975 resultados para ACIAR Jon Allwright Fellowship


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Dissertation presented to obtain the Ph.D degree in Biology

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Dissertation presented to obtain the Ph.D degree in Sustainable Chemistry

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Contém artigos de: Helena Barranha - Introdução: manifestos por um museu sem lugar (pp.3-8); Natalie Bookchin e Alexei Shulgin - Introdução à net.art (1994-1999) [1999] (pp.11-18); Andreas Broegger - Net Art, web art, online art, net.art? [2000] (pp.19-24); Josephine Berry - Humano, demasiado Pós-Humano? A Net Art e os seus críticos [2000] (pp.25-33); Jon Ippolito - Dez mitos sobre a Internet Art [2002] (pp.34-44); Manuel Castells - Os museus na era da informação: conectores culturais de tempo e espaço [2001] (pp.47-62); Yehuda Kalay e John Marx - Arquitectura e Internet: projectar lugares no ciberespaço [2005] (pp.63-87); Erkki Huhtamo - Nas (ou para além das) pontas dos dedos: arte contemporânea, práticas expositivas e tactilidade [2008] (pp.88-102); Domenico Quaranta - Perdido na tradução. Ou trazer a Net Art para outro lugar – desculpem, contexto [2008] (pp.103-120); Marisa Olson - Pós-Internet: A Arte depois da Internet [2011] (pp.123-136); Fred Forest - A arte cosa mentale. Do visível ao invisível e da realidade a uma realidade... diferente. [2012] (pp.137-141); Hito Steyerl - Demasiado mundo: a Internet morreu? [2012] (pp.142-158); Excertos das entrevistas realizadas, no âmbito do projecto unplace, a artistas, curadores e investigadores (pp.159-196).

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RESUMO:As perturbações psicóticas são doenças mentais complexas sendo influenciadas na sua etiologia e prognóstico por factores biológicos e psicossociais. A interferência do ambiente familiar na evolução da doença espelha bem esta realidade. Quando em 1962 George Brown e colaboradores descobriram que ambientes familiares com elevada Emoção Expressa (EE) contribuíam para um aumento significativo do número de recaídas de pessoas com esquizofrenia (Brown et al., 1962), estava aberto o caminho para o desenvolvimento de novas intervenções familiares. A EE inclui cinco componentes: três componentes negativos, i.e. criticismo, hostilidade e envolvimento emocional excessivo; e dois componentes positivos, i.e. afectividade e apreço (Amaresha & Venkatasubramanian, 2012; Kuipers et al., 2002). No final dos anos 1970 surgiram os primeiros trabalhos na área das intervenções familiares nas psicoses (IFP). Dois grupos em países diferentes, no Reino Unido e nos Estados Unidos da América, desenvolveram quase em simultâneo duas abordagens distintas. Em Londres, a equipa liderada por Julian Leff desenhava uma intervenção combinando sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente, e sessões em grupo, apenas para os familiares (Leff et al., 1982). Por seu turno, em Pittsburgh, Gerard Hogarty e colaboradores desenvolviam uma abordagem que compreendia a dinamização de sessões educativas em grupo (Anderson e tal., 1980). Para designar este trabalho, Hogarty e colaboradores propuseram o termo “psicoeducação”. As IFP começaram a ser conhecidas por esta designação que se generalizou até aos dias de hoje. Neste contexto a educação era vista como a partilha de informação acerca da doença, dos profissionais para os familiares. Nas sessões os profissionais eram informados acerca das manifestações, etiologia, tratamento e evolução das psicoses, bem como de formas para lidar com as situações difíceis geradas pela doença, e.g. risco de recaída. Os trabalhos pioneiros das IFP foram rapidamente sucedidos pelo desenvolvimento de novos modelos e a proliferação de estudos de eficácia. Para além dos modelos de Leff e Hogarty, os modelos IFP que ficaram mais conhecidos foram: (1) a Terapia Familiar-Comportamental, desenvolvida por Ian Falloon e colaboradores (Falloon et al., 1984); e (2) a Terapia Multifamiliar em Grupo, desenvolvida por William McFarlane e colaboradores (McFarlane, 1991). O incremento de estudos de eficácia contribuiu rapidamente para as primeiras meta-análises. Estas, por sua vez, resultaram na inclusão das IFP nas normas de orientação clínica mais relevantes para o tratamento das psicoses, nomeadamente da esquizofrenia (e.g. PORT Recomendations e NICE Guidelines). No geral os estudos apontavam para uma diminuição do risco de recaída na esquizofrenia na ordem dos 20 a 50% em dois anos (Pitschel-Walz et al., 2001). No final dos anos 1990 as IFP atingiam assim o apogeu. Contudo, a sua aplicação prática tem ficado aquém do esperado e as barreiras à implementação das IFP passaram a ser o foco das atenções (Gonçalves-Pereira et al., 2006; Leff, 2000). Simultaneamente, alguns autores começaram a levantar a questão da incerteza sobre quais os elementos-chave da intervenção. O conhecimento sobre o processo das IFP era reduzido e começaram a surgir as primeiras publicações sobre o assunto (Lam, 1991). Em 1997 foi dinamizada uma reunião de consenso entre os três investigadores mais relevantes do momento, Falloon, Leff e McFarlane. Deste encontro promovido pela World Schizophrenia Fellowship for Schizophrenia and Allied Disorders surgiu um documento estabelecendo dois objectivos e quinze princípios para as IFP (WFSAD, 1997). Não obstante os contributos que foram feitos, continua a existir uma grande falta de evidência empírica acerca do processo das IFP e dos seus elementos-chave (Cohen et al., 2008; Dixon et al., 2001; Lam, 1991; Leff, 2000; McFarlane et al., 2003). Também em Portugal, apesar da reflexão teórica nesta área e do registo de ensaios de efectividade de grupos para familiares – estudo FAPS (Gonçalves-Pereira, 2010), os componentes fundamentais das IFP nunca foram analisados directamente. Assim, o projecto de investigação descrito nesta tese teve como objectivo identificar os elementos-chave das IFP com base em investigação qualitativa. Para tal, conduzimos três estudos que nos permitiriam alcançar dados empíricos sobre o tema. O primeiro estudo (descrito no Capítulo 2) consistiu na realização de uma revisão sistemática da literatura científica acerca das variáveis relacionadas com o processo das IFP. A nossa pesquisa esteve focada essencialmente em estudos qualitativos. Contudo, decidimos não restringir demasiado os critérios de inclusão tendo em conta as dificuldades em pesquisar sobre investigação qualitativa nas bases de dados electrónicas e também devido ao facto de ser possível obter informação sobre as variáveis relacionadas com o processo a partir de estudos quantitativos. O método para este estudo foi baseado no PRISMA Statement para revisões sistemáticas da literatura. Depois de definirmos os critérios de inclusão e exclusão, iniciámos várias pesquisas nas bases de dados electrónicas utilizando termos booleanos, truncações e marcadores de campo. Pesquisámos na PubMed/MEDLINE, Web of Science e nas bases de dados incluídas na EBSCO Host (Academic Search Complete; Education Research Complete; Education Source; ERIC; and PsycINFO). As pesquisas geraram 733 resultados. Depois de serem removidos os duplicados, 663 registos foram analisados e foram seleccionados 38 artigos em texto integral. No final, 22 artigos foram incluídos na síntese qualitativa tendo sido agrupados em quatro categorias: (1) estudos examinando de forma abrangente o processo; (2) estudos acerca da opinião dos participantes sobre a intervenção que receberam; (3) estudos comparativos que individualizaram variáveis sobre o processo; e (4) estudos acerca de variáveis mediadoras. Os resultados evidenciaram um considerável hiato na investigação em torno do processo das IFP. Identificámos apenas um estudo que abordava de forma abrangente o processo das IFP (Bloch, et al., 1995). Este artigo descrevia uma análise qualitativa de um estudo experimental de uma IFP. Contudo, as suas conclusões gerais revelaramse pobres e apenas se podia extrair com certeza de que as IFP devem ser baseadas nas necessidades dos participantes e que os terapeutas devem assumir diferentes papéis ao longo da intervenção. Da revisão foi possível perceber que os factores terapêuticos comuns como a aliança terapêutica, empatia, apreço e a “aceitação incondicional”, podiam ser eles próprios um elemento isolado para a eficácia das IFP. Outros estudos enfatizaram a educação como elemento chave da intervenção (e.g. Levy-Frank et al., 2011), ao passo que outros ainda colocavam a ênfase no treino de estratégias para lidar com a doença i.e. coping (e.g. Tarrier et al., 1988). Com base nesta diversidade de resultados e tendo em conta algumas propostas prévias de peritos (McFarlane, 1991; Liberman & Liberman, 2003), desenvolvemos a hipótese de concebermos as IFP como um processo por etapas, de acordo com as necessidades dos familiares. No primeiro nível estariam as estratégias relacionadas com os factores terapêuticos comuns e o suporte emocional,no segundo nível a educação acerca da doença, e num nível mais avançado, o foco seria o treino de estratégias para lidar com a doença e diminuir a EE. Neste estudo concluímos que nem todas as famílias iriam precisar de IFP complexas e que nesses casos seria possível obter resultados favoráveis com IFP pouco intensas. O Estudo 2 (descrito no Capítulo 3) consistiu numa análise qualitativa dos registos clínicos do primeiro ensaio clínico da IFP de Leff e colaboradores (Leff et al., 1982). Este ensaio clínico culminou numa das evidências mais substanciais alguma vez alcançada com uma IFP (Leff et al., 1982; Leff et al., 1985; Pitschel-Walz et al., 2001). Este estudo teve como objectivo modular a EE recorrendo a um modelo misto com que compreendia sessões familiares em grupo e algumas sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente. Os resultados mostraram uma diminuição das recaídas em nove meses de 50% no grupo de controlo para 8% no grupo experimental. Os registos analisados neste estudo datam do período de 1977 a 1982 e podem ser considerados como material histórico de alto valor, que surpreendentemente nunca tinha sido analisado. Eram compostos por descrições pormenorizadas dos terapeutas, incluindo excertos em discurso directo e estavam descritos segundo uma estrutura, contendo também os comentários dos terapeutas. No total os registos representavam 85 sessões em grupo para familiares durante os cinco anos do ensaio clínico e 25 sessões unifamiliares em casa incluindo o paciente. Para a análise qualitativa decidimos utilizar um método de análise dedutivo, com uma abordagem mecânica de codificação dos registos em categorias previamente definidas. Tomámos esta decisão com base na extensão apreciável dos registos e porque tínhamos disponível informação válida acerca das categorias que iríamos encontrar nos mesmos, nomeadamente a informação contida no manual da intervenção, publicado sob a forma de livro, e nos resultados da 140 nossa revisão sistemática da literatura (Estudo 1). Deste modo, foi construída uma grelha com a estrutura de codificação, que serviu de base para a análise, envolvendo 15 categorias. De modo a cumprir com critérios de validade e fidelidade rigorosos, optámos por executar uma dupla codificação independente. Deste modo dois observadores leram e codificaram independentemente os registos. As discrepâncias na codificação foram revistas até se obter um consenso. No caso de não ser possível chegar a acordo, um terceiro observador, mais experiente nos aspectos técnicos das IFP, tomaria a decisão sobre a codificação. A análise foi executada com recurso ao programa informático NVivo® versão 10 (QSR International). O número de vezes que cada estratégia foi utilizada foi contabilizado, especificando a sessão e o participante. Os dados foram depois exportados para uma base de dados e analisados recorrendo ao programa informático de análise estatística SPSS® versão 20 (IBM Corp.). Foram realizadas explorações estatísticas para descrever os dados e obter informação sobre possíveis relações entre as variáveis. De modo a perceber a significância das observações, recorremos a testes de hipóteses, utilizando as equações de estimação generalizadas. Os resultados da análise revelaram que as estratégias terapêuticas mais utilizadas na intervenção em grupo foram: (1) a criação de momentos para ouvir as necessidades dos participantes e para a partilha de preocupações entre eles – representando 21% de todas as estratégias utilizadas; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos mais difíceis da doença – 15%; (3) criar condições para que os participantes recebam suporte emocional – 12%; (4) lidar com o envolvimento emocional excessivo 10%; e (5) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes – 10%. Nas sessões unifamiliares em casa, as estratégias mais utilizadas foram: (1) lidar com o envolvimento emocional excessivo – representando 33% de todas as estratégias utilizadas nas sessões unifamiliares em casa; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos desafiadores da doença – 22%; e (3) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes, juntamente com o lidar com a zanga, o conflito e a rejeição – ambas com 10%. A análise longitudinal mostrou que a criação de momentos para ouvir as necessidades dos familiares tende a acontecer invariavelmente ao longo do programa. Sempre que isso acontece, são geralmente utilizadas estratégias para ajudar os familiares a lidarem melhor com os aspectos difíceis da doença e estratégias para fomentar o suporte emocional. Por sua vez, foi possível perceber que o trabalho para diminuir o envolvimento emocional excessivo pode acontecer logo nas primeiras sessões. O reenquadramento e o lidar com a zanga/ conflito/ rejeição tendem a acontecer a partir da fase intermédia até às últimas sessões. A análise das diferenças entre os familiares com baixa EE e os de elevada EE, mostrou que os familiares com elevada EE tendem a tornar-se o foco da intervenção grupal. Por sua vez, os familiares com baixa EE recebem mais estratégias relacionadas com aliança terapêutica, comparativamente com os familiares com elevada EE. São de realçar os dados relativamente às estratégias educativas. Foi possível observar que estas tendem a acontecer mais no início dos grupos, não estando associadas a outras estratégias. Contudo é de notar a sua baixa utilização, a rondar apenas os 5%.O Estudo 3 (descrito no Capítulo 4) surgiu como uma forma de completar a análise do Estudo 2, permitindo uma visão mais narrativa do processo e focando, adicionalmente, as mudanças que ocorrem nos participantes. Com base nos mesmos registos utilizados no Estudo 2, codificámos de forma secundária os registos em duas categorias i.e. marcadores de mudança e marcadores emocionais. Os marcadores de mudança foram cotados sempre que um participante exibia comportamentos ou pensamentos diferentes dos anteriores no sentido de uma eventual redução na EE. Os marcadores emocionais correspondiam à expressão intensa de sentimentos por parte dos participantes nas sessões e que estariam relacionados com assuntos-chave para essas pessoas. Os excertos que continham a informação destes marcadores foram posteriormente revistos e articulados com notas e comentários não estruturados que recolhemos durante a codificação do Estudo 2. Com base nesta informação os registos foram revistos e, utilizando um método indutivo, elaborámos uma narrativa acerca da intervenção. Os resultados da narrativa foram discutidos com dados de que dispúnhamos, referentes a reuniões com os terapeutas envolvidos na intervenção em análise (Elizabeth Kuipers, Ruth Berkowitz e Julian Leff; Londres, Novembro de 2011). Reconhecemos que, pela sua natureza não estruturada e indutiva, a avaliação narrativa está mais sujeita ao viés de observador. Não obstante, os resultados deste Estudo 3 parecem revestir uma consistência elevada. O mais relevante foi a evidência de que na intervenção em análise ocorreram mudanças emocionais significativas nos familiares ao longo das sessões em grupo. Numa fase inicial os familiares tenderam a expressar sentimentos de zanga. Seguidamente, os terapeutas iam nterrompendo o discurso de reminiscências, direccionavam o discurso para as suas preocupações actuais e os familiares pareciam ficar mais calmos. Contudo, à medida que os 143 participantes “mergulhavam” nos problemas com que se confrontavam na altura, os sentimentos de zanga davam lugar a sentimentos de perda e angústia. Nessa altura os terapeutas enfatizavam o suporte emocional e introduziam progressivamente técnicas de reenquadramento para ajudar os participantes a avaliar de forma mais positiva as situações. Este trabalho dava lugar a sentimentos mais positivos, como a aceitação, apreço e a sensação de controlo. O Estudo 3 evidenciou também o que designamos como o “Efeito de Passagem de Testemunho”. Este efeito aconteceu sempre que um membro novo se juntava ao grupo. Os membros antigos, que estavam a ser o alvo das atenções e naturalmente a receber mais intervenção, mudam de papel e passam eles próprios a focar as suas atenções nos membros mais recentes do grupo, contribuindo para a dinâmica do grupo com as mesmas intervenções que os ajudaram previamente. Por exemplo, alguns membros antigos que eram altamente críticos nos grupos em relação aos seus familiares passavam a fazer comentários de reenquadramento dirigidos para os novos membros. Por fim, o Capítulo 5 resume as conclusões gerais deste projecto de investigação. Os estudos apresentados permitiram um incremento no conhecimento acerca do processo das IFP. Anteriormente esta informação era baseada sobretudo na opinião de peritos. Com este projecto aumentámos o nível de evidência ao apresentar estudos com base em dados empíricos. A análise qualitativa do Estudo 2 permitiu pela primeira vez, tanto quanto é do nosso conhecimento, perceber de forma aprofundada o processo subjacente a uma IFP (no contexto de um ensaio clínico que se revelou como um dos mais eficazes de sempre). Identificámos as estratégias mais utilizadas, as relações entre elas e a sua diferente aplicação entre familiares com baixa EE e familiares com alta EE.O Estudo 3 completou a informação incluindo aspectos relacionados com as mudanças individuais durante o programa. No final foi possível perceber que as IFP devem ser um programa por etapas. Nos Estudo 2 e 3, evidenciámos que numa fase inicial, os terapeutas dedicaram especial atenção para que os familiares tivessem espaço para partilharem as suas necessidades, disponibilizando logo de seguida estratégias para promover o suporte emocional e estratégias de coping. Num nível subsequente do programa, o trabalho terapêutico avançou para estratégias mais direccionadas para regular a EE, mantendo sempre as estratégias iniciais ao longo das sessões. Assim apesar de a educação ter sido um componente importante na IFP em análise, houve outras estratégias mais relevantes no processo. A evidência gerada pelos Estudos 2 e 3 baseou-se em registos históricos de elevado valor, sendo que os constructos subjacentes na época, nomeadamente a EE, continuam a ser a base da investigação e prática das IFP a nível mundial em diferentes culturas (Butzlaff & Hooley, 1998). Concluímos que as IFP são um processo complexo com diferentes níveis de intervenção, podendo gerar mudanças emocionais nos participantes durante as sessões. No futuro será importante replicar o nosso trabalho (nomeadamente o Estudo 2) com outras abordagens de IFP, de modo a obter informação acerca do seu processo. Esse conhecimento será fundamental para uma possível evolução do paradigma das IFP. ----------- ABSTRACT: Background: Psychotic-spectrum disorders are complex biopsychosocial conditions and family issues are important determinants of prognosis. The discovery of the influence of expressed emotion on the course of schizophrenia paved the road to the development of family interventions aiming to lower the “emotional temperature” in the family. These treatment approaches became widely recognised. Effectiveness studies showed remarkable and strong results in relapse prevention and these interventions were generalised to other psychotic disorders besides schizophrenia. Family interventions for psychosis (FIP) prospered and were included in the most important treatment guidelines. However, there was little knowledge about the process of FIP. Different FIP approaches all led to similar outcomes. This intriguing fact caught the attention of authors and attempts were made to identify the key-elements of FIP. Notwithstanding, these efforts were mainly based on experts’ opinions and the conclusions were scanty. Therefore, the knowledge about the process of FIP remains unclear. Aims: To find out which are the key-elements of FIP based on empirical data. Methods: Qualitative research. Three studies were conducted to explore the process of FIP and isolate variables that allowed the identification of the key-elements of FIP. Study 1 consisted of a systematic literature review of studies evaluating process-related variables of FIP. Study 2 subjected the intervention records of a formerly conducted effective clinical trial of FIP to a qualitative analysis. Records were analysed into categories and the emerging data were explored using descriptive statistics and generalised estimating equations. Study 3 consisted of a narrative evaluation using an inductive qualitative approach, examining the same data of Study 2. Emotional markers and markers of change were identified in the records and the content of these excerpts was synthesised and discussed. Results: On Study 1, searches revealed 733 results and 22 papers were included in the qualitative synthesis. We found a single study comprehensively exploring the process of FIP. All other studies focused on particular aspects of the process-related variables. The key-elements of FIP seemed to be the so-called “common therapeutic factors”, followed by education about the illness and coping skills training. Other elements were also identified, as the majority of studies evidenced a multiple array of components. Study 2,revealed as the most used strategies in the intervention programme we analysed: the addressing of needs; sharing; coping skills and advice; emotional support; dealing with overinvolvement; and reframing relatives’ views about patients’ behaviours. Patterns of the usefulness of the strategies throughout the intervention programme were identified and differences between high expressed emotion and low expressed emotion relatives were elucidated. Study 3 accumulated evidence that relatives experience different emotions during group sessions, ranging from anger to grief, and later on, to acceptance and positive feelings. Discussion: Study 1 suggested a stepped model of intervention according to the needs of the families. It also revealed a gap in qualitative research of FIP. Study 2 demonstrated that therapists of the trial under analysis often created opportunities for relatives to express and share their concerns throughout the entire treatment programme. The use of this strategy was immediately followed by coping skills enhancement, advice and emotional support. Strategies aiming to deal with overinvolvement may also occur early in the treatment programme. Reframing was the next most used strategy, followed by dealing with anger, conflict and rejection. This middle and later work seems to operate in lowering criticism and hostility, while the former seems to diminish overinvolvement. Single-family sessions may be used to augment the work developed in the relatives groups. Study 3 revealed a missing part of Study 2. It demonstrated that the process of FIP promotes emotional changes in the relatives and therapists must be sensitive to the emotional pathway of each participant in the group.

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Contient : 1 Lettre de « HENRY [III]... à mon cousin le duc de Nevers [Louis de Gonzague]... De ma vylle de Lyon, le onsiesme jour d'octobre » ; 2 « Conclave paratum pro reverendiss. DD. cardinalibus electuris, sede vacante per obitum Fe. Re. Pauli Papae III, novum pontificem. Quibus annus, mensis et dies assessit, quo quisque cardinalis declaratus est... Parisiis, 1549 » ; 3 Copie du serment fait par « le duc du Mayne » de poursuivre « la vengeance des massacres faictz à Bloys » ; 4 Lettre sur la bataille d'Ivry ; 5 « Responce du roy de Navarre [HENRI DE BOURBON] à monseigneur le duc de Montpancier », Louis de Bourbon ; 6 « Declaration faicte par monsieur Desdiguieres sur sa guerre du Piedmont, commencée le 25 de 7bre 1592 » ; 7 Lettre sur la bataille d'Ivry. « De Champaigne pres Oudam, le XVIIe mars 1590 » ; 8 « Discours du roy [HENRI IV] aux plus aparans de son armée et du conseil, du mecredy XXme jour de julliet 1594 ». Copie ; 9 Lettre d'YVES D'« ALEGRE [baron DE MEILHAUD]... à monseigneur le duc de Nevers,... A Meilhiau, ce XXI may... 1577 » ; 10 Lettre du Sr DE « RUFFEC,... à monseigneur le duc de Nyvernois,... Du camp à Jarnac, ce VIIIe apvril 1577 » ; 11 Lettre du Sr de « SEINGTE MARIE,... à monssegneur duc de Nivernois,... A Dorlan, ce XXI may 1577 » ; 12 Lettre d'YVES D'« ALEGRE,... à monseigneur le duc de Nevers,... A Meglaut, se 19 may 1577 » ; 13 Lettre de « SAINCT HEREM,... à monsieur le duc de Nevers,... De Chassignolles, ce XVe mai 1577 » ; 14 Lettre signée : « @@... à monseigneur le duc d'Anjou » ; 15 Lettre au roi Henri III. « D'Amiens, ce 6 may 1587 » ; 16 Lettre de « FRANÇOIS DE MANDELOT,... à monseigneur le duc de Nevers,... De Lyon, le XXIIme jour de may... 1577 » ; 17 « Instruction » de « CATERINE » DE MEDICIS à Henri I, duc de Montmorency. « Fest à Paris, le Xme de novembre 1581 » ; 18 Lettre d'« E[MMANUEL] PHILIBERT [duc de Savoie]... à monsieur le marechal Danvile », Henri I, duc de Montmorency ; 19 Lettre de « ROGER DE BELLEGARDE,... à monseigneur le mareschal Danville,... De Beucaire, ce X d'octobre » ; 20 Lettre de « HENRY [III]... à monseigneur l'archevesque de Bourges [Antoine II Vialart]... Escript à Paris, le XIXe jour de mars 1575 » ; 21 Défense de CHARLES IX aux héritiers du duc de Guise et à l'amiral de Châtillon de s'inquiéter les uns les autres. « A St Germain en Laye, le XVIe jour de may 1563 » ; 22 « Memoire portant instruction du roy... HENRY [III]... pour parler à madame de Savoye [Marguerite de Valois], pour faire demourer monseigneur mareschal Dampville en Piedmont... Faict à Modene, ce XXXme jour d'aoùst 1574 » ; 23 Lettre de « HENRY [III]... à mon cousin le Sr de Dampville,... Escript à Ferare, le premier jour de aoust 1574 » ; 24 Lettre de « HENRY [III]... à mon cousin le mareschal Dampville,... Escript à Lyon, ce VIIe jour de septembre » ; 25 « Instruction » de HENRI III « à monseigneur le duc de Montpensier, gouverneur et lieutenant general pour le roy au pays et duché de Bretaigne... Faict à Paris, le XIXe jour d'aoust 1578 » ; 26 Lettre de « monseigneur le mareschal DE... BIRON,... au roy [Henri III]... De Bergues sur le Jon, le XXIIIIe juillet 1583 » ; 27 Lettre de « Mr DE BIRON,... à la royne, mere du roy [Catherine de Médicis]... A Bergues sur le Jong, le XXIIIIe jour de juillet 1583 » ; 28 Lettre de « Mr le mareschal DE BIRON,... à la royne, mere du roy [Catherine de Médicis]... De Bergues, le XXIe jour de juillet 1583 » ; 29 Lettre de « Mr le mareschal DE BIRON,... au roy [Henri III]... De Bergues sur le Jon, le XXIe jour de juillet 1583 » ; 30 « Association faicte entre les princes, seigrs, gentilzhommes et autres tant de l'estat eclesiastique, de la noblesse, que du tiers estat, subjectz et habitans du pays de Languedoc... Faict à Bloys, le IIe jour de decembre 1576 ». Signé : « Henry » III ; 31 Lettre de « la royne, mere du roy... CATERINE [DE MEDICIS]... à monseigneur Brulart, conseiller du roy... Escript à l'Isle en Jourdan, le XVIIIe novembre 1578 » ; 32 Lettre de PHILIPPE II « all ill° duque de Nemurs,... De Madrid, a XII de noviembre M.D.LXVII ». En espagnol ; 33 Lettre de « ELIZABETH [D'ANGLETERRE]... à madame ma bonne soeur, la royne mere » ; 34 « Memoire et instruction que le controlleur Gefronneau fera entendre à la royne, mere du roy [Catherine de Médicis], et à monseigneur le duc de Montpencier,... de la part du Sr de... La Hunodaye,... Fait à Renes, le dernier jour d'octobre mil V.C. soixante dix huit » ; 35 Lettre de « MARGUERITE DE FRANCE,... à ma cousine madame la comnestable, duchesse de Momorancy » ; 36 Lettre des « deleguez de nostre St pere le pape... à messrs les commissaires subdeleguez pour le faict de l'alienation au diocese de Bourges... De Paris, ce XXVe jour d'apvril 1575 » ; 37 « Remonstrances faictes par deffunct monsieur DE GUISE à madame sa femme », à son fils, à ses frères et à ses amis et serviteurs, « lors de son deceps » ; 38 Lettre de « CATHERINE [DE MEDICIS]... à mon cousin le Sr de Montmorency,... Escript à Thoulouze, le IXe jour de mars 1565 » ; 39 Lettre de « CHARLES [IX]... à mon cousin le mareschal de Montmorency,... Escript à La Rochelle, le XVIe jour de septembre 1565 » ; 40 Lettre de « R[ENATO] DE BIRAGO,... à monsieur le duc de Nevers,... De Bloys, ce XVIIIe jour d'avril 1577 » ; 41 Lettre de « HURAULT [DE] CHEVERNY,... à monseigneur de Nevers,... De Chenonceau, ce XXIII avril 1577 » ; 42 Lettre de « PINART,... à monseigneur le duc de Nivernoys,... De Amboize, le XXIe de avril 1577 » ; 43 Lettre de « FIZES,... à monseigneur le duc de Nevers,... Escript à Chenonceau, le VIe jour de juing... 1577 » ; 44 Pièce satyrique contre le roi, la reine mère, le duc de Guise, le pape, l'empereur, etc ; 45 Lettre de « BRULART,... à monseigneur le duc de Nivernois,... De Paris, ce troysiesme jour de may 1587 » ; 46 Lettre de « PINART,... à monseigneur le duc de Nivernois,... De Chenonceau, le XXIe jour de may 1577 » ; 47 Lettre de VILLEROY « DE NEUFVILLE,... à monseigneur le duc de Nivernoys,... De Chenonceau, le IXe de may 1571 » ; 48 Lettre de « FIZES DE SAULVE,... à monseigneur le duc de Nivernois,... Escript à Chenonceau, le Xme jour de may... 1577 » ; 49 Lettre de « FIZES DE SAUVE,... à monseigneur le duc de Nivernois,... Escript à Chenonceau, le IIIIe jour de juing... 1577 » ; 50 Lettre de « FIZES DE SAULVE,... à monseigneur le duc de Nivernois,... Escript à Chenonceau, le XIXme jour de may... 1577 » ; 51 Lettre de « BRULART,... à monseigneur le duc de Nyvernois,... De Gannat, ce XXVIe jour de may 1577 » ; 52 « Copie de l'arrêt » du parlement de Paris relatif à la succession de la couronne de France ; 53 Lettre de « ST CHAMONT,... à monseigneur le duc de Nivernois,... De St Chamond, ce XIXe may 1577 » ; 54 Lettre de « S[EBASTIEN] DE LAUBESPINE, év[êque] de Lymoges... à monseigneur le duc de Nevers,... De vostre maison en Berry, ce XVIIe de may... 1577 » ; 55 Lettre de « monseigneur DE BRYON,... à monsieur le duc de Nevers,... De Sauvigny, ce XIIIe jour de may 1577 » ; 56 Lettre à « monseigneur de Villeroy,... D'Amyens, ce Xe may » ; 57 Lettre de « monseigneur DE LA FAYETTE,... à monseigneur le duc de Nyvernois,... Du Montel de Gelai, ce XXVIIe may 1577 » ; 58 Lettre de « monsieur DE BRYON,... à monsieurle duc de Nevers,... De Menat, ce XVe jour de may 1577 » ; 59 Lettre du « conte... SARRA MARTINENGO,... à monseigneur le duc de Nivernois,... De Sancerre, ce XIIe avril 1577 » ; 60 Lettre de « Loïs DE CRILON,... à monsegneur le duc de Nivernois,... De Lion, ce 27 de may 1577 » ; 61 Lettre de « monseigneur le general... CHASTELLIER,... à monseigneur le duc de Nyvernoys,... De Clermont, ce XXVIme may 1577 » ; 62 Lettre de « FULVIA PICA [DE LA MIRANDOLE, comtesse de Randan]... à monsieur le duc de Nevers,... De Chenonceau, ce IX jour de may » ; 63 Lettre de « monseigneur DE GORDES,... à monseigneur le duc de Nyvernois,... Escript à Grenoble » ; 64 Lettre de « ST CHAMOND,... à monseigneur le duc de Nevers,... De St Chamond, ce Xe juing 1577 » ; 65 Lettre du Sr DE « CAYLUS,... à monseigneur le duc de Nevers,... De Rodez, ce XIe juing 1577 » ; 66 Lettre de « l'abbé NAVARRISTE,... au roy de Navarre [Henri de Bourbon]... De Tureine, ce VIIe may 1589 » ; 67 Lettre de CLAUDE-CATHERINE DE « CLERMONT,... mareschale [de] Retz,... à monseigneur le duc de Nevers,... De Chenonceaux, ce 3e de juing... 1577 » ; 68 Lettre de « monseigneur DE BRYON,... à monsieur le duc de Nevers,... De Montmereau, ce XIIIIe jour de may 1577 » ; 69 Lettre de « monseigneur DE GORDES,... à monseigneur le duc de Nivernoys,... De Grenoble, le premier jour de may 1577 » ; 70 Lettre de « monseigneur D'ALEGRE,... à monseigneur le duc de Nevers,... A Meilhault... ce XXe may » ; 71 « Indulgences concedées de N. S. P. le pape SIXTE V aux coronnes ou chapelets, grains, croix et medailles benites de Sa Saincteté... A Paris... 1590 » ; 72 Lettres closes de HENRI III pour la convocation des états généraux. « Donné à Chartres... 1588 » ; 73 Article 4 des statuts de l'ordre de St-Michel. Copie ; 74 Lettre de « monseigneur D'ALEGRE,... à monseigneur le duc de Nevers,... A Meglaut, se 16 may 1577 » ; 75 « Certiffication de messrs du clergé de Bourges de la reception des lectres patentes du roy [Henri III] et de messeigneurs les cardinaulx pour la vente du temporel de l'eglise... Faict le XVIe jour d'avril mil V.C. soixante quinze » ; 76 « Extraict des registres de messeigneurs les [notaires] de nostre St pere le pape, pour le faict de l'alienation de XV.C.M. livres, accordée au roy, du bien temporel des eglises de son royaulme, païs, terres et seigneuries de deça les montz... A Paris, le treiziesme jour du mois d'avril, l'an mil V.C. soixante et seize » ; 77 Lettre de ROBERT « MARTEAU,... à messieurs les commissaires subdeleguez pour proceder à la vente du temporel de l'eglise au diocese de Bourges... A Paris, ce XXVe avril 1575 » ; 78 Lettres closes de « HENRY [III]... à noz amez et feaulx les commissaires subdeleguez pour procedder à la vendition du temporel de l'eglise au diocese de Bourges... Donné à Paris, le XXVe jour de avril 1575 » ; 79 « Serment faict en la ville de Corbie par les manans et habitans d'icelle et des faulxbourgz, suivant la deliberation faicte en assamblée par devant le bailli d'icelle ville ». Copie ; 80 Lettres closes de « HENRY [III]... à nostre amé et feal l'archevesque de Bourges ou ses vicaires, bailly de Berry ou son lieutenant general audict Bourges... Donné à Avignon, le XXIXe jour de decembre 1574 » ; 81 Lettre de « CATERINE [DE MEDICIS]... au roy monsieur mon filz [Henri III]... Escript à l'Isle en Jourdain, le XIIe novembre 1578 »

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With repeated activity, force production, rate of force production, and relaxation time are impaired. These are characteristics ofa fatigued muscle (Vandenboom, 2004). However, brief bouts of near maximal to maximal activity results in the increased ability of the muscle to generate force, termed post activation potentiation (P AP)(V andervoort et aI., 1983). The purpose of the present study was to characterize motor unit firing rate (MUFR) in the unfatigued, potentiated tibialis anterior (TA). Using a quadrifilar needle electrode, MUFR was measured during a 5s 50% MVC in which the TA was either potentiated or unpotentiated; monopolar electrodes measured surface parameters. A lOs MVC was used to potentiate the muscle. Firing rate decreased significantly from 20.15±2.9Opps to 18.27±2.99pps, while mean power frequency decreased significantly from 60. 13±7.75 Hz to 53.62±8.56 Hz. No change in root mean square (RMS) was observed. Therefore, in the present study, MUFR decreases in response to a potentiated TA.

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This document could not have been completed without the hard work of a number of individuals. First and foremost, my supervisor, Dr. David Gabriel deserves the utmost recognition for the immense effort and time spent guiding the production of this document through the various stages of completion. Also, aiding in the data collection, technical support, and general thought processing were Lab Technician Greig Inglis and fellow members of the Electromyographic Kinesiology Laboratory Jon Howard, Sean Lenhardt, Lara Robbins, and Corrine Davies-Schinkel. The input of Drs. Ted Clancy, Phil Sullivan and external examiner Dr. Anita Christie, all members ofthe assessment committee, was incredibly important and vital to the completion of this work. Their expertise provided a strong source of knowledge and went to ensure that this project was completed at exemplary level. There were a number of other individuals who were an immense help in getting this project off the ground and completed. The donation of their time and efforts was very generous and much needed in order to fulfill the requirements needed for completion of this study. Finally, I cannot exclude the contributions of my family throughout this project especially that of my parents whose support never wavers.

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Affiliation: Margaret Cargo : Département de médecine sociale et préventive, Faculté de médecine, Université de Montréal

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BACKGROUND: The role of ss-catenin signaling in mesodermal lineage formation and differentiation has been elusive. METHODOLOGY: To define the role of ss-catenin signaling in these processes, we used a Dermo1(Twist2)(Cre/+) line to target a floxed beta-catenin allele, throughout the embryonic mesenchyme. Strikingly, the Dermo1(Cre/+); beta-catenin(f/-) conditional Knock Out embryos largely phenocopy Pitx1(-/-)/Pitx2(-/-) double knockout embryos, suggesting that ss-catenin signaling in the mesenchyme depends mostly on the PITX family of transcription factors. We have dissected this relationship further in the developing lungs and find that mesenchymal deletion of beta-catenin differentially affects two major mesenchymal lineages. The amplification but not differentiation of Fgf10-expressing parabronchial smooth muscle progenitor cells is drastically reduced. In the angioblast-endothelial lineage, however, only differentiation into mature endothelial cells is impaired. CONCLUSION: Taken together these findings reveal a hierarchy of gene activity involving ss-catenin and PITX, as important regulators of mesenchymal cell proliferation and differentiation.

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The enzyme activation-induced deaminase (AID) triggers antibody diversification in B cells by catalyzing deamination and consequently mutation of immunoglobulin genes. To minimize off-target deamination, AID is restrained by several regulatory mechanisms including nuclear exclusion, thought to be mediated exclusively by active nuclear export. Here we identify two other mechanisms involved in controlling AID subcellular localization. AID is unable to passively diffuse into the nucleus, despite its small size, and its nuclear entry requires active import mediated by a conformational nuclear localization signal. We also identify in its C terminus a determinant for AID cytoplasmic retention, which hampers diffusion to the nucleus, competes with nuclear import and is crucial for maintaining the predominantly cytoplasmic localization of AID in steady-state conditions. Blocking nuclear import alters the balance between these processes in favor of cytoplasmic retention, resulting in reduced isotype class switching.

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A role for variant histone H2A.Z in gene expression is now well established but little is known about the mechanisms by which it operates. Using a combination of ChIP-chip, knockdown and expression profiling experiments, we show that upon gene induction, human H2A.Z associates with gene promoters and helps in recruiting the transcriptional machinery. Surprisingly, we also found that H2A.Z is randomly incorporated in the genome at low levels and that active transcription antagonizes this incorporation in transcribed regions. After cessation of transcription, random H2A.Z quickly reappears on genes, demonstrating that this incorporation utilizes an active mechanism. Within facultative heterochromatin, we observe a hyper accumulation of the variant histone, which might be due to the lack of transcription in these regions. These results show how chromatin structure and transcription can antagonize each other, therefore shaping chromatin and controlling gene expression.

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Through the justice principles –equality, time, status, need, efficiency and worth– developed by Jon Elster, we show in this article how fair trade certification for producers is legitimatised by stakeholders. Based on a field investigation with coffee growers in Peru, Ecuador and Bolivia and with fair trade organisations in the North (Max Havelaar/FLO, Andines and Artisans du Monde), the analysis firstly reviews just certification according to the impersonal criteria of “mechanical” justice, such as equality, time and efficiency. The second section looks at more individualised criteria such as the status, need and worth of the beneficiaries. Finally, it determines in what way fair trade is really a mixed bag, one which calls upon different principles of justice to justify what it is out to accomplish. The main result of the analysis is that fair certification granted to producer organisations is not being distributed according to a unique system of justice based on just one criterion. On the contrary, fair trade is a complex and hybrid bag that uses different components from each distribution procedure.

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Le présent mémoire a comme sujet l'analyse et la caractérisation de la pensée de Paul sur la parousie (la deuxième venue du Seigneur) et l'étude de l'interprétation de cette pensée dans la théologie contemporaine,telle que représentée par Rudolf Bultmann, tenant de la démythologisation, et les théologiens de la libération Ignacio Ellacuria et Jon Sobrino. Les éléments clés de la parousie sont décrits principalement en Matthieu 25,31-46, 1 Cor 15,20-28, 1 Thess 4,13-18, 2 Thess 2,1-12. D'après Paul, « Le Seigneur, au signal donné, à la voix de l'archange et au son de la trompette de Dieu, descendra du ciel ». La principale question du mémoire porte sur cette vision paulinienne: Est-ce que la deuxième venue du Seigneur d'après la description paulinienne est encore crédible pour l'homme contemporain ou est-ce qu'il s'agit d'un élément mythologique non essentiel à la foi chrétienne? Bultmann considère que la parousie est un mythe : à ce jour, la parousie ne s'est pas produite, et elle ne se produira jamais. Le kérygme est le seul élément que Bultmann considère comme valide. « The kerygma is the proclamation of the decisive act of God in Christ ». Par contraste, Ellacuria est d'avis que l'élément eschatologique est essentiel pour comprendre l'histoire, car cette dernière est orientèe vers la fin. De manière analogue, Sobrino présente le Royaume de Dieu comme étant un élément clé de l'eschatologie. La théologie de la libération présente également la parousie comme un élément à venir qui représente l'implantation intégrale du Royaume de Dieu et qui devrait se comprendre comme une perspective eschatologique au-delà de l'imagerie de la parousie.

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"Jon B. Skjaerseth, professeur associé, Fridtjof Nansen Institute (Norvège), a présenté dans le cadre du panel Gestion des risques environnementaux par les institutions financières,  une conférence intitulée ""The evolution and consequences of the EU Emissions Trading System (EU ETS)""."

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Encephalopathy, brain edema and intracranial hypertension are neurological complications responsible for substantial morbidity/mortality in patients with acute liver failure (ALF), where, aside from liver transplantation, there is currently a paucity of effective therapies. Mirroring its cerebro-protective effects in other clinical conditions, the induction of mild hypothermia may provide a potential therapeutic approach to the management of ALF. A solid mechanistic rationale for the use of mild hypothermia is provided by clinical and experimental studies showing its beneficial effects in relation to many of the key factors that determine the development of brain edema and intracranial hypertension in ALF, namely the delivery of ammonia to the brain, the disturbances of brain organic osmolytes and brain extracellular amino acids, cerebro-vascular haemodynamics, brain glucose metabolism, inflammation, subclinical seizure activity and alterations of gene expression. Initial uncontrolled clinical studies of mild hypothermia in patients with ALF suggest that it is an effective, feasible and safe approach. Randomized controlled clinical trials are now needed to adequately assess its efficacy, safety, clinical impact on global outcomes and to provide the guidelines for its use in ALF.