orbital Theory) the neutral precursor, bicyclo[3. 2. 0] hepta-1, 4, 6-triene (I) was prepared by the following route.
Reaction of I with potassium-t-butoxide, potassium, or lithium dicyclohexylamide gave anion Ia in very low yield. Reprotonation of I was found to occur solely at the 1 or 5 position to give triene II, isolated as to its dimers.
A study of the acidity of I and of other conjugated hydrocarbons by means of ion cyclotron resonance spectroscopy resulted in determination of the following order of relative acidities:
H2S ˃ C5H6 ˃ CH3NO2 ˃ 1, 4- C5H8 ˃ I ˃ C2H5OH ˃ H2O; cyclo-C7H8 ˃ C2 H5OH; фCH3 ˃ CH3OH
In addition, limits for the proton affinities of the conjugate bases were determined:
350 kcal/mole ˂ PA(C5 H5-) ˂ 360 kcal/mole
362 kcal/mole ˂ PA(C5H7-, Ia, cyclo-C7H7-) ˂ 377 kcal/mole PA(фCH2-) ˂ 385 kcal/mole
Gas phase kinetics of the trans-XVIII to I transformation gave the following activation parameters: Ea = 43.0 kcal/mole, log A = 15.53 and ∆Sǂ (220°) = 9.6 cu. The results were interpreted as indicating initial 1,2 bond cleavage to give the 1,3-diradical which closed to I. Similar studies on cis-XVIII gave results consistent with a surface component to the reaction (Ea = 22.7 kcal/mole; log A = 9.23, ∆Sǂ (119°) = -18.9 eu).
The low pressure (0.01 to 1 torr) pyrolysis of trans-XVIII gave in addition to I, fulvenallene (LV), ethynylcyclopentadiene (LVI) and heptafulvalene (LVII). The relative ratios of the C7H6 isomers were found to be dependent upon temperature and pressure, higher relative pressure and lower temperatures favoring formation of I. The results were found to be consistent with the intermediacy of vibrationally excited I and subsequent reaction to give LV and LVI.
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Part 1. Many interesting visual and mechanical phenomena occur in the critical region of fluids, both for the gas-liquid and liquid-liquid transitions. The precise thermodynamic and transport behavior here has some broad consequences for the molecular theory of liquids. Previous studies in this laboratory on a liquid-liquid critical mixture via ultrasonics supported a basically classical analysis of fluid behavior by M. Fixman (e. g., the free energy is assumed analytic in intensive variables in the thermodynamics)--at least when the fluid is not too close to critical. A breakdown in classical concepts is evidenced close to critical, in some well-defined ways. We have studied herein a liquid-liquid critical system of complementary nature (possessing a lower critical mixing or consolute temperature) to all previous mixtures, to look for new qualitative critical behavior. We did not find such new behavior in the ultrasonic absorption ascribable to the critical fluctuations, but we did find extra absorption due to chemical processes (yet these are related to the mixing behavior generating the lower consolute point). We rederived, corrected, and extended Fixman's analysis to interpret our experimental results in these more complex circumstances. The entire account of theory and experiment is prefaced by an extensive introduction recounting the general status of liquid state theory. The introduction provides a context for our present work, and also points out problems deserving attention. Interest in these problems was stimulated by this work but also by work in Part 3.
Part 2. Among variational theories of electronic structure, the Hartree-Fock theory has proved particularly valuable for a practical understanding of such properties as chemical binding, electric multipole moments, and X-ray scattering intensity. It also provides the most tractable method of calculating first-order properties under external or internal one-electron perturbations, either developed explicitly in orders of perturbation theory or in the fully self-consistent method. The accuracy and consistency of first-order properties are poorer than those of zero-order properties, but this is most often due to the use of explicit approximations in solving the perturbed equations, or to inadequacy of the variational basis in size or composition. We have calculated the electric polarizabilities of H2, He, Li, Be, LiH, and N2 by Hartree-Fock theory, using exact perturbation theory or the fully self-consistent method, as dictated by convenience. By careful studies on total basis set composition, we obtained good approximations to limiting Hartree-Fock values of polarizabilities with bases of reasonable size. The values for all species, and for each direction in the molecular cases, are within 8% of experiment, or of best theoretical values in the absence of the former. Our results support the use of unadorned Hartree-Pock theory for static polarizabilities needed in interpreting electron-molecule scattering data, collision-induced light scattering experiments, and other phenomena involving experimentally inaccessible polarizabilities.
Part 3. Numerical integration of the close-coupled scattering equations has been carried out to obtain vibrational transition probabilities for some models of the electronically adiabatic H2-H2 collision. All the models use a Lennard-Jones interaction potential between nearest atoms in the collision partners. We have analyzed the results for some insight into the vibrational excitation process in its dependence on the energy of collision, the nature of the vibrational binding potential, and other factors. We conclude also that replacement of earlier, simpler models of the interaction potential by the Lennard-Jones form adds very little realism for all the complication it introduces. A brief introduction precedes the presentation of our work and places it in the context of attempts to understand the collisional activation process in chemical reactions as well as some other chemical dynamics.
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Avaliar os efeitos benéficos do tratamento com óleo de peixe sobre mudanças metabólicas e morfológicas no pâncreas e tecido adiposo de camundongos C57BL/6 alimentados com dieta rica em lipídeos e sacarose (HLS).Camundongos machos da linhagem C57BL/6, foram alimentados com dieta padrão (P) ou dieta HLS. Aos 3 meses de idade, os camundongos do grupo HLS foram separados em grupo não-tratado (HLS) ou grupo tratado com óleo de peixe (HLS-Px, 1,5g/kg/dia). Aos 4 meses de idade os animais foram sacrificados. O grupo HLS apresentou aumento da massa corporal (MC) e no acúmulo do tecido adiposo total, porém o grupo HLS-Px apresentou menor MC e massa de tecido adiposo comparado ao grupo HLS. As concentrações de glicose plasmática e insulina não foram afetadas entre os grupos, no entanto os grupos HLS e HLS-Px apresentaram maior HOMA-IR. Os grupos HLS e HLS-Px apresentaram maiores concentrações plasmáticas do colesterol total e LDL-C, porém o grupo HLS-Px apresentou maior concentração plasmática do HDL-C e redução da concentração de triglicerídeos. Os adipócitos do grupo HLS apresentaram maior diâmetro quando comparado aos grupos controle e HLS-Px. A massa do pâncreas foi menor no grupo HLS-Px e as ilhotas pancreáticas apresentaram maior diâmetro no grupo HLS, quando comparado ao grupo controle. A expressão de insulina, glucagon e GLUT-2 mostrou-se forte em todas as ilhotas pancreáticas do grupo controle, mas o grupo HLS apresentou fraca expressão para o GLUT-2. Entretanto, HLS-Px apresentou maior expressão do GLUT-2. O tratamento com óleo de peixe foi capaz de reduzir o ganho de massa corporal e a concentração de triglicerídeos, assim como reduzir o acúmulo de tecido adiposo,hipertrofia dos adipócitos, das ilhotas pancreáticas, assim como prevenir a redução do GLUT-2 em camundongos C57BL/6.
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Introdução: o óxido nítrico (NO) é um gás inorgânico com uma meia-vida curta e tem um papel crítico na manutenção da homeostase vascular e fluidez sanguínea. O NO é sintetizado a partir do aminoácido L-arginina por uma família de enzimas NO sintases (NOS). Estudos têm mostrado que eritrócitos expressam NOS endotelial (eNOS) funcional, que serve como uma fonte de NO intraluminal. Além disso, eritrócitos participam da defesa antioxidante removendo os radicais livres e prevenindo o dano oxidativo às membranas biológicas e a destruição do NO. Dietas hiperlípidicas estão associadas a um risco aumentado de doença cardiovacular e síndrome metabólica, mas os exatos mecanismos não estão completamente esclarecidos. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de diferentes dietas hiperlípidicas na via L-arginina-NO e o estresse oxidativo em eritrócitos de camundongos. Metodologia: camundongos machos C57BL/6 de três meses de idade receberam diferentes dietas por 10 semanas: dieta normolipídica ou dieta hiperlipídica contendo banha de porco (HB), óleo de oliva (HO), óleo de girassol (HG) ou óleo de canola (HC). Foram analisados o transporte de L-arginina mediado pelos transportadores catiônicos y+ e y+L, a atividade da NOS, a expressão da eNOS e da NOS induzível (iNOS), a formação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD). Resultados: o transporte total de L-arginina estava aumentado no grupo HO em comparação aos controles e aos outros grupos com dieta hiperlipídica. Quando o transporte foi fracionado, o sistema y+ estava mais ativado no grupo HO em relação aos controles e outros grupos que receberam dieta hiperlipídica. O transporte de L-arginina via sistema y+L estava maior nos grupos HO, HG e HC comparados aos grupos controle e HB. Adicionalmente, a atividade basal da NOS e a expressão de eNOS estavam aumentadas em eritrócitos independente do tipo de dieta hiperlípidica insaturada. Observou-se uma maior expressão da iNOS no grupo HO comparado ao controle. Em contraste, o grupo HB apresentou uma inibição da via L-arginina-NO. A análise da peroxidação lipídica, através da formação de TBARS, e da atividade da enzima antioxidante CAT não revelou diferenças entre os grupos, ao contrário do grupo HO, que induziu uma ativação de outra enzima antioxidante, a SOD. Conclusões: o presente estudo proporciona a primeira evidência de que os sistemas y+ e y+L regulam o transporte aumentado de L-arginina em eritrócitos de camundongos do grupo HO. Além disso, todas as dietas hiperlipídicas insaturadas induzem um aumento da atividade basal da NOS associada a uma expressão elevada da eNOS. É possível que diferentes mudanças na composição lipídica da membrana plasmática induzidas pelas dietas possam afetar transportadores e enzimas nos eritrócitos. Além disso, a inibição da via L-arginina-NO no grupo HB pode contribuir para o desenvolvimento da aterosclerose, enquanto dietas hiperlipídicas insaturadas podem ter um efeito protetor via aumento da geração de NO.
Resumo:
Camundongos C57BL/6 machos com oito semanas de idade alimentados com diferentes dietas durante 16 semanas: de alta densidade energética (ADE, 26% das calorias de carboidrato, 60% de gordura e 14% de proteína) ou dieta padrão (CO, 76% das calorias de carboidrato, 10% de gordura e 14% de proteína). Comparado ao grupo CO, o grupo ADE apresentou maior ganho de massa e maior depósito de tecido adiposo, bem como maiores níveis plasmáticos de triglicerídeos, LDL-c, ALT, AST e fosfatase alcalina e com maiores níveis de corticosterona plasmática, glicose de jejum e insulina com uma consequente resistência à insulina (avaliado pelo HOMA-IR). No TOTG, a glicose plasmática aumentou ao máximo após 15 min. da administração de glicose oral em ambos os grupos. Entretanto os níveis de glicose foram maiores no grupo ADE que no grupo CO (P<0.0001). O clearance de glicose no grupo ADE foi reduzido, permanecendo aumentado após 120 min. (P<0.001), caracterizando intolerância a glicose no grupo ADE. O teste intraperitoneal de tolerância à insulina mostrou uma rápida redução na glicose plasmática após 15 minutos da administração de insulina em ambos os grupos, mas significativamente aumentada no grupo ADE (P<0.0001), permanecendo desta forma até os 120 min. após a administração. Concluindo, camundongos C57BL/6 respondem a dieta ADE desenvolvimento os sinais e sintomas associados à síndrome metabólica observada em humanos. Por conseguinte, este modelo animal poderá ajudar-nos a compreender melhor as alterações em órgãos alvos associadas com a síndrome metabólica, assim como a possibilidade de tratamentos diferentes.
Resumo:
O nosso objetivo foi mensurar os níveis de Interleucina-6 (IL-6) no fluido gengival de pacientes com periodontite e doença inflamatória intestinal (DII), comparando-os com pacientes sistemicamente saudáveis, com periodontite. Como objetivo secundário será avaliada a IL-6 no soro desses pacientes. Foram selecionados 15 pacientes com doença de Crohn (DC, idade média 38.2, DP 11.4 anos), 15 com retrocolite ulcerativa idiopática (RCUI, 45.0 10.5 anos) e 15 pacientes saudáveis (C, 42.1 7.8 anos). A Profundidade de bolsa (PB), nível de inserção clínica (NI), presença de placa e de sangramento a sondagem foram avaliados em seis sítios por dente. O fluido gengival foi coletado de quatro sítios com periodontite (PP: PB ≥ 5mm, NI ≥ 3mm) e quatro sítios com gengivite (GP: PB ≤ 3mm e NI≤ 1mm), em dentes diferentes, com pontas de papel absorvente pré-fabricadas. O soro destes pacientes também foi coletado. A análise da IL-6 foi realizada pelo LUMINEX. A quantidade total e concentração da IL-6 estavam significantemente maiores no fluido gengival dos sítios PP do grupo RCUI quando comparados aos sítios PP do grupo controle (p=0.028; p=0.044, respectivamente). O grupo DC apresentou a quantidade total de IL-6 significantemente maior no sítio PP do que no GP (p=0.028). Já no soro, a IL-6 não diferiu entre os grupos. Sendo assim, pode-se concluir que os indivíduos com retrocolite ulcerativa idiopática apresentavam níveis mais altos de IL-6 nos sítios com periodontite, o que pode indicar um importante papel dessa citocina no estabelecimento e progressão da doença periodontal nesses pacientes.