1000 resultados para Classificação taxonômica
Resumo:
O presente trabalho aponta para a criação de um sistema de classificação de risco de vulnerabilidade, que determinará o risco da presença ou desenvolvimento de doenças crônicas transmissíveis e não transmissíveis (Hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus 2, hanseníase, tuberculose, leishmaniose, dengue), através de um questionário estruturado com formato de fluxograma dirigido para determinar o risco de adoecer de patologias crônicas e consideradas endêmicas do território nacional; promovendo o diagnóstico precoce e determinando o risco de vulnerabilidade das doenças descritas. A intervenção parte do desenho do território de abrangência da Unidade de Saúde da Família Pe. Ernesto Sassida, de forma detalhada; a criação e aplicação de fluxogramas, no momento do cadastramento da família, posteriormente a informação coletada e condensada é transpassada no mapa da área; dessa maneira pretenderá conhecer, mais detalhadamente a situação epidemiológica atual e futura da população da área; podendo a ferramenta ser aplicada variadas vezes. Baseados nessa informação a equipe de saúde da Unidade poderá planejar estratégias de abordagem para as famílias, ou microterritórios que apresentem alto risco para uma o varias patologias, fazendo promoção da saúde e prevenção das doenças, por meio da visita domiciliar multidisciplinar, agendamento de consulta e outros; e posteriormente, poderá se confrontar os resultados das estratégias aplicadas e o grau de notificação de doenças, durante um período de tempo determinado. O trabalho com esse sistema procura detectar áreas de risco de doenças crônicas transmissíveis e não transmissíveis específicas no território de abrangência da UBSF Padre Ernesto Sassida e se converter numa ferramenta no planejamento da atuação na prevenção e não só no tratamento das doenças já instaladas.
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A Atenção Primária à Saúde (APS) deve ser o contato preferencial dos clientes com o sistema de saúde e, por isso, é um dos componentes fundamentais no atendimento. A atenção qualificada faz-se necessária para garantir ampliação do acesso, humanização da assistência, fortalecimento do vínculo entre usuários e profissionais de saúde, equidade e integralidade nas unidades de saúde. Busca-se otimizar o processo de trabalho e, ao mesmo tempo, oferecer um atendimento resolutivo e satisfatório. Nesta perspectiva, o acolhimento se torna uma ferramenta indispensável para a reorganização do processo de trabalho em saúde, na medida em que possibilita a qualificação do acesso dos clientes aos serviços oferecidos pela equipe de saúde da família. O presente projeto de intervenção objetiva implantar uma estratégia de acolhimento com base em classificação de risco visando melhor acolhimento dos clientes. Para isso foram realizados fluxogramas de acordo com os ciclo vida e escolha de um protocolo para priorização da atenção aos mais vulneráveis e com maior risco, em detrimento ao atendimento por ordem de chegada. Como resultado obtivemos uma maior aproximação dos clientes com a equipe, os atendimentos foram realizados de acordo os critérios clínicos estabelecidos no protocolo de acolhimento da unidade no tempo certo no tempo certo e de forma segura, ética e com qualidade.
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Aula 2 do Curso Capacitação a Distância em Asma na Infância e Adolescência. Diagnóstico e classificação da Asma. Aspectos da fisiopatologia dos determinantes da doença e história natural da Asma. Avaliação geral e particularidade de cada faixa etária. A classificação da Asma como doença crônica, acompanhamento e escolha do melhor tratamento
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O uso da Classificação Internacional de Atenção Primária (CIAP) permite à Estratégia Saúde da Família conhecer melhor a demanda dos pacientes e o trabalho realizado. A CIAP classifica motivos de consultas ou procura do sistema de saúde e pode ser usada por diversos profissionais de saúde. A webpalestra tem o objetivo de apresentar a Classificação Internacional de Atenção Primária – Segunda Edição (CIAP 2) e a forma de emprego no e-SUS/AB.
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O acesso dos usuários aos serviços de saúde é uma das principais preocupações do Sistema Único de Saúde (SUS), dos usuários e dos profissionais responsáveis pelo atendimento. Existem vários estudos e propostas para tornar esse acesso mais humanizado e de acordo com os princípios do SUS. Esse trabalho tem o objetivo de propor uma forma de organizar o acesso ao serviço de odontologia de uma Unidade de Saúde da Família do município de Pomerode, Santa Catarina. Após descrever a realidade da população, segue-se um levantamento bibliográfico, com a apresentação de alguns modelos de organização da demanda através da classificação de risco. Após a descrição e análise de três experiências, foi escolhida uma estratégia que apresentasse mais vantagens para ser aplicada pela Equipe de Saúde Bucal da Unidade Ricardo Jung, como forma de otimizar o fluxo exercendo o princípio da equidade.
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O Trabalho de conclusão de curso que se apresenta é parte integrante do curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e teve como objetivo geral descrever sobre a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) nas unidades básicas de saúde, avaliando os desafios impostos ao profissional da enfermagem para que o modelo assistencial torne-se de fato uma realidade nesse ambiente. Foi elaborada uma investigação sobre a temática em base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde - BVS, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, GOOGLE, Biblioteca Regional de Medicina - BIREME, Internet em geral e livros. A busca foi realizada entre setembro de 2010 a novembro de 2010, compreendendo publicações entre 1999 a 2010. Foram encontradas 24 publicações de caráter cientifico sobre o assunto e após a análise e avaliação da qualidade do material foram selecionadas 17 fontes para serem utilizadas no presente trabalho, dentre as quais três fontes são publicações e cartilhas do Ministério da Saúde sobre as políticas de humanização e o acolhimento. Os resultados apontam em primeiro lugar que reorganização dos serviços de saúde, tem como pressuposto a integralidade na produção do cuidado, em um processo de trabalho centrado no usuário e relações acolhedoras da equipe multiprofissional, capazes de produzir vínculo, em um processo produtivo que aposta nas tecnologias mais relacionais para a assistência aos usuários, onde a equipe se responsabiliza pelo cuidado. O ACCR tem como objetivo principal organizar o fluxo de usuários no sistema de saúde, escolhendo quais devem ter prioridade no atendimento, ou seja, fazer com que os usuários mais graves sejam atendidos primeiro. Verificou-se que os principais desafios impostos ao profissional para de fato implantar o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) estão relacionados à capacitação e a consolidação dos avanços alcançados com a implantação do acolhimento demanda que os agentes de tal trabalho sejam atendidos em suas necessidades de educação permanente, supervisão e apoio institucional a fim de que o trabalho que realizam seja qualificado de forma inequívoca.
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Tendo em vista a grande demanda reprimida para os serviços de odontologia na atenção primária, este trabalho relata uma proposta de intervenção para saúde bucal da unidade de atenção primária da saúde no bairro Pires em Congonhas, Minas Gerais. A proposta em questão tem como foco a utilização de critérios de classificação de risco como estratégia para organização da demanda programada. Neste estudo foram discutidas todas as variações da Classificação de risco, específicas ou não à odontologia. A discussão desses critérios se estruturou sobre a revisão de literatura e de dados coletados na unidade de atenção primária em saúde do Pires, município de Congonhas Minas Gerais.Verificou-se que tais princípios não se dispõem isoladamente, mas estão entrelaçados onde a deficiência de um inevitavelmente compromete a manutenção do outro, comprometendo em última análise todo processo de construção do Sistema Único de Saúde brasileiro. A classificação de risco quer seja social, ambiental, patológica ou em especial a classificação de risco odontológica, se enquadra como um bom instrumento a ser utilizado para organização do processo de trabalho das equipes de saúde bucal integradas à saúde de família. Frente ao problema da demanda reprimida e ao entrave do modelo assistencial odontológico a ser superado, tais critérios de classificação de risco se mostram como uma proposta de intervenção eficaz para o alcance de um Sistema Único de Saúde universal, equânime e integral.
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O atendimento aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, deve ser prestado por todas as portas de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, pelo conjunto das unidades básicas de saúde e suas equipes de Programa de Saúde da Família, pelas unidades de atendimento pré-hospitalares fixas e móveis e pelas unidades hospitalares, possibilitando a resolução dos problemas de saúde dos pacientes ou transportando-os de forma responsável a um serviço de saúde hierarquizado e regulado. O objetivo do trabalho é apresentar a importância da implantação do acolhimento com classificação de risco nas unidades de atenção primária de saúde (APS) a partir do relato da experiência bem sucedida na Unidade Básica de Saúde Cafezal, localizada no Aglomerado da Serra, região Sul de Belo Horizonte - MG. Trata-se de um relato de experiência pioneira, com discussão das formas de acolhimento vigentes, enfatizando a importância de tal ferramenta de atendimento como mecanismo de humanizar, universalizar e integralizar a assistência. O protocolo de acolhimento com classificação de risco utilizada na Unidade Básica de Saúde é uma adaptação do protocolo utilizado nas unidades municipais de urgência do município de Belo Horizonte à realidade da atenção primária de saúde. Dessa forma, podemos concluir que este trabalho apresenta um novo horizonte a ser trilhado pela atenção primária de saúde, uma atenção sistematizada e programada para ser eficaz naquilo que se propõe, agindo na promoção, prevenção e recuperação de agravos a saúde em uma determinada área de atuação.
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Devido a dificuldade cada vez maior de atendimento de pacientes na urgência e emergência, as UBS vem acolhendo casos agudos a cada dia com maior gravidade. Com o aumento dessa demanda faz-se necessário uma reorganização do atendimento para uma maior equidade no acesso. Nesse sentido o Ministério da Saúde propõe a classificação de risco como forma de diminuir a sobrecarga da urgência e emergência. O atendimento com prioridade de risco garante que os princípios da equidade sejam colocados em prática. O presente estudo teve como proposta relatar experiência da implantação de risco do protocolo de Manchester no centro de saúde Marivanda Baleeiro, em Belo Horizonte, no período de Agosto de 2011 e Janeiro de 2012, levando em consideração dificuldades e desafios para implantação do mesmo. Foram utilizados na construção deste trabalho 28 fontes, dentre as quais quatro fontes são publicações e cartilhas do Ministério da Saúde sobre as políticas de humanização e o acolhimento. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a eficiência do protocolo de Manchester nas unidades básicas de saúde, propor discussões para adaptações e atualizações do protocolo de Manchester voltadas para classificação de risco na UBS. Verificou-se a grande necessidade de estudos voltados para a UBS e uma adaptação ao protocolo que contemple os casos mais atendidos na unidade básica. Uma equipe de apoio direcionada para atendimento da demanda espontânea deveria ser uma realidade dentro da UBS, permitindo que o médico e enfermeiro de família e comunidade se direcionasse mais para o cuidado voltado para promoção e prevenção em saúde, atendimento compartilhado, realização de grupos operativos, visitas domiciliares dentre outros.
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O presente trabalho objetivou relatar a Implantação do Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco nas unidades de Estratégia de Saúde da Família no Município de Pará e Minas. Para tanto, foram utilizados relatos de experiências, através de reuniões realizadas entre as enfermeiras das unidades com a coordenação da atenção básica. A partir das experiências e relatos apresentados foi possível identificar os aspectos positivos, as dificuldades encontradas pelas equipes, bem como os resultados e impactos causados nos processos de trabalhos das equipes das unidades com Estratégia de Saúde da Família e no Pronto Atendimento da cidade. O trabalho permitiu concluir que a Implantação do Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco, apesar de algumas dificuldades, foi e está sendo muito importante na organização dos serviços e na melhoria dos acessos e atendimentos aos usuários. A mudança no modelo de acolhimento trouxe aprendizado a todos os profissionais envolvidos e está sendo aprimorado a cada dia para trazer também melhores condições de trabalhos a todos.
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O envelhecimento populacional é um fenômeno esperado nos dias atuais. Portanto, faz-se necessário conhecer o perfil dos idosos da área de abrangência e, principalmente, avaliar o grau de fragilidade desses. Esse estudo objetivou classificar o risco e fragilidade dos idosos e propor um projeto de intervenção para melhorar a atenção à saúde dos idosos frágeis residentes na área de abrangência da Equipe Vermelha do Centro de Saúde Cabana, em Belo Horizonte - Minas Gerais. Trata-se de estudo descritivo, baseado na análise de dados secundários, no período de dezembro de 2012 e janeiro de 2013, a partir da ficha "Cadastro e identificação de risco da pessoa idosa" (Anexo B). O estudo teve um total de 156 idosos estudados, dos quais 85 classificados como frágeis (54,5%). Entre todos os idosos observou-se predomínio do sexo feminino (60%), da faixa etária 60-69 anos, baixo índice educacional, boa cobertura vacinal (91,7%) e hipertensão e diabetes mellitus como patologias mais comuns. Entre os 85 frágeis predominou também a faixa 60-69 anos e o sexo feminino (65,9%), bem como hipertensão e diabetes, seguidas por osteoporose e doença pulmonar obstrutiva crônica. Quanto aos condicionantes de risco, para os frágeis, constatou-se que 13,46% eram idosos acima de 80 anos; que a incontinência urinária representou 6,41%, a incontinência fecal 5,13%; a polifármacia representou 25,64%, os idosos portadores de mais de cinco doenças confirmadas responde a 1,28%, os idosos que tem esquecimento progressivo 10,26%, os que tiveram quedas nos últimos seis meses 8,33%; os que foram internados nos últimos seis meses correspondem a 9,61%; os acamados representaram 3,20%, os idosos que moram sozinhos representaram 10,90%. Nenhum idoso frágil morava em asilo 0%. Eram dependentes para as atividades da vida diária 12,82%. A proposta de intervenção considerou como nós críticos "Falta de conhecimento qualificado e capacitação de toda equipe para o cuidado integral ao idoso", "Despreparo dos familiares para os cuidados básicos com os idosos" e "Idosos com polifármacia". Para cada um foi proposto um projeto específico, com detalhamento de público alvo, onde será, quando, ações, resultados esperados, produtos esperados, recursos necessários e avaliação. Assim, propõe-se prestar uma assistência mais qualificada efetivando uma abordagem integral na saúde do idoso para melhoria da qualidade de vida, preservando ao máximo a autonomia e independência.
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A organização da demanda através da classificação de risco permite ao profissional conhecer melhor sua área de abrangência e traçar um perfil epidemiológico dos seus pacientes. Permite também planejar seu atendimento, priorizando grupos de risco e pacientes com maior necessidade de tratamento. A classificação de risco pode permitir ainda a identificação e intervenção precoce de cáries, permitindo tratamento conservador e minimizando o número de perdas dentárias por cáries, e também a identificação e tratamento da queixa principal do paciente, trazendo maior satisfação ao usuário e reduzindo, a longo prazo, o aparecimento de casos de demanda espontânea. O objetivo deste estudo é elaborar um plano de ação para organizar a demanda e o acesso ao tratamento odontológico da UBS Cecília Rodrigues Miranda (Jaboticatubas/MG). O presente trabalho foi realizado através uma revisão narrativa sobre classificação de risco e organização de demanda odontológica. Para a busca na literatura foram utilizados os unitermos: "Levantamento de necessidades em saúde bucal", "Índice de cárie", "Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde", "Programa Saúde da Família" e "Classificação de risco". Foram avaliadas as publicações dos últimos 12 anos, em português, disponíveis no portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na base de dados do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), na biblioteca virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), e na biblioteca virtual da plataforma do programa AGORA do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON). Após a revisão, elaborou-se um protocolo baseado na classificação de risco odontológico dos usuários para organizar o acesso ao tratamento odontológico.Foi apresentado ainda um modelo de agenda baseado na classificação de risco odontológico dos usuários, priorização de grupos de maior vulnerabilidade e considerando a divisão por microáreas, para organizar a demanda programada.
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A hipertensão arterial é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações como a obesidade. É uma doença democrática que acomete crianças, adultos e idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais e condições financeiras. A hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade, o nível alto de colesterol apresentado em exames laboratoriais, sedentarismo, alto índice de fumantes e o consumo elevado de álcool são os principais problemas que mais atingem a população em estudo. A população da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS) Feliciano José Henriques está localizada próxima ao centro da Cidade de Sarzedo e relata problemas com característica de doença cardiovascular. A população coberta pela UBS é de cerca de 4.563 pessoas divididas em 11 micro áreas, atendidas por uma equipe de saúde da família. A população apresenta hábitos deficientes referente à sua dieta, pois a maioria encontra-se acima do peso e boa parte é hipertensa e um bom número de pessoas são diabéticas. O número de hipertensos é grande devido à diversidade dos fatores descritos, e são baixos o acompanhamento e as orientações dadas sobre dieta aos usuários. Este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção inserindo a estratificação de risco cardiovascular nas atividades do hiperdia para que se possam tomar as condutas devidas para cada grupo de risco. Antes, porém, foi necessário buscar fundamentação teórica na literatura tanto no SciELO quanto na linha guia de Atenção à Saúde do Adulto - Hipertensão e Diabetes da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), dentre outras, com vistas à elaboração plano de intervenção e do que deveria ser inserido na rotina da UBS e assim implantar melhores ações de manejo clinico dos pacientes. A implementação da classificação de risco dentro do hiperdia é uma iniciativa para que se possa instrumentalizar os profissionais de saúde sendo esta uma boa estratégia para resolver este problema.
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Os Centros de Saúde, seguindo suas diretrizes de atendimento, devem se organizar para receber os usuários com necessidades clínicas agudas que buscarem a unidade. Com vistas a organizar este atendimento, a Prefeitura de Belo Horizonte escolheu utilizar a classificação de risco, baseada no Protocolo de Manchester. No Centro de Saúde Cabana, Distrito Oeste de Belo Horizonte, o Protocolo de Manchester foi implantado em junho de 2011. Os registros de atendimento representam uma importante fonte de dados para uso na organização da atenção à demanda espontânea e conhecimento do perfil de queixas dos usuários que procuram o serviço. Dessa forma, este estudo objetivou analisar o perfil de prioridades do Protocolo de Manchester, de acordo com as classificações vermelha, laranja, amarela e verde, nos atendimentos realizados no Centro de Saúde Cabana, entre julho/2011 e junho/2012. Trata-se de estudo quantitativo cujos dados foram coletados nas planilhas de registro dos atendimentos realizados e foram analisados pelo programa Microsoft Office Excel® 2007. A análise mostrou que um total de 8.661 usuários foi atendido, com 87,6% de casos com classificação de risco com menor gravidade. Classificações com maior gravidade representam 9,5%, do total de atendimentos. Os resultados deste estudo podem ajudar na reorganização da demanda, através de um melhor conhecimento do atendimento.
Resumo:
A demanda espontânea dentro das unidades básicas de saúde tem aumentado, tendo em vista os critérios utilizados para classificação de risco nos hospitais. No entanto, as unidades básicas de saúde trabalham com agendas programadas e com o atendimento de casos com queixas agudas, conhecidos como demanda espontânea. Muitos usuários já possuem uma idéia que para conseguir uma consulta é necessário chegar de madrugada nas filas. Esta é uma realidade que tende melhorar com a implantação do acolhimento com classificação de risco, onde os usuários são atendidos de acordo com suas prioridades, e não por ordem de chegada, mas, esta questão muitas vezes é cultural e pode levar um tempo para a adaptação da população. Este trabalho tem o objetivo de organizar o atendimento nas UBS, de forma que, os pacientes serão atendidos de acordo com a sua prioridade, e não por ordem de chegada ou por senhas. O projeto de intervenção elaborado foi baseado no Planejamento Estratégico Situacional (PES) estudado no Módulo de Planejamento e Ações de Saúde de autoria Campos; Faria e Santos, (2010) na Unidade Didática I. Espera-se alcançar um melhor esclarecimento da equipe de saúde e da população, otimizando o tempo e ganhando qualidade de serviço.