999 resultados para crescimento de carcaça
Resumo:
Informações de 7986 nascimentos de animais da raça Nelore, ocorridos entre 1960 e 1993, provenientes de um rebanho do Estado de São Paulo, foram usadas para estudar componentes de (co)variâncias, herdabilidades e correlações genéticas de peso ao desmame (P240), peso a um ano de idade (P365), idade ao primeiro parto (IPP), primeiro intervalo de partos (IEP1), eficiência reprodutiva (ER), anos de permanência da matriz no rebanho (LONG) e peso ao desmame do primeiro bezerro da matriz (P240B). As análises foram realizadas utilizando-se o software MTDFREML, estimando-se os componentes de (co)variâncias por máxima verossimilhança restrita, assumindo modelo animal. As estimativas de herdabilidade apresentaram resultados similares entre as diferentes análises, sendo mais altas (0,26 a 0,35) para P240, P365 e IPP e mais baixas (0,08 a 0,26) para IEP1, ER, LONG e P240B. de modo geral, as estimativas de correlação genética e fenotípica entre crescimento e reprodução foram baixas e entre as características de reprodução, mais altas e de sentido favorável. Algumas correlações entre o efeito genético materno das características de crescimento e o direto das características de reprodução foram de média magnitude e de sentido desfavorável, sugerindo antagonismo genético entre produção de leite e reprodução.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a exigência dietética de fósforo (P) para mantença de caprinos da raça Alpina em crescimento pelo método das perdas endógenas e pela técnica do abate comparativo. Foram usados 21 animais, machos, castrados, com idade média de quatro a seis meses e 18 kg PV. Destes, três foram abatidos no início do experimento, como referência, e os 18 restantes, distribuídos em tratamentos com dietas isoenergéticas e isoprotéicas, em um delineamento inteiramente casualizado com arranjo fatorial 3x2 (nível de P na dieta [0,12; 0,21; e 0,29% MN] e forma de fornecimento da dieta [restrito ou à vontade]). O período experimental foi de 37 dias, com 30 dias para adaptação e sete dias para coleta total de fezes e urina. No final do período de coleta, três animais de cada tratamento foram abatidos. As exigências dietéticas de P para mantença foram então estimadas por meio das perdas endógenas fecal e urinária (perdas endógenas) e da retenção de P no corpo animal em relação à sua ingestão e aquele retido nos animais referência (abate comparativo). Os valores médios foram coeficiente de absorção aparente e real de P, -157+30, 98+10, 43+24, e 65+33; 235+09, 145+24%, respectivamente; perda diária endógena fecal e urinária de P, 8,84 e 4,84 mg/kg PV, respectivamente; e balanço de P, 187,62+153,87; 14,0+160,59; 85,96+337,85 mg/d; e -11,42+10,98; 1,04+9,14; -2,33+11,69 mg/kg PV, respectivamente. A exigência líquida diária estimada de P para a mantença foi de 13,68 mg/kg PV. As exigências dietéticas diárias de P para mantença foram estimadas em 72 e 58,46 mg/kg PV, pelo método das perdas endógenas e pelo abate comparativo, respectivamente.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Neste experimento, avaliou-se o efeito de sexo (macho e fêmea) e de quatro distintos pesos de abate (28, 32, 36, e 40 kg) sobre a morfometria da carcaça, os pesos dos cortes, a composição tecidual e os componentes não constituintes da carcaça, em cordeiros mestiços Ile de France x Corriedale, terminados em confinamento. Utilizaram-se 40 animais (20 machos e 20 fêmeas), desmamados aos 60 dias e alimentados, à vontade, com uma ração com 16,46% de PB e 67,63% de NDT. Foram divididos em quatro grupos de machos (G1M, G2M, G3M e G4M), sacrificados, respectivamente, com os pesos supracitados, e, da mesma forma, quatro grupos de fêmeas (G1F, G2F, G3F e G4F). Determinaram-se as medidas da carcaça e, de forma subjetiva, a condição corporal, o grau de conformação e o grau de gordura de cobertura. Calcularam-se os índices de compacidade da carcaça e da perna. Foram registrados os pesos e as porcentagens de sete cortes da meia carcaça, bem como as porcentagens de osso, músculo e tecido adiposo, avaliadas por meio de dissecção do lombo. A espessura da gordura de cobertura foi determinada na região lombar. O estudo morfométrico confirmou maior alongamento ósseo dos machos. de maneira geral, as carcaças apresentaram-se com bom acabamento, segundo os índices de compacidade verificados. Os cortes das carcaças das fêmeas foram mais pesados que os dos machos (exceto para o peso de 28 kg ao abate), principalmente em função dos maiores teores de gordura. Destaca-se a representabilidade dos pesos da pele e do conteúdo gastrintestinal na determinação do rendimento da carcaça. Pelos resultados obtidos, recomenda-se 28 kg como peso referência para sacrifício.
Resumo:
Avaliaram-se os efeitos da suplementação concentrada de novilhos, durante o período das águas, sobre o desempenho e características da carcaça. Foram utilizados 49 novilhos mestiços, mantidos em pastagem de Brachiaria decumbens. O experimento foi conduzido em três períodos experimentais, segundo um delineamento inteiramente casualizado. Foram fornecidos sal mineral (SAL), suplementos à base de milho e farelo de soja, com 20% PB, em níveis de 1,0 e 2,0 kg/dia (MFS1 e MFS2), e suplementos à base de farelo de trigo e farelo de soja, com 20% PB, em níveis de 1,0 e 2,0 kg/dia (FTFS1 e FTFS2), fornecidos diariamente. Não foram encontradas diferenças entre os tratamentos sobre ganho de peso médio diário (GMD) e ganho total (GDP Total). Os GMD foram: 0,887; 0,936; 1,047; 0,943; e 1,012 kg/animal/dia, respectivamente, para os tratamentos SAL, MFS1, MFS2, FTFS1 e FTFS2. Os animais submetidos aos diferentes tratamentos não exibiram diferenças nas características físicas e químicas da carcaça. Não houve diferenças quanto ao rendimento de carcaça dos novilhos dos diferentes tratamentos, que foi, em média, de 52,19%.
Resumo:
Este experimento foi realizado com o objetivo de verificar o desempenho e características de carcaça de frangos de corte, submetidos à diferentes níveis de lisina e treonina, na fase final de criação (42 a 56 dias de idade). Novecentos e setenta e dois frangos machos foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, divididos em nove tratamentos em um esquema fatorial 3x3 (três níveis de treonina; 0,70; 0,77 e 0,84% e três níveis de lisina; 0,94; 1,04 e 1,14%), com quatro repetições por tratamento, de 27 aves cada. Ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, rendimento de carcaça e gordura abdominal foram avaliados. O desempenho e rendimento de carcaça, apesar de não terem sido afetados pelos tratamentos, mostraram-se com tendência de melhora com o aumento dos níveis de adição dos aminoácidos estudados.
Resumo:
Com o objetivo de determinar a biodisponibilidade de duas fontes de lisina (lisina HCl e lisina sulfato), por intermédio de um ensaio de crescimento, foram alojados em um galpão de alvenaria com 56 boxes 840 pintos de corte machos com um dia de idade. Duas dietas basais foram formuladas para atender as exigências nutricionais das aves nas fases inicial e crescimento, deficientes apenas em lisina e suplementadas em 0,08; 0,16; e 0,24% pelas duas fontes de lisina. As variáveis avaliadas foram: ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, rendimento de carcaça, rendimento de perna, rendimento de peito, rendimento de filé e porcentagem de gordura abdominal. Com os dados obtidos foram estimadas equações de regressão linear múltipla e, usando os coeficientes de regressão destas, foi determinada a biodisponibilidade da lisina sulfato em relação a lisina HCl, padronizada como 100% disponível. As equações obtidas que melhor estimaram a biodisponibilidade das lisinas foram Y = 544,72 + 439,62 X1 + 475,84 X2, R² = 0,90, para ganho de peso de 01 a 21 dias de idade, Y = 1824,63 + 1469,18 X1 + 1381,33 X2, R² = 0,85, para ganho de peso de 01 a 42 dias de idade, Y = 1,9623 - 0,9043X1--1,0235 X2, R² = 0,83, para conversão alimentar de 01 a 21 dias de idade, Y = 0,3766 + 0,5320 X1 + 0,4986 X2, R² = 0,88, para peso de peito aos 42 dias de idade e Y = 0,2565 + 0,4685X1 + 0,4300 X2, R² = 0,92, para peso de filé de peito aos 42 dias de idade das aves. A biodisponibilidade média encontrada para a Lisina Sulfato foi de 100,19%, mostrando não haver diferença significativa na biodisponibilidade das lisinas testadas.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Foram utilizados 103 cordeiros, machos e fêmeas, Santa Inês puros (SS) e cruzas Santa Inês com Texel (TS), Ile de France (FS) e Bergamácia (BS), confinados em gaiolas individuais. Os cordeiros foram abatidos em quatro pesos: 15,0; 25,0; 35,0 e 45,0 kg de peso vivo. Após o abate e resfriamento da carcaça, foram feitos os seguintes cortes e calculadas as porcentagens em relação ao peso da carcaça fria: pescoço (PP), costela/fralda (PCF), costeleta (PC), lombo (PL), paleta (PPA) e perna (PPE), sendo esses dois últimos sem os braços. Os pescoços praticamente não variaram com o aumento dos pesos de abate. Os pescoços dos cordeiros TS e FS foram menores, comparados aos dos cordeiros SS e BS, na maioria dos pesos de abate estudados. A paleta também não variou com o aumento dos pesos de abate, havendo tendência para diminuição. Aos 45 kg, os cordeiros TS e FS apresentaram PPA maiores em relação aos cordeiros SS e BS. Nos outros pesos de abate, praticamente não houve diferenças para PPA entre os grupos genéticos. A costela/fralda elevou-se com o aumento dos pesos de abate, sendo que, em pesos de abate elevados, os cordeiros TS mostraram maiores proporções. Para a PC, praticamente não houve diferenças entre os pesos de abate. As fêmeas FS, entretanto, aos 35 e 45 kg, apresentaram menores PCF que os machos FS. O lombo tendeu a elevar-se com o aumento dos pesos de abate, mas foram detectadas diferenças para os animais abatidos aos 15 kg, em relação aos outros pesos de abate. Entre os grupos genéticos, praticamente não houve diferenças para PL. As pernas diminuíram com o aumento dos pesos de abate. Aos 35 kg de peso vivo, os cordeiros machos TS e as fêmeas FS obtiveram melhores PPE em relação aos outros grupos genéticos.
Resumo:
Objetivou-se avaliar, por meio do desempenho animal, silagens de três híbridos de milho (Zea mays, L.): Agroceres AG-5011, Braskalb XL-344 e Cargill C-806. Foram utilizados 27 machos, não-castrados, mestiços Nelore x Charolês, com idade média de 10 meses e peso médio inicial de 252 kg, confinados durante 84 dias, subdivididos em quatro períodos de 21 dias. As silagens dos híbridos testados corresponderam a 70% da matéria seca ofertada. Não houve interação do híbrido de milho testado com o período de avaliação em confinamento, para os parâmetros estudados. A dieta que incluiu a silagem do híbrido AG-5011 resultou em maior consumo voluntário médio diário de matéria seca, expresso por 100 kg de peso vivo e tamanho metabólico, e maior consumo médio diário de fibra em detergente ácido, expresso nas diferentes formas, em relação aos híbridos XL-344 e C-806, que, por sua vez, foram semelhantes entre si. As dietas que incluíram silagens dos híbridos AG-5011, XL-344 e C-806 apresentaram semelhanças quanto ao consumo voluntário de matéria seca, expresso em kg/animal/dia (6,73; 6,05; e 6,19), consumo médio diário de FDN, em kg/dia (3,054; 2,837; e 2,836), e energia digestível, expressa nas diferentes formas, ganho de peso médio diário, em kg/dia (1,283; 1,219; e 1,249), ganho em estado corporal, conversão alimentar (5,26; 4,98; e 4,97) e eficiência energética (14,02; 13,68; e 13,21). Os três híbridos são indicados como materiais genéticos de muito boa qualidade para produção de silagem, promovendo ganhos de peso diário superior a 1,2 kg/animal/dia, quando utilizados em dietas com relação volumoso:concentrado de 70:30.
Resumo:
O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar o efeito do sexo dos animais, do grupo genético e do peso de abate no desempenho de animais confinados. Foram utilizados 103 cordeiros, machos e fêmeas, Santa Inês puros (SS) e cruzas Santa Inês com Texel (TS), Ile de France (FS) e Bergamácia (BS), confinados em gaiolas individuais. Mediram-se a dieta fornecida e as sobras diárias, para cálculo do consumo de matéria seca (MS), energia metabolizável (EM), proteína digestível (PD) e fibra em detergente neutro (FDN). Os cordeiros foram abatidos em quatro pesos: 15, 25, 35 e 45 kg de peso vivo. Avaliaram-se o ganho de peso diário (GPD), o número de dias no confinamento (ND), a conversão alimentar (CA) e o consumo de MS, PD, em e FDN, nas três fases de crescimento: 15 a 25 kg (1), 25 a 35 kg (2) e 35 a 45 kg (3). Também foram avaliados as idades de abate (IA), o peso do corpo vazio (PCVZ) e rendimento de carcaça (RC). Aos 35 e 45 kg, os cordeiros TS e FS apresentaram IA inferiores e as cordeiras SS, IA superiores. O ND dos cordeiros BS de 35 a 45 kg foi maior que dos TS. Aos 35 e 45 kg, o PCVZ dos cordeiros TS e FS foram menores. Os melhores GPD foram dos cordeiros TS, seguidos do FS e SS. Os consumos de MS, PD, em e FDN foram semelhantes entre os grupos genéticos, nas fases 1 e 2 de crescimento. Verificou-se que os cordeiros TS tenderam a aumentar o consumo, com o incremento de peso, enquanto os outros grupos tenderam a diminuir. A CA elevou-se com o aumento de peso, com exceção dos machos FS. Os machos não apresentaram diferenças na CA entre os grupos genéticos, entretanto, as fêmeas TS e FS apresentaram valores melhores. Aos 35 e 45 kg, as fêmeas apresentaram maiores RC que os machos. Aos 35 kg, os melhores RC foram dos machos TS.
Resumo:
Com o objetivo de estudar as características qualitativas da carcaça e da carne de bovinos machos não-castrados abatidos aos 13-14 meses de idade, foram utilizados 16 animais, oito Aberdeen Angus (AA) e oito Hereford (HE), alimentados na fase de terminação com dietas formuladas com dois níveis de energia digestível (ED), o menor 3,07 Mcal/kg de ED (12% de concentrado) e o maior 3,18 Mcal/kg de ED (32% de concentrado). Os animais foram confinados a partir dos 9 meses de idade com peso médio de 220,31 kg e foram abatidos quando, por estimativa, o peso da carcaça atingiu, no mínimo, 190 kg. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, em esquema fatorial 2 x 2 (duas raças vs dois níveis de energia). A carne dos animais HE perdeu menos líquido durante os processos de descongelamento e cocção. Além disso, apresentou maior maciez pelo painel de avaliadores e pelo aparelho Shear Force. As carcaças dos animais que receberam o maior nível de energia na dieta apresentaram maior proporção de músculo e, durante o processo de descongelamento, perdeu menos líquido (2,54 vs 7,22%). Quando avaliada pelo aparelho Shear Force, a carne dos animais alimentados com maior nível de energia na dieta mostrou-se mais macia. Verificou-se interação significativa raça ´ nível de energia para o sabor e a coloração da carne, de modo que a carne dos animais AA, alimentados com menor nível de energia, mostrou-se mais saborosa e com melhor coloração.
Resumo:
O músculo estriado esquelético é formado pela associação de fibras musculares com a matriz extracelular. Esse tecido possui alta plasticidade e o conhecimento das características morfológicas, da miogênese, e da dinâmica do crescimento é importante para o entendimento da morfofisiologia bem como para a seleção de animais visando a melhoria na produção de carne. A maioria dos músculos estriados originam-se de células precursoras do mesoderma a partir dos somitos do embrião e o controle da diferenciação ocorre pela ação de fatores indutores ou inibidores. Um grupo de fatores transcricionais, pertencentes à família MyoD tem um papel central na diferenciação muscular. Coletivamente chamados de Fatores de Regulação Miogênica (MRFs), são conhecidos quatro tipos: MyoD, myf-5, miogenina e MRF4. Esses fatores ligam-se à seqüências de DNA conhecidas como Ebox (CANNTG) na região promotora de vários genes músculo-específicos, levando à expressão dos mesmos. As células embrionárias com potencial para diferenciação em células musculares (células precursoras miogênicas) expressam MyoD e Myf-5 e são denominadas de mioblastos. Essas células proliferam, saem do ciclo celular, expressam miogenina e MRF4, que regulam a fusão e a diferenciação da fibra muscular. Uma população de mioblastos que se diferencia mais tardiamente, as células miossatélites, são responsáveis pelo crescimento muscular no período pós natal, que pode ocorrer por hiperplasia e hipertrofia das fibras. As células satélites quiescentes não expressam os MRFs, porém, sob a ação de estímulos como fatores de crescimento ou citocinas, ocorre a ativação desse tipo celular que prolifera e expressa os MRFs de maneira similar ao que ocorre com as células precursoras miogênicas durante a miogênese. Os mecanismos de crescimento muscular são regulados pela expressão temporal dos (MRFs), que controlam a expressão dos genes relacionados com o crescimento muscular.
Resumo:
Objetivou-se avaliar os efeitos dos aditivos própolis verde, própolis marrom e monensina sódica sobre as características de carcaça, avaliadas por ultra-som e pós-abate, os componentes corporais e o rendimento de cortes de cordeiros terminados em confinamento. Foram utilizados 32 cordeiros machos, com oito animais por tratamento, mantidos em confinamento por 64 dias. Os animais receberam dieta com relação volumoso:concentrado de 50:50, à base de feno de capim-tifton 85 (Cynodon spp.) e concentrado comercial. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com oito animais por dieta, distribuídos aleatoriamente de acordo com o peso: controle, dieta sem aditivo, própolis verde, própolis marrom e monensina sódica. Os rendimentos de carcaça (verdadeiro, quente e comercial) não diferiram entre os aditivos, com médias de 54,97; 44,89 e 41,81%, respectivamente. Os componentes corporais e rendimento de cortes comerciais não foram influenciados pelos aditivos utilizados nas dietas. A metodologia utilizada na determinação teve efeito nas medidas de área de olho-de-lombo (AOL) e espessura de gordura subcutânea (EGS), de modo que, pelo método tradicional, com medidas na carcaça, foram obtidas as maiores médias para AOL (12,14 vs. 9,08 cm²) e as menores para EGS (2,42 vs. 2,69 mm). A correlação entre as medidas de área de olho-de-lombo (AOL) da carcaça e aquelas obtidas por ultra-sonografia foi de 0,8597. Os aditivos não influenciaram as características de carcaça, os componentes corporais e o rendimento de cortes de ovinos terminados em confinamento. A realização de medidas ultra-sonográficas de AOL e marmoreio pode ser utilizada na avaliação de carcaça in vivo em ovinos.