995 resultados para Homeopatia Matéria médica e tratamento Avaliação
Resumo:
A partir da literatura recente (at 1988) a respeito da avaliação de servios de sade em geral e do desempenho hospitalar em particular, destacam-se os diferentes aspectos conceituais e metodolgicos envolvidos, comeando pelas primeiras tentativas no seio do Colgio Americano de Cirurgies, passando pela criao e evoluo da Comisso Conjunta de Acreditao de Hospitais americana, at os esforos e elaboraes conceituais e metodolgicas mais recentes. So destacados a metodologia dos grupos diagnsticos homogneos ("diagnosis related groups" ou "DRGs") e os indicadores de gravidade ("severity of illness"). comentada a evoluo desse incipiente campo de conhecimento e de prtica no ambiente nacional. So comentadas as origens do recente interesse internacional a respeito do problema, ou seja, o aumento generalizado de custos dos servios de sade, crescente aumento de demandas judiciais em alguns pases e ainda o acentuado incremento de complexidade dos atos em muitas especialidades. Destacam-se as fontes de informao correntemente utilizadas no processo, ou seja, a observao direta (estudos caso/controle), os pronturios mdicos e os instrumentos-resumo, freqentemente utilizados para remunerao do atendimento. Mencionam-se as profundas influncias na prtica de sade que o processo de avaliação tem introduzido, particularmente a padronizao de procedimentos, o estadiamento de agravos, os estudos de trajetria, os relacionados a situaes traadoras ("tracers") e a alternativa que mais tem influenciado a prtica de situaes complexas de sade, que so os protocolos diagnstico-teraputico s j amplamente utilizados em algumas reas como a do tratamento de cncer, inclusive no Brasil.
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O Trabalho Final de Mestrado (Dissertao) desenvolvido no mbito da temtica dos Resduos de Construo e Demolio (RCD) procurou consubstanciar o clculo de indicadores de apoio aferio das quantidades de RCD, aplicveis no respectivo Plano de Preveno e Gesto (PPG). A actividade realizada resultou da premncia que esta matéria apresenta no panorama actual do sector da Construo Civil, mais concretamente na fase de Projecto de Execuo. A adequada avaliação das quantidades de RCD que se prev gerar permitir criar condies para uma correcta gesto dos RCD na fase de Obra, acautelando a preveno da produo e da perigosidade, o recurso triagem na origem, reciclagem e a outras formas de valorizao. Ao determinar a composio dos resduos de acordo com o tipo de construo, providencia-se uma base de conhecimento muito til elaborao dos PPGRCD, suportando a integrao a montante de medidas de preveno e reutilizao, permitindo a escolha antecipada das adequadas operaes de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorizao e eliminao. Para se atingir os objectivos pretendidos, foi essencial realizar uma avaliação do estado da arte na Europa relativamente a esta matéria concreta, bem como um ponto de situao em Portugal. Estas actividades procuraram obter, das experincias consultadas, a informao relativa aos ndices actualmente disponveis. A aplicao prtica dos ndices foi acompanhada em obras de construo de natureza diversa (edifcios habitacionais, de escritrios e hospitalar) de modo a analisar a aplicabilidade dos valores obtidos em estudos consultados, retirando-se as necessrias ilaes da comparao entre os indicadores disponveis e aqueles que foram obtidos nas obras analisadas. O estudo realizado incidiu sobre a construo nova, uma vez que representa uma fonte de informao com dados representativos e completos, considerando-se que as respectivas concluses so um contributo para a biblioteca de informao que permitir uma maior segurana na quantificao dos resduos previstos gerar em funo das obras tipo analisadas.
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A crescente procura e o carcter finito dos recursos energticos fsseis e as consequncias nocivas de natureza ambiental provocadas pela emisso de gases de efeito de estufa para atmosfera, resultantes da sua combusto, obriga a reequacionar a utilizao da energia, com uma maior racionalizao nos consumos e diversificando as suas fontes e formas, com particular importncia para as energias renovveis, onde as pellets, como forma densificada de biomassa, se inserem. O presente trabalho visa avaliar o potencial de incorporao de resduos agrcolas como matéria-prima na produo de pellets a utilizar como combustvel em caldeiras domsticas, sendo, para isso, contabilizados os resduos agrcolas existentes em Portugal Continental adequados para aquele efeito, e, tambm, avaliada, pela via experimental, a viabilidade tcnica do uso destas pellets em caldeiras domsticas, com testes de combusto de alguns tipos de pellets de origem agrcola e florestal. Os quantitativos apurados de resduos agrcolas, basearam-se fundamentalmente em dados relativos s reas de cultura e s produes agrcolas de 2008 do Instituto Nacional de Estatstica e em relaes rea/massa de resduos ou produto agrcola/massa de resduos, de vrios autores credenciados. O potencial total anual destes resduos ronda os 2,8 milhes de toneladas, correspondendo 43,5% s culturas permanentes, 6,6% s culturas temporrias, 8,4% actividade agro-industrial e 41,5% aos matos, representando cerca de 1,2 milhes de toneladas equivalentes de petrleo, para um poder calorfico mdio da ordem dos 17600 kJ/kg. Nos testes laboratoriais foram usadas pellets de pinho, adquiridas no mercado e de vides, de giestas e de bagao de azeitona todos a 100% e de mistura de bagao de azeitona e de pinho, ambos a 50%, que foram produzidas numa pelletizadora domstica em virtude das fbricas existentes em Portugal no produzirem pellets que incorporem resduos agrcolas. A densificao deste tipo de resduos mostrou-se fcil de realizar, apenas exige um controlo apertado da humidade dos resduos, aps a sua triturao, para que se assegure uma boa consistncia e o mximo potencial calorfico. Relativamente combusto das pellets testadas verificou-se que esta se processou normalmente, sem interrupes e de forma muito semelhante s pellets de pinho, que serviram de referncia. As pellets de vides e as de mistura aparentaram um menor poder calorfico, dado terem um maior teor de humidade originado nas operaes de pelletizao, notando-se que a caldeira demorava mais tempo at a bomba de recirculao arrancar (54 C). A ignio, com a caldeira fria, processou-se de forma fcil, mesmo com estas ltimas pellets, embora naturalmente tenha demorado um pouco mais de tempo. O teor de cinzas destas pellets era superior s de pinho, mais do dobro, porm, sem qualquer influncia no funcionamento da caldeira.
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Foi estudada transversalmente uma amostra de 10% dos pacientes que consultaram em dois Postos de Assistncia Primria Sade da Cidade de Pelotas (RS), Brasil, com o objetivo de avaliar, qualitativamente, o cuidado sade que estava sendo oferecido. Atravs de entrevistas domiciliares, 15 dias aps a consulta, a resoluo do problema (cura ou melhora) foi alcanada em 87,9% dos pacientes. A satisfao do paciente ou de seu responsvel, no caso de consultas peditricas, foi observada em cerca de 90% dos casos e esteve associada estatisticamente com a resoluo do problema (p = 0,04). Observou-se associao entre resolutividade e disponibilidade de medicamentos no Posto. Os pacientes que receberam todo ou pelo menos parte do tratamento tiveram uma probabilidade 33% maior de terem seu problema resolvido. A satisfao dos profissionais mostrou-se linearmente associada com a percepo de melhor relao profissional-paciente (RP = 3,48; IC 95% 2,17 - 5,59) e com a expectativa de melhor prognstico para o paciente (RP = 1,99; IC 95% 1,36 - 2,91).
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O presente estudo resulta de uma preocupao, desde h muito por mim assumida, relativamente minha actuao enquanto avaliadora no processo de ensino-aprendizagem. Estaria eu a proceder correctamente quando avaliava os meus alunos? Os nicos dados que tinha para obter uma resposta resultavam da minha experincia enquanto fora aluna e, portanto, avaliada. Quando comecei a obter informao sistematizada sobre a avaliação da aprendizagem, compreendi que ela era algo muito maior e mais complexo do que eu tinha podido imaginar. Assim, e porque me encontro integrada na docncia de uma rea cientfica recentemente integrada no Ensino Superior Politcnico, as Tecnologias da Sade, pensei que seria pertinente comear a introduzir no seio dessas escolas reflexes sobre os seus processos pedaggicos. Com base no regime de avaliação da Escola Superior de Tecnologia da Sade de Lisboa, tentei compreender que tipo de avaliação os docentes das reas tecnolgicas utilizavam, se essa opo estava de acordo com os seus procedimentos e estratgias avaliativas, e qual a sua noo sobre o conceito de avaliação. Tratou-se de um estudo exploratrio, no qual apliquei a uma amostra de vinte docentes um questionrio de respostas fechadas. Este questionrio incidiu sobre quatro dimenses, que relacionadas com a fundamentao terica, tentei que dessem respostas s questes que orientaram o estudo. Os resultados foram obtidos atravs de um tratamento de dados estatstico descritivo e apresentados sob a forma de grficos de barras, pois pareceu-me ser facilitador da sua leitura. Este estudo, limitado desde logo pela minha inexperincia, teve como primeiro resultado o aumentar do meu interesse sobre o tema. Isto porque, da leitura dos resultados, pude aperceber-me que os jovens docentes das Tecnologias da Sade esto atentos e preocupados com o rigor do seu desempenho, mas, no entanto, muitos dos conceitos e estratgias que norteiam um processo de avaliação coerente e de acordo com as tendncias actuais apresentam inconsistncias, algumas das quais, inclusivamente, no esto de acordo com o tipo de avaliação que afirmam adoptar. Gostaria de finalizar referindo que esta populao de docentes revelou um profundo interesse pelo tema deste estudo, o que s por si poder justificar a continuidade destas iniciativas e, decorrente delas, a reflexo sobre a implementao de aces de formao nestes temas da Educao.
Resumo:
Este trabalho teve como principal objectivo caracterizar a exposio de crianas a partculas atmosfricas e aos elementos qumicos que as constituem. Pretendeu-se tambm determinar as fontes e processos que afectam os nveis e composio das partculas em suspenso no ar ambiente e no interior de salas de aula de escolas do 1 ciclo localizadas no centro de Lisboa. Os efeitos das partculas atmosfricas na sade humana manifestam-se sobretudo ao nvel do aparelho respiratrio, dependendo da sua composio qumica, e principalmente da sua dimenso. As partculas inalveis (PM10) podem depositar-se nas unidades funcionais do sistema respiratrio. O PM2,5 podem atingir os alvolos pulmonares e penetrar no sistema circulatrio. As crianas so um dos principais grupos de risco, visto que os seus rgos e tecidos ainda esto em desenvolvimento, ficando mais susceptveis exposio de partculas. A recolha de material particulado foi realizada no ar ambiente recorrendo a um colector PARTISOL e no interior e exterior das escolas usando amostradores GENT. A concentrao total de partculas em suspenso foi determinada por gravimetria. A caracterizao qumica da matéria particulada foi efectuada por Anlise por Activao com Neutres (INAA) para a determinao da concentrao dos elementos e por Cromatografia Inica para a quantificao de ies solveis em gua. Em 2007, a concentrao mdia anual de PM2,5 no Centro de Lisboa foi de 18g/m3. Atravs da Anlise de Componentes Principais e Regresso Multilinear verificou-se que a massa das partculas da fraco fina resulta essencialmente da produo de aerossis secundrios (35%) de uma fonte de clcio (28%) e da emisso de poluentes por veculos motorizados (23%). No interior das escolas verificou-se que as concentraes de partculas so mais elevadas comparativamente com o ambiente exterior, principalmente no PM2,5-10 (74g/m3). A ressuspenso de partculas causada pelas actividades desempenhadas no interior das salas e a suspenso de poeiras do solo transportada pelas crianas, so as principais causas apontadas. O Ca o elemento maioritrio no interior das escolas. Os resultados obtidos neste trabalho no excederam os limites estabelecidos pela Legislao Portuguesa.
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A utilizao de travessas de madeira de Pinho bravo (Pinus pinaster Ait.) no Caminho de Ferro continua a ter uma expresso significativa em Portugal, nomeadamente para instalao em pontes metlicas, em tneis existentes e objecto de electrificao (compatibilizao do gabarit de electrificao com a rasante), em aparelhos de mudana de via, na substituio de elementos danificados em linhas existentes e equipadas com este tipo de travessas, etc. Os custos de produo dessas travessas associadas a uma crescente falta ou baixa de qualidade da matéria-prima, conduzem necessidade de se equacionarem solues alternativas. Assim, e no intuito de procurar novas solues com caratersticas de desempenho no mnimo idnticas e porventura mais interessantes em termos econmicos e ambientais, importa conduzir uma anlise comparativa da soluo tradicional (madeira macia) com uma soluo baseada nos produtos tcnicos da madeira (lamelados colados, placa microlamelada colada ou outros). Desta forma o estudo proposto, desenvolvido em colaborao com o Laboratrio Nacional de Engenharia Civil (LNEC) Ncleo de Estruturas de Madeira, pretendeu avaliar o comportamento dos lamelados colados quando sujeitos a um tratamento industrial com creosote, em escala industrial, e o efeito do tratamento com creosote na qualidade da colagem (a curto e a mdio prazo). O estudo engloba ainda uma anlise simplificada de custos de produo, com o objectivo de permitir avaliar da viabilidade econmica da soluo apontada. O estudo compreendeu vrias solues de lamelados colados destinados a aplicaes em condies exteriores. As solues diferenciaram-se quanto s espcies de madeira empregues e ao tipo de cola utilizada no seu fabrico. Os resultados obtidos permitem concluir da viabilidade tcnica da utilizao de lamelado colado, sendo no entanto crucial um controlo apertado da qualidade de fabrico (colagem) e da disposio das lamelas de forma a prevenir a existncia de zonas de borne de difcil acesso ao produto, afectando a qualidade do tratamento. No entanto, do ponto de vista de custos a soluo com madeira lamelada colada apresenta-se significativamente mais cara.
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Para estimar a prevalncia de transtornos do humor, foram utilizadas a entrevista estruturada, "Clinical Interview Schedule" (CIS-R), e a escala "Hospital Anxiety and Depression" (HAD) em 78 pacientes internados em uma enfermaria geral de adultos (43 homens e 35 mulheres, mdia de idade = 43,2 anos). Foi encontrada prevalncia instantnea de 39% de transtornos do humor. Dezesseis (20,5%) pacientes preencheram critrios para ansiedade, a maioria dos casos sendo de gravidade leve. Vinte e seis (33%) casos de depresso foram detectados, 7 dos quais de gravidade moderada. Observou-se uma combinao de sintomas de preocupao, depresso, ansiedade e insnia. A HAD mostrou-se de fcil compreenso pelos pacientes. As subescalas de ansiedade e de depresso tiveram consistncia interna de 0,68 e 0,77, respectivamente. A correlao dos itens com as respectivas subescalas sugere que essas possuem validades convergentes, no discriminantes. Com ponto de corte 8/9, a sensibilidade e a especificidade foram 93,7% e 72,6%, para ansiedade, e 84,6% e 90,3%, para depresso. Na prtica clnica, a utilizao da HAD poderia auxiliar na deteco de casos de transtornos do humor que necessitam de tratamento.
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Tem sido documentado o impacto da teraputica com cardioversor-desfibrilhador (CDI) e ressincronizao cardaca (TRC) na qualidade de vida, em doentes com insuficincia cardaca congestiva grave (ICC). No entanto, permanece controverso o efeito mantido destas modalidades de tratamento nas diferentes dimenses que constituem a qualidade de vida. Objectivo: avaliar o impacto da TRC e do CDI na qualidade de vida de doentes com ICC refractria teraputica farmacolgica optimizada em anlises sequenciais consecutivas nos primeiros 6 meses ps-implantao destes dispositivos.
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OBJETIVO: Descrever as caractersticas sociodemogrficas e psicopatolgicas, bem como as abordagens de tratamento de indivduos de uma clnica ambulatorial para dependentes de droga. MTODO: Estudo descritivo baseado em dados de pronturios de uma amostra aleatria dos pacientes atendidos no perodo 1986-1993. RESULTADOS: Os pacientes em sua maioria eram homens, jovens, solteiros ou que viviam ss, da raa branca e com baixa insero profissional. A mdia de idade de incio do consumo de droga foi de 17,4 anos, e a proporo de indivduos com mais de 9 anos de escolaridade foi de 51,8%. Trinta e seis porcento eram filhos de pais separados, 14% foram abandonados pelos pais na infncia e 14% perderam os pais por morte. Abuso fsico na infncia foi referido por 16% dos pacientes, e o pai era o perpretrador em 68% dos casos. A cocana foi a droga mais consumida, seja isoladamente (34%) ou com outras drogas (52%). Observou-se reduo do consumo de maconha e de usurios de drogas por via injetvel e aumento na proporo de consumidores de cocana. CONCLUSO: Os resultados forneceram subsdios para a avaliação do servio e para modificaes na organizao do atendimento ao dependente de drogas.
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A reutilizao das guas residuais tem vindo a afirmar-se como uma linha estratgica da conservao dos recursos hdricos, determinada sobretudo pela sua escassez e , tambm pela necessidade de proteger os meios receptores dos efluentes das estaes de tratamento de guas residuais (ETAR). O objectivo do presente trabalho, consiste na avaliação da viabilidade da reutilizao das guas residuais tratadas nos concelhos de vora e de Redondo (Portugal), nas reas potenciais de aplicao interessantes para esta regio. A anteceder este estudo, para um enquadramento adequado e melhor compreenso do mesmo, apresenta-se o desenvolvimento, do estado da arte da reutilizao das guas residuais tratadas nos aspectos relevantes ao trabalho. Desta forma, o desenvolvimento do estado da arte comea por tecer as consideraes mais generalistas sobre a gua, como o seu ciclo hidrolgico e as grandes problemticas que a ele se encontram associadas, que so os fenmenos da escassez de gua e da seca, fazendo aluso ao seu enquadramento em Portugal, na Europa e no mundo, para de seguida passar a uma retrospectiva da reutilizao das guas residuais tratadas, tambm ela no mesmo enquadramento espacial, Portugal, Europa e mundial, onde vai acrecer as reas dos concelhos de vora e de Redondo, em virtude de serem as reas de interesse nuclear ao desenvolvimento ao presente trabalho. Assim, so abordados os vrios factores inerentes viabilidade de um projecto desta natureza, sejam eles de carcter tcnico, econmico, ambiental e social, apresentando-se seguidamente o seu enquadramento normativo, com particular destaque para a regulamentao nacional. O desenvolvimento do estado da arte termina, com consideraes mais tcnicas ao desenvolvimento de um projecto deste mbito, como so os que se encontram relacionados com a sua distribuio e o seu tratamento. Segue-se o caso de estudo, atravs da anlise da viabilidade da reutilizao das guas residuais tratadas nestes concelhos de vora e de Redondo. A rea destes concelhos caracterizada relativamente geografia, clima, fauna, flora, solos, demografia, actividades econmicas e recursos hdricos, determinando-se o balano hdrico da rea em estudo. Apresenta-se a caracterizao quantitativa e qualitativa das guas residuais tratadas que so produzidas nestes concelhos, que constituem uma origem de gua alternativa para reutilizao em aplicaes cujo potencial interesse na rea em estudo identificada e quantificado. O persente trabalho termina com as concluses e propostas para trabalhos futuros, referindo a importncia da reutilizao das guas residuais tratadas na estratgia de conservao da gua, nesta regio que apresenta escassos recursos hdricos, como o caso destes concelhos. Neste sentido, trs solues so apontadas como possveis reutilizao das guas residuais tratadas. A primeira tem a ver com a sua aplicao na actividade agrcola, atravs das culturas que apresentam maior rentabilidade, como o caso da vinha e do olival. A segunda relaciona-se com a sua aplicao na rega paisagstica, atravs da rega de campos de golfe e do Parque Ambiental do Redondo. A terceira reside nos usos urbanos no potveis, como so a lavagem de viaturas, arruamentos e contentores de resduos slidos urbanos.
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OBJETIVO: Avaliar o resultado da implementao de um programa de educao sade a glaucomatosos; fornecer subsdios para a implantao de um programa de educao sade aos portadores de glaucoma atendidos em um servio universitrio. MTODOS: Foi realizada entrevista individual com 50 portadores de glaucoma, atravs de questionrio, seguida de reunio na qual se aplicou o programa de educao sade. Aps um intervalo mdio de 2,7 meses, realizou-se nova entrevista onde os portadores de glaucoma foram submetidos ao mesmo questionrio, com o acrscimo de questes sobre a importncia atribuda s orientaes recebidas e sobre as modificaes no autocuidado. RESULTADOS: No houve melhora significativa no conhecimento sobre a identificao da doena ocular, os efeitos colaterais, o significado do glaucoma, a importncia do tratamento, a finalidade da teraputica e o valor normal da presso intra-ocular. Houve melhora significativa na tcnica de instilao dos colrios e em relao ao conhecimento sobre a importncia da hereditariedade e a finalidade da campimetria. CONCLUSO: Os autores concluem que o programa foi insuficiente para a apreenso de todo o seu contedo cognitivo. Os resultados podem ser conseqentes ao tipo de processo ensino-aprendizagem, desenvolvido de forma vertical, que no atende necessidade de informao dos glaucomatosos e sua dificuldade de compreenso, decorrente do baixo nvel cultural, de escolaridade e de fatores psicossociais relacionados doena e condies de vida.
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INTRODUO: O tratamento de seres humanos expostos ao risco de infeco pelo vrus rbico ainda pode incluir a ocorrncia de reaes ps-vacinais indesejveis, tanto de ordem local como geral. A anlise sistemtica dos informes epidemiolgicos de pacientes submetidos a este tipo de tratamento poder oferecer subsdios para a modificao desta situao. Foram analisados os registros de tratamento dessa zoonose visando melhoria do seu controle. MTODOS: Foram analisadas atravs do programa Epi Info as fichas de investigao epidemiolgica da raiva de 8.758 habitantes do Municpio de Osasco, SP (Brasil), atendidos no perodo de 1984 a 1994. A vacina utilizada foi do tipo Fuenzalida & Palacios. RESULTADOS: Constatou-se a existncia de maior risco de exposio para os indivduos do sexo masculino, com cinco a nove anos de idade. As agresses ocorreram com maior freqncia no domiclio da vtima e os ces foram os principais responsveis. Dos ces e gatos envolvidos, respectivamente 51,0% e 73,2% no haviam sido imunizados contra a raiva. Nos pacientes com at nove anos de idade as localizaes de leso mais freqentes foram: cabea (36,6%) e membros superiores (35,1%); quando a faixa etria ultrapassava os nove anos as reas mais acometidas foram membros superiores (45,8%) e membros inferiores (43,7%). Dos pacientes analisados, 26,5% j haviam recebido vacinao anti-rbica anterior e 90, 7% procurou a orientao médica em at cinco dias da agresso. Para 41,9% foi prescrita unicamente a vacinao e para 0,05 ‰ a soro-vacinao. CONCLUSES: Houve 11,7% de abandonos a tratamentos e 51,3% foram dispensados do mesmo em funo da observao animal. Dos pacientes tratados com vacina ou soro-vacinao houve 0,25% de acidentes ps-vacinais, dos quais 0,3‰ do tipo neurolgico. Os meses de maro, julho, agosto e setembro foram os de maior procura.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade do uso de medicamentos atravs da anlise do padro do uso, do grau de concordncia com listas de medicamentos essenciais, do valor teraputico e das interaes medicamentosas encontradas entre mulheres com mais de 60 anos. MTODOS: Foram pesquisadas 634 mulheres que freqentam a Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados atravs de questionrio padronizado e testado. As variveis utilizadas foram relativas aos medicamentos e a seu modo de utilizao. As unidades de anlise foram o medicamento e o indivduo. RESULTADOS: Das 634 mulheres estudadas, 9,1% no tomam qualquer tipo de medicamento. A mdia de medicamentos consumidos foi de 4,0 por mulher. Das 2.510 especialidades farmacuticas citadas, h 538 princpios ativos diferentes. Cerca de 26% dos medicamentos so concordantes com as recomendaes da Organizao Mundial da Sade, e 17%, com as da Relao Nacional de Medicamentos Essenciais. Cerca de 17% dos medicamentos so inadequados para o uso. No que diz respeito a redundncias, 14,1% das mulheres podem sofrer conseqncias decorrentes desse evento. Quanto s interaes medicamentosas, 15,5% das entrevistadas esto expostas s principais interaes. CONCLUSES: Os dados sugerem que o padro do uso dos medicamentos entre as idosas bastante influenciado pela prescrio médica e que sua qualidade prejudicada pela baixa seletividade do mercado farmacutico.
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OBJETIVO: Avaliar o conhecimento popular e as prticas cotidianas em sade bucal de usurios de servios pblicos de sade. MTODOS: A populao estudada foi selecionada a partir de uma amostra estratificada de usurios que procuraram atendimento nas unidades sanitrias da zona urbana de Santa Maria, RS. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e organizados em conjuntos de categorias descritivas, permitindo sua distribuio em tabela de freqncia. RESULTADOS: Verificou-se que predominam usurios entre 21 e 40 anos de idade, do sexo feminino e com padro socioeconmico baixo. A busca pela sade e o controle das doenas bucais so atribudos responsabilidade individual de realizar a higiene bucal e procurar tratamento dentrio. A presena e os benefcios do flor no creme dental e na gua de beber no foram reconhecidos pela populao estudada. CONCLUSES: Os programas de sade devem considerar os aspectos relativos ao conhecimento e as prticas em sade bucal, para viabilizar o processo de capacitao da populao e promover a responsabilizao coletiva da promoo da sade em todos os nveis da sociedade.