993 resultados para País Vasco Historia 1936-1939 (Guerra civil) Refugiados


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Esta tese investiga a trajetória da região geopolítica conhecida como Norte, durante o Governo Provisório varguista (1930-1934). Ela começou a ser gestada no imediato pós- 30 e, nos anos seguintes, tornou-se uma das forças políticas mais ativas de todo o período. O Norte era formado pelo então território federal do Acre e os estado do Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Espírito Santo. Nesta conjuntura, as principais posições políticas e militares nesses estados passaram a ser ocupadas pelos que adotaram a autodesignação de revolucionários nortistas. A invenção e consolidação dessa identidade política tinha como elemento agregador o reconhecimento de Juarez Távora como grande líder e representante dos interesses da região junto ao Governo Provisório. Chamado ironicamente, por seus opositores, de “Vice-rei do Norte”, Távora liderou esse grupo durante todo o período, construindo uma importante aliança entre essa região geopolítica e o Governo Provisório. Desse modo, o Norte, seus revolucionários e seu líder foram os principais apoiadores de Vargas na defesa do projeto de centralização política, em oposição a outras correntes, sobretudo as que pregavam o retorno ao regime constitucional. Dessa forma, o Norte participou decisivamente do processo de radicalização que desembocou na guerra civil de 1932, enviando milhares de soldados para os campos de batalha e combatendo, dentro da região, os possíveis aliados do movimento rebelde liderado por São Paulo. Com o fim da guerra e confirmado o retorno do país ao regime constitucional, apesar da tentativa de permanecer como um grande bloco político, a região se fragmenta e os antigos laços que definiam a identidade dos revolucionários nortistas se dissolvem, assim como a liderança indiscutível de seu líder e herói, Juarez Távora.

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Quando a II Guerra Mundial chegou ao fim, calcula-se que havia até 40 milhões de europeus deslocados de seu local de origem. Inicialmente, coube à Agência das Nações Unidas para Auxílio e Restabelecimento (ANUAR) repatriar essas pessoas. Diante da crescente resistência de muitas em retornar para casa, foi criada pela ONU a Organização Internacional de Refugiados (OIR). De 1947 a 1951, quando foi substituída pelo ACNUR, foi responsável por reassentar mais de 1 milhão de pessoas em diferentes países. O Brasil foi um deles. Diante deste quadro, a presente dissertação busca compreender, em primeiro lugar, a construção do maquinário internacional de proteção de refugiados surgido no pós-guerra no âmbito da ONU. Em seguida, analisar de que maneira o Brasil se inseriu nele. Qual o papel que teve na criação do regime? Quais interesses tinha em vista ao receber os refugiados? São algumas das perguntas para as quais o presente estudo procurou encontrar respostas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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O presente trabalho pretende analisar as representações e significados criados sobre os chamados “quinta-colunistas”, no Pará. Este termo nasce durante a Guerra Civil espanhola, quando, naquele momento, o exército de quatro colunas lideradas pelo general Francisco Franco aproximava-se de Madri marchando contra o governo legalista de Azaña. A Quinta-Coluna se referiria a um grupo de espiões que passariam informações acerca de estratégias, organização e ações do grupo governista para o inimigo. Tal termo se disseminou pelo mundo sendo apropriado no período da Segunda Guerra Mundial designando aqueles que serviriam como espiões de Alemanha, Itália e Japão que ficaram conhecidos, naquele momento, como “Súditos do Eixo”. Estes foram constantemente alvos de hostilidades seja através das letras impressas dos jornais, como também, dos programas de rádio, dos filmes nos cinemas, da literatura ou ainda, do teatro. As fontes utilizadas para o trabalho foram principalmente os jornais Folha do Norte, Folha Vespertina, O Estado do Pará e A Vanguarda. Também foi utilizada a Legislação Federal e o Folheto de Cordel O Brasil rompeu com eles, de Zé Vicente.

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A Standard Oil Company foi resultado da forte industrialização que ocorreu nos Estados Unidos após a Guerra de Secessão. Anterior ao conflito, os americanos estavam divididos entre ser tornarem um país exportador de matérias primas ou serem industrializados. Mesmo que ambas as estruturas econômicas foram aplicadas concomitantemente, trazendo recursos financeiros para a Nação, os estados do Norte acabaram vencendo a guerra e incentivaram a expansão industrial. O reflexo desse processo foi notado pelo empresário J.D. Rockefeller que inicia sua empresa baseada na exploração de petróleo, a Standard Oil Company. Utilizando-se de métodos eficientes, inovadores e eficazes, proporcionou um aumento na produção petrolífera de forma exorbitante, podendo manter altos níveis de lucro, mesmo que a preços razoáveis ao consumidor. O impacto da organização industrial e as estratégias encontradas pelo monopólio marcaram profundamente a economia americana. Mesmo sendo um tema de história econômica, no decorrer deste trabalho utilizaremos aspectos sociológicos, biográficos e estatísticos para compreendermos de que forma a Standard Oil Company representa a essência do espírito capitalista da instituição americana

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Pós-graduação em História - FCHS

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Francisco Romero (Sevilla, 1891 – Buenos Aires, 1962) es una de las personalidades más significativas de América Latina. Sus escritos, su labor pedagógica, la difusión de su pensamiento y el intercambio epistolar con figuras de renombre internacional dan muestra de ello. En el trabajo nos detenemos en este último aspecto para comprobar su manifiesta intención de construir una red intelectual de filósofos en América Latina. También están presentes las inquietudes editoriales tanto de Romero, como de sus pares mexicanos. Asimismo hacemos hincapié en el tópico del exilio y la Guerra Civil Española (1936–1939) a través de las cartas que el autor argentino recibió de algunos refugiados en México. El análisis de esta fuente histórica nos permite ver el estado del campo intelectual (preferentemente filosófico) de la región en los años estudiados, al mismo tiempo que indica un panorama valioso del contexto histórico argentino y de América Latina.

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Este artículo se propone analizar el universo de prácticas humanitarias en la expatriación catalana republicana en la segunda posguerra mundial haciendo foco en el papel jugado por el intercambio epistolar que se desarrolló entre Francia y la Argentina; y en el modo en que esa correspondencia entre víctimas, familiares, testigos y benefactores localizados a ambos lados del Atlántico permite dar cuenta del funcionamiento de redes de circulación transnacional de ayuda solidaria no exentas de tensiones políticas. El trabajo pretende complejizar el tradicional enfoque estado-nación céntrico de los estudios sobre el exilio republicano español desde el interés por la reconstrucción de los vínculos e interconexiones epistolares entre comunidades de la expatriación (refugiados, evacuados, emigrados, exiliados) en orden a la cimentación de aquellas estrategias y proyectos de ayuda que tuvieron como protagonista al Comité Pro Catalans Refugiats a França del Casal de Catalunya de Buenos Aires. Partimos del supuesto de que la correspondencia constituyó en el mundo disperso de la emigración y el exilio entre la guerra civil española y la segunda posguerra mundial, uno de los instrumentos fundamentales de construcción de puentes, de cimentación de vínculos y de materialización de proyectos colectivos.

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La literatura y la cultura españolas de los últimos setenta años no pueden comprenderse de manera completa si no se consideran las consecuencias derivadas de la Guerra Civil de 1936, entre las cuales el exilio de miles de republicanos opuestos al régimen franquista ocupa un espacio de gran relevancia. Pero ese exilio presenta una geografía disímil y heterogénea en todos los niveles, por lo que todavía queda mucho por profundizar. Esta propuesta penetra en uno de sus capítulos más angustiantes: la experiencia de los campos de concentración habilitados en el sur de Francia a principios de 1939 para la reclusión de los españoles, del cual ha surgido desde entonces y hasta la actualidad una densa cantidad de textos testimoniales que la relatan. Uno de ellos es Alambradas. Mis nueve meses por los campos de concentración de Francia, publicado en 1941 por Manuel García Gerpe, quien se estableció en Buenos Aires luego de pasar por los campos. En esta oportunidad, la comunicación se hace eco de uno de los objetivos pendientes: recuperar para el análisis interpretativo los discursos de aquellos sujetos que se han mantenido en la periferia del canon y de los criterios específicos con que se ha abordado el corpus de la literatura exiliada

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Sabido es que la transición institucional española posterior a la muerte de Franco fue construyendo, desde las agencias estatales y de una parte importante de los sujetos mediadores de la sociedad civil, una memoria fundada en una política de silencio/olvido sobre aspectos traumáticos del pasado reciente cuyas consecuencias son aún hoy objeto de debate: fusilamientos, torturas, desapariciones de personas que se mostraban como verdades incómodas para la denominada reconciliación nacional, planteada como necesaria para el proceso democrático iniciado. Eduardo Haro Tecglen es uno de los intelectuales españoles que más asidua y críticamente se dedicaran a revisitar la cuestión de la memoria de la Guerra civil española y la dictadura franquista, desde lugares de enunciación múltiples, cuestionando los pilares fundantes de esa memoria oficial. Nuestro trabajo tomará como referencia de análisis una de sus obras más importantes: El niño republicano. Presentada por el mismo autor como narración de ficción, nos ubica en un tiempo histórico particular, el de la Segunda República, evocándola desde su memoria personal. El eje de análisis se centrará entonces en la compleja relación entre historia y literatura en la configuración de un discurso autobiográfico destinado a intervenir críticamente sobre el trazado de la memoria pública.

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Ha venido surgiendo en la literatura española de las últimas décadas una serie de relatos que intentan, con mayor o menor afán revisionista, la reinterpretación de los hechos históricos recientes, en especial, los referidos a la Guerra Civil, la crisis de Posguerra y el Exilio. En este marco, la escritora asturiana Susana Pérez Alonso inscribe su última novela, Melania Jacoby (2010). La novela está articulada en base a dos ejes centrales: la historia de una mujer adelantada a su época, que cuestiona radicalmente el orden impuesto por el poder masculino, y la irrupción del conflicto minero de 1934, que dibujará desde sus márgenes un mapa de recorridos por la situación social, política y económica de la Asturias previa a la Guerra Civil. En comunión con las fuerzas naturales y a partir de su lucha junto a los mineros, Melania Jacoby intenta no sólo detener el proceso de deshumanización al que parecen estar condenados, sino que también, respondiendo al deseo ancestral de restitución de la Unidad perdida entre el Hombre y la Naturaleza, cifra en el poder del amor, la más visceral de las punciones humanas, la única vía de escape de aquéllos ante el horror inminente al que su país se precipita

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La comunicación se propone discutir cómo ocurre la relectura de la historia y la recuperación de la memoria del antifranquismo en el discurso de la ficción. Teniendo como corpus las novelas Galíndez y Autobiografía del general Franco de Manuel Vázquez Montalbán, la investigación enfatiza el estudio de la metaficción historiográfica y el papel de relevancia de las obras como modelo estético para otras narrativas que surgirían subsiguientemente en la literatura española y que también abordarían el tema de la Guerra Civil y el franquismo. El texto analiza cómo estas narrativas se insertan en el contexto de una estética posmoderna, sin embargo, sin perder el carácter político y sin amenizar los horrores de la violencia, la represión y el abuso del poder presentes en las dictaduras trujillista y franquista. Efectivamente, aunque las novelas de Vázquez Montalbán se construyan con los recursos estéticos característicos de la metaficción historiográfica, como la parodia, el pastiche, la ironía, las relaciones intertextuales y la autorreflexividad, no abandonan el carácter de reivindicación por una estética de la ética y de una lectura crítica de los periodos dictatoriales.

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Una selección de cartas (en su mayoría inéditas hasta ahora) del archivo de Enrique Díez-Canedo, embajador de la República española en Argentina de julio de 1936 a febrero de 1937, ofrece la posibilidad de reconstruir con detalle las relaciones, movimientos e intrigas de la diplomacia hispano-argentina en palabras de los protagonistas, así como de entender las complicaciones de su gestión y las razones de su precipitada dimisión del cargo de embajador, a menos de un año de haberlo asumido.

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En Cuaderno de Sarajevo, Juan Goytisolo reconstruye un escenario de guerra que trasciende el referente: aquel "viaje hacia la barbarie"-como reza el subtítulo- recupera múltiples voces, escenas, personajes fácilmente reconocibles en cualquier enfrentamiento bélico de la historia. El lector entiende que no es una obra de ficción: autor y narrador se confunden en el nombre de Goytisolo; su profesión, su vida personal, sus afectos, sus imágenes (se incluye una serie de fotografías que muestran al autor en el escenario descrito) son puestos en primer plano como parte fundamental de la construcción de un género -el de la crónica- que exige anclar en la realidad. Es, sin embargo, el mundo de Sarajevo un mundo que se construye en clave ficcional: un mundo parecido a la realidad efectiva, pero alternativo al mundo objetivo. Así se representa el escenario como si fuera la repetición caótica de muchos otros: la Guerra Civil española, la indiferencia de las instituciones internacionales, las distancias étnicas, políticas y económicas de ayer y hoy son algunos de los referentes que el autor utiliza para construir una memoria colectiva, intemporal, única y universal, que nos permite viajar -movernos, proyectarnos, avanzar- en la inmovilidad, la iteración y el retroceso.