798 resultados para pueblos indígenas
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Ps-graduao em Geografia - IGCE
Resumo:
No sculo XXI os pases da Amrica Latina esto experimentando um aprofundamento de suas democracias, processo acompanhado de reflexo e viso crtica do desenvolvimento e com o crescente convencimento de que este deve concentrar-se na igualdade com uma perspectiva de direitos. Isto supe enfrentar as desigualdades que persistem na regio, em particular aquelas que afetam os povos indígenas, que sempre foram excludos e discriminados. Implica tambm garantir o igual desfrute dos direitos humanos das pessoas indígenas e, ao mesmo tempo, o direito a serem coletivos diferentes. Este sculo se inicia com o reconhecimento dos direitos dos povos indígenas e seu inegvel protagonismo nas agendas nacionais e internacionais.
Resumo:
Ps-graduao em Medicina Veterinria - FMVZ
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Ps-graduao em Educao Matemtica - IGCE
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Analisa os principais problemas tericos, prticos e metodolgicos diretamente relacionados concepo e elaborao de materiais de ensino da escrita na lngua apurin, uma lngua sem tradio escrita. A partir da metodologia de anlise de um caso, a pesquisa incluiu a reviso da literatura relevante e anlise de dados coletados in loco nas comunidades de lngua apurin. Os problemas so identificados e as solues propostas foram implementadas na elaborao do material didtico resultante, "Escrevendo em apurin". Esse material foi elaborado por mim em co-autoria com o indivduo apurin Nor, falante nativo da lngua, com o objetivo de apresentar de maneira didtica o alfabeto da lngua apurin. Descreve como esse material foi desenvolvido, quais foram as dificuldades encontradas durante a elaborao do livro, quais foram os critrios considerados na sequenciao e organizao dos contedos, alm de apresentar as dificuldades encontradas pelos professores em entender e utilizar esse material nas suas aulas, quais solues foram encontradas para cada problema. Mostra tambm como esse material de cunho didtico/pedaggico pode contribuir no processo de revitalizao da lngua apurin, uma lngua minoritria, quase sem nenhum prestgio social e falada pela minoria dos apurin.
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Esta pesquisa est direcionada anlise da situao sociolingstica de cinco aldeias nas Terras Indígenas Ua no municpio do Oiapoque no Estado do Amap: Esprito Santo, Tamin, Cutiti, Santa Isabel e Txipidon. Nesse contexto duas lnguas esto presentes, quais sejam, lngua crioula e lngua portuguesa. O objetivo deste trabalho est centrado no reconhecimento da real situao sociolingstica desse espao de lingstico-geogrfico, vislumbrando a lngua materna da etnia, as comunidades, a situao dos sujeitos bilnges, os usos sociais das lnguas e situao escolar em contexto bilnge. A anlise embasada na concepo de diglossia sem estabilidade e de bilingismo como fenmeno no estvel, situado, com definio de sujeito bilnge relacionado ao contexto em que as lnguas se encontram. A situao escolar vista tendo por base os planejamentos lingsticos de Hamel. Os dados so analisados sob a tica da metodologia descritivo-interpretativa, com dados quantitativos auxiliando na descrio qualitativa da pesquisa. Moradores das cinco aldeias e professores ndios e no ndios fazem parte do corpus da pesquisa. Os resultados confirmam a lngua portuguesa como a mais representativa, no repertrio verbal das aldeias Santa Isabel e Txipidon e a lngua crioula como lngua materna de Esprito Santo, Tamin e Cutiti, aldeias de uma etnia em comum, a Karipuna.. Essas comunidades esto em conflito diglssico, com a lngua portuguesa ocupando espao da lngua crioula em alguns domnios lingsticos. Confirma-se o bilingismo apresentado pelos falantes como relativo ao contexto, com graus diferenciados de bilinguidade em cada aldeia, considerando-se as quatro habilidades lingstica: compreender, falar, ler e escreve. Essa a situao que deve ser considerada pela escola em seus planejamentos lingsticos e no somente as diferentes lnguas maternas das comunidades.
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
Este estudo apresenta as macrovariveis que evidenciam a situao de ameaa e perda da vitalidade das lnguas Anamb, Aikan, Apurin, Parkatj e Xipaya, frente ao domnio da lngua portuguesa. Para realizar o presente estudo foram utilizados procedimentos metodolgicos necessrios para uma abordagem com enfoque terico bibliogrfico sobre as causas que motivam a mudana lingustica, com base nas variveis sociolingusticas apresentadas por Edward (1992), Grenoble & Whaley (1998, 2000) e nos critrios que avaliam a vitalidade das lnguas apontadas pela UNESCO (2003). A partir das informaes coletadas nas entrevistas com pesquisadores das lnguas selecionadas temos em vista: i) identificar quais macrovariveis que atuam no processo de desvitalizao das lnguas selecionadas para este estudo; ii) classificar as lnguas selecionadas quanto ao grau de vitalidade, considerando os critrios estabelecidos, em 2003, pela Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura (UNESCO); e iii) delinear, com base nas respostas s entrevistas concedidas pelos pesquisadores, a situao sociolingustica de cada lngua estudada. O exame das macrovariveis (usos das lnguas, escolarizao e migrao) identificadas em anlise s lnguas indígenas selecionadas apontou aspectos que dizem respeito situao de perda lingustica das mesmas.
Resumo:
Os povos indígenas que habitavam o Vale do Amazonas durante o perodo da colonizao portuguesa foram submetidos em distintos momentos, por diferentes agentes e por variados instrumentos, a incisivos processos de aculturao visando sua insero no mundo civilizado. Sendo o uso das letras humanas, compreendido pela prtica da leitura e da escrita na lngua portuguesa sua maior evidencia. Durante um sculo (1650-1750) a Companhia de Jesus destacou-se entre as ordens regulares que se estabeleceram na regio como aquela que mais implantou aldeias missionrias objetivando alm da catequese o ensino das letras humanas aos povos nativos. Na segunda metade do sculo dezoito no contexto da chamada Era Pombalina o Estado Luso, a partir especialmente das cartas e relatrios de Francisco Xavier de Mendona Furtado Governador do Estado do Gro- Par e Maranho entre 1751 e 1759, oficializou a viso que denunciava o lamentvel estado do ensino no Vale do Amazonas evidenciado no descaso das ordens missionrias em geral e dos jesutas em particular, com o ensino da lngua do Rei aos sditos nativos. Prova maior desta incmoda realidade era o uso massificado da chamada Lngua Geral em detrimento da lngua portuguesa. Em face desta realidade e considerando que o uso da lngua portuguesa se constitua a base fundamental da civilidade conforme expressava o texto do Directrio que se deve observar nas povoaes dos ndios do Par e Maranho, O Estado encampa e assume a tarefa de promover o ensino das letras humanas nas Vilas, Lugares e Povoaes do Vale do Amazonas. Tarefa que o sucessor de Mendona Furtado o Governador Manuel Bernardo de Mello e Castro (1759-1761) envidar grande esforo e particular empenho para cumprir, em face dos enormes obstculos estruturais e conjunturais que se apresentavam. Esta dissertao tem como objetivo essencial melhor compreender estes eventos, perscrutando o seu processo, destacando seus percalos e refletindo sobre suas consequncias para os povos indígenas que o vivenciaram.