1000 resultados para Mulheres Conduta 1950-1959
Resumo:
As autoras apresentam o panorama da insero das mulheres nas Especialidades Cirrgicas desde o final do sculo XIX at os dias atuais e analisam as dificuldades enfrentadas bem como o aumento desta insero nos dias atuais.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a incidncia, caractersticas, conduta e taxa de mortalidade de pacientes com autoleso por queimaduras internados no Centro de Queimaduras de Braslia, Distrito Federal, Brasil. MTODOS: Os pacientes do estudo consistiram das vtimas de queimaduras consecutivamente internadas na Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte, Braslia, Distrito Federal, Brasil, durante o perodo de fevereiro de 2008 e fevereiro de 2009. Os dados foram obtidos na admisso e foram registrados prospectivamente durante a internao. Os pacientes foram seguidos at a alta ou o bito. RESULTADOS: No perodo do estudo, foram admitidos 15 casos de autoleso por queimaduras na Unidade de Queimados. A mdia de idade foi 38,0 20,6 anos; 66,7% dos casos de autoleso por queimadura eram mulheres. Na maioria dos casos eram casadas, provedoras do lar, e pobres. O maior motivo foi conflito conjugal. A taxa de mortalidade foi 40%. A rea mdia de superfcie corporal queimada foi 38,7 26,1%. O lcool foi usado por 66,7% dos pacientes como causa das queimaduras. A mdia de durao do tratamento foi 20,1 14,8 dias. Pacientes com autoinjria por queimadura apresentaram leses mais extensas, permaneceram mais tempo no hospital e pior prognstico. CONCLUSO: Pacientes com autoleso por queimaduras apresentaram mdia de idade mais elevada, maior superfcie corporal queimada, maior perodo de internao, mais complicaes infecciosas e maior taxa de letalidade do que os pacientes com queimaduras acidentais. Esses pacientes precisam de constante suporte psiquitrico, o qual pode ser til na preveno de futuros episdios de autoagresso.
Resumo:
Os divertculos de uretra feminina so incomuns e so mais freqentes entre a terceira e a quinta dcadas de vida. Geralmente diagnosticado tardiamente. A maioria dos divertculos de uretra est relacionada infeces recorrentes das glndulas periuretrais ou ao traumatismo uretral. . A uretrocistografia e a ressonncia magntica so os mtodos de imagem de maior valor no diagnstico desta doena. O tratamento de eleio e a resseco do divertculo.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a composio corporal e o perfil lipdico de mulheres com e sem cncer de mama. MTODOS: estudo caso-controle pareado por idade, incluindo 62 mulheres, sendo 31 recm-diagnosticadas com cncer de mama e 31 com alteraes mamrias benignas. Os dados foram coletados por meio de entrevista direta, com caracterizao sociodemogrfica, avaliao da composio corporal por antropometria, incluindo dobras cutneas (DC) e circunferncias, bioimpedncia (BIA) e ultrassonografia (USG), alm da avaliao do perfil lipdico. Utilizou-se na anlise dos dados: Teste de Kolmogorov-smirnov (distribuio normal das variveis), teste "t" de Student, Qui-quadrado de tendncia (U de Mann-Whitney), Qui-quadrado de Pearson, Teste Exato de Fisher e Correo de Yates e "odds ratio". RESULTADOS: comparadas aos controles, mulheres com cncer de mama (casos) apresentaram menor estatura (1,56m5,68) e (1,59m6,92), p<0,03; maior porcentagem de gordura corporal, avaliada pela Impedncia Bioeltrica (39,87% 8,26) e (36,00%6,85), p<0,049; maior dobra cutnea tricipital (27,55mm8,37 e 22,81mm5,72; p<0,01), respectivamente. CONCLUSO: Mulheres com cncer de mama apresentaram menor estatura, maior porcentagem de gordura corporal e maior dobra cutnea tricipital. No se observou diferena no ndice de Massa Corporal e na Circunferncia da Cintura. No foi encontrada associao entre o perfil lipdico e a ocorrncia de cncer de mama.
Resumo:
Realizamos um estudo transversal prospectivo cujo objetivo foi avaliar a acurcia do auto-exame de mamas (AEM) na deteco de ndulos mamrios palpveis e a relao com sua freqncia. Foram entrevistadas 2672 mulheres que realizaram mamografia na Regio do Vale dos Sinos/RS no perodo de janeiro de 94 a julho de 97, questionando-se quanto freqncia da realizao de AEM. As mulheres foram divididas em dois grupos: grupo I (mensalmente), grupo II (quase nunca). As mulheres que relataram realizar o AEM ocasionalmente foram excludas da anlise principal. Foi perguntado paciente se ela ou seu mdico haviam palpado alguma leso mamria. Comparou-se os achados de palpao da paciente com os do mdico (relatados pela paciente). A sensibilidade do AEM foi maior no grupo I comparado ao II (57,4% versus 33,3%; P <0,05). Conclumos que existe uma associao entre a realizao mensal de AEM e uma maior sensibilidade na deteco de ndulos mamrios palpveis.
Resumo:
Apesar de 80 a 90% dos fetos mortos poderem ser eliminados espontaneamente aps duas a trs semanas do bito, a induo do parto tem sido a conduta mais utilizada. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados da induo de parto em casos de bito fetal intra-tero com idade gestacional a partir de 20 semanas. Foi um estudo clnico descritivo realizado no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, em So Paulo. Foram analisadas 122 gestantes com esse diagnstico quanto s caractersticas sociodemogrficas, causas de bito fetal, antecedentes obsttricos e caractersticas do parto (forma de induo, via de parto, complicaes). Os procedimentos estatsticos utilizados foram clculo da mdia e desvio-padro e chi. As principais causas identificadas de morte fetal foram hipertenso arterial e infeces. A droga mais utilizada para a induo do parto foi o misoprostol (37,7%), seguido da ocitocina (19,7%). Em 27% dos casos o trabalho de parto iniciou espontaneamente. O tempo mdio de induo foi de 3 horas. A maior parte teve parto vaginal e em 9,1% a cesrea foi realizada. Concluiu-se que a induo de parto de feto morto segura e eficaz, independentemente do mtodo utilizado. O misoprostol, utilizado por via vaginal, especialmente til nos casos de colo desfavorvel, por seu efeito modificador sobre ele.
Resumo:
Objetivo: analisar os nveis dos esterides sexuais endgenos e gonadotrofinas em mulheres com e sem cncer de endomtrio. Mtodos: foi realizado estudo clnico-comparativo com 20 mulheres na ps-menopausa com cncer de endomtrio e 20 mulheres na ps-menopausa, sem cncer de endomtrio. A idade, o tempo de menopausa e o ndice de massa corprea foram utilizados como variveis de emparelhamento. Os nveis plasmticos dos esterides sexuais endgenos foram medidos por mtodos de radioimunoensaio e imunoenzimtico. Para anlise estatstica utilizamos o teste "t" de Student. Resultados: os nveis de androstenediona (A), testosterona total (t) e testosterona livre (TL) foram mais elevados nas mulheres com cncer de endomtrio e os nveis de hormnio luteinizante (LH) foram significativamente menores nessas mulheres. Tambm observamos que a razo (E1/A) mostrou valores significativamente menores no grupo de mulheres com cncer, ao passo que a razo (E2/E1) no apresentou diferenas nos dois grupos. Concluses: destacamos a potencialidade dos esterides sexuais e gonadotrofinas na gnese do adenocarcinoma de endomtrio em mulheres na ps-menopausa.
Resumo:
Objetivo: avaliar os mtodos para diagnstico, caractersticas da gestao, complicaes maternas e resultados perinatais em casos de hidrocefalia congnita, correlacionando-os com variveis gestacionais e do parto. Mtodo: avaliaram-se 116 gestaes com este diagnstico antes ou aps o parto, dos quais 112 ocorridos na Maternidade do CAISM da UNICAMP no perodo de 1986 a 1995. Para as variveis perinatais, utilizaram-se os dados completos de 82 recm-nascidos. Para a anlise dos dados, calcularam-se as distribuies e mdias, usando-se os testes de c e exato de Fisher. Resultados: geralmente o diagnstico foi anterior ao parto, confirmado pelo exame ecogrfico, e o parto foi por cesrea na maioria dos casos. A cefalocentese foi realizada em 11 casos e as complicaes no parto vaginal foram mais freqentes que na cesrea. O ndice de Apgar baixo foi mais freqente entre os recm-nascidos de parto vaginal. A hidrocefalia congnita esteve tambm associada a importante morbidade e mortalidade neonatal e perinatal, outras malformaes e nmero muito pequeno de crianas sem seqelas. Concluses: a avaliao destes fatores pode ser de grande utilidade para o obstetra acompanhar gestantes com esta malformao fetal, dando maior respaldo s decises que, alm de mdicas e ticas, devem levar em conta a relao risco-benefcio das medidas a serem tomadas.
Resumo:
Objetivos: Avaliar o efeito do tamoxifeno nos nveis sricos de progesterona, estradiol, prolactina, hormnio luteinizante (LH), hormnio folculo-estimulante (FSH) e da globulina transportadora dos hormnios sexuais (SHBG), quando administrado a mulheres no menacme, nas doses de 10 e 20 mg/dia por 22 dias. Mtodos: Estudo aleatrio e duplo-cego. Foram includas 43 mulheres pr-menopausadas e eumenorricas. Foram distribudas em 3 grupos: A (N = 15; placebo), B (N = 15; 10 mg/dia) e C (N = 13; 20 mg/dia). Foram realizadas duas dosagens hormonais, sendo a primeira no 22 dia do ciclo menstrual que precedeu o uso da droga e a segunda aps 22 dias de uso do medicamento. Utilizaram-se os testes de Levene e t-pareado para avaliar a homogeneidade da amostra e a variao das dosagens hormonais, respectivamente. Resultados: As concentraes sricas de estradiol, progesterona e SHBG aumentaram significantemente nos grupos B e C. No grupo C, observou-se ainda elevao no nvel srico de FSH (p < 0,0045) e queda dos valores de prolactina (p < 0,0055). Concluses: O tamoxifeno promoveu aumento significante nas concentraes sricas de estradiol, progesterona e SHBG, tanto na dose de 10 como de 20 mg/dia. Porm, o aumento significante de FSH e a diminuio da prolactina foram obtidos apenas com a dose de 20 mg/dia.