1000 resultados para Fruto sadio
Resumo:
O uso da irrigação nas regiões semi-áridas do Nordeste brasileiro tem viabilizado o cultivo comercial de inúmeras fruteiras, tais como a uva, a manga, a goiaba, o coco e a banana. Outras espécies, como o pomelo, ou grapefruit, vêm sendo ainda objeto de estudos e avaliações. Uma coleção formada de 06 variedades de pomelos (Citrus paradisi), de polpas com coloração rosa-avermelhada ('Marsh Foster', 'Star Ruby', 'Rio Red' e 'Red Blush') e amarelada ('Triumph' e 'Marsh Foster Nucelar'), foi implantada em 1993 na Estação Experimental de Ibimirim, localizada no município de Ibimirim, no Vale do Rio Moxotó - região semi-árida de Pernambuco. Contando com cinco plantas por parcela, a coleção foi conduzida sob irrigação localizada e as avaliações realizadas durante três anos (2000 a 2002). Os resultados demostraram alta variabilidade na produção de frutos, tendo a variedade 'Marsh Foster Nucelar' alcançado a produção média de 135,0 kg/planta, enquanto a 'Star Ruby' atingiu apenas 31,0 kg/planta. O peso médio dos frutos variou de 285,5g ('Red Blush') até um máximo de 401,6g na variedade 'Triumph'. O volume de suco extraído, os sólidos solúveis totais (SST), a acidez total titulável (ATT) e a relação SSS/ATT também apresentaram mudanças entre as variedades estudadas.
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O interesse pelo cultivo do maracujazeiro-roxo vem crescendo no centro-sul do País, visando à exportação. Observa-se um número significativo de formas selvagens, nativas, compatíveis entre si, propagadas por sementes de polinização aberta, ampliando a variabilidade natural da fruteira. Com o objetivo de identificar cruzamentos com características comerciais desejáveis e disponibilizar sementes de matrizes selecionadas aos produtores, foram realizados estudos de caracterização agronômica, morfológica e citogenética, envolvendo seleções do Banco de Germoplasma de Passifloras do IAC, denominadas 'Roxinho-Miúdo', 'Paulista' e 'Maracujá-Maçã'. Durante duas safras consecutivas, foram analisados cerca de 350 flores e 150 frutos de cada seleção. A maior amplitude de variação ocorreu na massa e no tamanho dos frutos (de 21 a 193 g por fruto), seguidos pelo teor de sólidos solúveis (de 15,2 a 21,4º Brix), produção por planta (11,5 a 30,8 kg) e número de sementes por fruto (de 39 a 261 sementes). A viabilidade polínica variou de 77 a 94,5%, enquanto o teste de germinação do pólen em ágar apresentou índices de 65,5 a 86%, contribuindo para o diferencial em produtividade observado. Todas as seleções apresentaram características comerciais desejáveis. 'Roxinho-Miúdo' possui fruto redondo, pequeno, com 4 cm de diâmetro, doce e de coloração roxo-intensa, adequando-se à preferência internacional. A seleção 'Paulista' apresentou frutos ovais, destacando-se pela dupla finalidade, podendo atender também à agroindústria. O 'Maracujá-Maçã' distinguiu-se pelo maior tamanho, formato arredondado e casca rosada, apto para um segmento diferenciado de mercado, que comercializa frutas por unidade e privilegia a qualidade.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar as características físicas dos frutos e a produção de doze genótipos de aceroleiras do Banco Ativo de Germoplasma da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Frutos colhidos nas safras Inverno/1999, Verão/2000 e Verão/2001 foram avaliados quanto a massa, altura e diâmetro médio, bem como as características de produção e o número médio de frutos/genótipo. A análise conjunta (média das safras) revelou uma variação média na massa de 3,88 a 7,11g, na altura de 1,74 a 2,07cm e no diâmetro de 1,94 a 2,46cm. A variação na produção anual dos 12 genótipos, no ano de 1999, compreendeu valores entre 3,23 e 10,31kg de fruto/planta, enquanto no ano de 2000 esta variação foi de 6,73 a 44,70kg de fruto/planta. Nos anos de 1999 e 2000, cerca de 50% da produção anual ficou concentrada nos meses de outubro, novembro e dezembro. Os genótipos 012-CPA, 013-CPA e 014-CPA destacaram-se como potencialmente promissores por terem sido os mais produtivos além de terem apresentado características físicas, referentes à massa e do diâmetro dos frutos, exigidas pelas indústrias de transformação.
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En Cataluña en los últimos años, han ido proliferando una serie de "profesionales" que realizan, con más o menos adecuación a la definición teórica de mediador intercultural, dicha función. Primeramente se trataba de gitanos, pero recientemente, fruto del incremento de la presencia del alumndado de origen inmigrante en las escuelas, se ha visto crecer el número y el protagonismo de los mediadores de extranjero, sobre todo por el reconocimiento que se les ha otorgado desde la administración y las instituciones. Concretamente, los mediadores interculturales han intentado intervenir en cuestiones como la participación de los padres de origen inmigrante en los centros escolares, la adaptación del currículum a la diversidad cultural, la negociación de conflictos "culturales" (el uso del pañuelo en las clases, los menús del comedor...), la desescolarización, absentismlo y abandono escolar de los alumnos durante el período de la escoalrización obligatoria, la traducción lingüística y la interpretación sociocultural., etc. Al ser una práctica nueva, está aún llena de interrogantes, pero, como no se estaba produciendo paralelamente una reflexión y clarificación de sus fundamentos, nos parecía un momento pertinente para examinarla. Así pues, pretendemos profundizar en esta figura a partir de un trabajo empírico que ha consistido en 22 entrevistas en profundidad a mediadores de origen inmigrante que trabajan en las instituciones escolares de Cataluña.
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O presente trabalho, objetivando verificar os efeitos imediatos da desidratação sobre o comportamento fisiológico das sementes de açaí (Euterpe oleracea Mart.), utilizou lote oriundo de população de 25 progênies de meio-irmãos, pertencente à Coleção de Germoplasma da Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA). Anteriormente à secagem, foi determinado o grau de umidade das sementes e coletado o tratamento que continha o maior grau de umidade (45%). As demais sementes foram submetidas à secagem, em câmara com circulação de ar (30ºC±2ºC), visando à obtenção dos demais tratamentos com 39%, 33%, 27%, 22% e 15% de água. O efeito da desidratação sobre a qualidade das sementes foi avaliado através das seguintes determinações: grau de umidade, teste de germinação, índice de velocidade de emergência e emergência de plântulas. Foi verificado que a desidratação até 39% de água não produz efeitos fisiológicos imediatos sobre as sementes de açaí; a partir de 33% de água, a dessecação favorece progressivamente a redução da germinação e, ao atingir 15% de água, a capacidade germinativa foi anulada.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes densidades de plantas sobre as características de produção, qualidade de fruto e sobre a rentabilidade econômica do maracujazeiro-amarelo. O experimento foi instalado no município de São Tiago, Minas Gerais. Os tratamentos constituíram-se de diferentes densidades de plantas na linha de plantio: T1=1,0 m (3.330 plantas/ha); T2=2,0 m (1.660 plantas/ha); T3=3,0 m (1.110 plantas/ha); T4= 4,0 m (830 plantas/ha); T5=1,0 m (3.330/1.660 plantas/ha); T6=1,5 m (2.220/1.110 plantas/ha), e T7=2,0 m (1.660/830 plantas/ha). Nos tratamentos T5, T6 e T7, foi feito desbaste de plantas alternadas logo após o término da colheita da primeira safra. A maior produtividade foi estimada em 11,9 t ha-1 na densidade de 1.841 plantas/ha na primeira safra, média de 10,9 t ha-1 na segunda safra e 5,46 t ha-1 na terceira safra. A produtividade total foi menor para o sistema menos adensado (830 plantas/ha), com 25,6 t ha-1 e média de 27,96 t ha-1 para os demais tratamentos. O peso médio de fruto não foi alterado com o adensamento, com exceção da segunda safra, que produziu frutos maiores no plantio adensado. O adensamento não alterou a qualidade do fruto. A média das três safras para as características de qualidade foi: peso médio de fruto (126 g), rendimento de suco (34,9%), sólidos solúveis totais (14,6%) e acidez total titulável (4,9%). A máxima eficiência econômica foi alcançada na densidade de 1.110 plantas/ha.
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Este trabalho avaliou por um período de 14 anos, em Paranavaí-PR, o comportamento de plantas de laranjeira 'Folha Murcha' enxertadas nos porta-enxertos: limoeiros 'Cravo' (Citrus limonia), 'Rugoso da África' (Citrus jambhiri) e 'Volkameriano' (Citrus volkameriana), citrangeiro 'C-13' (Citrus sinensis x Poncirus trifoliata), trifoliata (Poncirus trifoliata), tangerineiras 'Sunki' (Citrus sunki) e 'Cleópatra' (Citrus reshni). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com sete tratamentos (porta-enxertos) e quatro repetições, com três plantas por parcela. Os volumes das copas de plantas em tangerineira 'Cleópatra' e limoeiro 'Rugoso da África' foram significativamente maiores. Plantas em limoeiro 'Cravo' apresentaram a menor diferença entre os diâmetros dos troncos do porta-enxerto e da copa. A produção acumulada foi superior nas plantas em limoeiro 'Rugoso da África' e tangerineira 'Cleópatra' e menor em plantas sobre o trifoliata. A alternância da produção não foi acentuada nas plantas sobre os porta-enxertos avaliados. O teor de sólidos solúveis totais foi significativamente superior nos frutos obtidos de plantas enxertadas em trifoliata e menor em limoeiro 'Rugoso da África'. A qualidade do suco apresentou-se dentro dos padrões aceitáveis para variedades-copa de laranjeiras. A tangerineira 'Cleópatra' e o limoeiro 'Rugoso da África' são porta-enxertos promissores para a laranjeira 'Folha Murcha' nas condições avaliadas.
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Devido ao aumento no custo de produção com a utilização de cobertura morta com capim nas ruas da videira 'Niagara Rosada' e à dificuldade para sua aquisição, objetivou-se a possibilidade de substituí-la por plantas de cobertura intercalares. Em experimentos realizados em Indaiatuba e Jundiaí-SP, de 1999-2000 a 2003-2004, instalaram-se seis tratamentos nas entrelinhas, em blocos ao acaso e quatro repetições, constando de área no limpo; vegetação espontânea roçada; cobertura com capim seco de Brachiaria decumbens; cobertura verde de aveia preta (Avena strigosa); cobertura verde de chícharo (Lathyrus sativus); cobertura verde de tremoço (Lupinus albus), de março a outubro, seguidas de cobertura verde de mucuna anã (Mucuna deeringiana) de outubro a março. Determinaram-se massa, comprimento e largura do cacho, engaço e bagas, número total de bagas por cacho e diâmetro do pedicelo de bagas, comparando-se os valores médios pelo teste de Duncan ao nível de 5%. Na média dos anos, os resultados com a cobertura verde foram similares ou mais favoráveis que os da cobertura com braquiária seca, podendo-se substituí-la por coberturas vegetais intercalares com gramínea e leguminosas, o ano todo, sem interferência negativa na qualidade comercial dos frutos.
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O trabalho objetivou comparar o ciclo cultural e a produção, além de avaliar atributos físico-químicos e sensoriais de frutos de bananeiras das cultivares Prata-Anã e Prata-Zulu, nas condições de Botucatu-SP. Foram avaliadas as seguintes características em campo: número de dias entre o plantio e o florescimento; número de dias entre o florescimento e a colheita; ciclo; peso do cacho; número de frutos por cacho; número de pencas por cacho; peso, número de frutos, comprimento e diâmetro dos frutos da 2ª penca. As análises físico-químicas foram realizadas no dia da colheita e a cada 3 dias, num período de 12 dias, sendo determinados: perda de massa, firmeza, relação polpa/casca, pH, acidez total titulável, e sólidos solúveis totais. Na análise sensorial, avaliou-se a aceitação dos atributos sabor, textura, aparência, aroma e apreciação geral dos frutos. Com os resultados obtidos, verificou-se que a cultivar Prata-Zulu apresentou produção bastante superior à 'Prata-Anã', o que indica ser uma cultivar com boas características agronômicas. Apesar de a cultivar Prata-Zulu apresentar maior perda de massa e menor firmeza, apresentou como vantagem frutos mais doces (maior SST); mesmo assim, a preferência do consumidor é pela 'Prata-Anã', que apresenta como principal vantagem as dimensões do fruto, que são menores, tornando-se assim mais práticos para o consumo.
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A ocorrência do distúrbio fisiológico conhecido como "Mancha Fisiológica do Mamão" (MFM) tem comprometido a qualidade do mamão (Carica papaya L.) produzido no Brasil. A obtenção de material genético tolerante à MFM faz parte das estratégias de ação de médio a longo prazo para minimizar os prejuízos decorrentes da ocorrência desse distúrbio. No presente trabalho, buscou-se avaliar a tolerância de vinte e dois híbridos de mamão à ocorrência da MFM, na região norte do Estado do Rio de Janeiro. Os frutos foram colhidos de um ensaio de competição instalado na Estação Experimental da PESAGRO-Rio, no município de Macaé-RJ. O ensaio consistiu de quatro repetições, num delineamento em blocos ao acaso, sendo que cada parcela foi constituída de oito plantas. Os dados foram submetidos a uma análise de variância e teste de média. Efetuou-se, inicialmente, uma análise conjunta, envolvendo os dois estádios de maturação avaliados - verde-maduro e ¾ maduro; considerando a significância da interação Estádio x Genótipo, procedeu-se a uma análise específica, por estádio de desenvolvimento do fruto. Em função da análise de variância, também, foi calculado o coeficiente de determinação genotípica (H²) para o caráter em estudo, o qual demonstrou que a avaliação do nível de severidade da MFM, no estádio ¾ maduro, caracteriza melhor as diferenças genotípicas. Com base nesses resultados, inferimos que há uma expressiva variabilidade genética, para o caráter MFM, dentre os genótipos avaliados. Isto sugere um bom potencial em se obter, através do melhoramento genético, material vegetal (híbridos e variedades) com maior tolerância à MFM. O melhoramento genético associado ao manejo do ambiente poderá permitir o cultivo do mamoeiro sem as limitações advindas da ocorrência da MFM.
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A goiabeira-serrana (Acca sellowiana Berg.) é uma mirtácea nativa do planalto meridional brasileiro, com dispersão secundária no Uruguai, e produz um fruto de sabor único. Plantas de um pomar comercial composto por duas famílias de meios-irmãos (FMI1 e FMI2) foram avaliadas, com o objetivo principal de analisar a variabilidade fenotípica de várias características. As médias (± desvio-padrão) obtidas para as características avaliadas, no ano de 2000, foram: produtividade (29,2±35,0 e 55,1±53,4 frutos por planta); altura (2,2±0,7 m e 2,7±0,8 m); diâmetro de copa (1,9±0,7 m e 2,1±0,7 m); número de ramificações a 20 cm do solo (2,4±1,5 e 1,6±1,2) e distância entre o estigma e as anteras na flor (0,5±0,2 cm e 0,2±0,2 cm), para as plantas da FMI1 e da FMI2, respectivamente. As avaliações revelaram diferenças estatisticamente significativas entre as duas famílias para as características avaliadas, com exceção de diâmetro de copa. As correlações entre características vegetativas não foram estatisticamente significativas, com exceção da correlação entre a altura e a distância entre estigma e anteras (r=-0,53) para a FMI1, no ano de 2000. As regressões não foram significativas, com exceção da regressão entre altura e produtividade na FMI1, em 1998, e entre a produtividade e a distância entre estigma e anteras na FMI2, em 2000. Porém, todas apresentaram coeficientes de determinação inferiores a 0,15.
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Se estudió la variación morfológica entre ocho accesiones de las tres principales especies de curubas cultivadas y silvestres del Valle del Cauca, Passiflora tripartita var. mollissima (curuba de Castilla), Passiflora tarminiana (curuba india) y Passiflora mixta (curuba de monte) y 11 de sus híbridos, usando el análisis de componentes principales y el método de clasificación del vecino más próximo en 105 caracteres cualitativos y cuantitativos. Siete componentes principales explican 84% de la varianza total. Las clasificaciones sobre los caracteres cualitativos y cuantitativos muestran una clara agrupación por especie. Dentro de P. mixta, se distinguen un tipo poco pubescente, representativo de las plantas silvestres más comunes, y un tipo muy pubescente, con caracteres de domesticación como frutos amarillentos de pulpa colorida, y con una mayor variación morfológica. La clasificación de estos últimos individuos sugiere una introgresión entre P. mixta y Passiflora tripartita var. mollissima. Los híbridos ocupan una posición intermedia entre las especies parentales, pero se diferencian claramente según la dirección del cruzamiento, revelando un efecto maternal sobre la herencia de los caracteres vegetativos y florales. Los primeros análisis del fruto muestran características intermedias en cuanto a forma, color y tolerancia a la antracnosis.
Resumo:
Neste trabalho, foi avaliada a influência dos estádios de maturação sobre as características químicas do suco de maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener), durante o período que antecedeu a mudança de cor da casca até o período de abscisão dos frutos, quando apresentavam coloração da casca totalmente amarelada. Durante o amadurecimento dos frutos, foi observado aumento progressivo dos parâmetros de Hunter L e b, sendo que a região inferior do fruto apresentou aumento de luminosidade e do amarelecimento mais rapidamente do que a superior. O conteúdo de Sólidos Solúveis Totais (SST) aumentou progressivamente, desde a condição de frutos imaturos, com 52 Dias Após Antese (DAA), até os 76 DAA, quando apresentaram cerca de 65% de cor amarela, permanecendo constante após este período. As medidas de acidez titulável e de pH indicaram pequeno acúmulo de ácidos orgânicos até os 60 DAA e, posteriormente, durante o amadurecimento dos frutos de maracujazeiro, ocorreu um consumo parcial desses ácidos, confirmados pela redução da acidez titulável e aumento de pH. Observou-se também, neste período, que a relação SST/AT aumentou progressivamente.
Resumo:
Procurou-se determinar a melhor porção do fruto, quanto aos teores de sólidos solúveis (SS) e acidez titulável (AT) e sua preferência sensorial, a ser destinada ao processamento mínimo, bem como o formato de corte preferido para a comercialização na forma de minimamente processado. Os frutos foram descascados manualmente, delimitados em 12 seções de 1cm e fatiados, avaliando-se, cada fatia, quanto ao teor de SS e AT. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, onde o fator estudado foi a seção do fruto, com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias, comparadas pelo teste de Tukey. Sensorialmente, avaliou-se a porção do fruto de maior preferência, utilizando-se, para tanto, do teste de "Ordenação-Preferência". Os resultados foram analisados pelo teste não-paramétrico de Friedman. Os frutos foram ainda avaliados quanto ao formato de corte preferido, através do teste de "Preferência-Pareada". Considerando os teores de SS e AT, não haveria restrições quanto à total utilização do fruto; no entanto, sensorialmente, a porção delimitada pelos 3 centímetros apicais foi pouco aceita, sugerindo que a porção compreendida entre a 4ª e a 12ª seções seja preferencialmente utilizada no processamento mínimo. O corte do abacaxi no formato de fatias foi preferido ao formato em cubos.
Resumo:
Avaliou-se o efeito do anelamento de ramos sobre o florescimento e frutificação de lichieiras 'Bengal' com 17 anos de idade. Os tratamentos constaram de anelamento em ramos ou pernadas principais e ramos de 6; 4 e 2 cm de diâmetro, além do controle. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com cinco repetições. As avaliações quanto à floração foram: percentagem de floração e comprimento de inflorescências por quadrante e árvore; quanto à frutificação, avaliaram-se: vingamento de frutos maduros por panícula, massa, diâmetros longitudinal e equatorial dos frutos, sólidos solúveis totais, época de colheita e rendimento. O anelamento nos ramos principais induziu maior florescimento, sem alterar as características das inflorescências; não houve diferenças no vingamento de frutos, mas o aumento na floração incrementou o rendimento por árvore, com significativa antecipação da colheita.