1000 resultados para Alunos - Atitudes
Resumo:
O presente estudo propõe-se verificar a influência das Atitudes e da Ansiedade Face à Morte na Imortalidade Simbólica em estudantes universitários. Procura igualmente perceber quais as relações entre as diferentes variáveis. Com este propósito, foram aplicadas as versões portuguesas do Death Attitude Profile Revised (DAP-R; Wong, Reker, & Gesser, 1994), da Death Anxiety Scale (DAS; Templer, 1970) e da The Sense of Symbolic Immortality Scale (SSIS; Drolet, 1990), juntamente com um Questionário de dados sociodemográficos. Participaram no estudo 310 estudantes universitários de 1º e 2º ciclo, com idades compreendidas entre os 18 e os 56 anos. Os resultados mostram que os estudantes obtêm valores superiores de aceitação neutra e inferiores de aceitação de escape. Relativamente à idade os indivíduos mais velhos apresentam valores superiores de medo e de evitamento da morte, assim como valores inferiores de desejo de imortalidade simbólica. Os homens apresentam resultados mais elevados de aceitação neutra, de escape, de ansiedade face à morte e de desejo de imortalidade simbólica. Constata-se que as atitudes negativas perante a morte e a imortalidade simbólica se correlacionam negativamente com a ansiedade. Os resultados encontrados corroboram a tese de que existe influência das atitudes e da ansiedade no desejo de imortalidade simbólica.
Resumo:
A sobredotação é uma temática que desperta bastante curiosidade, uma vez que inicialmente a pessoa sobredotada seria uma pessoa super inteligente em todas as áreas, mas que na realidade e após vários estudos pude verificar que não é bem assim. Uma vez que existe agora a inclusão de todas as crianças que eram consideradas fora do “normal”, nas escolas, após o decerto - lei 3/2008 em que refere que se deve “…promover a igualdade de oportunidades, valorizar a educação e promover a melhoria da qualidade do ensino. Um aspecto determinante dessa qualidade é a promoção de uma escola democrática e inclusiva, orientada para o sucesso educativo de todas as crianças e jovens. Nessa medida importa planear um sistema de educação flexível, pautado por uma política global integrada, que permita responder à diversidade de características e necessidades de todos os alunos que implicam a inclusão das crianças e jovens com necessidades educativas especiais no quadro de uma política de qualidade orientada para o sucesso educativo de todos os alunos”. Tendo em conta esta realidade, compete aos Professores, promover de forma cooperativa juntamente com a restante comunidade educativa, o desenvolvimento psicossocial e académico do aluno. Neste contexto, será levado a cabo um estudo exploratório, descritivo, sobre a percepção dos Professores do ensino regular relativamente à inclusão dos alunos sobredotados neste tipo de ensino.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo descrever e interpretar as inter-relações no ambiente digital: professores, alunos, computador e sociedade. Com base em um curso de Formação Tecnológica, oferecido aos alunos de licenciaturas em uma universidade particular, analiso as inter-relações dos participantes do curso sob a perspectiva sócio-interacionista, a qual focaliza o aprendiz como parte de um grupo social e que, a partir de interações consigo mesmo, com os demais sujeitos do contexto sócio-histórico no qual está inserido e com o meio, pode desenvolver-se, questionar, descobrir, compreender e transformar o mundo. O curso, no qual eu e outra colega atuamos como professoras, teve como proposta abrir espaço para discussões sobre o uso das novas tecnologias de informação e comunicação no contexto educacional, possibilitando a formação de comunidades com interesses comuns que se inter-relacionam.
Resumo:
Este artigo analisa as comemorações, rituais e quotidianos que marcaram a existência de uma instituição de formação de professores, a Escola do Magistério Primário de Portalegre (1959 - 1989). A análise dos discursos que a instituição e os actores educativos produziram sobre a vida escolar permite também conhecer os valores, normas e regras que enquadraram os processos de formação e a actividade profissional. O período cronológico considerado abrange duas fases, uma anterior a 1974 e a outra a seguir à Revolução do 25 de Abril, tendo a Escola funcionado sob dois regimes político-ideológicos opostos. Esta instituição estabeleceu um regime fortemente disciplinar, baseado nos valores fundamentais do catolicismo conservador e do nacionalismo, e desenvolveu mecanismos de controlo sobre os comportamentos e as atitudes; após 1974, esta dimensão da vida escolar passou a ser marcada pelos princípios da liberdade e da autonomia. Foram utilizadas várias fontes de informação, como documentos de arquivo (livros de actas, relatórios, ordens de serviço), artigos de imprensa pedagógica, fotografias, materiais didácticos, trabalhos de alunos e entrevistas a directores, professores e alunos.
Resumo:
Através deste trabalho de investigação, oferecemos alguns contributos teóricos e práticos sobre a nossa consideração a respeito das necessidades educativas mal denominadas “especiais”, realizando uma contextualização sobre a situação educativa actual, centrando o atendimento na realidade educativa e oferecendo uma descrição dos diferentes aspectos que intervêm na denominada escola compreensiva.
Resumo:
Neste artigo problematizo a hegemonia da “avaliação como medida” nas ações e concepções docentes. Utilizando a reflexão e prática em avaliação como estratégia de formação, por meio da pesquisa-ação construiu-se um elo de coerência com um conceito de educação mais libertária e política e um ensino pautado por uma diversificação de estratégias de trabalho e atendimento ao aluno. Como resultados pode-se notar que os docentes ampliaram construtos teórico-práticos e os questionamentos oportunizaram a reflexão coletiva em avaliação, fortalecendo atitudes mais críticas na análise das concepções que norteiam suas ações. Assim, concebe-se um profissional da educação em “sentido amplo”, que compreende as questões educacionais para além das paredes de sua sala de aula em um contexto cultural, social e educacional expandido, valorizando sua autonomia, com uma dimensão crítico-reflexiva que permita avaliar o seu percurso profissional e o desenvolvimento de seus alunos tendo em vista fins políticos, pedagógicos e emancipatórios.
Resumo:
O aumento das infecções sexualmente transmissíveis e da gravidez indesejada, fez com que os jovens fossem considerados um grupo de intervenção prioritário. Esta investigação avaliou os conhecimentos e as atitudes face aos métodos contraceptivos e ISTs em jovens. Administraram-se 436 questionários a 113 rapazes e 323 raparigas, entre os 18 e os 24 anos. Aplicaram-se medidas de conhecimento (CKI ; STD-HBKT ) e de atitudes (CAS ; STD- AS ) acerca dos métodos contraceptivos e das ISTs. Os resultados obtidos demonstram que a maioria é sexualmente activa e utiliza simultaneamente preservativo e pílula. Os rapazes referem mais frequentemente parceiros ocasionais e maior frequência de actividade sexual sob efeito de álcool ou drogas que as raparigas. Relativamente aos conhecimentos dos métodos e das ISTs, encontraram-se diferenças estatisticamente signficativas entre individuos de sexo diferentes: as raparigas apresentam mais conhecimentos e preocupação preventiva face aos risco e os rapazes mais aceitação do risco.
Resumo:
O presente trabalho pretende fazer um levantamento e caracterização dos alunos dos cursos de Tecnologias da Saúde da ERISA no que diz respeito aos hábitos alimentares, ao índice de massa corporal (IMC) e à prática de exercício físico. A maioria da população é do sexo feminino (81%) com idades entre os 18 e os 23 anos (68%). A maioria dos respondentes não consome leite ou pão todos os dias (40-57%), bebem menos de 1l de água por dia (51%) e apenas uma minoria consome vegetais e produtos hortícolas diariamente (13%). Quanto ao IMC, verificámos que 10.3% estão abaixo do peso normal (apenas mulheres) e 13.8% acima (maioritariamente homens), chegando mesmo alguns (1.7%) a níveis de obesidade segundo as normas da OMS. Verificámos ainda que mais de metade dos alunos de ambos os sexos não fazem qualquer tipo de exercício físico (51.3%). Os hábitos alimentares dos alunos da ERISA são inadequados em relação ao consumo de alguns grupos alimentares, nomeadamente aos produtos hortícolas, vegetais e frutas, bem como ao consumo diário de água e leite. A maioria dos inquiridos não pratica qualquer tipo de exercício físico, e existe um número significativo de alunos com IMC acima ou abaixo dos valores normais estabelecido pela OMS.
Resumo:
O presente estudo procura reflectir sobre as atitudes dos professores com e sem formação em Necessidades Educativas Especiais perante a inclusão de crianças com Trissomia 21 no ensino regular de três agrupamentos do concelho de Baião. No estudo foram inquiridos 80 professores com e sem formação especializada, (40 em 2008 e os restantes 40 em 2011), os quais foram submetidos a um inquérito por questionário, cujas respostas foram analisadas estatisticamente. A elaboração deste trabalho constitui um desafio face à inclusão de crianças com Trissomia 21, as quais nem sempre o sistema educativo consegue dar uma resposta adequada. É necessário fazer emergir novos paradigmas, adequados às necessidades de cada aluno. A inclusão é ainda uma questão complexa, que exige algumas mudanças, nomeadamente de atitudes. O objectivo final deste estudo é determinar se a formação especializada dos professores influencia na atitude destes perante a inclusão de crianças com Trissomia 21 no ensino regular, nos diferentes anos. Apesar dos professores sentirem algumas dificuldades ao nível dos recursos humanos e pedagógicos, constatamos que os professores com formação especializada apresentam atitudes positivas face à inclusão destes alunos e que com o passar dos tempos, os professores sem formação desenvolvem atitudes desfavoráveis face à inclusão dos mesmos no ensino regular.
Resumo:
A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais, mais propriamente com Distúrbio Hiperativo e Défice de Atenção em turmas regulares é sempre um tema bastante delicado para os professores. São, contudo, amplamente conhecidas as vantagens da sua inclusão em turmas dessa natureza. Um modelo educacional que contemple esta mesma inclusão será, na nossa ótica, um modelo que tende a ter sucesso para os referidos alunos. Neste sentido, saber a opinião dos professores referente ao processo de inclusão de alunos com DHDA foi o grande objetivo para a nossa investigação. A amostra foi constituída por 50 professores dos diferentes níveis de ensino e pertencentes a três escolas do Agrupamento de Escolas de Caneças. Utilizámos um questionário como instrumento para aferir os dados e concluímos, neste estudo que: - a maior parte dos inquiridos estão familiarizados com o conceito de DHDA; - existe uma certa unanimidade a favor da inclusão dos alunos com DHDA, por parte dos professores; - a experiência profissional interfere diretamente na forma de os professores lidarem com a inclusão de alunos com DHDA nas suas turmas. Sabemos, que há ainda um longo caminho a percorrer para que o processo de inclusão dos alunos seja uma realidade. Uma escola que proporcione igualdade de oportunidades e que não discrimine quem é diferente, é uma escola inclusiva.
Resumo:
O presente estudo tem como objectivo analisar os resultados a nível do cumprimento das Metas de Aprendizagem do subdomínio da Ginástica (MAG), definidas para a disciplina de Expressão e Educação Físico Motora (EEFM), entre alunos que participaram num programa escolar complementar de Actividade Física e Desportiva (AFD) e alunos que não participaram. Fizeram parte da amostra 236 crianças do 4º ano de escolaridade de cinco escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico dos Concelhos de Lisboa e Oeiras, com idades compreendidas entre os 9 e os 12 anos de idade. Do total da amostra, 120 são raparigas (50,8%) e 116 são rapazes (49,2%). Para aferição e caracterização da amostra foi utilizado um Questionário de Atitudes Face à Actividade Física (AF) na Escola, de estrutura mista e na determinação do cumprimento das MAG do 1º CEB foi utilizada uma grelha com as habilidades gímnicas critério das próprias MAG, onde foi feito o registo da execução das habilidades após a observação. No tratamento de dados foi utilizado o programa EZanalyse versão 3.0 para o Windows. As principais conclusões são: 1) Melhores resultados nas MAG para os alunos que frequentaram o programa de AFD, em relação aos que não frequentaram; 2) Melhores resultados nas MAG para os alunos que para além do programa de AFD também tiveram aulas de EEFM, relativamente àqueles que apenas tiveram EEFM; 3) Melhores resultados nas MAG para os alunos que participaram mais que dois anos no programa de AFD.
Resumo:
Resumo: O presente estudo teve como propósito a análise da evolução dos níveis de aptidão física em alunos, cujos professores seguem modelos de ensino diferenciados: modelo de ensino por blocos e modelo de ensino por etapas. O estudo foi levado a cabo na Escola Secundária Pedro Alexandrino, tendo sido a amostra constituída por 90 alunos (44 raparigas e 46 rapazes) com uma média de idades de 16,02 ± 1,15. Para se proceder à recolha de todos os dados necessários para a elaboração do estudo, utilizaram-se os seguintes instrumentos: 1) Questionário de atividade desportiva, Telama (1997); 2) Escala de Borg - Borg (1992); 3) Gravação das aulas em suporte digital; 4) Bateria de testes do FitnessGram. Os dados foram tratados utilizando a ferramenta estatística EzAnalyse 3.0. Através dos resultados obtidos conclui-se que existem diferenças significativas entre os géneros e entre os diferentes modelos de ensino, sendo que o modelo de ensino por etapas apresenta valores significativamente superiores em relação ao modelo de ensino por blocos. No que diz respeito à evolução das capacidades motoras, verificou-se que em ambos os modelos de ensino existiram ganhos, mas no modelo de ensino por etapas os ganhos foram superiores. Na comparação entre o nível de atividade física e a perceção subjetiva de esforço nas aulas de Educação Física verifica-se que as atividades extra Educação Física têm importância significativa sobre a perceção subjetiva de esforço dos alunos nas aulas.
Resumo:
O processo de inclusão de alunos surdos é um tema polêmico, em vista da falta de condições da maioria das escolas para atender as necessidades educacionais especiais de tais alunos e a importância da convivência entre surdos para favorecer a construção de sua identidade. O presente artigo tem como objetivo analisar as condições organizadas por uma escola para promover a inclusão de alunos surdos nos anos iniciais do ensino fundamental. A escola pesquisada continha 11 alunos surdos matriculados no ensino fundamental do 1º ao 5º ano. Os dados foram coletados por meio de pesquisa documental e participação da pesquisadora em diversos contextos da escola. Os resultados evidenciaram que, desde a entrada dos alunos surdos, a escola se preocupou em propiciar um ambiente bilíngue para alunos surdos e ouvintes, em adquirir e confeccionar materiais pedagógicos adequados ao processo de aprendizagem deles e em oferecer formação a seus professores e equipe gestora sobre o processo de inclusão de alunos surdos e a Libras. Além disso, foi implantada uma disciplina de Libras no currículo para todos os alunos e disponibilizados professores de apoio com domínio em Libras para auxiliar os alunos surdos em seu processo de aprendizagem em sala de aula. Verificamos que a escola pesquisada, buscou, de forma coletiva por meio de estudos científicos baseados no bilinguismo e no movimento de inclusão e em análises das experiências vivenciadas, construir um ambiente inclusivo.
Resumo:
Este trabalho surge pela necessidade de promover uma educação mais inclusiva numa turma de segundo ano, contribuindo para que todos os alunos, incluindo os considerados com necessidades educativas especiais, possam não apenas estar fisicamente próximos dos seus pares, mas sobretudo aprender juntos, com todos, numa verdadeira interacção social, fomentando uma aprendizagem cooperativa e sociocognitiva em cada um e no grupo. Para tal, no sentido de promover esta necessária educação inclusiva, ao longo dos meses de Fevereiro a Junho de 2010 realizaram-se várias sessões de intervenção em contexto de sala de aula, suportadas em práticas de parceria pedagógica. Este alicerce permitiu que se desenvolvesse uma aprendizagem cooperativa entre os alunos, implementando uma necessária diferenciação pedagógica inclusiva. Para se atingirem os objectivos pretendidos com este trabalho de projecto, perspectivando a mudança e o aperfeiçoamento da prática pedagógica, recorreu-se à metodologia da investigação-acção e ao seu processo cíclico que, de modo contínuo e reflexivo, permitiu melhorar o contexto e o trabalho desenvolvido, tornando-o mais adequados aos seus intervenientes. Procedeu-se ainda, à recolha e análise de dados, através das técnicas de sociometria, entrevista, observação e pesquisa documental. Os resultados obtidos foram coincidentes com os pressupostos teóricos e linhas defensoras da escola inclusiva. As práticas e o trabalho cooperativo implementados permitiram gerar sucessos académicos e relacionais em todos e em cada um dos alunos. A socialização dos seus saberes e experiências favoreceu uma maior responsabilização das crianças face às suas aquisições, conduzindo-as a atitudes mais positivas e gerando uma união favorável entre si em benefício de objectivos comuns.