1000 resultados para Arte Estudo e ensino
Resumo:
O CEPED (Centro de Estudos e Pesquisas no Ensino do Direito) foi uma experincia inovadora de ensino do direito no Brasil. Criado pela Resoluo n. 284/66 do Conselho Universitrio do Estado da Guanabara, em 15 de abril de 1966, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, seu fundador foi Cio Tcito S Vianna Pereira de Vasconcelos, na poca, vice-diretor da Escola de Direito da Universidade do Estado da Guanabara (UEG). O primeiro curso de aperfeioamento para advogados de empresa do CEPED comeou em 18 de maro de 1967 e terminou em novembro de 1967. O ltimo curso teve incio no dia 2 de maio de 1972 e terminou no dia 6 de dezembro de 1972. O Centro realizou seis cursos de aperfeioamento para advogados de empresa e formou duzentos e vinte e oito alunos. O CEPED nasceu da convergncia dos anseios de alguns professores e estudantes brasileiros com os propsitos de acadmicos e agentes de financiamento norte-americanos (AID aliana norte-americana para o desenvolvimento internacional e Fundao Ford), alguns deles entusiastas do movimento Direito e Desenvolvimento. O Centro foi criado para experimentar novas tcnicas de ensino e pesquisa, relacionadas ao Direito e s cincias sociais; preparar material didtico brasileiro e traduzir material estrangeiro; produzir o intercambio acadmico entre brasileiros e instituies estrangeiras. O CEPED foi uma experincia, tratava-se de um curso de ps-graduao para advogados de empresa que pretendia introduzir e testar novas metodologias de ensino e pesquisa do Direito, para depois, disseminar um novo conceito, uma nova viso do Direito, sobretudo uma viso instrumental do Direito, uma viso preocupada com o desenvolvimento do pas, mais precisamente, com o desenvolvimento econmico do Brasil. Porm, no foi um mero curso de ps-graduao para advogados de empresa, o CEPED marca a primeira vez que agncias envolvidas com a promoo do desenvolvimento na Amrica Latina deram suporte modernizao do ensino jurdico no Brasil. Cercado por conturbada conjuntura scio-econmica e cultural, guerra fria no mundo, ditadura militar no Brasil, tradies e tenses no sistema jurdico, o CEPED foi experincia emblemtica. Teria sido o CEPED ato de imperialismo norte-americano ou simples proposta de modernizao do ensino jurdico brasileiro? A verdade que a histria do CEPED foi pouco debatida no meio acadmico brasileiro e acabou sendo mitificada. Ademais, pelo CEPED passaram (como consultores, professores ou alunos) nomes importantes do cenrio jurdico atual, que podem contar o que foi o CEPED na prtica. Portanto, fao a seguinte questo: O que foi o CEPED? Como os sujeitos que participaram desta experincia de ensino (como consultores, agentes de financiamento, professores, alunos, ou espectadores) viam e vem o CEPED no contexto histrico e cultural dado? Quais foram os motivos para a criao e para o fim do CEPED? Tenho como hiptese que o CEPED foi uma experincia de ensino do direito, fruto de ideais e interesses de americanos e brasileiros, com dois objetivos determinados: primeiro, a realizao de um curso de ps-graduao para jovens advogados de empresa, e segundo, disseminao nas demais instituies de ensino do pas de uma nova viso do direito atrelada a uma nova forma de ensinar. Contudo, por mais que o Centro tenha se destacado como um importante curso de aperfeioamento de advogados, entendo que o CEPED falhou em seu segundo objetivo (o de promover a disseminao da modernizao do ensino jurdico no Brasil). Concentro minha ateno em dois motivos: primeiro, uma tenso ocorrida entre brasileiros e americanos (que na segunda fase do desenvolvimento do CEPED divergiram quantos aos principais objetivos do Centro) e segundo, a inrcia por parte dos brasileiros com relao ao ideal reformista americano. Contar a histria do CEPED o objetivo principal deste trabalho. O primeiro captulo foi dedicado a metodologia utilizada nesta pesquisa. Nos segundo e terceiro captulos da presente dissertao, apresento o CEPED, fao um trabalho de reconstruo desta experincia de ensino jurdico. Trato dos motivos para sua criao; objetivos; financiamento; local; cursos/programa; perfil dos alunos; mtodos de ensino; material didtico e sobre a questo da pesquisa emprica. Nos quarto e quinto captulos, relato desde os primeiros momentos de crise do Centro de Estudos at o seu declnio, apontando minha verso para o trmino do CEPED. No sexto e ltimo captulo, apresento minhas concluses e as lies extradas do CEPED. Por fim, no Anexo A, apresento o plano de reforma do ensino do direito de San Tiago Dantas, j nos Anexos B e C, trago a degravao e o roteiro das entrevistas realizadas com os atores do CEPED.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo verificar qual foi o processo de adaptao ao mercado de trabalho dos egressos do Curso de Cincias Contbeis da Universidade Federal de Mato Grosso , especificamente das turmas que concluram o curso no decorrer do ano de 1983 (CAPITULO I). Na reviso de literatura, foi apresentada uma v iso retrospectiva da evoluo do ensino da Contabilidade no Brasil e dos principais problemas que o afetam e foi tambm desenvolvida o Plano de Referncia da Pesquisa (CAPITULO 11). A seguir, apresentamos a metodologia utilizada, justificando as razes de seu emprego neste tipo de estudo (CAPITULO III) . Os dados foram obtidos atravs de questionrios estruturados com perguntas abertas e fechadas, objetivando facilitar a sua organizao . Deste modo, foi possvel descrever as caractersticas de cada caso estudado (CAP!TULO IV) . Os resultados obtidos possibilitaram uma anlise das caractersticas do ensino da Contabilidade na Universidade Federal de Mato Grosso do perfil do egresso do Curso de Cincias Contbeis da UFMT e de seu processo de adaptao ao mercado de trabalho (CAPITULO V). Finalmente, apresentado um sumrio do trabalho, cujos resultados nos permitiram chegar a importantes concluses e, ainda, formular recomendaes e sugestes para futuras pesquisas (CAPITULO VI).
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A analise de uma experiencia educacional iniciada a partir de um convnio entre a UERJ e a FIOCRUZ permitiu a formulao de uma poltica de educao voltada para a melhoria da formao basica em cincia. A preocupao com o tema justifica -se pelo fato de que as sociedades cientficas atuais impem uma exigncia para que seus individuos compreendam e participem das discusses que determinam. os rumos tomados por essas sociedades: saber cincia. A ciberntica e as cincias de cognio, razes da ltima Revoluo Cintfica, cederam o paradigma holografico para embasar a concepo da educao usada como fundamento para a poltica formulada.
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O objetivo da pesquisa fazer um levantamento dos sentidos de educao e escola dentre os alunos do 2o Grau, Formao Geral, do municpio do Rio de Janeiro. O corpus do trabalho constitui-se de entrevistas com alunos do Colgio Estadual Jos Accioli em Marechal Hermes, zona oeste do municpio. A metodologia de anlise dos depoimentos aquela fornecida pela escola francesa de Anlise de Discurso na linha de Michel Pcheux. Nessa perspectiva, o que se busca no o sentido que estes jovens do educaco e escola, mas os vrios sentidos que convivem sob estes temas. A pesquisa, entretanto, no se esgota nessa abordagem e procura elucidar as condies histricas e ideolgicas de produo dos sentidos apontados. Paralelamente investigao dos sentidos de escola e educao, a pesquisa prope-se, tambm, a examinar os sentidos atribudos noo de participao. A incluso deste terceiro elemento no gratuita e procura inserir a discusso acerca da educaco no contexto mais geral da questo democrtica.A participao, ento, no entendida como o engajamento episdico e localizado uma associao ou agremiao qualquer, mas como o principio (utpico, por certo) organizador de toda e qualquer relao social. Assim, apesar de no se adotar uma postura terica que "julga" os sentidos apreendidos a partir de uma concepo de educao e participao estabelecidas a priori, tambm no se pode negar que a simples incluso do terceiro elemento j pressupe , pelo menos, uma filiao a um determinado sentido. De fato, esta pesquisa alinha-se com o pensamento de Dumerval Trigueiro, que em seus trabalhos sempre ressaltou a ntima relao entre os conceitos de educao e participao. O educador atribui ao pensamento liberal, principalmente tecnocracia, a responsabilidade do alijamento do povo (pelo poder e pelo saber) da construo da polis. Entretanto, essa mesma populao desestimulada a participar ativamente da vida poltica que ser convocada a faz-lo com a incluso do principio de gesto democrtica do ensino na nova Lei de Diretrizes e Bases. Por isso, a questo da participao ganhou relevo neste trabalho e ampliou-se no sentido de investigar como os sujeitos situam-se frente s relaces de poder na nossa sociedade e como a educao e a escola afetam e so afetadas por essas relaes.
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Objetivando analisar, do ponto de vista epistemolgico e histrico, o ensino de Qumica no Brasil, selecionamos 107 de livros didticos adotados nas trs sries do segundo grau, de 1931 a 1990. Como referencial terico utilizamos a epistemologia de Gaston Bachelard, havendo destaque para a categoria obstculo epistemolgico, compreendido como os entraves, inerentes ao prprio conhecimento cientfico, que bloqueiam a compreenso e o desenvolvimento da cincia. Dentre os diferentes tipos de obstculos destacamos o animismo, o realismo, o substancialismo e o verbalismo. Procuramos no apenas identificar exemplos desses obstculos, e dos equvocos que provocam nos mais diferentes assuntos, como discutir o porqu do surgimento dos mesmos. Conclumos haver inverso de objetivos entre o perodo at meados da dcada de 60 - marcada pela inovao educacional - e o perodo posterior. No primeiro perodo h evidncias de obstculos epistemolgicos oriundos da prpria concepo de cincia vigente, ainda marcada por referenciais pr-cientificistas. No perodo posterior, especialmente aps 68, h proliferao ainda maior das metforas realistas e animistas, devido ao fato de serem utilizadas enquanto estratgia pedaggica frente aos assuntos de maior abstraao. Na ansia de tornar fcil a inerente dificuldade da cincia, construindo a ponte entre o conhecimento comum e o conhecimento cientifico, tao criticada por Bachelard, procede-se a divulgao da no-cincia e do irracional, obstaculizando o aprendizado da qumica.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a aceitabilidade, pelo corpo docente e discente do curso de Cincias Contbeis da UFPB, das propostas de GOMES e HANDEL em relao reestruturao dos cursos de Cincias Contbeis no Brasil (Captulo I). Na fundamentao terica procurou-se contextualizar a situao atual em que se encontra os cursos de Cincias Contbeis no Brasil, bem como os estudos de GOMES e HANDEL que deram fundamento ao estudo (Captulo II). A seguir, apresenta-se a metodologia utilizada, justificando-se as razes de seu emprego neste tipo de estudo, desenvolvendo-se um Plano de Referncia para ser testado na pesquisa (Captulo III). Por meio de questionrios foram coletados dados de professores e alunos, possibilitando a montagem de tabelas que revelaram alguns aspectos do curso. Os resultados obtidos propiciaram um conhecimento detalhado das caractersticas do curso, bem como a aceitabilidade das propostas contidas nos estudos de GOMES e HANDEL (Captulo IV). Finalmente, relacionando-se os resultados obtidos ao Plano de Referncia, pode-se chegar a uma anlise e concluso do estudo (Captulo V).
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O tema desta dissertao, expectativas dos mestres e mestrandos em medicina foi analisado atravs do estudo da ps-graduao da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Situando o problema procedeu-se a uma reviso bi biogrfica centrada em dois pontos: a ps-graduao e a prtica medica. Para orientar o estudo da ps-graduao realizou-se uma resenha da educao de nvel superior no Brasil, do desenvolvimento de aes em prol da cincia e tenologia no campo de investigao e da pesquisa. Frentes que se abrem, paralelamente, palmilhando caminhos separados e que paulatinamente se vo reunir no ambiente universitrio, no momento da instalao dos cursos de ps-graduao, com nfase voltada para a formao do docente-pesquisados. A ps-graduao da UFRJ, na rea da Medicina, foi discutida de forma mais detida por motivos de interesse do trabalho.
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O ensino mdico brasileiro, no perodo entre 1960 e 1980, foi marcado pela ao de interesses que se expressram atravs da formulao de um conjunto de polticas. Dois conjuntos de interesses atuaram especificamente sobre o ensino mdico brasileiro neste perodo. Existiu uma disputa entre o ensino de uma medicina aloptica, curativa e individual, e o ensino de uma medicina preventiva que busca tratar o indivduo e a populao como um todo. E o segundo conjunto de interesses residiu na disputa entre a preocupao com a formao, no aluno, de uma mentalidade cientfica de pesquisa, e a mera substituio do diagnstico feito pelo mdico pelo diagnstico produzido pela tecnologia inerente ao desenvolvimento da medicina aloptica. Estes conjuntos de interesses interferiram na conduo do processo educativo, como parte do processo de construo de uma hegemonia poltica. O modelo hegemnico do ensino mdico deste perodo evidenciou o exerccio destas relaes de determinao. Assim tambm a anlise histrica acerca de experincias que buscaram ou buscam introduzir um novo projeto educativo, demonstrou que esses interesses se exercem de modo marginal e interno ao modelo hegemnico, sempre na dependncia da existncia de conjunturas favorveis.
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Para a consecuo das finalidades de uma disciplina de um curso , vrias estratgias de ensino podem ser utilizadas. A estratgia de ensino por objetivos operacionalizados adota, como princpio fundamental, a descrio dos objetivos educacionais em termos do desempenho esperado do aluno e a fixao de padres mnimos de rendimento aceitvel nesse desempenho. A programao de ensino por objetivos operacionalizados deve ser dada a conhecer ao educando, e deve servir de base para o planejamento das atividades docentes e discentes , orientando o aluno nos seus esforos para aprender, e o professor na escolha das tcnicas e recursos de ensino que permitam tornar o ensino eficaz. Os resultados da pesquisa emprica realizada mostram que, no nvel de efeito principal, o ensino por objetivos operacionalizados ligeiramente superior ao ensino tradicional . Trs turmas foram objeto do experimento, cujo propsito foi comparar , no ensino de Geometria Descritiva, a eficcia relativa das estratgias de ensino com programao por objetivos operacionalizados e a do ensino tradicional. Resultaram os ndices representativos daquela varivel: 5,63 para o ensino tradicional, 7,48 para o ensino por objetivos operacionalizados com programao rgida e 7,29 para o ensino por objetivos operacionalizados em que os alunos tiveram liberdade de alguns dos objetivos educacionais. Fortes efeitos de interao foram detectados entre a varivel Estratgia de Ensino e as variveis Escores do Concurso Vestibular, Caracterizao Scio-Econmica e Cultural e Assiduidade, mostrando que, para algumas categorias de alunos, o ensino por objetivos operacionalizados tem rendimento significativamente maior que o ensino tradicional. Os resultados mostram que para algumas categorias a liberdade dada ao aluno para escolher alguns dos objetivos educacionais prejudica o seu nvel de aproveitamento no curso, relativamente mesma estratgia de ensino, porm, com programao totalmente fixada pelo professor. Mesmo nesses casos, o rendimento do ensino por objetivos operacionalizados revela-se superior ao do ensino tradicional.
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Este trabalho prope-se a pesquisa~ os critrios que impelem os legi~ ladores a determinar a adoo ou a supresso da lngua estrangeira nos currculos escolare~; identificar as ideologias que servem de suporte a estes critrios; analisar os objetivos da educao formal e determinar o grau de importncia do aprendizado da lngua estrangeira na consecuao destes objetivos. Considerando-se os valores que definiram ,os tipos de educao privil~ giados pela sociedade brasileira nas diferentes fases da sua evoluo, le vantou-se a seguinte hiptese: o ensino da lngua estrangeira tem sido vinculado ao modelo poltico-econmico em vigor. Sua adoo ou supresso articula-se com as ideologias que legitimam e sustentam a hegemonia das classes dominantes. Para comprovar esta hiptese, fez-se um levantamento histrico da edu cao no Brasil olonial, Imperial e Republicano e sua diviso em pero - dos. Procedeu~se' a uma caracterizao poltico~econmica e scio-cultural de cada perodo, identificando-se as ideologias dominantes e suas articulaes com a educao. Definiram-se os saberes dominantes superiores e i!!, feri ores , os critrios estabelecidos pelas classes hegemnicas para a transmisso dos mesmos e suas vinculaes com o aprendizado da lngua estrangeira. Tratou-se da omisso de educao, a partir da impostura do discurso dos detentores do poder decisrio, proclamando valores que nao correspondiam ao seu pensamento e sua ao reais; e do caminho percorrido do "humanismo" "tecnologia", no ensino das lnguas estrangeiras, do seu papel de divulgadoras de idias transmisso de ideologias. Procurou-se estabelecer de que modo a herana histrica plasmou nosso presente, no d~ IDnio da educao, desde o colonialismo at construo da identidade n~ cional. Identificaram-se razes que recomendam a diversidade de oferta e aprendizado de varias lnguas estrangeiras, como componentes, entre outras disciplinas consideradas "suprfluas", da formao do patrimnio intelectual e cultural de cada indivduo e da corrn.midade como um todo. Conclui-se denunciando os mecanismos adotados pelas classes hegeIDnicas para impedir o crescimento educacional do povo, a fim de que este no se torne uma ameaa a esta hegemonia. Como propostas de soluo,sero publicadas duas pesquisas j realizadas: problema quantidade de efetivos 2Lqualidade de ensino da lngua estrangeira e o domnio da lngua materna x a organizao do pensamento x as possibilidades de produo na lngua estrangeira.
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O presente trabalho, em quatro capitulos, estuda trs grupos distintos: o primeiro, o das Instituies que oferecem a habilitao em Administrao Escolar, no Curso de Pedagogia; o segundo, o grupo de concluintes desses Cursos e o terceiro, constituido de Entidades Empregadoras, que oferecem oportunidades a esses concluintes. Pensou-se quo, ao estudar esses grupos, seria possvel analisar a distoro entre a formao proposta pelos Cursos que oferecem a referida habilitao e as exigncias do mercado de trabalho, que, aqui, seriam representadas pelas Entidades Empregadoras. Numa primeira fase , procedeu-se a caracterizao dos grupos envolvidos no estudo , e foi delimitada a rea geogrfica, que seria a do atual Estado do Rio de Janeiro. Objetivando orientar o estudo foram formula das variveis que permitissem a validao das hipteses de relao entre a demanda aos Cursos que oferecem a habilitao e as reais necessidades de profissionais habilitados na rea, entre o nmero de concluintes e seu aproveitamento no mercado de trabalho e entre a sua formao e o exerccio de funes que lhes so oferecidas. Pelos resultados obtidos, verificou-se que a) existe real distoro entre a formao oferecida pelas Instituies de 3. grau e o aproveitamento desses concluintes no mercado de trabalho; b) existe desvio ocupacional de profissionais habilitados, que esto subutilizados pelo prprio sistema escolar, c) os mecanismos de seleo de mo-de-obra para a rea da educao esto falhando, quando a maioria dos cargos, nessas rea, so preenchidos por pessoal legalmente no habilitado . Ao final, so feitas sugestes no s para a formao desses profissionais da rea da Educao, como tambm, para que seja criada a CARREIRA DO MAGISTRIO,para a qual so sugeridos diferentes nveis.
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Atualmente, existe um consenso entre educadores e pesquisadores de que o empreendedorismo pode ser ensinado. No entanto, discutem-se quais os mtodos e ferramentas mais apropriados para este aprendizado. Atravs de um estudo qualitativo exploratrio, utilizando a anlise de contedo, o objetivo desta pesquisa foi analisar as contribuies das incubadoras de negcios como agentes estimuladores da aprendizagem do empreendedorismo. Por meio de entrevistas com estudantes de Administrao que trabalhavam nas incubadoras catarinenses, observou-se que os estudantes valorizam tanto o aprendizado formal obtido na sala de aula quanto o aprendizado prtico do dia-a-dia da incubadora. Os resultados indicam que as incubadoras podem ser utilizadas como ambiente de aprendizagem do empreendedorismo, ainda pouco explorado pelas instituies de ensino, principalmente do aprendizado que segue uma lgica mais prxima ao effectuation, associado ao aprender fazendo e tentativa e erro.
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O objetivo deste trabalho analisar a contribuio dos contedos programticos dos cursos de Administrao para a implementao da cultura da excelncia em empresas vencedoras do prmio Qualidade RS. Este prmio reconhece as organizaes que mais se destacam na busca pela melhoria contnua do seu sistema de gesto, com base no Modelo de Excelncia da Gesto (MEG). O que se prope a construo de um projeto poltico-pedaggico que esteja baseado no MEG, visando formao de um profissional qualificado para empresas classe mundial. Para tanto, foram elaborados questionrios, com base nos critrios e itens do MEG, para empresrios e coordenadores de cursos. Foram obtidos resultados que levaram a uma nova proposta de pontuao para o mtodo de avaliao do modelo, alterando-se os pesos relativos dos critrios. Por fim, foi proposto um novo modelo de currculo para os cursos de graduao em Administrao, que permita que o aluno desenvolva a capacidade de compreenso da cultura da excelncia, fundamental para o alcance da Classe Mundial nas organizaes.