946 resultados para riqueza de espécies


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Estudou-se a morfo-anatomia das raízes, caules, escapos e folhas de Blastocaulon albidum, B. prostratum e B. scirpeum, que ocorrem nos campos rupestres de Minas Gerais, Brasil. Verificou-se que as espécies apresentam raízes muito finas com epiderme unisseriada, duas-três camadas de células do parênquima cortical e tecidos vasculares com poucos elementos. Os caules em B. albidum e B. prostratum são aéreos, prostrados, ramificados, enquanto em B. scirpeum alguns indivíduos apresentam rizoma ou caules muito curtos. Constituem-se de epiderme, córtex e cilindro vascular. As folhas são delicadas, com células da epiderme com paredes finas, parênquima clorofiliano frouxo e reduzido número de feixes vasculares colaterais. Os escapos são cilíndricos, finos, não formam costelas e possuem apenas quatro feixes vasculares colaterais. As características observadas nessas espécies estudadas são típicas de plantas que ocorrem em locais úmidos e sombreados, ambientes onde é encontrada a maioria das espécies de Blastocaulon e ainda caracterizam anatomicamente o gênero, que se diferencia de Paepalanthus.

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Tendo em vista a carência de informações a respeito das formas jovens das plantas e a importância desses dados como subsídios para trabalhos taxonômicos, filogenéticos e ecológicos, foram estudadas morfologicamente as plântulas e plantas jovens de 30 espécies arbóreas de Leguminosae, ocorrentes no Estado de São Paulo, Brasil, visando à apresentação de características úteis para a identificação das espécies selecionadas. O desenvolvimento das plântulas e plantas jovens foi acompanhado diariamente, em germinador e em casa de vegetação. São apresentados dados relativos à morfologia da plântula, número de catáfilos, época de diferenciação do primeiro eófilo e sua filotaxia, época da abscisão cotiledonar e da formação do primeiro metáfilo, bem como a ocorrência de nodulação radicular. A análise das plântulas e plantas jovens demonstrou a grande variação que existe nas Leguminosae. Nessa família, plântulas epígeo-foliáceas e epígeo-carnosas ocorrem em 80% das espécies estudadas. em Caesalpinioideae, todas as plântulas se mostraram epígeas, 20% delas com cotilédones carnosos. em Mimosoideae, 66,7% das espécies produziram plântulas epígeo-foliáceas, 22,2% epígeo-carnosas e 11,1% semi-hipógeas. As espécies de Faboideae apresentaram dois tipos de plântulas: epígeo-carnosas em 54,5% e hipógeas em 45,5%.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Estudou-se a anatomia de raízes, caules, folhas e escapos de Eriocaulon elichrysoides, Leiothrix fluitans, Paepalanthus obtusifolius, Philodice hoffmannseggii, Syngonanthus caulescens e Tonina fluviatilis,espécies aquáticas de Eriocaulaceae que ocorrem em diferentes ecossistemas brasileiros, visando a caracterização anatômica das mesmas e também a interpretação das adaptações ao ambiente. Essas plantas caracterizam-se por apresentarem raízes com aspecto esponjoso e esbranquiçado; acúmulo de ar no córtex; epiderme unisseriada, de paredes finas; córtex externo, mediano e interno; endoderme unisseriada e periciclo unisseriado ou multisseriado. em L. fluitans, P. obtusifolius e T. fluviatilis foram observadas raízes absorventes com aerênquima e raízes fixadoras sem aerênquima. Caules aéreos ou rizomatosos, com ou sem espessamentos causados pelo periciclo. Folhas e escapos com células epidérmicas de paredes finas, estômatos somente na face abaxial, parênquima clorofiliano frouxo, tecido de sustentação pouco desenvolvido e feixes vasculares colaterais. Essas estruturas anatômicas são típicas de plantas de ambientes úmidos ou aquáticos, e ocorrem de forma convergente em diferentes gêneros de Eriocaulaceae.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este trabalho teve como objetivo estudar os aspectos biológicos de A. gossypii em três cultivares de algodoeiro e em três espécies de plantas daninhas. O experimento foi conduzido no Laboratório de Controle Biológico, sob condições controladas de temperatura (25 ± 1ºC), umidade relativa do ar (70 ± 10%) e fotofase (12 horas). Foram utilizados seis tratamentos, correspondendo às cultivares de algodoeiro CNPA ITA 90, Coodetec 402 e Deltaopal e espécies de plantas daninhas: guanxuma (Sida santaremnensis), malva-preta (Sidastrum micranthum) e trapoeraba (Commelina benghalensis). As unidades experimentais (25 repetições) consistiram de placas de Petri contendo ágar-água a 1% solidificado. Nestas placas, os ofídeos foram mantidos individualmente sobre discos foliares (3cm de diâmetro) de seus respectivos tratamentos. Os menores valores, em dias, para a fase ninfal foram obtidos em CNPA ITA 90 (4,39 ± 0,74), Deltaopal (4,45 ± 0,75), Coodetec 402 (4,47 ± 0,75) e trapoeraba (4,75 ± 0,80). O período reprodutivo e a longevidade dos adultos variaram de 8,21 ± 0,85 a 15,52 ± 0,93 e 11,09 ± 0,97 a 24,33 ± 1,59 dias, respectivamente, sobre guanxuma e Deltaopal. As cultivares de algodoeiro são mais favoráveis a A. gossypii que as plantas daninhas e na ausência de plantas de algodoeiro, as plantas daninhas guanxuma, trapoeraba e malva-preta são hospedeiros potenciais para manutenção da população de A. gossypii.

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O comportamento da tangerineira Ponkan, da tangoreira Murcot e da laranjeira Valência inoculadas artificialmente com dois isolados de Dothiorella gregaria foi avaliado sob diferentes épocas do ano, estados nutricionais e fenológicos. No período compreendido entre os meses de novembro a dezembro, em fase posterior à colheita dos frutos, as plantas mostraram-se mais afetadas pelos isolados do fungo. Ponkan mostrou-se mais afetada, seguida por Murcot e Valência, observando-se a mesma suscetibilidade das espécies nos diferentes períodos, porém com maior severidade da doença sob condições de elevada precipitação e umidade relativa. As plantas que apresentaram menores teores de Ca e Zn atingiram maiores índices de lesão, ocasião em que se encontravam em fase posterior à colheita. Os resultados indicam o efeito da época de inoculação na severidade da gomose causada por D. gregaria e confirmam a predisposição de plantas mais debilitadas nutricionalmente.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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É estudada a distribuição geográfica e a variação de caracteres morfológicos de três espécies de ofiuroides (OpiLacantha antartica, Astrotoma agassizzi e Gorgonecephalus chilensis) das regiões Antártica e Subantãrtica. São também apresentadas observações sobre biologia reprodutiva.

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Durante o período de outubro de 1985 a julho de 1987, foram coletados 722 ofíuróides pertencentes às espécies Ophioderma januarii e Ophioplocus januarii, na costa do Estado de São Paulo. Realizou-se medidas do diâmetro do disco dos exemplares e estas variaram entre 10,5 e 21,5 mm para Ophioderma januarii e entre 2,6 e 21,5 mm, para Ophioplocus januarii. Foram efetuadas observações das características morfológicas externas dos indivíduos e posteriormente, organizadas séries de crescimento, com o intuito de evidenciar possíveis alterações. Verificou-se para Ophioderma januarii, variações na forma dos escudos, no número de papilas orais e de espinhos braquiais, na coloração da superfície dorsal do disco e das placas braquiais dorsais e para Ophioplocus januarii variações nas escamas primárias, na série de escamas maiores da região interradial dorsal do disco, no número de escamas entre a centro-dorsal e a margem do disco, na forma dos escudos radiais e orais, no número de papilas orais, na coloração da superfície dorsal do disco e das placas braquiais dorsais. O resultado das análises de parâmetros ambientais dos locais de coleta, mostrou que as duas espécies ocorreram em áreas com condições ambientais distintas. Ophioderma januarii foi amostrada na região costeira até 36 m de profundidade e Ophioplocus januarii entre 30 e 100 m.