999 resultados para Recirculação de líquido
Resumo:
As lesões traumáticas mediastinais constituem achados pouco freqüentes no trauma torácico, mas são de extrema importância, por representarem mau prognóstico, dada a sua gravidade e lesões associadas. O trauma mediastinal é cada vez mais diagnosticado pela tomografia computadorizada, em especial pelo rápido tempo de aquisição decorrente da técnica helicoidal, que permite a avaliação de pacientes em estado grave, possibilitando a adoção de conduta terapêutica eficiente. Os autores estudaram 11 pacientes com trauma torácico submetidos a tomografia computadorizada, os quais apresentaram lesões mediastinais. A hemorragia mediastinal representou a lesão mais comum nesta casuística, manifestando-se sob a forma de infiltração da gordura mediastinal, com a presença de material denso permeando os espaços mediastinais, ou sob a forma de hematoma. O hemopericárdio representou a segunda lesão mais comum, caracterizado por material denso ou líquido no interior do pericárdio. As lesões aórticas foram observadas em três casos, caracterizadas por irregularidade parietal no contorno aórtico ou por pseudo-aneurisma. Neste trabalho o trauma torácico fechado foi observado em seis casos, enquanto o trauma aberto ocorreu em cinco pacientes. As causas de trauma fechado foram atropelamento, colisão automobilística e queda de altura. A forma penetrante de traumatismo torácico decorreu de dois modos de agressão: lesão por arma de fogo e lesão por arma branca
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Opacidade em vidro fosco é achado freqüentemente visto na tomografia computadorizada de alta resolução do tórax e se traduz pelo aumento do coeficiente de atenuação dos pulmões, mas sem apagar as marcas broncovasculares. Por sua inespecificidade, a associação com outros achados radiológicos, clínicos e anatomopatológicos deve ser considerada para uma interpretação diagnóstica mais correta. Neste trabalho foram analisados 62 exames tomográficos de pacientes com doenças pulmonares difusas, de 14 etiologias diferentes, em que opacidades em vidro fosco foram o achado único ou predominante, e feita correlação anatomopatológica por meio de biópsias ou necropsias. Na pneumocistose as opacidades em vidro fosco corresponderam, histologicamente, à ocupação alveolar por material espumoso contendo parasitos; no carcinoma bronquíolo-alveolar, a espessamento dos septos alveolares e ocupação de sua luz por muco e células tumorais; na paracoccidioidomicose, a espessamento dos septos alveolares, áreas de fibrose e alvéolos contendo exsudato broncopneumônico; na sarcoidose, a fibrose ou a acúmulo de granulomas; na fibrose pulmonar idiopática, a espessamento dos septos alveolares por fibrose; na bronquiolite obliterante com pneumonia em organização, a pneumonia intersticial com áreas de organização intra-alveolar. A ocupação alveolar por sangue foi observada nos casos de leptospirose, hemossiderose idiopática, metástases de tumor renal e na aspergilose invasiva; por vacúolos de gordura na pneumonia lipídica; por material protéico e lipoprotéico na silicoproteinose e na proteinose alveolar; e por líquido de edema na insuficiência cardíaca congestiva.
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OBJETIVO: Apresentar os achados ultra-sonográficos abdominais em pacientes com dengue e compará-los aos descritos na literatura. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizados exames ultra-sonográficos abdominais de 38 pacientes, 25 do sexo feminino e 13 do sexo masculino, com idade média de 35 anos, com diagnóstico de dengue sorologicamente confirmado. Os achados foram comparados com os descritos na literatura. RESULTADOS: Os achados ultra-sonográficos mais relevantes foram espessamento difuso da parede da vesícula biliar em 18 casos (47,4%), líquido livre na cavidade abdominal e/ou pélvica em 12 (31,6%), esplenomegalia em 11 (28,9%), hepatomegalia em 10 (26,3%) e líquido pericolecístico em 10 (26,3%). Vinte e seis por cento dos pacientes apresentaram exames ultra-sonográficos normais. CONCLUSÃO: Os achados ultra-sonográficos abdominais são uma ferramenta adicional útil na confirmação de casos suspeitos de dengue hemorrágica e na detecção precoce da gravidade e da progressão da doença, sendo de extrema importância para o radiologista o conhecimento destes possíveis achados.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalência e as características das alterações tomográficas incidentais dos seios da face em crianças sem quadro clínico de rinossinusite. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados pacientes entre zero e 18 anos de idade, submetidos a tomografia computadorizada do crânio ou órbitas por indicações não relacionadas a doença sinusal. RESULTADOS: Foram incluídas 64 crianças (idade média = 5,7 anos; desvio-padrão = 3,9). Achados incidentais nos seios da face ocorreram em 46 casos (72%). Na maioria (25/46) as alterações eram discretas e o espessamento mucoso foi o achado incidental mais comum. Opacificação completa ou nível líquido foram observados em 12 crianças. Mais de um seio foi afetado em 33 pacientes, ocorrendo com maior freqüência nos seios maxilares, seguidos dos etmoidais. O acometimento bilateral e simétrico foi comum. As anormalidades ocorreram com maior prevalência, intensidade e extensão em crianças abaixo de três anos de idade. CONCLUSÃO: A prevalência de alterações tomográficas incidentais em crianças sem quadro clínico de rinossinusite é alta, predominando as definidas como discretas. A alteração mais encontrada é o espessamento mucoso. Achados incidentais moderados e acentuados tendem a ocorrer em crianças com menos de três anos de idade.
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A efusão pleural, antigamente denominada derrame pleural, é caracterizada pelo acúmulo de líquido no espaço pleural, em decorrência do desequilíbrio entre formação e reabsorção de fluido ou por alteração na drenagem linfática. O propósito desta revisão foi estabelecer a importância da aplicação da ultra-sonografia no diagnóstico de efusão pleural. Os autores discutem a aplicação da ultra-sonografia no diagnóstico e abordagem terapêutica dessa entidade, e ressaltam sua importância nas doenças do tórax, vantagens, limitações e desvantagens em relação a radiografia simples, tomografia computadorizada e exame físico. Discutem, ainda, o conceito de efusão pleural, sua fisiopatologia, morbidade, mortalidade, principais causas e apresentação clínica. A técnica de realização do exame é sistematicamente abordada, tanto pela via torácica quanto abdominal.
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Relato de um caso raro de apresentação de infestação por cisticercose do espaço subaracnóide cerebral e intra-raquiano nas regiões cervical e torácica em mulher de 59 anos de idade, com náuseas, sinais de ataxia cerebelar e perda gradual da sensibilidade nas pernas. O diagnóstico foi feito por meio de imagens por ressonância magnética do cérebro e da coluna cérvico-torácica, que evidenciaram a presença de cistos nos espaços subaracnóides. O exame do líquido cefalorraquiano revelou teste imunológico ELISA positivo e elevado nível de proteína (420 mg/dl), indicativo de atividade da doença. Os parasitos foram removidos cirurgicamente pela necessidade de descompressão da medula espinhal torácica. Breve comentário sobre a patogênese da forma cística da cisticercose espinhal intradural-extramedular, aspectos das imagens de ressonância magnética e tratamento foram feitos com base nos achados de revisão da literatura.
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OBJETIVO: Descrever os principais aspectos radiológicos encontrados nas fístulas pós-operatórias de anastomose superior em pacientes submetidos a derivação gastrintestinal em Y de Roux pela técnica de Higa. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 24 pacientes com fístula de anastomose no pós-operatório de gastroplastia redutora, avaliados por tomografias computadorizadas e/ou seriografias esofagogastrojejunais. RESULTADOS: As fístulas de anastomose superior ocorreram até o 30º dia de pós-operatório. Dezenove pacientes realizaram exame radiológico no momento do diagnóstico, sendo observado extravasamento de contraste, considerado sinal direto de fístula de anastomose, em dez pacientes. Dos nove restantes, em sete foi evidenciado extravasamento em exames subseqüentes, sendo ainda identificados sinais indiretos de fístula em seis destes. Sinais indiretos foram observados também em pacientes com extravasamento de contraste nos exames iniciais, sendo o pneumoperitônio o aspecto mais freqüente. Dos cinco pacientes sem exame radiológico no momento do diagnóstico, exames subseqüentes evidenciaram extravasamento de contraste em um e sinais indiretos em quatro pacientes. CONCLUSÃO: O achado radiológico mais comum foi o extravasamento de contraste (sinal direto de fístula). Os sinais indiretos foram: nível líquido bizarro, coleção intracavitária, pneumoperitônio desproporcional ao tempo pós-operatório, líquido na cavidade peritoneal, edema da anastomose inferior e distensão de delgado.
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OBJETIVO: Utilizar a ultra-sonografia como método de avaliação do "tempo esofágico" e sua capacidade de discriminação entre as substâncias não-sólidas ingeridas (água e iogurte). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 22 adultos jovens, sem queixa gástrica e esofágica, de ambos os sexos. Foi utilizado transdutor de ultra-som de 3,5 MHz, convexo, em modo B, colocado na região epigástrica. O intervalo de tempo esofágico foi determinado utilizando-se um cronômetro que foi acionado no momento da movimentação da glote (início da deglutição) e interrompido ao se visualizar a passagem do conteúdo deglutido no esôfago intra-abdominal. RESULTADOS: O tempo médio de trânsito para a água foi de 6,64 ± 1,83 segundos e para o iogurte foi de 8,59 ± 2,70 segundos. A análise estatística comparativa pelo teste t pareado mostrou que as médias apresentaram diferenças significativas entre as substâncias. CONCLUSÃO: O novo método experimental de avaliar o "tempo esofágico" com ultra-som é capaz de propiciar diferenças significativas do tempo necessário para um determinado alimento (líquido ou pastoso) percorrer o esôfago, esclarecendo as suspeitas clínicas e possibilitando a indicação mais precisa de exames clínicos mais complexos.
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La acumulación en el espacio pleural de aire y/o sangre, pus o partículas grasas, o la acumulación de líquido por tumores que infiltran la pleura, impide la libre expansión pulmonar, pudiendo llegarse al colapso de este pulmón con un intercambio gaseoso limitado o nulo. Por esto, sea cual sea la causa (traumatismos, enfermedades, cirugías), hemos de extraer estas sustancias de la cavidad pleural. Podemos hacerlo a través de una toracocentesis evacuadora, pero en muchos casos la cantidad y las características de las sustancias o el estado del paciente recomiendan instaurar un drenaje torácico permanente y conectarlo a un dispositivo cerrado de recogida. Esto se consigue introduciendo un tubo o trocar a través de la pared torácica hasta el espacio pleural, vaciando las sustancias alojadas de forma patológica. Este tubo, o trocar, se conecta a un aspirador con la finalidad de mantener la presión negativa fisiológica de la cavidad pleural y facilitar de esta manera la completa expansión de los pulmones. Hay trocares de diversas dimensiones y diferentes modelos de dispositivo de recogida, pero todos se basan, a partir de 1876, en el sistema que utilizó Gotthard Bülau para el tratamiento de los empiemas. Tanto para la preparación del paciente como del material, para la instauración y los cuidados, desde el primer momento hasta la retirada, pasando por las muchas valoraciones, comprobaciones y atenciones para evitar los riesgos y las complicaciones inherentes a este drenaje, es imprescindible que los profesionales de enfermería conozcan el procedimiento y las muchas particularidades que hay que observar con él, dada la especificidad de la cavidad en la que está inserto. Asimismo, es fundamental el conocimiento del dispositivo de recogida cerrado más utilizado (Pleur-evac®) desde la preparación, pasando por el funcionamiento y hasta los controles necesarios para una utilización correcta. Este artículo pretende unificar criterios de actuación en los cuidados que requieren los pacientes portadores de drenaje torácico.
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Definición: Introducción de un volumen determinado de líquido a través de un estoma situado en el colon descendente o sigmoideo. Objetivo: Distender el intestino para estimular el peristaltismo y conseguir la eliminación de heces, gases o moco, ya sea para realizar pruebas exploratorias o para ayudar a establecer un patrón de evacuación regular. Material: Irrigador con la solución...
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O conhecimento das mudanças que ocorrem no útero e ovários durante a puberdade é fundamental ao investigar alterações da pelve feminina em crianças e adolescentes. O exame ultrassonográfico nestas pacientes é rotineiramente realizado por via abdominal usando o líquido da bexiga como uma janela ultrassônica, embora possa ser algumas vezes realizado pela via vaginal em adolescentes sexualmente ativas. As principais indicações para ultrassonografia pélvica em crianças e adolescentes são a puberdade precoce ou atrasada, dor ou massas pélvicas, genitália ambígua, sangramento vaginal em crianças e amenorreia primária. Neste artigo relatamos a técnica do exame, além de descrever os achados mais freqüentes.
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OBJETIVO: Utilizar a ultrassonografia do esôfago intra-abdominal para avaliar o tempo de trânsito esofágico para água e iogurte, em posição ortostática, e avaliar a influência do gênero e índice de massa corpórea. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 89 indivíduos adultos jovens, sem clínica de doenças do trato gastrintestinal superior, sendo 40 do gênero feminino (média de 20,13 ± 1,62 anos) e 49 do gênero masculino (média de 20,43 ± 2,17 anos). O tempo de trânsito esofágico foi cronometrado, com o paciente em posição ortostática, durante a deglutição de água e iogurte. RESULTADOS: O tempo de trânsito esofágico para as mulheres e para os homens foi, respectivamente: para água, de 5,84 ± 1,60 segundos versus 6,66 ± 1,68 segundos, e para iogurte, de 9,12 ± 1,96 segundos versus 9,28 ± 1,70 segundos. Não se constatou diferença entre os gêneros masculino e feminino, apesar de o fator índice de massa corpórea ser menor nas mulheres. CONCLUSÃO: Os dados obtidos do tempo de trânsito esofágico para alimento líquido (água) e pastoso (iogurte), em posição ortostática, em adultos jovens não mostraram diferença entre os gêneros, mesmos nas mulheres com índice de massa corpórea menor em relação aos homens.
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OBJETIVO: Avaliar o impacto da ranitidina por via oral na qualidade do exame de colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM). MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta e dois pacientes realizaram CPRM com aquisições 3D e 2D, com três estratégias de supressão do sinal líquido gastrintestinal: a) apenas em jejum; b) 12 horas após ingerir 300 mg de ranitidina; c) após a ingestão de solução de gadolínio. Três observadores avaliaram os estudos, atentos para o grau de visualização da árvore biliopancreática. Foi medida a concordância interobservador com o teste kappa. A diferença entre técnicas e formas de aquisição foi avaliada pela média da soma dos escores de graduação. RESULTADOS: As três estratégias de supressão do sinal líquido gastrintestinal apresentaram elevada reprodutibilidade. A supressão do sinal líquido gastrintestinal com a ranitidina foi semelhante ao jejum e ambas foram piores do que a solução de gadolínio. As aquisições 3D superaram a 2D apenas na visualização do ducto cístico e da vesícula biliar, sendo inferior ou equivalente nos demais segmentos ductais biliopancreáticos. CONCLUSÃO: O uso da ranitidina não parece justificado para aprimorar a avaliação da árvore biliopancreática em exames de CPRM. A CPRM 2D apenas em jejum permite a visualização ductal com elevada qualidade e reprodutibilidade na maioria dos casos.
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Tradicionalmente el manejo postoperatorio de los pacientes sometidos a circulación extracorpórea ha sido muy debatido. Tras la controversia coloides versus cristaloides ha surgido la discusión sobre el volumen de perfusión en las primeras fases del postoperatorio. La recomendación más extendida es la de restringir los ritmos de infusión basta un 50% de las necesidades basales. En este trabajo se realiza un estudio retrospectivo para ver los requerimientos basales en las primeras horas del postoperatorio evaluando las complicaciones. Del análisis de nuestra experiencia se deduce que la mayoría de pacientes finalizaron este período del postoperatorio con un aporte líquido ligeramente superior a las necesidades basales, sin que tenga repercusiones patológicas graves. Los ritmos de infusión deben ser muy variables adecuándose puntualmente a las necesidades hemodinámicas del paciente que se muestra muy dinámico en esta fase del postoperatotio.
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El presente trabajo pretende ahondar en la comprensión del medio acuático como medio de impresión sensorial y como medio de alta significación para el desarrollo del bebé. A partir de este objetivo fundamental, se reflexiona sobre el medio líquido y los sistemas sensoriales –de acuerdo con la clasificación de Sherrington (1910)– que activa. Para hacerlo, la comunicación discurre por cada sistema sensorial y estudia los efectos que las propiedades físicas más características del agua generan sobre estos. Igualmente, partiendo del estudio del desarrollo biopsicosocial de Wallon (1982), el texto introduce los aspectos afectivos y emocionales ligados a la sensorialidad con a finalidad de dar un perfil global a la comprensión del medio y del bebé en este medio.