1000 resultados para Ensino médio Rio Grande do Sul
Resumo:
Esta dissertao apresenta um levantamento da incidncia de acidentes do trabalho nas atividades de construo, manuteno e instalao de redes de telecomunicaes no Rio Grande do Sul. Os dados foram obtidos a partir da anlise das CATs (Comunicao de Acidente do Trabalho), referentes aos anos de 2001 e 2002. So analisados o perfil dos trabalhadores, o tipo de atividade da empresa, a distribuio temporal dos acidentes, as partes do corpo atingidas, a natureza e a causa dos acidentes e das leses. Os principais agentes causadores dos acidentes do trabalho, foram s escadas, os veculos e o esforo fsico; a principal situao geradora de leso foi o impacto de pessoa contra objeto; os tipos de leses mais encontradas foram as contuses, fraturas e distenses; as partes do corpo atingidas foram os membros superiores, inferiores e dorso; os acidentes ocorreram em maior nmero nas primeiras horas trabalhadas, com os solteiros e o tipo de gravidade das leses determinadas pelo maior nmero de afastamento com mais de 15 dias. Com os resultados obtidos, pretende-se subsidiar aes preventivas nestas atividades, pois com base nas principais causas de acidentes do trabalho possvel adotar medidas para reduzir o nmero e a gravidade dos acidentes.
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Neste estudo buscou-se entender as relaes dos Jatos de Nvel Baixo (JNB) na gerao de conveco em escala sintica e a sua associao com eventos de intensa precipitao. Observou-se o perfil vertical do vento atravs de radiossondagens realizadas no Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre e em Uruguaiana no interior do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Analisou-se a sua variabilidade sazonal, intra e inter-sazonalidade. Estimaram-se suas escalas e intensidades predominantes, descrevendo a interao dos JNB's e o seu importante papel na circulao geral da atmosfera e no transporte de vapor de gua e calor das regies equatoriais para regies de latitudes mdias, influenciando diretamente o balano hdrico de extensas bacias hidrogrficas interligadas neste transporte. Os JNB's associados neste intenso transporte apresentam uma tendncia de estarem ligados a eventos convectivos noturnos e na gerao de Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), que geram elevados ndices pluviomtricos que podem causar importante impacto econmico Utilizam-se vrias tcnicas estatsticas para realizao deste estudo, como a Anlise das Componentes Principais, Classificao No-Hierrquica dos JNB's, clculo das correlaes dos sinais das sries temporais dos JNB's e as precipitaes, com a utilizao de tcnicas "Bootstrap", uso de tcnicas geoestatsticas, com o clculo do variograma da precipitao mxima e dos seus dias de evento com ajustamento de um modelo para o variograma terico. Realiza-se a modelagem com o uso do modelo meteorolgico "Model Mesoscale Five" (MM5) para estudar a estrutura e caracterizar o transporte realizado pelo JNB. O emprego destas metodologias facilita o entendimento da complexidade das interaes de diferentes escalas meteorolgicas envolvidas nos processos sinticos de macro e mesoescala. Em tal complexidade, o trabalho realizado pelos JNB's nesta interao o de ser a escala efetiva de transporte na baixa atmosfera, que realiza o importante papel de acoplar a meteorologia regional e o ciclo hidrolgico em escala continental.
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Resumo no disponvel.
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Foram revisados 212 protocolos clnicos de pacientes com histoplasmose que constam nos arquivos do Laboratrio de Micologia, Complexo Hospitalar Santa Casa, Porto Alegre (RS) num perodo de 25 anos (1977-2002). Aspectos epidemiolgicos, clnicos, diagnsticos e teraputicos foram estudados. Cento e cinquenta e seis casos de histoplasmose provenientes do Rio Grande do Sul nas suas diversas apresentaes foram selecionados atravs da deteco de microrganismos sugestivos de H. capsulatum var. capsulatum (H. capsulatum) em cortes de tecido corados pelo mtodo de Gomori-Grocott com metenamina argntica e/ou isolamento em cultivo. Microepidemias foram diagnosticadas com a comprovao de um caso, menos freqentemente por evidncia soromicolgica com antgeno especfico (teste de imunodifuso) com sintomas compatveis. Cinquenta e seis casos foram excludos, quinze pacientes no eram procedentes do Rio Grande do Sul e em quarenta e um casos no houve confirmao diagnstica.Dos 156 casos includos no estudo, cento e onze (71,2%) tinham histoplasmose disseminada, trinta e quatro (22,8%) apresentavam uma forma autolimitada (histoplasmose pulmonar aguda ou histoplasmoma), seis (3,8%) apresentavam histoplasmose pulmonar crnica e cinco (3,2%) apresentavam complexo primrio calcificado. As apresentaes clnicas da doena dependentes de grande inculo tais como a forma pulmonar aguda (casos isolados e microepidemias) e a forma pulmonar cavitria crnica, descritas neste estudo evidenciam o Rio Grande do Sul como hiperendmico para histoplasmose. O histoplasmoma foi achado ocasional de procedimento cirrgico para descartar malignidade. Na forma disseminada, 63,1% estavam associados sndrome da imunodeficincia adquirida. Houve acometimento pulmonar, do sistema monoctico-macrofgico e cutneo em mais de um tero dos casos. Dentre os mtodos diagnsticos, a soromicologia se mostrou um bom mtodo de triagem sendo positiva em 59,3% dos casos. Para o isolamento em cultivo do H.capsulatum em espcime clnico broncoscpico, a positividade do Mycosel foi de 60% enquanto que o gar-Sabouraud cloranfenicol foi 20%, evidenciando a importncia do meio seletivo em espcimes clnicos potencialmente contaminados. Neste contexto, a histoplasmose deve ser includa no diagnstico diferencial de pacientes com doena granulomatosa pulmonar e pacientes imunodeprimidos devem ser investigados para forma disseminada quando sintomticos. O tratamento emprico para tuberculose, realizado em todas as apresentaes sintomticas da histoplasmose demonstra a semelhana clnico-radiolgica e histopatolgica entre as doenas. H necessidade de alto ndice de suspeio clnica para o diagnstico diferencial e tcnicas laboratoriais especficas para o diagnstico etiolgico.
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Esta dissertao teve como objetivo geral ampliar o conhecimento sobre a ecologia vegetal das matas de Restinga arenosa em substratos bem drenados no Rio Grande do Sul. Para tanto, foram realizados o estudo florstico e fitossociolgico do componente arbreo de cinco capes de Restinga e a verificao de padres de interaes mutualsticas entre aves frugvoras e as rvores, alm do estudo do componente de regenerao e suas relaes com o estrato arbreo adulto. Para a amostragem da vegetao, foi usado o mtodo de parcelas, incluindo-se todas as rvores com DAP 5cm, totalizando uma rea de 1,02ha. Com estes dados, foram estimados os parmetros usuais em fitossociologia. Em um dos capes, foi realizado tambm o levantamento florstico e fitossociolgico das plntulas (0,05 altura < 1m) e juvenis (altura 1m, DAP < 5cm), avaliando-se as relaes com o estrato arbreo adulto, o potencial e a taxa de regenerao natural para cada espcie. Para o estudo dos mutualismos, foram feitas observaes visuais e capturas de aves durante um ano. Foram estimadas a conectncia do sistema mutualstico e o ndice de importncia das espcies. Tambm foi feita a rede de interaes do sistema e feita a anlise da variao destas interaes ao longo das estaes do ano. A composio florstica resultou em uma riqueza total de 20 famlias e 29 espcies para os cinco capes. A densidade total arbrea teve uma mdia mxima de 1207 ind/ha e mnima de 747 ind/ha. Sebastiania serrata apresentou o maior valor de importncia e Myrtaceae foi a famlia mais representada. A diversidade especfica foi baixa, variando de 1,08 a 2,38 (nats). No sistema mutualstico, registraram-se 29 espcies interagindo (aves e plantas), com uma conectncia de 23,9%. Turdus amaurochalinus e T. rufiventris interagiram com a maioria das espcies arbreas e tiveram o maior ndice de importncia, sendo caracterizadas como as principais dispersoras em potencial. Ocotea pulchella e Myrsine spp. foram registradas com maior nmero de eventos de consumo de frutos, no entanto, Ficus organesis interagiu com mais espcies frugvoras, alm de ter a maior importncia na dieta das aves. Houve variaes no nmero eventos de frugivoria ao longo das estaes, bem como no nmero de espcies frugvoras e de espcies arbreas consumidas. O componente de regenerao apresentou riqueza especfica e diversidade semelhantes s do estrato arbreo adulto, refletindo uma similaridade florstica maior que 70%. A maioria das espcies (73,7%) apresentou taxa de regenerao negativa, revelando o padro de 'J' invertido. Os resultados indicam a existncia de diferenas na composio e estrutura arbrea entre os capes de Restinga, alm de uma boa capacidade de regenerao para a maioria das espcies vegetais estudadas. Os dados revelam tambm um sistema disperso generalista, no qual poucas espcies de aves interagem com muitas espcies arbreas e vice-versa.
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A minerao de dados o ncleo do processo de descoberta de conhecimento em base de dados. Durante a minerao podem ser aplicadas diversas tcnicas para a extrao de conhecimento. Cada tcnica disponvel visa realizao de um objetivo e executada de uma forma em particular. O foco desta dissertao uma destas tcnicas conhecida como deteco de desvios. A deteco de desvios baseada no reconhecimento do padro existente nos dados avaliados e a capacidade de identificar valores que no suportem o padro identificado. Este trabalho prope uma sistemtica de avaliao dos dados, com o objetivo de identificar os registros que destoam do padro encontrado. Para este estudo so aplicadas algumas tcnicas de avaliao estatstica. Inicialmente apresentada uma reviso bibliogrfica sobre descoberta de conhecimento em base de dados (DCBD) e minerao de dados (MD). Na seqncia, so apresentados os principais conceitos que auxiliam na definio do que um desvio, quais as tcnicas utilizadas para a deteco e a forma de avaliao do mesmo. Dando continuidade ao trabalho, a sistemtica CRISP_DM descrita por ser aplicada aos estudos de casos realizados. A seguir, so descritos os estudos de casos realizados que utilizaram as bases da Secretaria da Sade do Rio Grande do Sul (SES). Finalmente, so apresentados as concluses do estudo e possveis trabalhos futuros.
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Esta dissertao documenta as principais aes realizadas pela rea internacional do governo do Rio Grande do Sul entre 1987 e 2002, aponta as motivaes que guiaram a atuao externa deste Estado, investiga suas interaes com a diplomacia nacional e avalia os resultados da paradiplomacia gacha. Tambm analisa como o Estado brasileiro vem reagindo participao de seus entes federados no cenrio externo. Conclui-se que a redemocratizao ocorrida nos anos 1980, a integrao no Cone Sul e o aprofundamento da abertura econmica nos anos 1990 foram os principais motivadores da paradiplomacia no pas e o governo federal vem reagindo positivamente s aes paradiplomticas realizadas pelos Estados brasileiros. O Rio Grande do Sul desenvolveu uma extensa agenda paradiplomtica no perodo estudado, visando, inicialmente, defender seus interesses nas negociaes entre os pases do Cone Sul e, posteriormente, promover as exportaes e atrair investimentos estrangeiros. Constata-se que este Estado, ao no ter tido, ao longo do perodo, um planejamento estratgico para a rea internacional, teve limitado xito nas aes paradiplomticas desenvolvidas
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Esse trabalho analisa as condies sociais de emergncia e as dinmicas de participao na defesa de causas ambientais no estado do Rio Grande do Sul entre 1970 e incio dos anos 2000. As mobilizaes ambientalistas ocorridas em tal estado no incio dos anos 70 so consideradas pela literatura pertinente como um dos marcos principais do nascimento do ambientalismo no Brasil, devido ao carter precursor das associaes e lideranas que participavam de tais mobilizaes. Trata-se de demonstrar que elas tambm so representativas da configurao de um militantismo de reconverso profissional para atuao nas mais diferentes esferas sociais. Tal caracterizao do ambientalismo como uma rea de atuao profissional est relacionada ao fato de se tratar de uma causa cuja emergncia e consolidao foi influenciada por variveis exgenas e, mais especificamente, pela presso e formulao de diretrizes ambientais nas instncias internacionais. Ela resulta tambm da conformao das foras sociais e polticas que participaram das mobilizaes e organizaes nos diferentes momentos de sua constituio. Ela est respaldada em concepes militantistas da formao e do exerccio profissional, segundo as quais a profisso sempre implica a capacidade ou a competncia de associar os recursos adquiridos durante o processo de escolarizao realidade e prtica poltica Todavia, as mobilizaes ambientalistas ocorridas a partir da dcada de 70 e sua expanso nos anos oitenta se caracterizam pela diversificao dos padres de utilizao da formao escolar e universitria como instrumento de politizao para a atuao profissional em diferentes esferas de atividade. Passa-se de uma situao em que as predisposies e os recursos para tal militantismo resultavam da bagagem cultural e poltica vinculada ao meio familiar, para uma outra na qual eles resultam das inseres dos dirigentes em diversas redes de organizaes e de movimentos sociais. Com isso, as gratificaes obtidas com tal militantismo e as bases que sustentam e do acesso ao exerccio profissional nessas diversas esferas de atividade se encontram diretamente ligadas vinculao simultnea dos dirigentes em tais redes sociais. Por isso, os objetivos e as intervenes associativas nas instncias de proteo ambiental tm se caracterizado por um elevado grau de atomizao e de segmentao e so muito difceis de serem conciliadas, sendo que quando isso acontece de forma muito circunstancial e provisria.
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A Provncia Costeira do Rio Grande do Sul representa a poro emersa da Bacia de Pelotas, uma bacia marginal da Plataforma Sul Americana desenvolvida em resposta aos processos que levaram ruptura do Supercontinente Gondwana e subseqente abertura do Oceano Atlntico sul. Neste trabalho, a evoluo morfotectnica desta Provncia foi investigada a partir da anlise de bases cartogrficas disponveis, de imagens de sensores remotos, alm da leitura crtica de uma ampla base documental existente, as quais permitiram delinear a contribuio neotectnica a este domnio. A evoluo geodinmica da Bacia de Pelotas, iniciada no Neo-Jurssico / Paleo-Cretceo, tem seu mximo evolutivo no Mioceno, quando uma extensiva denudao na rea continental propiciou um mximo de sedimentao. Os registros diretamente relacionados Provncia Costeira do Rio Grande do Sul correspondem seqncia superior desta Bacia, cujas idades estimadas so do Plioceno ao Recente. A anlise morfotectnica efetuada compreendeu uma fase regional (primeira etapa da pesquisa), correspondente contextualizao dos aspectos geolgicos, geomorfolgicos e geofsicos da Provncia Costeira como um todo; nesta etapa, os elementos geomorfolgicos foram identificados e hierarquizados segundo trs sistemas de relevo, quatro regies geomorfolgicas e nove unidades de relevo. A segunda fase da pesquisa foi centrada na anlise da rede de drenagem, sendo esta normalmente considerada uma ferramenta adequada identificao dos stios preferenciais materializao da deformao neotectnica; a caracterizao de padres e anomalias da rede de drenagem e de canais fluviais, aliada anlise dos demais elementos do relevo, produziu um conjunto de elementos geomrficos que so usualmente relacionados atividade neotectnica (segmentao de canais fluviais, cotovelos de captura, facetas trapezoidais e triangulares, etc.) A partir desta anlise regional, foi escolhida a regio circunvizinha a Porto Alegre para detalhamento, qual foram preferencialmente direcionados os trabalhos de campo. Neste trabalho, estamos propondo uma complexa histria neotectnica para esta rea, tendo sido reconhecidos trs macro-elementos morfotectnicos, discutidos como o Sistema de Falhas Coxilha das Lombas e a Bacia de Porto Alegre (ambos j reconhecidos por autores prvios) e o Lineamento Jacu Porto Alegre (introduzido neste trabalho); este Lineamento foi considerado o principal responsvel por vrias feies marcadas na evoluo geomorfolgica desta regio, inclusive pela segmentao da Provncia Costeira. A atuao da neotectnica est materializada pela existncia de estruturas deformacionais impressas em registros pleistocnicos da Provncia Costeira (correspondentes aos sistemas laguna barreira I e II) e pela ocorrncia de eventos ssmicos (dados histricos e instrumentais) nas adjacncias desta Provncia, nas reas continental e plataformal dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e da Repblica do Uruguai. O estgio atual do conhecimento, entretanto, no permite a proposio de modelos geodinmicos que incorporem a contribuio neotectnica de maneira sistemtica, visto a pouca disponibilidade de dados de campo, assim como a quase absoluta inexistncia de dados sobre o comportamento tridimensional das unidades constituintes da Provncia Costeira Sul-riograndense. So sugeridas, portanto, campanhas sistemticas de campo para levantamento de dados estruturais e geofsicos nas reas identificadas atravs de anlise morfotectnica prvia como favorveis materializao da deformao neotectnica.
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Este trabalho trata do primeiro Squamata (Lacertilia, Teiidae) do Pleistoceno superior do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, e atribudo ao gnero Tupinambis. O material (MCN-PV 2184) uma hemimandbula direita, basicrnio, trs vrtebras dorsais, rdio e ulna esquerdos de um mesmo indivduo, e provm da Formao Touro Passo, cujos rpteis eram antes representados apenas por Testudines. O espcime apresenta as sinapomorfias dos Teiidae e muitas caractersticas das espcies recentes de Tupinambis, mas dintingue-se pelo maior tamanho e pelos seguintes caracteres: tubrculo basal mais horizontalizado, dentrio e esplenial muito altos, coronide relativamente baixo, articular com margem ventral marcadamente cncava, e crista adutora muito proeminente, pelo que a face lateral do articular est voltada ltero-ventralmente.
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O estudo dos Camelidae do Pleistoceno do Estado do Rio Grande do sul, dos Municpios de Rio Grande, Santa Vitria do Palmar, Uruguaiana, Alegrete, Itaqui, Dom Pedrito, com base em material craniano e ps-craniano levou identificao dos txons: Palaeolama major, Lama (Lama) guanicoe e Lama (Vicugna) gracilis. Alguns espcimes diferem significativamente de todas as espcies do grupo, de modo que podem representar um novo txon. Se se considerar vlidas para todo o Quaternrio, as condies ambientais sob as quais vivem hoje os Camelidae sul-americanos, poder-se-ia inferir um clima frio e seco para o Pleistoceno final, o que corroboraria os dados palinolgicos de que se dispe.
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Na presente dissertao, foram descritos materiais ps-cranianos de dois cinodontes no-mamalianos (Therapsida, Cynodontia) do Trissico sul-rio-grandense (Bacia do Paran, Formao Santa Maria). Os espcimes descritos (UFRGS PV-0146-T, um chiniquodontdeo, e UFRGS PV-0715-T, um traversodontdeo) representam ramos distintos na evoluo dos cinodontes (Probainognathia e Cynognathia, com os chiniquodontdeos pertencendo ao primeiro grupo e estando mais intimamente relacionados ao surgimento dos mamferos). A comparao entre estes dois espcimes e os cinodontes j descritos na literatura no mostrou a presena de nenhum padro que pudesse ser aplicado ao esqueleto ps-craniano das duas linhagens por eles representadas. Por vezes, o chiniquodontdeo mostrou similaridades anatmicas com txons de Cynognathia e o traversodontdeo apresentou aspectos mais similares aos Probainognathia. O fato de os dois espcimes estudados apresentarem semelhanas morfolgicas com txons filogeneticamente no muito prximos e diferenas em relao txons mais estreitamente vinculados indica a ocorrncia de inmeras homoplasias na evoluo dos cinodontes e mostra que a interpretao das relaes filogenticas entre estes animais (e sua implicao mais significativa, a que diz respeito ao surgimento e evoluo dos mamferos) deve ser tratada com extremo cuidado, uma vez que homoplasias certamente ocorrem tambm no esqueleto sincraniano e na dentio, nos quais esto baseadas as hipteses filogenticas mais usuais.
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Informaes sobre as condies de crescimento e expectativa de produo de culturas so importantes para a economia brasileira, visto que permitem um planejamento adequado da economia agrcola, contornando problemas de escassez e administrando com vantagens o excesso de produtos. Neste contexto, as tecnologias de sensoriamento remoto e geoprocessamento permitem a obteno de informaes precisas, em tempo hbil e com baixo custo. O presente trabalho teve como principal objetivo gerar subsdios para o aprimoramento do sistema atual de acompanhamento e previso da safra de soja no Brasil, incorporando tcnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento. Como objetivos especficos, buscou-se avaliar a acurcia da classificao digital de imagens LANDSAT para estimativa da rea cultivada com soja e verificar a influncia de aspectos regionais, tais como condies climticas, de ocupao e de manejo, sobre a evoluo temporal do ndice de vegetao por diferena normalizada (NDVI), obtidos de imagens NOAA, visando o monitoramento da cultura da soja em projetos de previso de safras. A estimativa de rea cultivada com soja foi realizada atravs da classificao digital no supervisionada. Como verdade terrestre foram selecionadas 24 lavouras de soja, individualizadas na imagem com diferentes tamanhos e de diferentes regies de uso e cobertura do solo, as quais foram quantificadas usando GPS de preciso topogrfica. A verificao da acurcia da estimativa foi feita atravs de anlise de regresso linear, sendo testada a significncia do coeficiente de determinao. O monitoramento da cultura da soja foi realizada usando imagens decendiais de mximo NDVI. Nestas imagens, foram selecionadas 18 janelas amostrais, sendo extrados os valores de NDVI e expressos na forma de perfis espectrais. Os resultados mostraram que a estimativa de rea das lavouras cultivadas com soja, obtida atravs do processo de classificao digital no supervisionada em imagens LANDSAT, foi acurada e precisa para pequenas, mdias e grandes lavouras, mostrando-se ser uma tcnica eficiente para ser utilizada em projetos de previso de safras de soja na regio estudada. A evoluo temporal do NDVI, obtida de imagens NOAA, apresentou sensibilidade quanto s diferenas de uso e cobertura do solo, demonstrando que as escalas espacial e temporal das imagens NOAA so adequadas para o acompanhamento em nvel regional da evoluo temporal da biomassa. Existe, ainda, potencial de uso de imagens NDVI para inferir sobre a rea cultivada com soja em projetos de previso de safras em escalas regionais, desde que a cultura seja predominante no pixel.
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A aplicao de mtodos de tipificao baseados na caracterizao fenotpica e genotpica em vrios pontos da cadeia de produo de sunos pode ser uma importante ferramenta para identificar a principal fonte de contaminao por Salmonella sp. A partir disso, o trabalho props tipificar uma coleo de 97 amostras de Salmonella enterica subsp. enterica ser. Typhimurium (ST) isolada de sunos levados ao abate em trs diferentes frigorficos no Rio Grande do Sul, por meio de fagotipificao, hibridizao com IS200, resistncia a antimicrobianos, amplificao da regio spvR, amplificao de sequncias repetitivas (rep-PCR) e PFGE. Paralelamente, os isolados de ST foram avaliados frente a dois desinfetantes (amnia quaternria e iodofor) pela tcnica da diluio em tubo. Os isolados foram classificados em 12 fagotipos distintos, sendo o DT177 o mais freqentemente identificado. Houve o predomnio de um padro nico de hibridizao com o IS200 e em apenas trs isolados, a regio spvR foi detectada. Um alto nmero de amostras resistentes tetraciclina, sulfonamida e estreptomicina foi encontrado, sendo o perfil de resistncia relacionado ao frigorfico de origem dos isolados. No rep-PCR, usando seqncias iniciadoras para REP e ERIC, um nico padro de bandas foi gerado entre os isolados de ST. A anlise por PFGE mostrou doze diferentes padres de bandas. Sessenta e quatro isolados apresentaram um padro idntico no PFGE. Todas amostras foram inibidas pelo composto quaternrio de amnio, na concentrao recomendada pelo fabricante e numa concentrao inferior indicada. Frente ao iodofor, quatro amostras mostraram-se resistentes na concentrao indicada e 59 na sub-concentrao. A combinao da fagotipificao e do perfil de PFGE permitiu alcanar uma melhor discriminao das amostras, sendo essas tcnicas consideradas as mais adequadas. Por outro lado, a presena de linhagens clonais parecem estar presentes na regio, indicando possveis pontos comuns de infeco.
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Esta monografia estuda as possveis causas de cria- ao de municpios gachos, em especial aqueles criados na dcada de 1960-1970. Est baseada integralmente em dados secundrios;tem cunho histrico - evolutivo, descritiva e exploratria. Antes de abordar o tema bsico, apresenta um estudo sobre o Estado do Rio Grande do Sul, do ponto de vista de sua vida municipal. legislao no perodo Descreve, a seguir. os usos, que nortearam os processos acima citado. costumes, prticas e emancipatrios gachos. Finalisa apresentando seis hipteses de causas de emancipao de municpios gachos, deduzidas da consulta e sistematizao das informaes contidas na documentao.