1000 resultados para Cultura e educação
Resumo:
Relatório de estágio apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém para obtenção do grau de mestre em Educação e Comunicação Multimédia
Resumo:
Dissertação apresentada para obtenção a grau de Mestre na área de Educação Social e Intervenção Comunitária
Resumo:
O tema Educação Ambiental na escola tem sido um terreno fértil para ricas discussões entre estudiosos e pesquisadores que transitam nas áreas relacionadas ao meio ambiente e educação. Mesmo em meio ao expressivo volume de pesquisas, poucos estudos têm se dedicado a essa questão através do olhar do professor. Sendo assim, este artigo, fruto de uma pesquisa de caráter piloto e exploratório, tem como objetivo investigar a prática da educação ambiental a partir da visão do ator docente sobre: (a) as diferentes estratégias (projetos, disciplinas, dentre outras) e suas respectivas predominâncias, através das percepções de docentes atuantes em escola pública e/ou escola privada, e (b) o nível de aderência (ou mesmo de inconsistência) entre a perspectiva declarada para o interesse da escola em educação ambiental e a operacionalização dessa prática. Este trabalho se apoia na construção de um diálogo com algumas reflexões que envolvem a escola e o professor frente à educação ambiental. A análise dos dados evidencia um ambiente de contradições, visto que os respondentes apontam interesse das escolas, dos estudantes e de si próprios em relação à educação ambiental, apesar de não perceberem suficientes nem os projetos escolares, nem a formação de professores.
Resumo:
El presente estudio de corte descriptivo hace una revisión teórica de 68 artículos de 11 países de Latinoamérica con el fin de dar a conocer el panorama organizacional con relación a la cultura organizacional y el liderazgo en la región y cómo este ha ido evolucionando en el tiempo. La metodología utilizada se enfocó en un conteo de frecuencias usando el modelo de liderazgo y cultura organizacional de Bass y Avolio (Bass, 1999) permitiendo ordenar en tres estilos de liderazgo la información encontrada en la revisión teórica, y a su vez cada uno de los liderazgos con sus creencias, éstas tomadas como variables de la cultura organizacional. Finalmente se encontraron diferentes tipos de tendencias a nivel de los tipos de liderazgo implementados en las organizaciones y la cultura organizacional que se adopta. Se plantea la necesidad de profundizar más y de forma empírica en la temática planteada para que se conozcan las transformaciones que se han dado en el contexto organizacional y el impacto sea mayor en un futuro cercano.
Resumo:
Na conjuntura atual, a (auto)avaliação das escolas é entendida como um instrumento de referência na gestão da qualidade da educação, com um papel insubstituível no esforço da melhoria pretendida para o sistema educativo. Embora a autoavaliação não faça, ainda, parte da cultura das organizações educativas em Portugal, ganhou novos contornos a partir da implementação do Programa de Avaliação Externa das Escolas. Com o intuito de identiÞ car essa renovada dinâmica, perspetivamos traçar um retrato atual das práticas autoavaliativas das organizações escolares e, para tal, inquirimos, por questionário, 45 diretores de unidades de gestão1 públicas da região do Alentejo, expondo, neste artigo, as reß exões potenciadas pelas informações e resultados alcançados. Impulsionada por fatores internos e/ou externos, a maioria das escolas em análise vive ainda numa fase de experimentação, desenvolvendo práticas formais de autoavaliação muito rudimentares, pouco participadas (limitadas quase exclusivamente aos professores e/ou à equipa responsável pela sua realização) e muito burocráticas, frequentemente reduzidas à recolha de dados. Adotam-se, sobretudo, modelos de avaliação pré-existentes, preconizados para a melhoria da qualidade e a produção de conhecimento, que têm conduzido apenas ao aperfeiçoamento do funcionamento das organizações. Neste contexto, urge a compreensão da avaliação e a sua tradução em práticas, para que esta possa tornar-se num verdadeiro instrumento ao serviço da qualidade da educação.
Resumo:
No âmbito do projeto abrangente que se propõe Pensar a Educação em Portugal 2015, o contributo do grupo sobre a Educação de Infância situa a sua reflexão na educação das crianças dos 0 anos até entrada para o 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Tendo consciência que o processo de educação ocorre num continuum entre os contextos de educação formal ao longo de diversos níveis etários e, igualmente, num continuum entre os contextos de educação formal e não formal, situamo-nos neste intervalo etário para podermos produzir um documento com alguma profundidade. Sabemos dos riscos que corremos neste recorte que contraria não só o conceito de educação de infância adotado na Europa, mas também o que foi utilizado em documentos estruturantes, produzidos em Portugal, para uma conceção da educação das crianças mais novas e que se referem à Educação de Infância como a Educação dos 0 aos 12 anos (Conselho Nacional de Educação, 2008). Reconhecemos, igualmente, a educação de infância como um espaço de fronteira (Vasconcelos, 2014) entre diversos espaços de educação e da vida em sociedade, nomeadamente na esfera da saúde, da cultura, do emprego, da cidade e do mundo natural. Sem esquecer que nestes trânsitos estamos, por vezes, a lidar com a criança e outras vezes com o aprendiz, ainda não aluno – mas já habitante de um espaço formal de educação, consideramos com prioridade observar e caraterizar as políticas e as respostas efetivas de educação das crianças entre os 0 e os 6 anos, num contexto socioeconómico de crise onde estas se tornam particularmente vulneráveis, procurando conhecer o que, como país, temos feito pela educação de infância e como projetamos o que queremos fazer nos tempos próximos. O texto organiza-se a partir de três secções procurando identificar as questões e problemas fundamentais, enunciando pontos fortes e fracos, e fazendo referência ao conhecimento produzido em Portugal e noutros países: a primeira, a ecologia da infância como base para a compreensão dos desafios que se colocam à educação de infância procura contextualizar este documento sobre educação num quadro social abrangente que compreenda os desafios da sociedade atual e da situação das crianças e dos seus direitos; a segunda, o papel do Estado na definição e desenvolvimento da educação de infância em Portugal retrata a evolução do papel do Estado enquanto legislador e construtor do papel da criança na sociedade e da identidade da educação de infância em Portugal; a terceira, rede formal de educação de infância equaciona o desenho da rede e a questão do acesso, bem como os/as profissionais de educação de infância e as suas práticas. Por último, e com base no equacionar da situação da educação de infância no tempo presente, enunciaremos linhas de ação que promovam uma educação de infância como garante de um desenvolvimento social sustentável, que combine desenvolvimento com proteção social e equidade ambiental, reforçando a construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida.
Resumo:
Sob o signo de «Portugal e a cultura europeia», no século XX, faz-se uma incursão pela história da cultura científica que agrega Congressos científicos, Museus de História Natural e Coleções como cultura material. Artur Ricardo Jorge (1886-1972), naturalista e diretor do Museu Bocage em Lisboa, assume neste estudo o papel de protagonista para seguir o debate sobre o papel dos Museus de História Natural na política científica, na investigação e na educação científica. Um estudo de caso que permite confirmar uma agenda de história das práticas científicas e culturais sobre a participação de Portugal nas redes internacionais de troca de conhecimentos e de circulação científica, neste caso de Naturalistas/ Zoologia, no período do Estado Novo.
Resumo:
Los campos de trabajo de las ciencias no están basados en las relaciones «materiales» de los «objetos», sino en las relaciones conceptuales de los problemas. Max Weber Este trabajo colectivo, interdisciplinar e interuniversitario, es el resultado de un Seminario Internacional celebrado en la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Valencia durante los días 10, 11 y 12 de junio de 2015. El motivo de un compromiso, largamente trabajado y preparado a través de una serie de intercambios recíprocos previos, era conversar abiertamente sobre: «Formación docente, enseñanza superior y sociología de la educación», dados los acelerados y preocupantes cambios que se estaban produciendo en nuestros respectivos sistemas universitarios. Apesar de significativas diferencias entre los mismos, sí observábamos que importantes aspectos comunes podían y debían ser objetivados. Nuestra finalidad era, pues, comprender y explicar el significado y alcance de dichas transformaciones, para poder estar, en la medida de lo posible, a la altura de los mismos y poder, así, anticipar respuestas. Profesorado y equipos de investigación de Brasil, Portugal, Francia y España decidimos encontrarnos con un objetivo múltiple. 1) Tomar el pulso a la situación que están viviendo nuestros sistemas universitarios, siendo conscientes de la diversidad histórica, política y geográfica en la que estábamos inmersos, al mismo tiempo que sabedores de las relaciones de intercambio desigual y de desequilibrio que se vienen produciendo habitualmente en el contexto mundial de la enseñanza superior. Los cambios en el espacio de educación superior no están afectando de la misma manera a los diferentes sistemas, ya que se encuentran en diferentes fases de desarrollo. No obstante sí se están produciendo procesos globales que afectan directamente a las relaciones entre Universidades y al funcionamiento y estructura de las mismas. 2) Compartir y discutir los proyectos, programas y líneas de investigación en curso, con la finalidad de examinar la posibilidad de colaborar en un diseño comparativo e internacional de investigación sobre el campo social universitario. Un estudio científico de la educación sólo puede hacerse desde una convergencia de problemáticas, de enfoques y de propuestas metodológicas diferenciadas. Es necesaria la cooperación y la acción conjunta de investigadores y docentes de la sociología, de la pedagogía, de la didáctica, de la psicología y de la historia, como mínimo, para objetivar adecuadamente la complejidad del fenómeno educativo. 3) Reflexionar críticamente sobre los diferentes problemas y metodologías que estábamos articulando por separado. Aunque el trabajo científico no se inicie con los hechos ni razone en términos de teorías, sino que se inicia con los problemas y razona en términos de preguntas, es necesario reunir tales problemas/preguntas, debatirlas y reflexionar sobre su carácter y dimensiones, vengan de la realidad social o del ámbito académico. 4) Contribuir a implementar los resultados de nuestra investigación en el diseño de nuevas políticas públicas universitarias y en la transformación de las prácticas docentes y formativas en la Universidad. El equipo constituido era consciente de la necesidad de hacer de la educación superior un espacio formativo y no meramente «profesionalizante», que trabaje por la democratización del saber, por la no discriminación social de acceso al conocimiento y por la disminución progresiva de las desigualdades sociales y educativas; con esta exposición de intenciones nos pusimos a trabajar. Tal declaración de intereses y de valores no afecta meramente a la reflexión metodológica, también afecta a la realidad social. Los investigadores reunidos en este seminario compartimos la necesidad de cambiar las formas de aprender y, por tanto, de enseñar, en el nivel universitario de la educación, conscientes de que un mejor reparto de los recursos educativos va en beneficio de la calidad y profundidad de nuestras democracias y sociedades. La cuestión educativa es una cuestión social y política de primer orden. Y con esta convicción trabajamos y colaboramos. El producto de tan fructífero intercambio fue el compromiso de escribir un texto sobre las investigaciones en marcha para poder concretar de forma más efectiva las problemáticas de investigación y las perspectivas metodológicas que usamos para abordarlas, así como los diferentes marcos teóricos que construimos para intentar responder a dichas problemáticas. La consecuencia de ese compromiso es el conjunto de trabajos que aquí presentamos y que responden a la siguiente estructura de problemas: 1. La naturaleza social de las categorías mentales. El sistema de la experiencia universitaria es de naturaleza social. La universidad, como fenómeno social y cultural, es un sistema de representaciones y de prácticas sociales. Y los elementos de la vida universitaria son el pensamiento y la acción o, mejor, los sistemas de pensamiento y los sistemas de acción, ambos conjuntos, de naturaleza social. Dos trabajos responden a esta problemática. 2. La persistente relación entre desigualdades sociales y desigualdades educativas. A pesar de la naturaleza multifactorial del complejo proceso educativo en la universidad y de la necesidad de complementar enfoques sociológicos, sociodemográficos, familiares, de género, educativos y psicológicos, continúa siendo central la correspondencia entre las diferentes cantidades de capital económico, social y cultural y los diferentes resultados y rendimientos educativos, en el acceso, en la trayectoria y en la salida respecto a la universidad. Esta problemática de la relación entre reproducción social y reproducción cultural está asociada a la de la relación entre selección escolar y selección social. Los cinco trabajos que abordan esta cuestión lo hacen abarcando los diferentes momentos del proceso y atendiendo a la interacción entre representaciones/percepciones y prácticas. Las diferencias en las condiciones de acceso, en las percepciones sobre el valor de la enseñanza superior, en el capital cultural adquirido y en los modos de enfrentarse a la actividad universitaria, marcan la estructura de las divergentes trayectorias universitarias, que devienen tanto vitales como sociales. 3. El impacto y la evaluación de las políticas públicas educativas. De los dos trabajos que elaboran esta problemática en relación al central problema del fracaso, el abandono y el éxito escolares, uno se centra en evaluar con detenimiento un programa universitario, con resultado negativo, y el otro trata de medir el impacto y la importancia que tienen determinados proyectos políticos de educación, con la consiguiente financiación y equipamiento material de recursos educativos. El peso del condicionamiento social no puede ser un pretexto para no dotar adecuadamente a las universidades de medios apropiados para combatir el abandono y el fracaso escolares. Del mismo modo, es fundamental saber diseñar efectivos programas teniendo en cuenta sus condiciones de aplicación, lo cual exige conocer los diferentes contextos y situaciones de enseñanza-aprendizaje. Este bloque es completado con un trabajo teórico sobre la necesidad de abordar el problema del fracaso y del abandono como el resultado de un proceso progresivo de desenganche del sistema escolar, donde juegan las condiciones de partida, pero también las motivaciones y las expectativas respectivas de familias, estudiantes y profesores, adecuadamente mediatizadas por la dinámica de la estructura social. 4. Los diferentes tipos de formación y de aprendizaje que se ponen en marcha en nuestras universidades. Tan importante es conocer cómo valoran los docentes su formación en tanto que profesores y educadores, como saber los distintos tipos de aprendizaje que practican los estudiantes, sabiendo diferenciar entre aprendizaje superficial, adaptativo y profundo. Lo que hacen los mejores profesores y estudiantes universitarios, es decir, los agentes principales de la relación pedagógica que se desarrolla en el espacio de educación superior, es, como los tres anteriores, un factor a tener en muy en cuenta en el análisis riguroso de lo que está ocurriendo en nuestras Universidades, más allá de los cambios sociales y políticos. De los dos trabajos aquí ubicados, uno remite a los saberes docentes y el otro a los modos de enfocar el aprendizaje. Tomando como hilo conductor nuestras investigaciones sobre los hechos, discursos y motivos, que circulan por nuestras universidades, tan distanciadas en el espacio geográfico y tan diferenciadas en el tiempo histórico, aunque compartan un presente interrelacionado, nos percatamos que no nos hemos alejado demasiado del programa de investigación científica de Durkheim acerca del hecho social educativo. En La división del trabajo social aborda las cuestiones de la integración y de la cohesión sociale que están a la base del estudio sobre las desigualdades educativas. En Las formas elementales de la vida religiosa ataca la cuestión de la naturaleza social de las categorías mentales así como la consideración de las instituciones como sistemas de fuerzas, simbólicas y no simbólicas. En la obra póstuma La evolución pedagógica en Francia intenta mostrar la naturaleza histórico-política de nuestros saberes docentes y de nuestros programas de enseñanza. Dealgún modo, nuestros intereses investigadores giran en torno a las siguientes relaciones conceptuales entre problemas: 1. Relación entre prácticas de dominación y modos de construir hegemonías. 2. Relación entre dimensiones y niveles respectivos de la estructura social y del sistema universitario. 3. Relación entre sociedad política, sistema político y políticas públicas, con especial hincapié en la relación entre éxito/fracaso/abandono escolares y dinámica social y vital. Relación, pues, entre sociedad y Estado. En base a estas consideraciones hemos puesto las bases de un diseño de investigación que parte de una serie de preguntas relativas a los modos diferenciales de practicar la experiencia universitaria, a las formas sociales de situarse en la institución universitaria y a las diversas maneras de enfocar tanto el aprendizaje universitario como la evaluación del mismo. Desde un análisis específico de nuestros respectivos sistemas universitarios, nos proponemos llevar a cabo un estudio comparativo entre espacios sociales de educación superior tomando como hilo conductor los tres ejes fundamentales de la contextualización del complejo institucional universitario, a saber: la estructura social, la sociedad política y el sistema educativo en su conjunto, mediatizado por los sistemas de representaciones sociales. Como puede comprobarse, a través del estudio de los trabajos aquí publicados, la articulación de una adecuada y compleja problematización viene de la mano de una plural y consistente tarea metodológica. De todos/ as es conocida la centralidad del método para el tratamiento de la objetividad, de la verdad y de la crítica. Así como la diversidad de las perspectivas metodológicas (distributiva, estructural y dialéctica). Más que de hablar de estudios cuantitativos o cualitativos, estamos ante una serie de trabajos que, a partir de una conveniente triangulación, son conscientes de la perspectiva en que se ubican y del modelo de descripción y de explicación que están practicando. De hecho, tenemos una buena muestra de trabajos dialécticos que atienden a las contradicciones del sistema universitario, estructurales que abordan la mediación entre niveles de representación y de práctica, y distributivos, que a partir de la aplicación del análisis estadístico, ponen en evidencia relaciones significativas. Es esta centralidad de las problemáticas y de la metodología lo que ha posibilitado una provechosa comunicación, más allá de los lenguajes disciplinarios. El Departamento de Sociología y Antropología Social de la Universidad de Valencia, junto con la Facultad de Ciencias Sociales, han sido los escenarios que han acogido la iniciativa de este libro en el marco de un proceso de colaboración institucional interuniversitaria que proseguirá en los Departamentos y Facultades correspondientes de Brasil, Portugal y Francia. Los estudios exploratorios que estamos llevando a cabo en este momento serán puestos en común en el Seminario Internacional que tendrá lugar el próximo año en Portugal.
Resumo:
Com o presente estudo pretende-se compreender a importância da cultura organizacional escolar e demonstrar a sua influência nas actividades pedagógicas dos docentes. Na abordagem teórica referem-se algumas definições, principais características, funções e importância da cultura, cultura organizacional e cultura organizacional escolar, com base na bibliografia consultada. Faz-se referência a modelos de análise da cultura organizacional e refere-se a sua importância face às mudanças nas organizações. Este estudo configura-se como um estudo de caso, utiliza-se uma amostra de três docentes do Curso de Licenciatura em Radioterapia da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Na recolha de dados efectua-se a cada docente, três entrevistas semi-estruturadas, designadas de Entrevista, Entrevista Reflexiva e Entrevista Reflexiva Aprofundada. Analisam-se os dados através da análise de conteúdo, seleccionando-se categorias analíticas relevantes para o estudo. Nas considerações finais aborda-se a importância da cultura escolar nas actividades pedagógicas dos docentes e sugerem-se novas linhas de estudo. ABSTRACT: With the present study it's intend to understand the importance of the scholar organizational culture and demonstrate its influence on the teacher's pedagogic activities. ln the theoretical part there are mentioned some definitions, main characteristics, functions and importance of culture, organizational culture and scholar organizational culture, based on the consulted bibliography. Are mentioned also models of analysis of the organizational culture and their importance on the organizational changes. This study is a case study; it's used a sample of three teachers of the Radiotherapy Degree of the Higher School of Health Technologies of Lisbon. There were made three semi structured interviews to each teacher, called Interview, Reflexive lnterview and Deepened Reflexive Interview. The data were analysed through content analysis, by selecting analytic categories relevant to the study. ln the final considerations is approached the importance of the scholar culture in the pedagogic activities of teachers and are suggested new study lines.
Resumo:
O Estado de São Paulo teve grande importância para o início do desenvolvimento da cultura do morango no Brasil, tanto em termos de produção científica, quanto no cultivo comercial. Hoje é o segundo maior pólo produtor do Brasil, mas vem diminuindo a área cultivada nos últimos anos. Sofre forte concorrência com os produtores do Sul de Minas Gerais, além de necessitar contornar as novas preocupações dos consumidores com a segurança do produto, buscando sistemas de cultivo mais sustentáveis que o convencional. Algumas tentativas para obtenção de selos de qualidade do morango foram realizadas no passado, mas os programas não perduraram. Há três anos, foi iniciado o Programa de Produção Integrada de Morangos (PIMo) na região de Atibaia e Jarinu. No primeiro ano priorizou-se o desenvolvimento da educação ambiental no grupo, usando a metodologia da Macroeducação. No segundo ano, o enfoque foi nos treinamentos técnicos e na adoção de documentos de registro de procedimentos no campo. No ano de 2008, o enfoque será na validação do sistema nas áreas dos produtores parceiros, tendo uma Unidade Demonstrativa Central como área modelo para validação, realização de aulas práticas e demonstrações do sistema para os produtores e sociedade em geral. Este artigo tem o objetivo de apresentar a atual situação da cultura do morangueiro no Estado de São Paulo em termos de área cultivada, produção, principais municípios produtores e comercialização. Um histórico dos primórdios da cultura no Estado é apresentado, bem como a metodologia usada para desenvolvimento da Produção Integrada no Estado.
Resumo:
O projeto de extensão “Salas Interativas e Ações Comunitárias: estratégias de desenvolvimento local em Terra Indígena no Ceará”, é vinculado ao Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos do Departamento de Geografia – UFC, tendo desenvolvido atividades na comunidade Indígena Jenipapo-Kanindé, localizada no município de Aquiraz. O projeto teve como objetivo a inserção da comunidade nas discussões acerca da temática ambiental através da realização de oficinas e palestras. As ações ocorreram na Escola Diferenciada Indígena de Ensino Fundamental e Médio Jenipapo-Kanindé, onde os professores e alunos participaram de atividades importantes para o desenvolvimento da comunidade. A metodologia utilizada buscou integrar os conhecimentos dos alunos universitários com os saberes culturais indígenas. Primeiramente buscou-se compreender o que eles entendiam sobre o meio ambiente, a partir dos recursos naturais que existem na comunidade, posteriormente foi feita uma contextualização da discussão da questão ambiental no mundo e no Brasil, em seguida foi trabalhado como a Educação Ambiental se insere no Currículo Escolar. Em seguida foi proposto aos professores atividades em grupo, onde os mesmos desenvolveram formas de trabalhar a Educação Ambiental. Além disso foram realizadas oficinas com as crianças e adolescentes, abordando os resíduos sólidos, oferecendo estratégias de reciclagem onde eles confeccionaram revistas em quadrinhos destacando os problemas ambientais que a comunidade enfrenta na atualidade. Considera-se que os resultados obtidos foram satisfatórios tendo em vista a participação da comunidade e sua preocupação com a atual utilização dos recursos naturais, as ações desenvolvidas estimularam debates na comunidade, gerando informações sobre a importância da Educação Ambiental, além disso foram produzidos CD-ROM e cartilhas educativas, abordando conteúdos sobre cultura e meio ambiente relativo às comunidades indígenas do Brasil e a Terra Indígena Jenipapo-Kanindé.
Resumo:
Este artigo parte de nossa reflexão, sobre os elementos da educação ambiental (EA) como mediação educativa. A EA vem sendo incorporada como uma prática inovadora em diferentes âmbitos, políticas públicas de educação e de meio ambiente a nível nacional são discutidas, fortalecendo a proposta da EA nas escolas públicas, a presença, em todas as práticas educativas, da reflexão sobre as relações dos seres entre si, do ser humano com ele mesmo e do ser humano com seus semelhantes são elementos imprescindíveis para que a EA ocorra. A escola, no entanto, não raramente atua como mantenedora e reprodutora de uma cultura que é predatória ao ambiente. Nesse caso, as reflexões que subsidiam a EA devem contemplar aspectos que não apenas possam gerar alternativas para a superação desse quadro, mas que o invertam, de modo a produzir conseqüências benéficas, contemplando aspectos locais que promovam uma contínua reflexão para compreensão de um ambiente equilibrado.
Resumo:
No ano de 2010, em Uberaba-MG, Brasil, teve início o projeto FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: possibilidades inclusivas a partir da Cartografia. A proposta inicial começou com o desejo de um estudante de Geografia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, em ajudar alunos surdos a entender a Disciplina Geografia. A idéia ampliou-se de tal forma que hoje participam diversas áreas de conhecimento na escola, além de profissionais da Universidade Federal de Uberlândia - UFU. Organizado em Módulos de discussão, o projeto prevê oficinas de Alfabetização Cartográfica para os estudantes do Ensino Fundamental (1º a 9º ano) e também para todos os professores que se interessarem, objetivando, também, a aplicação da Inclusão Escolar. Mini-Cursos sobre Global Positioning System (GPS), Sistemas de Informação Geográfica (SIG), Imagens de Satélite, Escalas Gráficas e Numéricas, Localização, Corrida de Orientação, Geopolítica da Cidade, Valorização da Cultura Negra, Organização Política e Direitos do Trabalhador da Educação, e Metodologia do Trabalho Científico para apoiar os professores da Educação Básica que desejem organizar projetos com o objetivo da pesquisa na Pós Graduação: Especialização, Mestrado ou Doutorado.
Resumo:
Esta tese é o resultado de uma pesquisa no plural, realizada a partir de uma escola pública exemplar de onde se pluralizaram os procedimentos metodológicos, os lugares e as pessoas, bem como os resultados que apresento. Tudo mobilizado por uma questão central relativa aos sentidos e relevância dos artistas e brincantes brasileiros que, majoritariamente se conectam à formação de docentes para a educação infantil. Dividido em seis capítulos ou movimentos, o trabalho possui variações em termos de gêneros textuais. Alguns tópicos possuem características acadêmicas convencionais, outros são apresentados em formas de ensaios e contos pedagógicos e até em formato de vídeo. Constata-se, por meio da tese que múltiplos conhecimentos e saberes oriundos desses sujeitos, ou seja, as linguagens artísticas e o brincar aparecem como elementos imprescindíveis nas normas da educação infantil tornando-os indispensáveis para o amplo desenvolvimento das crianças sendo, por isso, fundamentais na profissionalização das professoras da primeira infância. Por essa perspectiva é que se concebe como pedagogia o conjunto de saberes originários da cultura das infâncias brasileiras, consubstanciados por artistas e brincantes formadores e não formadores, aqueles que se lançam a apreenderem diversos elementos de natureza artística e lúdica dessas infâncias que, vistas, revistas, mantidas, transformadas e reinventadas, se voltam aos educandos infantis. É justamente por meio do predicado de unidade que se admite tal concepção: pedagogia de artistas e brincantes! Uma pedagogia que não se define pela imposição de estruturas curriculares oficiais, mas que conforma uma unidade pedagógica por reunir ações, conteúdos e experiências que reverberam, consequentemente, no cotidiano das escolas.
Resumo:
O trabalho propõe um plano de ação para educação em saúde da população idosa, tendo em vista a transição demográfica observada, resultando na alta prevalência de idosos e aumento de demanda no serviço de saúde com a atenção primária como porta de entrada. Diante desse cenário, o trabalho demonstra a importância de investimento em tecnologias leves que possam proporcionar meios para o auto-cuidado, respeitando a individualidade, as características, a cultura, os saberes adquiridos e a autonomia dos diversos atores sociais. O conhecimento dos determinantes e condicionantes de saúde-doença, as atuações sobre eles, a criação de vínculo e seu fortalecimento nas relações do cuidar, pode proporcionar mudanças que conduzirão a melhor qualidade de vida e satisfação dos idosos, seus familiares, comunidade e equipe de saúde. Para transformação do conhecimento, o investimento partirá do conhecimento adquirido e a partir de sua desconstrução, reconstruí-lo sem ferir a história de vida dos indivíduos envolvidos. Para subsídio teórico, utilizou-se o conteúdo das disciplinas do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, consulta a biblioteca virtual em saúde e livros textos. Realizado análise do diagnóstico local, levantamento dos pontos críticos e construído uma proposta de ação educacional para a comunidade de idosos do território de atuação da equipe da Estratégia de Saúde da Família - São João em João Monlevade, MG. Espera-se que a proposta sirva de estímulo a investimentos em ações de promoção e prevenção em saúde.