992 resultados para Pagano, Angela


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OBJETIVO: avaliar a frequência do polimorfismo no códon 72 do gene TP53 em mulheres inférteis com endometriose, mulheres com infertilidade idiopática, Grupo Controle e sua associação com a doença. MÉTODOS: estudo caso-controle que incluiu 198 mulheres inférteis com endometriose, 70 mulheres com infertilidade idiopática e 169 mulheres férteis sem endometriose como controles. O polimorfismo no códon 72 do gene TP53 (rs1042522, Arg/C:Pro/G), que promove uma troca de C/G na sequência codante, foi identificado pela reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real, por meio da utilização de sistema TaqMan de primers, flanqueando a região em questão e sondas marcadas com fluoróforos diferentes, uma para o alelo C, outra para o alelo G. Na observação de dois fluoróforos, o paciente foi considerado heterozigoto para o polimorfismo. Na presença de apenas um fluoróforo, o paciente foi considerado homozigoto CC ou GG. O teste do χ2 foi utilizado para comparar as frequências dos genótipos e alelos entre os grupos. Todos os valores de p foram bicaudais, e o nível de significância considerado foi 0,05 (α <0,05). RESULTADOS: não foi encontrada diferença significativa na frequência dos genótipos CC, CG e GG (p=0,7) e alelos C e G (p=0,4) do polimorfismo no códon 72 do gene TP53 entre pacientes inférteis com endometriose em relação aos controles, independentemente do estágio da doença. Em relação à infertilidade, não houve diferença significativa quanto às mulheres inférteis sem endometriose em relação aos controles na distribuição dos genótipos e alelos (p=1,0 e p=0,8, respectivamente). Considerando o modelo de herança dominante, não houve diferença estatística significante tanto no grupo de endometriose (p=0,5) como no grupo de infertilidade idiopática (p=0,9) em relação aos controles. Observando o modelo recessivo, também não houve diferença significante (p=0,6 e p=1,0, respectivamente) para os grupos de endometriose e infertilidade idiopática. CONCLUSÃO: o estudo mostrou que o polimorfismo no códon 72 do gene TP53 não confere risco genético associado ao desenvolvimento de infertilidade e/ou endometriose, nem mesmo na forma grave da doença, na população brasileira.

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OBJETIVO: Analisar os sintomas climatéricos e estado nutricional em mulheres na pós-menopausa, usuárias e não usuárias de terapia hormonal (TH). MÉTODOS: Estudo analítico, exploratório, tipo inquérito populacional domiciliar, realizado na área urbana do município de Maringá, Paraná, incluindo 456 mulheres com idade entre 45 e 69 anos, no período pós-menopausa. A coleta teve como base de referência os setores censitários urbanizados (368) do município, de acordo com o Censo Demográfico Brasileiro. Foi utilizada amostra aleatória simples proporcional às mulheres residentes em cada setor censitário e, por meio de visita domiciliar, aplicou-se um questionário e verificaram-se as medidas antropométricas e pressão arterial. Para avaliação dos sintomas climatéricos, foi utilizado o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman. A variável desfecho foi o uso de TH. RESULTADOS: A média de idade foi de 58,7 anos. O excesso de peso esteve presente em 72,6% das mulheres e a obesidade abdominal em 81,4% delas. Sintomas climatéricos de intensidade leve foram evidenciados em 69,5% das mulheres. Apenas 18,4% das mulheres faziam uso de TH e eram, na sua maioria, brancas, não fumantes, sem comorbidades e sem companheiro. Usuárias de TH apresentaram menor frequência de excesso de peso e obesidade abdominal e tiveram menor prevalência de sintomas climatéricos de intensidade severa. CONCLUSÃO: O excesso de peso e a obesidade abdominal foram prevalentes na amostra estudada. Embora em menor número, as usuárias de TH apresentaram uma frequência menor de excesso de peso e sintomas climatéricos leves e intensos na pós-menopausa.

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A talassemia beta maior é uma doença hematológica hereditária rara em que deficiência na síntese de cadeias globínicas beta causa anemia grave. O tratamento consiste de transfusão sanguínea e quelação de ferro. Descrevemos dois casos de adolescentes com talassemia beta maior, com gestação não planejada e início tardio de pré-natal. Uma delas apresentou piora da anemia, necessidade transfusional aumentada, restrição de crescimento fetal e senescência placentária. A outra apresentava também hipotireoidismo e baixo peso materno, e foi internada por duas ocasiões durante a gestação, por choque hemorrágico do dengue e por infecção respiratória associada a vírus influenza H1N1. Uma delas apresentou restrição de crescimento fetal e teve parto vaginal no termo complicado com hipotonia uterina. Ambas necessitaram de transfusão sanguínea no pós-parto e optaram por medroxiprogesterona como método contraceptivo subsequentemente. Esse relato ressalta a importância de orientação contraceptiva para essas mulheres e o papel do cuidado pré-natal especializado em conjunto com hematologista.

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Estudou-se a cinética de crescimento de Borrelia burgdorferi, por um período de 3 meses, utilizando os seguintes oito meios de cultivo : (1) BSK adicionado de soro de coelho, (2) BSK adicionado de soro de suíno, (3) BSK adicionado de soro de suíno + 5 fluorouracil, (4) PMR, (5) CTB, (6) Dubos, (7) Caldo Brucella e (8) BHI. Todos os meios foram preparados assepticamente e mantidos em tubos de ensaio com capacidade para 10 ml. Para cada meio, o inoculo foi padronizado para conter no início 10² espiroquetas para cada 0,1 ml de cultivo. O monitoramento do crescimento foi feito contando-se o total de espiroquetas em 0,1 ml do meio entre lâmina de microscopia e lamínula com dimen sões de 10x30mm, tendo sido utilizado microscópio de campo escuro. A contagem foi realizada durante 14 semanas, tendo sido diária nos primeiros 12 dias e semanal a partir desta data. Houve crescimento de B. burgdorferi em todos meios testados, com melhor performance para três deles: BSK adicionado de soro de coelho, BSK adicionado de soro de suíno + 5 fluorouracil e meio CTB. Observou-se crescimento de B. burgdorferi a partir da 4ª semana, atingindo o platô de crescimento entre a 8ª e 12ª semanas, quando começou a exaustão do meio de cultivo. Formas císticas de B. burgdorferi foram observadas em todos os meios testados.

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Dentre os 253 atendimentos realizados em aves selvagens entre agosto de 2003 a agosto de 2006 no Ambulatório de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná, 45 casos (17,8%) referiram-se a consultas à espécie Serinus canarius (canário-belga). Dentre as aves atendidas e suas respectivas ordens obteve-se uma maior ocorrência da ordem Psittaciforme. As enfermidades mais freqüentemente visualizadas foram as afecções traumáticas com 56 casos (22,13%). Destas, 17 animais (30,91%) possuíam algum tipo de fratura, sendo a fratura rádio-ulnar a mais comum, com 17,65% de ocorrência. As outras moléstias mais relatadas foram a presença de ectoparasitos (12,50%) e endoparasitos (10,68%), doenças respiratórias (10,42%), procedimentos preventivos (7,55%), afecções dermatológicas (6,51%), neoplasias (4,95%), afecções oftálmicas (4,43%), afecções gastrintestinais (3,91%), caquexia (3,39%), afecções neurológicas (2,86%), automutilação (2,86%), obesidade (2,34%), agressão por outros animais (1,56 %), doenças nutricionais (1,30%), retenção de ovo (1,04%), bouba aviária (0,78%) e gota úrica (0,52%). Tendo em vista a alta prevalência de traumatismos e presença de ecto e endo parasitas que poderiam ser evitados se estivesse ocorrendo um manejo adequado com a ave, sugere-se a necessidade que o Médico Veterinário assuma um papel mais efetivo na Medicina Veterinária Preventiva buscando informar e debater questões referentes ao modo correto de alimentação, criação e manejo das aves, assim como também o esclarecimento acerca das questões referentes às zoonoses quando da consulta veterinária.

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A ultra-sonografia (US) é uma das técnicas de exame complementar eletivas para o diagnóstico de enfermidades hepáticas de diversas espécies domésticas. Em ovinos, no entanto, existem poucos relatos sobre o aspecto ultra-sonográfico de enfermidades hepáticas e não há definição precisa dos padrões anatômicos da US normal do fígado. Neste estudo foram utilizados 58 ovinos da raça Santa Inês: n1=8 machos, n2=10 fêmeas não gestantes e n3=40 fêmeas gestantes. Os animais foram escaneados do 12º ao 8º espaços intercostais (EI) para se observar a localização da veia cava caudal (VC), veia porta (VP) e vesícula biliar (VB) e para se aferir a espessura do fígado sobre a VC e VP no 11º e 10º EI. O fígado foi examinado de forma satisfatória do 12º até o 8º EI. Nesta área, tanto a VC como a VP, foram observadas do 12º ao 9º EI, porém a VC não foi examinada de forma adequada em 11 animais, 10 com peso acima de 50kg. Entre os dois grupos de fêmeas, a VC e a VP foram observadas com maior freqüência no 11º e 10º EI e em todos os machos examinados do 12º ao 10º EI. A localização da vesícula biliar oscilou entre o 10º e o 8º EI, com maior incidência a nível do 9º e 8º EI nas fêmeas gestantes e não gestantes, e sobre o 9º EI nos machos. Comparativamente, a ecogenicidade do parênquima hepático foi mais intensa do que a do córtex renal. Houve correlação significativa entre o peso do fígado e a espessura hepática sobre a veia porta no 11º e o 10º EI no grupo de fêmeas gestantes. A US forneceu informações importantes quanto a topografia e ecogenicidade do fígado e mostrou ser uma ferramenta útil para estimar o peso do órgão.

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Devido à escassez de trabalhos sobre biópsias renais em ovinos foi desenvolvido um estudo comparativo entre três técnicas de biópsia renal nesta espécie. Neste estudo foram utilizadas nove ovelhas (26,64 kg ±4,86) mestiças (Santa Inês) em procedimentos seriados, com intervalos consecutivos de uma semana. Foram avaliados os aspectos clínicos, achados de patologia clínica, o peso das amostras renais, a qualidade histológica, o número de glomérulos e a presença de artefatos no corte histológico da técnica de biópsia percutânea cega, da biópsia guiada por ultrassonografia e do procedimento videolaparoscópico. Não foram observadas alterações hematológicas ou bioquímicas relevantes nos animais submetidos às biópsias renais e as manifestações clínicas detectadas foram leves e transitórias, exceto por um caso de obstrução uretral por coágulo sangüíneo. A técnica percutânea cega foi relacionada à maior ocorrência e gravidade de hematúria, com danos mais graves ao tecido renal e com o único caso de obstrução do fluxo urinário. Na técnica videolaparoscópica, o peso médio das amostras foi superior e a hematúria discreta e transitória. Verificou-se relação direta entre a ocorrência de hematúria grave e a presença de epitélio de transição nas amostras e o número de tentativas utilizado para a obtenção dos fragmentos.

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The objective of this study was to evaluate the effect of medroxy-progesterone acetate (MAP) with or without estradiol benzoate (EB) on follicular growth during the estrous cycle in cattle. In the first experiment, Hereford cows were synchronized with a synthetic analogue of PGF2 alpha and were treated with two different doses of MAP (250 or 500 mg) with or without EB for 7 days starting on day 8 of the estrous cycle. Follicular growth was inhibited (P<0.05) in all cows except controls and those receiving 250mg MAP without EB. Seventy-five percent of the animals (15/20) showed estrus on days 21 and 22 of the cycle rather than at MAP withdrawal, demonstrating that these treatments did not induce estrus. To determine whether the EB treatment altered endometrial sensitivity to oxytocin and thus the luteolytic cascade, multiparous pre-synchronized cows received 5 mg of EB followed 6 hours later with 50 IU of oxytocin (OT; n=9). Eight hours after EB injection, endometrial fragments were collected from the cows on days 4, 13 and 17 of the estrous cycle and COX-2 gene expression was measured by PCR. EB increased COX-2 mRNA levels only on day 17 of the estrous cycle (P<0.05). In conclusion, MAP alone or associated with EB is able to suppress bovine follicular growth. However, EB in the presence of MAP is not efficient to induce luteolysis in cows when injected on day 8 of the estrous cycle.

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Considerando a necessidade do conhecimento da cisticercose bovina e do aperfeiçoamento dos métodos de diagnóstico desta doença, objetivou-se verificar a ocorrência do Cysticercus bovis nos diversos locais anatômicos, tais como: cabeça, coração, esôfago, diafragma, língua, fígado e carcaça, examinados pelo Serviço de Inspeção Federal. O diagnóstico foi feito por macroscopia, microscopia e PCR com extração de DNA por fervura para a identificação do metacestóide. Dos 22043 bovinos abatidos, 713 (3,23%) estavam infectados. O coração foi o sítio anatômico mais afetado, com 1,90% (420/22043), seguido da cabeça, 1,11% (245/22043), do esôfago, 0,08% (18/22043), da carcaça, 0,07% (15/22043), do diafragma, 0,03% (7/22043), do fígado, 0,02% (5/22043) e da língua, 0,01% (3/22043). Dos cistos obtidos, 58,35% (416/713) estavam mortos e 41,65% (297/713), vivos. As diferenças entre os sítios anatômicos e a condição morfológica dos cistos foram significativas (p < 0,05). Dos 416 cistos mortos, 253 foram examinados por apresentarem características de: lesões nodulares firmes, brancacentas, com material amarelado, por vezes com aspecto calcário, no interior. O exame microscópico revelou granulomas comumente representados por centro necrótico e/ou mineralizado, envolto por histiócitos dispostos em paliçada, células gigantes multinucleadas, infiltrado misto, predominantemente de mononucleares, e fibrose. Por vezes, a periferia das lesões tinha características de tecido de granulação e mineralização em forma de lâminas lineares. Os restos parasitários foram identificados como um material hialino acelular, contendo elementos ovais e circulares, basofílicos, acidófilos e incolores, denominados corpúsculos calcários. Em algumas lesões foram observados raros corpúsculos, dispersos na reação inflamatória. Nódulos fibrosos, ricos em infiltrado linfóide ou crônico ativos, foram frequentemente visualizados. Dos cistos vivos examinados, 65% (13/20) foram positivos para C. bovis , confirmando o diagnóstico ambulatorial e a eficácia do método de PCR utilizado. Em virtude da positividade observada para C. bovis nos exames histopatológico e PCR, particularmente em fígado e esôfago, sugere-se que seja reformulado o artigo 176 do Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, incluindo estes locais na rotina de inspeção nos matadouros.

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Na atualidade, o sorovar Copenhageni é o representante do sorogrupo Icterohaemorrhagiae, mantido por roedores sinantrópicos, que tem prevalecido nos cães e seres humanos das grandes metrópoles brasileiras. A despeito de alguns autores sugerirem a existência de proteção cruzada entre sorovares incluídos em um mesmo sorogrupo esta condição ainda não foi suficientemente esclarecida para os sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni. No presente trabalho cães adultos com dois a seis anos de idade primo-vacinados com três doses intervaladas de 30 dias a partir dos 60 dias de idade e revacinados anualmente com vacina anti-leptospirose polivalente contendo os sorovares Canicola, Icterohaemorrhagiae, Grippotyphosa e Pomona foram revacinados com a mesma vacina e aos 30 dias da revacinação foram submetidos aos testes de soroaglutinação microscópica (SAM) e de inibição do crescimento de leptospiras in vitro (TICL), para avaliação comparativa dos níveis de anticorpos produzidos para os sorovares Canicola, Icterohaemorrhagiae e Copenhageni. Os resultados obtidos indicaram que a imunidade conferida pela vacina para o sorovar Icterohaemorrhagiae é mais duradoura que a observada para o sorovar Canicola, já que títulos de anticorpos neutralizantes >1,0 log10 foram observados antes do reforço vacinal não havendo substancial aumento após a revacinação. Quanto ao sorovar Canicola, a revacinação resultou em considerável aumento do título de anticorpos neutralizantes quando comparado ao momento anterior a revacinação (p=0,001). A análise dos valores encontrados após a revacinação demonstrou claramente que cães revacinados com bacterina produzida com o sorovar Icterohaermorrhagiae não apresentam aumento do título de anticorpos inibidores do crescimento contra o sorovar Copenhageni, em nível suficiente para inibir o crescimento de leptospiras. Apesar disso, os títulos de anticorpos inibidores de crescimento anti-Copenhageni encontrados antes e após a revacinação demonstraram que, pelo menos certo grau de proteção contra a infecção por esse sorovar pode ser esperado para os cães vacinados com bacterinas do sorovar Icterohaemorrhagiae, não sendo, no entanto, uma proteção cruzada completa.

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O hiperadrenocorticismo é uma das endocrinopatias mais comuns em cães, sendo caracterizado pela exposição excessiva de glicocorticóides secretados pelas adrenais. A hipercortisolemia crônica pode promover várias complicações, incluindo hipertensão sistêmica e glomerulonefrite. A glomerulonefrite pode desencadear variáveis graus de proteinúria e uma tendência de evolução para doença renal crônica. A perda de proteínas na urina, principalmente da albumina, é uma característica das doenças glomerulares e a determinação de variáveis laboratoriais, como a razão proteína:creatinina urinária (RPC), albuminúria (teste de ELISA) e eletroforese das proteínas urinárias, são recomendadas para a elucidação do diagnóstico. Assim, o objetivo do estudo é avaliar a relação entre proteinúria e hipertensão arterial sistêmica em cães com hiperadrenocorticismo e verificar, pela avaliação da albuminúria e do peso molecular das proteínas urinárias, o segmento do néfron que foi comprometido ou lesado. Foram avaliados 30 cães com diagnóstico de hiperadrenocorticismo, subdivididos em 13 cães com hipertensão arterial sistêmica (grupo I) e 17 cães normotensos (grupo II). Foram determinados a RPC; a albuminúria pela avaliação da albumina normalizada e razão albumina:creatinina urinária (RAC) e a eletroforese de proteínas pela técnica em gel de poliacrilamida, contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE). Os resultados foram comparados com os dados obtidos de 30 cães clinicamente saudáveis. Foi constatado que não houve influência da hipertensão arterial sistêmica nos cães com hiperadrenocorticismo em relação à quantificação da albuminúria, determinada pelo método ELISA, e nem na qualidade e quantidade das bandas de proteínas de baixo (<60 kDa) e de alto peso molecular (>60 kDa). No entanto foi determinado que cães com hiperadrenocorticismo podem desenvolver lesões glomerulares e tubulares, caracterizadas pela presença de albuminúria e de proteínas de alto e de baixo pesos moleculares, independentemente da presença de hipertensão arterial sistêmica. Conclui-se que a avaliação quantitativa (RPC e RAC) e qualitativa (SDS-PAGE) das proteínas urinárias traz informações adicionais que indicam os possíveis segmentos comprometidos dos néfrons que causaram as perdas de proteínas na urina.

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Na busca constante, tanto de material biológico alternativo para a realização de implantes, quanto de novas opções de modelos de experimentação animal, o objetivo desta investigação foi descrever o comportamento mecânico do peritônio da paca (Cuniculus paca Linnaeus, 1766) a fresco e conservado em glicerina a 98%. Amostras frescas e conservadas em glicerina por períodos de 30, 60 e 90 dias foram submetidas a testes mecânicos de tração. Quatro animais adultos, três machos e uma fêmeas, com peso corporal médio de oito quilogramas, foram utilizados para colheita das amostras de peritônio. Todos os tecidos conservados em glicerina a 98% apresentaram diminuição na rigidez e aumento na ductibilidade e tenacidade. Considerando-se a força máxima aplicada ao peritônio, evidenciou-se aumento significativo nos valores (p<0,01) das amostras conservadas por 60 e 90 dias, quando comparado ao material a fresco. Com relação a variável alongamento, notou-se aumento nos valores relativos aos materiais em glicerina em todos os tempos de conservação, verificando-se diferença significativa (p<0,01) entre os valores das amostras a fresco. A variável área também se apresentou significativa (p<0,01) entre os valores das amostras a fresco (5,40 mm²) e os preservados em glicerina pelos períodos de 30 dias (4,50 mm²), 60 dias (9,00 mm²) e 90 dias (7,20 mm²), indicando assim, que a área desta membrana aumentou em 0,033 mm² por dia. Mediante os resultados observados, concluiu-se que a glicerina 98% é uma substância eficiente para a conservação do peritônio da paca, pois melhorou suas propriedades mecânicas permitindo que as membranas suportem maiores forças de deformação. Assim, os resultados obtidos nos ensaios mecânicos do peritônio da paca sugerem sua utilização como mais uma opção de material biológico.

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Visceral leishmaniasis is a chronic infectious disease caused by Leishmania infantum (synonym: Leishmania chagasi) and transmitted by the sandfly Lutzomyia longipalpis in Brazil. It is an endemic zoonosis in several regions of the country, including Belo Horizonte (State of Minas Gerais). In urban areas, the domestic dog is susceptible and considered the most important animal reservoir. However, L. infantum has been previously diagnosed in other species, including captive primates and canids. This study aimed to evaluate the presence of the agent DNA in captive animals as well as some free ranging animals from the Zoo-Botanical Foundation of Belo Horizonte by Polymerase Chain Reaction. Eighty one blood samples from primates, carnivores, ruminants, edentates, marsupial, and a monogastric herbivore were analyzed. Three primates Alouatta guariba (brown howler monkey), and two canids Speothos venaticus (bush dog) were positive, demonstrating the importance of leishmaniasis control in endemic areas for preservation of wildlife species in captivity.