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OBJETIVO: comparar a morbidade materna e os resultados neonatais, bem como algumas características clínicas e epidemiológicas de primíparas com uma cesárea anterior, segundo a realização de cesárea eletiva (CE) ou prova de trabalho de parto (PTP) no segundo parto. PACIENTES E MÉTODO: trata-se de estudo de corte transversal retrospectivo do segundo parto em mulheres com uma cesárea prévia, atendidas no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM)/UNICAMP, no período de 1986 a 1998. Os dados foram obtidos de 2068 prontuários clínicos que correspondiam a 322 casos de CE e 1746 de PTP. A análise dos dados foi realizada pela distribuição percentual dos casos de CE e PTP e das categorias das variáveis nestes dois grupos, com a diferença estatística avaliada pelos testes chi2, chi2 para tendência (chi2 trend) e exato de Fisher, com nível de significância de 95%. RESULTADO: a indicação de CE diminuiu progressivamente com o tempo, passando de 22,6% em 1986 para 5% em 1998. A morbidade materna foi semelhante e reduzida nos dois grupos (1,24 e 1,21%). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao índice de Apgar e natimortalidade, mas notou-se proporção significativamente maior de RN prematuros e com peso <2.500 g e >4.000 g no grupo submetido à CE. A prevalência de CE foi significativamente maior em mulheres com idade >35 anos, história pregressa ou atual de síndrome hipertensiva, diabetes ou primeiro filho morto, bem como com alterações no volume do líquido amniótico. CONCLUSÕES: A realização da PTP aumentou progressivamente ao longo dos treze anos, sem aumento na morbidade materna e/ou neonatal. As indicações de CE obedeceram critério médico relacionado às condições clínicas maternas e/ou fetais desfavoráveis ao parto vaginal.
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OBJETIVOS: determinar a freqüência de infecção pelo Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum e relacioná-la a variáveis clínicas de mulheres inférteis. MÉTODOS: estudo transversal com 322 pacientes inférteis submetidas à coleta de swab endocervical para pesquisa de Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum, de outubro de 2002 a maio de 2004. Todas as pacientes foram submetidas a protocolo básico de investigação clínica e laboratorial da infertilidade. Como controle, utilizou-se série histórica de 51 mulheres não gestantes, previamente pesquisadas quanto aos agentes infecciosos estudados. RESULTADOS: a freqüência de infecção pelo Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum foi de 4,9% nas pacientes inférteis e 13,8% no grupo controle. Entre as pacientes inférteis observou-se relação entre a presença dos dois patógenos e alterações no resultado da histerossalpingografia (OR: 3,20; IC 95%: 1,05-9,73), presença de dispareunia (OR: 10,72; IC 95%: 3,21-35,77) e corrimento vaginal (OR: 8,5; IC 95%: 2,83-26,02), além de cultura endocervical positiva para Escherichia coli (OR: 16,09; IC 95%: 4,95-52,25). CONCLUSÃO: a taxa de infecção pelo Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum é baixa em pacientes inférteis e está associada a seqüelas reprodutivas tardias.
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OBJETIVOS: descrever aspectos da assistência e resultados obstétricos da gravidez em adolescentes atendidas em um centro de atendimento terciário do Ceará e comparar os resultados maternos e perinatais entre adolescentes precoces e tardias. MÉTODOS: em estudo transversal, analítico, avaliaram-se 2.058 casos, sendo 322 (15,6%) de adolescentes precoces e 1.736 (84,4%) tardias, atendidas no ano de 2000. Foram analisados as intercorrências clínicas no pré-natal, tipo de parto, indicações de cesárea, idade gestacional no parto, peso do recém-nascido ao nascimento, adequação do peso à idade gestacional, índices de Apgar no primeiro e quinto minuto de vida, presença de malformações e óbito neonatal. Utilizaram-se o teste exato de Fisher e o chi2 na comparação entre os dois grupos. Calculou-se também a razão de prevalência. RESULTADOS: do total de partos ocorridos no período, 25,9% eram de adolescentes e a média de idade destas foi de 17,2 anos. Constatou-se que 88% freqüentaram o pré-natal, sendo 60% com número insuficiente de consultas. As intercorrências clínicas mais freqüentes foram a pré-eclâmpsia (14,7%), a anemia (12,9%) e a infecção do trato urinário (6,4%), sem diferença de freqüência entre os grupos. Ocorreram 31,3% de nascimentos por cesárea, sendo a pré-eclâmpsia a principal indicação nas duas faixas etárias (25 e 23%, respectivamente). A freqüência de Apgar menor que 7 no primeiro minuto foi de 19,9% no grupo das adolescentes precoces e 14,2% entre as tardias (x²=6,96, p=0,008). Não houve diferença quanto à freqüência de prematuridade (20,2 vs 16,1%), recém-nascido pequeno para idade gestacional (12,4 vs 10,4%), baixos escores de Apgar de quinto minuto (5,3 vs 3,3%), malformações congênitas (3,1 vs 2,7%) e morte neonatal (1,6 vs 3,1%). CONCLUSÕES: as gestantes adolescentes precoces e tardias apresentaram evolução da gestação e desempenho obstétrico semelhantes, exceto pela diferença nos escores de Apgar no primeiro minuto.
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OBJETIVOS: Avaliar a eficácia do misoprostol administrado via vaginal para esvaziamento uterino em gestações interrompidas precocemente, bem como o tempo entre a administração e o esvaziamento, correlacionando-os com a idade gestacional. MÉTODOS: Ensaio clínico com 41 pacientes com gestações interrompidas entre a 7ª e a 12ª semanas gestacionais, com média de idade de 27,3 (±6,1) anos. A paridade média foi de 2,2 (±1,2) partos; o número médio de abortamentos prévios foi 0,2 (±0,5). Foram administrados 800 µg de misoprostol via vaginal, em dose única; após 24 horas, foi realizado ultrassom transvaginal. Considerou-se abortamento completo quando o diâmetro anteroposterior da cavidade endometrial media <15 mm. Pacientes que permaneceram com diâmetro maior que 15 mm foram submetidas à curetagem uterina. Foram comparados, por meio dos testes binomial e t de Student, dois grupos (<8 semanas e >8 semanas de idade gestacional) em relação aos desfechos: frequência de abortamento completo e intervalo entre administração de misoprostol e o abortamento (em minutos). O nível de significância utilizado foi de 5%. RESULTADOS: A idade gestacional, no momento do diagnóstico, foi de 8,5 semanas em média (DP=1,5). Os intervalos entre a administração de misoprostol e as contrações uterinas, e entre a administração e o abortamento, foram de 322,5±97,0 min e 772,5±201,0 min, respectivamente. Houve abortamento completo em 80,3%. No primeiro grupo, a taxa de sucesso foi de 96,2% e no segundo, de 53,3% (p<0,01). Observou-se diferença estatisticamente significante para o tempo entre a administração e o esvaziamento uterino (676,2±178,9 versus 939,5±105,7 minutos, p<0,01). Os efeitos colaterais observados foram hipertermia (12,1%), náuseas (7,3%), diarreia ou mastalgia (2,4%). Não se observou nenhum caso de infecção genital. CONCLUSÕES: O uso do misoprostol vaginal é uma segura e eficaz alternativa à curetagem uterina para gestações interrompidas no primeiro trimestre, sendo melhor em gestações até 8ª semana. O intervalo de tempo até o esvaziamento foi menor em gestações que foram interrompidas mais precocemente.
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Foot health is a part of overall health in every age group and its importance increases during ageing. Health care professionals are in a vital position for preventing foot health problems, and identifying and caring them in older people. Despite the rather high number of studies conducted in the field of foot health in older people, reliable and valid nurse-administered foot health assessment instruments seem to be lacking. By identifying foot health in older people, it is possible to develop nursing interventions to enhance safe, independent living at home. The purpose of this three-phase study was to develop an instrument to assess the level of foot health in older people and evaluate foot care practices from the perspective of older people themselves and nurses in home care. The ultimate goal is to prevent foot health problems by increasing the attention paid to older people’s feet and recognizing those foot health problems which need further care; thus not focus on different foot health problems. The study was conducted in different phases and contexts. In phase 1, a descriptive design with a literature review from the Medline (R) and CINAHL databases to explore foot health in older people and nurses’ role in foot health care and pre-post design intervention study in nursing home with nursing staff (n=16) and older residents (n=43) were conducted. In phase 2, a descriptive and explorative study design was employed to develop an instrument for assessing foot health in older people (N=651, n=309, response rate 47%) and explore the psychometrics of the instrument. The data were collected from sheltered housing and home care settings. Finally, in phase 3, descriptive and explorative as well as cross-sectional correlational survey designs were used to assess foot health and evaluate the foot self-care activities of older people (N=651, n=309, response rate 47%) and to describe foot care knowledge and caring activities of nurses (N=651, n=322, response rate 50%) in home care in Finland. To achieve this, the Foot Health Assessment Instrument (FHAI) developed in phase 2 was used; at the same time, this large sample also was used for the psychometric evaluation of the FHAI. The data analysis methods used in this study were content analysis, descriptive and inferential statistics including factor and multivariate analysis. Many long-term diseases can manifest in feet. Therefore, the FHAI, developed in this study consisted of items relating to skin and nail health, foot structure and foot pain. The FHAI demonstrated acceptable preliminary psychometric properties. A great deal of different foot health problems in older people were found of which edema, dry skin, thickened and discoloured toenails and hallux valgus were the most prevalent foot health problems. Moreover, many older people had difficulties in performing foot self-care. Nurses’ knowledge of foot care was insufficient and revealed a need for more information and continuing education in matters relating to foot care in older people. Instead, nurses’ foot care activities were mainly adequate, though the findings indicate the need for updating foot care activities to correspond with the evidence found in the field of foot care. Practical implications are presented for nursing practice, education and administration. In future, research should focus on developing interventions for older people and nurses to promote foot health in older people and to prevent foot health problems, as well as for further development of the FHAI.
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This study reports on changes in the number of somatostatin-like immunoreactive (SOM-LI) endocrine cells in the porcine descending colon, caused by chemically driven inflammation, axotomy and proliferative enteropathy (PE). The distribution pattern of SOM-LI endocrine cells has been studied using the routine single-labelling immunofluorescence technique. Semi-quantitative evaluation of the number of the SOM-immunostained endocrine cells within the mucosal layer of the porcine descending colon has been based on counting of all endocrine cells immunoreactive to SOM per unit area (0,1 mm²). Under physiological conditions the number of SOM-LI endocrine cells has been shown to constitute 3,30±0,22. All applied pathological processes resulted in changes in the SOM-like immunoreactivity, which varied in particular processes studied. The number of SOM-LI endocrine cells increased to 6,28±0,31 and 4,43±0,35 during chemically driven inflammation and proliferative enteropathy, respectively, and decreased to 1,17%±0,16 after axotomy. The obtained results suggest that SOM-LI endocrine cells may participate in various pathological states within porcine descending colon and their functions probably depend on the type of pathological factor.
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1818/06/07 (Numéro 322).
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This work presents a new law of the wall formulation for recirculating turbulent flows. An alternative expression for the internal length which can be applied in the separated region is also presented. The formulation is implemented in a numerical code which solves the k-epsilon model through a finite volume method. The theoretical results are compared with the experimental data of Vogel and Eaton (J. of Heat Transfer, Transactions of ASME, vol.107, pp. 922-929, 1985). The paper shows that the present formulation furnishes better results than the standard k-epsilon formulation.
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Kirjallisuusarvostelu
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