Plant nutrients and major ions in the Little Sea, Studland, Dorset

This short paper records some measurements made on the Little Sea, a shallow, coastal, acidic lake on Studland Heath, Dorset. The lake, formed about 100 years ago by dunes cutting off a sea inlet, has not received any input of agricultural fertilizers or other waste products for at least the last 30 years. It is a Site of Special Scientific Interest (SSSI). Samples of surface water were taken from the northern and southern ends of the lake at 3-monthly intervals, from July 1995 to April 1996. The first samples in July 1995 were taken during a period of drought; rain, sometimes very heavy, came in late September. With the exception of silicate, potassium and phosphate, there were no large changes in plant nutrient concentrations during the year. The concentration of nitrate-nitrogen was very low (close to the limits of analytical detection), but total phosphorus at ca. 30 mu g per litre was similar to concentrations found in some of the Cumbrian eutrophic lakes. The large number of algal species at low cell/colony concentrations suggested that the lake is mesotrophic. Sodium, chloride and magnesium in the lake water were close to the same proportions as those found in sea water. Dry and wet deposition of sea-salts on the lake surface and its catchment area probably is the major source of sodium, magnesium and chloride ions in the lake, and also accounts for about half of the mean potassium and sulphate concentrations.

Studies on the submerged plant community in Lake Biwa. I. Distribution and productivity of Egeria densa. A submerged plant invader in the south basin [Translation from: Physiol.Ecol.Japan 17, 283-290, 1976]

Egeria densa (PLANCH.) ST. JOHN, a submerged plant invader, forms a wide submerged plant zone, particularly along the west coast of the south basin, Lake Biwa. The macrophyte occupies over 82% of the plant zone in the basin and its biomass reaches 93% of the total. The estimated annual net production was approximately 1 kg dry wt./m2 in a dense area, which is about 4.5 times as much as the net production by phytoplankton in an offshore area of the basin. Although the area covered by the macrophyte is only 5.8% of the total of the basin, it produced about one-tenth of the total annual primary production. In the most productive season Egeria produced 46% of the total primary productivity. Thus, the macrophyte never be neglected when one considers the energy flow or material circulation in the basin. This study was initiated in order to clarify the role of submerged macrophytes, particularly E. densa, in Lake Biwa. The following points are reported in this paper: the distribution of macrophytes in the south basin; seasonal change in standing crop of E. densa; seasonal change in values related to production, utilizing a model proposed by Ikushima with its parameters experimentally determined.

Análisis de la flora de los pastos meso-xerófilos del Centro-Norte de España

Análisis de los pastos meso-xerófitos del centro norte de España. El objetivo es conocer la posible relación entre composición florística y los atributos de las plantas. Tratamiento de datos y analísis estadísticos que dan como resultado relaciones numéricas entre los grupos obtenidos en la clasificación y los atributos de las especies. El documento está escrito en Castellano

Ceratium hirundinella - ecology of a complex, mobile, and successful plant

Recent work carried out in the English Lake District (Esthwaite Water and Blelham Tarn) is reported. The seasonal growth cycle, diel growth cycle, photosynthesis, vertical distribution and migrations, horizontal distribution, and the interaction of environmental factors, were investigated.

Turbidity and plant growth in large slow-flowing lowland rivers. Progress Report: March 1989

The River Great Ouse is a highly managed large lowland river in eastern England. It drains rich arable land in the Midlands and Eastern England and over the years nutrient concentrations have increased and there is a general perception that the clarity of the water has decreased. The main river channels have been dredged a number of times partly for flood control reasons but also for recreational boating and navigation activities. The period covered by this first report has been used to develop specific methodology and instrumentation for measuring turbidity, suspended solids and underwater irradiance for conditions found in the middle abd lower reaches of the River Great Ouse. Sampling strategies have been developed and an extensive sampling programme is now underway covering phytoplankton, suspended solids and turbidity in relation to algal epiphyte growth on underwater macrophytes. Preliminary data are presented relating light levels on the river bed to the river bed profile, turbidity levels and phytoplankton chlorophyll a concentrations. Studies are underway concerning the extent of macrophyte cover and periphyton densities.

Caracterização das estratégias ecofisiológicas de samambaias em resposta à inundação na restinga de Maricá, Rio de Janeiro, Brasil

As matas inundáveis e brejos presentes nas restingas desencadeiam uma série de processos que influenciam as características físico-químicas e biológicas do solo, levando as plantas a apresentarem mecanismos de aclimatação ou adaptação ao estresse da inundação, como alterações morfológicas e fisiológicas de forma a minimizar os efeitos da falta de oxigênio. Dentre as espécies vegetais de samambaias ocorrentes em ambientes inundáveis nas restingas, se destacam três espécies: Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch., Blechnum serrulatum Rich. e Thelypteris interrupta (Willd.) K.Iwats. O objetivo deste trabalho é caracterizar os aspectos ecofisiológicos que os esporófitos dessas samambaias apresentam para sobreviver em ambientes de inundação na restinga de Maricá, estado do Rio de Janeiro. Neste sentido, foi determinada a caracterização física e química dos sítios de ocorrências destas samambaias, as variações foliares entre elas, espessura, densidade, massa por unidade de folha, teor de clorofilas e atributos quantitativos das células epidérmicas, além da quantificação e determinação à distribuição dos carboidratos. Para as variáveis dos vegetais foram feitas coletas na estação chuvosa e seca e para variáveis do solo na estação seca. Os sítios analisados se mostraram extremamente ácidos, de baixa fertilidade e com toxidez por macro e micro nutrientes, indicando que as samambaias apresentam tolerância a estes fatores. Na época chuvosa (inundação), as samambaias apresentaram queda na densidade foliar, acompanhada de um aumento de massa por unidade de folha. Esta habilidade de conseguir ganhar massa seca por área classifica todas as samambaias analisadas como tolerantes à inundação. Os altos valores de carboidratos solúveis nas folhas indicam aumento da degradação do amido foliar e o menor teor de carboidrato solúvel encontrado nos caules explicita a redução na respiração das raízes destas plantas sob anoxia/ hipoxia, para evitar a oxidação e o incremento do estoque de amido de reserva, elucidando estratégia de tolerância à inundação. A menor disponibilidade de água na estação seca afeta diretamente os atributos foliares diminuindo o índice estomático, a suculência e a massa por unidade de folha, no qual reflete na queda das concentrações de clorofilas. Os menores valores nas concentrações de clorofila têm influencia direta na presença de amidos foliar que são estocado e, alterando toda a dinâmica dos carboidratos nestas espécies. A análise do sítio onde cresce Acrostichum danaeifolium indica níveis críticos de Na no solo e provavelmente, a produção de mucilagem no caule e no pecíolo é uma estratégia de tolerância ao ambiente salino e inundado. O elevado índice de cobertura de Blechnum serrulatum em ambientes inundados indica que esta espécie possui adaptações a solos hidromórficos, entre elas, grande capacidade de estocagem de amido no caule. A maior sinuosidade das células epidérmicas em T. interrupta permite uma alta suculência mantendo o status hidrológico da folha em ambas as estações. Os resultados apresentados, além de agregar informações sobre a biologia das samambaias nos neotrópicos, irão contribuir para a compreensão da dinâmica de ocupação de espécies herbáceas em ambientes alagáveis nas restingas brasileiras