956 resultados para M2 macrophages


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O transporte mucociliar (TMC) é um mecanismo básico de defesa do sistema respiratório necessário na resistência à infecção. A efetividade desse mecanismo de defesa depende da composição e profundidade do muco, da integridade e da função dos cílios e da interação muco-cílio. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos crônicos do oxigenoterapia de baixo fluxo via cateter nasal com e sem umidificação sobre o TMC nasal, nas propriedades físicas do muco, na inflamação e nos sintomas de vias aéreas em pacientes com hipoxemia crônica com necessidade de oxigenoterapia domiciliar de longo prazo (>15 horas/dia). Dezoito pacientes (idade média de 68 anos, 7 do sexo masculino, índice de massa corpórea (IMC) médio de 26 kg/m2, 66% com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), 60% com hipertensão arterial (HAS) e ex-tabagistas) iniciando oxigenoterapia de baixo fluxo via cateter nasal foram randomizados para o grupo Oxigênio Seco (n=10) ou Oxigênio Umidificado (n=9). Os pacientes foram avaliados nos tempos: basal, 12 horas, 7 dias, 30 dias, 12 meses e 24 meses para o TMC nasal por meio do teste de trânsito da sacarina, as propriedades físicas do muco por meio de ângulo de contato, a inflamação por meio de quantificação do número total de células e diferenciais e da concentração de citocinas no lavado nasal assim como para sintomas por meio do questionário SNOT-20. O sintoma mais importante relatado por pacientes no basal foi tosse que melhorou após 7 dias de oxigenoterapia. No nosso estudo, os pacientes de ambos grupos apresentaram prolongamento significativo (40%) do TMC nasal ao longo do estudo. O lavado nasal mostrou um aumento das proporções de neutrófilos, das células caliciformes e da concentração do fator de crescimento epidermal (EGF) assim como reduções em macrófagos e concentrações de interferon alfa (IFN-alfa), interleucina (IL)-8 e IL-10 ao longo do estudo. Não houve alterações na proporção de células ciliadas, na concentração de IL-6 e no ângulo de contato do muco em ambos os grupos. A tosse e os sintomas de sono diminuiram significativamente em ambos os grupos. Nosso estudo sugere que a umidificação não tem impacto sobre o TMC nasal, as propriedades do muco, a inflamação e os sintomas em pacientes com baixo fluxo de oxigênio via cateter nasal (BFON)

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Toll-like receptors (TLRs) are expressed by haematopoietic stem and progenitor cells (HSPCs), and may play a role in haematopoiesis in response to pathogens during infection. We have previously demonstrated that (i) inactivated yeasts of Candida albicans induce in vitro differentiation of HSPCs towards the myeloid lineage, and (ii) soluble TLR agonists induce in vivo their differentiation towards macrophages. In this work, using an in vivo model of HSPCs transplantation, we report for the first time that HSPCs sense C. albicans in vivo and subsequently are directed to produce macrophages by a TLR2-dependent signalling. Purified lineage-negative cells (Lin−) from bone marrow of C57BL/6 mice (CD45.2 alloantigen) were transplanted into B6Ly5.1 mice (CD45.1 alloantigen), which were then injected with viable or inactivated C. albicans yeasts. Transplanted cells were detected in the spleen and in the bone marrow of recipient mice, and they differentiate preferentially to macrophages, both in response to infection or in response to inactivated yeasts. The generation of macrophages was dependent on TLR2 but independent of TLR4, as transplanted Lin− cells from TLR2−/− mice did not give rise to macrophages, whereas Lin− cells from TLR4−/− mice generated macrophages similarly to control cells. Interestingly, the absence of TLR2, or in a minor extent TLR4, gives Lin− cells an advantage in transplantation assays, as increases the percentage of transplanted recovered cells. Our results indicatethat TLR-mediated recognition of C. albicans by HSPCs may help replace and/or increase cells that constitute the first line of defence against the fungus, and suggest that TLR-mediated signalling may lead to reprogramming early progenitors to rapidly replenishing the innate immune system and generate the most necessary mature cells to deal with the pathogen.

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The role of macrophage iron in the physiopathology of atherosclerosis is an open question that needs to be clarified. In atherosclerotic lesions, recruited macrophages are submitted to cytokines and oxidized lipids which influence their phenotype. An important phenotypic population driven by oxidized phospholipids is the Mox macrophages which present unique biological properties but their iron phenotype is not well described.