998 resultados para Administração da produção - Automação - Aspectos economicos


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A fenologia de Vochysia piramidalis, Tapirira guianensis, Talauma ovata, Tococa formicaria, Miconia pseudonervosa e Miconia chamissois foi acompanhada de abril de 1994 a setembro de 1995, em dez indivíduos de cada espécie. Todas foram perenifólias, sugerindo relação com a presença de água no solo. Vochysia piramidalis e T. guianensis apresentaram padrão de floração atrasada em relação ao início das chuvas; T. ovata, T. formicaria e M. pseudonervosa, floração precoce; e M. chamissois, floração tardia. Quanto à duração da floração, M. pseudonervosa e T. formicaria apresentaram período longo e V. piramidalis, T. ovata, T. guianensis e M. chamissois, período curto. Vochysia piramidalis revelou padrão de dispersão anemocórico, com curto período de formação e maturação dos frutos. As demais, padrão zoocórico. Miconia pseudonervosa apresentou maturação variando dentro e entre indivíduos. Talauma ovata exibiu frutos imaturos por período extenso, mas com maturação rápida e simultânea no mesmo indivíduo. A produção foi abundante em T. guianensis, com maturação simultânea dentro do mesmo indivíduo e intervalos curtos entre os períodos reprodutivos. T. formicaria e M. chamissois apresentaram um período relativamente curto de frutificação, porém com maturação não-simultânea dentro do mesmo indivíduo. A frutificação das espécies zoocóricas foi durante o período chuvoso, coincidindo com o período de dispersão de animais.

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Na produção de ameixas (Prunus salicina Lindley) para consumo in natura, o tamanho do fruto é um dos aspectos mais valorizados. O raleio de frutos é tradicionalmente utilizado para obter, entre outros efeitos, a melhoria do tamanho dos frutos remanescentes. Uma antiga prática, que está recebendo renovada atenção, é o anelamento, que em muitas situações pode aumentar o tamanho dos frutos e antecipar a colheita. Este trabalho avaliou os efeitos do raleio manual de frutos em intensidades de 0, 25, 50 e 75%, associado ou não ao anelamento do tronco (4 mm de largura), sobre o crescimento, a produção e a qualidade da ameixeira cv. Amarelinha. O experimento foi conduzido na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEA/UFRGS) no ciclo 1995/96. O raleio foi realizado em 16/10/95, 36 dias após a plena floração, e o anelamento, sete dias após o raleio. O raleio reduziu a produção proporcionalmente à intensidade de raleio aplicada. O anelamento antecipou a colheita, diminuiu a firmeza e a acidez titulável, e aumentou a relação sólidos solúveis totais/acidez titulável dos frutos; mas diminuiu o vigor e o crescimento das plantas. Nenhum dos tratamentos alterou significativamente o peso médio dos frutos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da compactação do solo na anatomia da raiz e no desenvolvimento de duas cultivares de soja (Glycine max (L.) Merrill), IAC-8 e IAC-14, em vasos. O solo utilizado foi um Latossolo Roxo, tirado da camada superficial (0-200 mm). Os níveis de compactação consistiram de 0,95 (controle), 1,20, 1,35 e 1,50 kg L-1, e foram obtidos pela compactação de determinada massa de solo por prensa hidráulica, em cilindros de ferro. A compactação do solo não afetou a estrutura anatômica da raiz, em nenhuma das duas cultivares. Na cultivar IAC-8, o número de folhas, a altura das plantas e o peso da matéria seca da raiz e do caule diminuíram com o aumento da densidade do solo, e o comprimento da raiz aumentou. Na cultivar IAC-14, o número de folhas, a área foliar, o número de vagens, a altura das plantas, o peso da matéria seca da raiz, do caule e das folhas foram diminuindo à medida que aumentava a densidade do solo, embora nas densidades intermediárias (1,20 e 1,35) se tenha notado uma tendência de aumento naquelas variáveis. A produção de soja não foi afetada pela compactação do solo, com exceção do número de vagens da cultivar IAC-14, que apresentou diferenças em razão do tratamento. Os resultados sugerem que as duas cultivares podem ser bem adaptadas a solos compactados, nos níveis analisados.

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Este trabalho teve por objetivo obter informações quanto aos aspectos relacionados aos padrões de respostas apresentados por 30 diferentes genótipos de milho (híbridos, cultivares e populações), avaliados em 14 diferentes ambientes do Brasil, no ano agrícola de 1995/96. Foram obtidas as estimativas dos parâmetros de estabilidade da produção de espigas despalhadas. Os genótipos estudados apresentaram comportamento diferenciado quanto à adaptabilidade da produção. Os híbridos foram mais adaptados que as cultivares e populações. O híbrido triplo P 3041 foi o mais produtivo, porém de baixa previsibilidade e estabilidade nos ambientes estudados. As cultivares CMS 50 e BR 106 apresentaram a primeira e a quinta melhores produções, respectivamente, entre as cultivares estudadas, porém não foram muito resistentes ao baixo nível tecnológico. Foi possível identificar genótipos promissores para utilização de imediato e em programas de melhoramento

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Foi conduzido experimento no campo da Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido, em Belém, PA (1°28' S; 48°27' W), de junho/91 a maio/94, com plantas de cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) K. Schum.) com sete anos de idade, objetivando acompanhar o desenvolvimento de vassouras-de-bruxa vegetativas causadas por Crinipellis perniciosa ((Stahel) Singer), desde a sua emissão até a produção de basidiocarpos. Foram determinados coeficientes de correlação entre as variáveis epidemiológicas (emissão de vassouras, período verde, período de secamento, período pré-frutificativo, produção de basidiocarpos) e as variáveis climáticas (umidade relativa do ar máxima, brilho solar, precipitação pluvial). A emissão de vassouras vegetativas foi maior em julho e agosto. Estas permaneceram verdes por 34,9 a 65,2 dias e secaram entre 5,8 e 10 dias. Após sua emissão, as vassouras demoraram de 79,5 a 347 dias para iniciar a produção de basidiocarpos, que ocorreu principalmente a partir de maio, com pico em junho. As variáveis climáticas, umidade relativa do ar máxima e brilho solar, correlacionaram-se significativamente apenas com a produção de basidiocarpos, com efeito negativo e positivo, respectivamente.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos fisiológicos e microbiológicos de beterrabas minimamente processadas. A taxa respiratória e a produção de etileno foram avaliadas até quatro horas após o processamento e durante 10 dias de armazenamento a 5ºC. As análises microbiológicas foram realizadas no dia do processamento e após 10 dias de conservação. Raízes intactas apresentaram a menor taxa respiratória (5 mL CO2 kg-1 h-1), enquanto beterrabas raladas e descascadas obtiveram taxa respiratória de 30 mL CO2 kg-1 h-1 após quatro horas do processamento. Beterrabas minimamente processadas apresentaram um pico respiratório no segundo dia de armazenamento (80 mL CO2 kg-1 h-1), estabilizando em 30 mL CO2 kg-1 h-1 no quarto dia. Não foi detectado etileno em beterrabas intactas e descascadas ao passo que em beterrabas minimamente processadas, a produção de etileno nas primeiras horas após o corte atingiu 0,90 µL kg-1 h-1, registrando-se pouca variação ao longo das quatro horas de avaliação e durante o período de armazenamento a 5ºC. As contagens de bactérias psicrotróficas e coliformes totais mantiveram-se dentro dos limites aceitáveis, e não foi detectada presença de coliformes fecais e Salmonella.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos fisiológicos do desenvolvimento de mudas de café, cultivadas sob telas com diferentes características espectrais. Mudas de Catucaí Amarelo 2SL, no estádio "orelha de onça", foram dispostas em blocos ao acaso, com cinco repetições, sob estruturas cobertas individualmente com telas nas cores azul, branca, cinza, preta e vermelha, com sombreamento de 50%. Quatro meses depois, foram avaliados: o crescimento das mudas, os teores de pigmentos nas folhas, e os de açúcares solúveis totais e o amido das folhas e raízes. A tela vermelha foi a mais eficiente em promover o crescimento em quatro das sete características estudadas: altura das plantas, área e massa de matéria seca foliar e massa de matéria seca total. Para as demais características, não houve diferença entre as telas. A análise dos pigmentos mostrou que, à exceção da tela cinza, as demais não diferiram entre si quanto a esta característica. Nas folhas, a tela vermelha proporcionou maior teor de açúcar e de amido. Na raiz, os teores de carboidratos foram mais elevados com as telas vermelha e preta. Entre as cinco colorações de tela, a vermelha foi a mais eficiente na produção de mudas de café com maior vigor e qualidade, em que se destacam os teores de carboidrato e a fitomassa.

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O abacaxizeiro Pérola tem como uma das suas principais características a geração de elevado número de mudas tipo filhote, formando um cacho na parte superior do pedúnculo. Os filhotes desenvolvem-se no mesmo período da formação do fruto. Em plantio comercial na região do litoral Norte da Bahia, foi desenvolvido este estudo com o objetivo de avaliar o efeito do desbaste de mudas tipo filhote sobre aspectos vegetativos e produtivos do abacaxi cv. Pérola, cultivado sob condições de sequeiro. Nesta primeira parte, serão apresentados os efeitos sobre a produção e a qualidade do fruto. Em delineamento em blocos completos ao acaso, com sete repetições, foram estudados seis tratamentos, sendo a testemunha, sem desbaste, e os seguintes cinco níveis de desbaste de mudas tipo filhote: 1 - todas as mudas desbastadas; 2 -mantidas duas mudas do lado do sol poente; 3 - mantidas quatro mudas, com desbaste, de cima para baixo; 4 - mantidas quatro mudas, com desbaste, de baixo para cima; 5 - mantidas seis mudas. Por meio da análise de variância e teste de comparação entre as médias, foram avaliados aspectos da qualidade química e física dos frutos, tais como sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação SST/ATT, peso do fruto com coroa, comprimento do fruto, peso e comprimento da coroa, produtividade, número e o peso médio dos frutos. O desbaste não determinou diferenças estatísticas para a produtividade da cultura e o peso do fruto, observando-se, no entanto, tendência consistente para a elevação dos valores deste último. O desbaste de mudas não afetou a qualidade do fruto, que apresentou características químicas, físicas e físico-químicas dentro dos padrões da cultivar Pérola.

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A produção integrada de frutas procura reduzir o uso de agrotóxicos, eliminar produtos considerados perigosos para a saúde humana ou prejudicial para o meio ambiente e, ao mesmo tempo, fomentar as boas práticas de manejo agrícola. Assim, os sistemas de produção convencional (PC) e integrado (PI) de pêssegos da cv. Marli foram comparados em relação às principais práticas de manejo da planta e do solo, controle fitossanitário, aspectos econômicos, bem como à qualidade da fruta, objetivando estabelecer o sistema de Produção Integrada de Frutas de Caroço (PIFC) na Depressão Central-RS. Na área conduzida sob PI, foram utilizadas as práticas de acordo com o manejo preconizado pela Organização Internacional de Controle Biológico e no sistema de PC, aquelas de uso comum pelo produtor. A produção de pêssegos obtidas em ambos os sistemas não foi afetada. Na área de PI, houve menor número de frutas por planta quando comparada com a PC, entretanto, os pêssegos apresentaram maior tamanho e peso, não afetando a produção final. A classificação das frutas demonstrou que os pêssegos provenientes do sistema de PI são na maioria, pertencente à CAT I (diâmetro > 57 mm), enquanto os do sistema PC são de CAT II (48 a 57 mm). Houve maior incidência de Grapholita molesta e Monilinia fructicola no pomar de pêssegos provenientes do sistema de PI. O monitoramento de pragas e o manejo de doenças proporcionaram uma sensível redução na aplicação de agroquímicos. De uma forma geral é possível produzir pêssegos de melhor qualidade, mantendo a produtividade com uma redução considerável no uso de agroquímicos.

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Este trabalho foi realizado no município de Santa Fé do Sul-SP, com o objetivo de analisar os custos e a lucratividade na cultura de mamão Formosa "cultivar Tainung 01". O levantamento de dados necessários à realização da pesquisa nos aspectos ligados à elaboração das matrizes de coeficientes técnicos, base para estimativas de custos de produção, foi obtido diretamente junto a produtores da região, e a metodologia de custos foi baseada no custo operacional total e no custo total de produção. Os resultados econômicos satisfatórios mostram que a cultura do mamoeiro é viável na região.

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O cultivo de pessegueiros é uma atividade de grande importância econômica no Sul do Brasil, onde se destaca o Estado do Rio Grande do Sul como maior produtor brasileiro. Um dos aspectos mais importantes na produção de alimentos da atualidade é a redução no uso de agroquímicos, com menor contaminação do ambiente e riscos reduzidos de resíduos. Este trabalho visou a comparar os sistemas de Produção Convencional (PC) e Integrada (PI) de pêssegos e foi realizado no ano de 2001, no município de São Jerônimo - RS, latitude 30°05'52" S, longitude 51°39'08" W e altitude de 46 metros. Áreas de um pomar comercial da cv. Marli foram avaliadas em relação às principais práticas de manejo da planta e do solo, controle fitossanitário, aspectos econômicos, bem como à qualidade da fruta. Na área conduzida sob PI, foram utilizadas as práticas de manejo preconizadas pelas Normas de Produção Integrada de Pêssegos (NPIP) e, na área conduzida no sistema de PC, as plantas foram manejadas de acordo com as práticas comumente utilizadas pelo produtor. A produção de pêssegos, em ambos os sistemas, não foi afetada. Na área de PI, houve menor número de pêssegos por planta; entretanto, as frutas apresentaram maior peso médio. A maioria dos pêssegos da PI foram classificados como CAT I (diâmetro superior a 57 mm). As frutas produzidas na PC são, na maioria, de CAT II (de 48 a 57 mm). A qualidade pós-colheita não apresentou diferenças em relação à acidez, firmeza e cor. Com base nestes resultados, podemos concluir que é possível produzir pêssegos de qualidade com produtividade no sistema de PI.

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A produção integrada de pêssego (Prunus persica L. Batsch) regulamenta a dose de N a ser aplicada, a_fim de manter a produtividade, sem afetar a sanidade da planta e a qualidade ambiental. Contudo, existe uma grande carência de informação sobre a dose de N necessária na manutenção da produtividade de pomares na região da Lapa. Assim, avaliaram-se doses de N na produção, no teor foliar e na qualidade de frutos da cultivar 'Chimarrita', por três anos, em um pomar comercial com 5 anos de idade, localizado no município da Lapa-PR. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de doses de N (40; 80 e 160 kg de N ha-1 ano-1), na forma de uréia. A redução na adubação nitrogenada em pomar estabelecido afetou negativamente a produtividade para o segundo ano. Com um decréscimo acumulado de 8,4 t ha-1 em três anos, para a menor dose quando comparada com a maior dose. A produtividade variou com o número de frutos, visto que a massa média dos frutos e o calibre não foram suficientes para afetar a produção. A adubação de N não afetou os aspectos qualitativos dos frutos avaliados (sólidos solúveis totais, acidez total titulável e firmeza da polpa), que ficaram em geral dentro dos padrões normais da cultivar. Para os teores foliares, somente o N foi afetado pela adubação nitrogenada para os três anos avaliados, mas ficando para todos os tratamentos em níveis considerados normais. Os teores foliares de Ca, Mg, Fe e Zn ficaram abaixo do preconizado para o pêssego.

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A ausência de frio invernal na videira produz efeitos adversos, como o atraso e desuniformidade de brotação das gemas, dificuldades de manejo fitossanitário, produção escalonada e de baixa qualidade. O trabalho foi realizado no município de Garibaldi, na região da Encosta Superior do Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, com 640 metros de altitude, com objetivo de testar concentrações de cianamida hidrogenada de 0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5% nas cultivares viníferas Cabernet Sauvignon e Pinot Noir. Os melhores resultados para brotação de gemas de vara foram de 1,75 e 2,0 % em 'Cabernet Sauvignon' e 'Pinot Noir', respectivamente. Concentrações superiores a 1,5 % ocasionaram uniformidade de brotação, independentemente do ano. A maior produtividade foi obtida com cianamida.hidrogenada 2,0% nas duas cultivares, com elevação média de cinco ton/ha. Houve maior fertilidade nas gemas de vara do que em esporão. Os aspectos qualitativos das uvas não foram afetados pela cianamida hidrogenada, com exceção do peso médio dos cachos na 'Pinot Noir', na safra de 2004.

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Este trabalho objetivou verificar a influência da poda de renovação e controle da ferrugem nas reservas de carboidratos não-estruturados em ramos e raízes do pessegueiro cultivar Flordaprince, bem como o possível efeito na produção e qualidade dos frutos. O trabalho foi conduzido no Departamento de Produção Vegetal da ESALQ-USP, em Piracicaba. O delineamento experimental utilizado foi em sete blocos ao acaso, constando de três tratamentos, sendo cada parcela constituída de quatro plantas. O tratamento 1 consistiu na realização da poda de renovação que foi executada 45 dias após a colheita, no mês de outubro de 2003. No tratamento 2, não se realizou a poda de renovação, e foi feito o controle da ferrugem. No tratamento 3, não foi realizada a poda de renovação, tampouco o controle da ferrugem, ocasionando desfolha antecipada. Os dados foram submetidos às análises de variância e à comparação das médias, pelo teste de Tukey. O espaçamento utilizado foi de 3,0 por 1,2 m, correspondendo a 2.777 plantas ha-1. As plantas foram conduzidas em sistema de líder central e receberam as práticas culturais normalmente utilizadas. Foram coletadas amostras de raízes e ramos que foram secos, moídos e submetidos à análise de laboratório para verificação dos teores de carboidratos não-estruturados. Ocorre flutuação na concentração de carboidratos solúveis nas raízes e nos ramos de acordo com a época da coleta, sendo que os teores de carboidratos solúveis nas raízes são sempre superiores àqueles encontrados nos ramos. O tratamento 2 apresentou maior produção de frutos e maior número de frutos por planta. Não houve efeito dos tratamentos nos aspectos qualitativos dos frutos, como diâmetro, comprimento, coloração e teor de sólidos solúveis.

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A obtenção de pomares compactos, com plantas de menor vigor e alta produção, constitui uma forte tendência da horticultura atual, tendo em vista o aumento na produtividade. Uma das técnicas de redução do vigor das plantas é a interenxertia. Este estudo foi desenvolvido no pomar comercial da empresa Randon Agro Silvo Pastoril S.A. (RASIP), localizado no Estado Rio Grande do Sul, Brasil. O objetivo foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e produtivo de macieiras cv. Imperial Gala, com diferentes comprimentos de interenxerto: 10; 15; 20; 25 e 30 cm. Os parâmetros avaliados no sétimo e oitavo anos de implantação foram os seguintes: área da seção do tronco da cultivar copa a 5 cm do segundo ponto de enxertia; altura da planta; volume da copa; índice de fertilidade; número de frutos por planta; produtividade estimada e eficiência produtiva. Conclui-se que o uso do interenxerto de EM-9 de 30 cm no porta-enxerto Marubakaido é o mais indicado para o controle do vigor de macieiras cv. Imperial Gala, garantindo a maior eficiência produtiva e frutos de maior tamanho.