924 resultados para Índios da América do Sul Bolívia Aspectos políticos


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Ps-graduao em Microbiologia - IBILCE

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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O complexo Icterus cayanensis-chtysocephalus apresenta um intrincado padro de variao em plumagem e tamanho corpreo. So reconhecidos, tradicionalmente, para o grupo seis txons: Icterus chtysocephalus, I. cayanensis cayanenss. I. cayanensis tibialis, I. cayanensis tibialis, I. cayanensis valenciobuenoi, I. cayanensis periporphyrus e I. cayanensis pyrrhopterus, que se substituem geograficamente ao longo de grande parte da América do Sul. Neste estudo foi feita a descrio dos padres de variao geogrfica. Foram diagnosticadas quatro espcies, luz do conceito filogentico de espcie: Icterus cayanensis (Amaznia Meridional), Icterus chrysocephalus (Amaznia Setentrional), Icterus tibialis (Caatinga) e Icterus pyrrhopterus (Chaco); os txons I. cayanensis valenciobuenoi e I. cayanensis periporphyrus foram sinonimizados. Entre as formas amazonicas (chrysocephalus e cayanensis) foi detectada a presena de uma zona hbrida mais extensa do que aquela reportada na literatura. No Brasil Central foi diagnosticada a maior zona de intergradao conhecida para aves, com aproximadamente 2.300 km de extenso, produto do intercruzamento entre Icterus tibialis e Icterus pyrrhopterus, formas distribudas pela Caatinga e Chaco, respectivamente. Postula-se que as zonas de intergradao diagnosticadas neste estudo so produto do intercruzamento de populaes previamente diferenciadas em isolamento geogrfico.

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Este trabalho visou reunir e disponibilizar informaes sobre a ictiofauna da Amaznia segundo vrios escritos do sculo XVI ao XVII. Consultaram-se, fontes documentais de vrias bibliotecas e arquivos, e dos documentos selecionados procedeu-se identificao taxonmica das espcies neles referidas. Tambm se fizeram observaes com base nas referncias textuais e iconogrficas disponveis, de forma a acrescentar informaes consideradas de relevncia zoolgica. Constatou-se que, devido definio ento vigente do conceito de "peixe", um estudo da ictiologia do perodo precisaria incluir tambm informaes sobre espcies de outros txons aquticos que no agnatos, elasmobrnquios e telesteos. No incio do perodo colonial, a idia de peixe era generalizada simplesmente como pescado, e no havia muita preocupao em inventariar a ictiofauna do Novo Mundo. Mais tarde, alguns dos visitantes da regio puseram-se a descrever e ilustrar a ictiofauna de maneira mais especfica: nessa fase em que se dava mais detalhamento s espcies de peixes destacavam-se o texto atribudo ao Fr. Cristvo de Lisboa (1625- 1631), o cdice do arquiteto Antonio Giuseppe Landi (1772) e principalmente o manuscrito do Pe. Joo Daniel (1758-1776) o qual se revelou um pioneiro do movimento conservacionista da Amaznia. Os visitantes que vieram regio careciam, no geral, de formao acadmica especfica e, servindo a funes vrias alheias Cincia, no seguiam uma metodologia que se pudesse chamar de cientfica. Devido ao fato de seus manuscritos no terem sido divulgados ou sequer impressos, por vrios motivos, o conhecimento neles produzido no foi cumulativo ou analtico, e no teve influncia significativa no desenvolvimento da Ictiologia. Por outro lado, os naturalistas que efetivamente no estiveram na Amaznia puderam trazer uma contribuio de maior impacto, consolidando o conhecimento obtido atravs principalmente da obra de Georg Marcgrave (1648) e de exemplares coletados nas possesses holandesas da América do Sul, e incluindo-o num grande sistema classificatrio que mais tarde despertaria o interesse de outros cientistas em conhecer a ictiofauna amaznica.

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A subfamlia Dipsadinae engloba 22 gneros da fauna de colubrdeos neotropicais e 24 outros considerados incertae sedis, mas com caracteres comuns aos dipsadneos. Os gneros Dipsas, Sibon, Sibynomorphus e Tropidodipsas formalmente compem a tribo Dipsadini a qual considerado um grupo monofiltico bem fundamentado. A tribo caracterizada por serpentes que apresentam um alto grau de especializao morfolgica, relacionado ao modo de alimentao e adaptaes ao hbitat em que vivem. O gnero Dipsas inclui aproximadamente 32 espcies, distribudas do Mxico at a América do Sul, constitudo por serpentes de corpo delgado e alongado, com cabea curta e proeminente, olhos grandes, pupilas verticais e ausncia de sulco mentoniano. As espcies so notavelmente variveis na colorao, nmero de escamas e outros caracteres morfolgicos. Essa extrema variao tem dificultado a definio dos limites entre as espcies e a interpretao de padres de variao geogrfica. A grande variao morfolgica dos caracteres presentes nas espcies D. catesbyi e D. pavonina, associada dificuldade de identificao dos txons e escassez de informaes sobre as suas distribuies geogrficas, justificam a necessidade de uma anlise mais detalhada destas espcies. Para tal, o presente estudo foi dividido em dois captulos. O primeiro captulo corresponde anlise da variao individual, sexual e geogrfica de D. catesbyi e D. pavonina, e a comparao dos caracteres morfolgicos entre as duas espcies. O segundo corresponde anlise da macroestrutura das glndulas ceflicas nestas duas espcies, relacionando-as com outros txons de Dipsadinae.

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Os Xenarthra so o grupo de mamferos que inclui os tatus, os tamandus e as preguias. A América do Sul serviu de cenrio para a histria natural do grupo que, somente no fim do Cenozico, dispersou-se para a América Central e, com uma perda de variedade, chegou América do Norte e algu-mas ilhas do Caribe. Trinta e uma espcies esto descritas dentro da linha-gem dos Xenarthra. Elas esto classificadas em 13 gneros, quatro famlias (Bradypodidae, Megalonychidae, Myrmecophagidae e Dasypodidae) e duas ordens (Cingulata e Pilosa). A filogenia deste grupo tem sido alvo de diver-sas pesquisas que analisaram tanto dados morfolgicos, quanto moleculares. Delsuc et al. (2003) analisaram seqncias de genes mitocondriais e nucleares e confirmaram a monofilia das trs subfamlias (Dasypodinae, Euphacti-nae e Tolypeutinae) inclusas na famlia Dasypodidae. Delsuc et al. (2003) geraram a seguinte rvore: (((Bradypus, Choloepus)100, ((Myrmecophaga, Tamandua)100, Cyclopes)100), ((D. kappleri, D. novemcinctus)100, (Toly-pentes, (Priodontes, Cabassous)54)100, (Zaedyus, (Euphractus, Chaetophrac-tus)60)100)). Gaudin (2005) apresentou um trabalho que reviu e ampliou as anlises morfolgicas apresentadas at ento, concluindo que os tatus atu-ais esto divididos em dois grupos, um mais basal (Dasypodinae) e outro mais derivado (Euphractinae), de acordo com o seguinte arranjo: (Bradypus, Tamandua), (Dasypus, (Priodontes, (Cabassous, (Tolypeutes, (Euphractus, Chaetophractus, (Zaedyus, Chlamyphorus)42)36)72)72)40)85). Neste traba-lho utilizou-se parte do gene mitocondrial rRNA 16S de 12 txons atu-ais de Xenarthra para analisar a filogenia do grupo atravs do critrio de mxima verossimilhana. Nossos resultados so apresentados analisando-se o gene 16S e analisando o banco de dados do 16S mais o de Delsuc et al. (2003). Nas duas situaes, as filogenias apresentadas apiam os resulta-dos de Delsuc et al. (2003): (Bradypus, (Choloepus, ((Cyclopes, (Myrme-cophaga, Tamandua)100)100, (Dasypus, (((Cabassous, Priodontes)68, Toly-peutes)100,((Chaetophractus, Euphractus)65, Zaedyus)100)100)100)100)100). Uma melhora nos valores de bootstrap nos ramos dentro das sub-famlias da famlia Dasypodidae percebida em relao ao trabalho de Delsuc et al. (2003). Acreditamos que Elementos de Transposio do tipo (LINES) so os marcadores moleculares mais adequados para confirmar o arranjo obtido com as seqncias de genes mitocondriais e nucleares.

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Foi realizado um inventrio da fauna de serpentes da rea de transio entre Cerrado e Caatinga no Municpio de Castelo do Piau. Foram realizadas seis expedies entre Outubro de 2005 e Julho de 2006, em fitofisionomias de Cerrado Rupestre, Cerrado Aberto e Mata Secundria de Cerrado Tpico, que totalizaram 120 dias de trabalho de campo. Foram utilizados trs mtodos: Armadilhas de Interceptao e Queda, Procura Limitada por Tempo e Encontros Ocasionais. Foram registradas 18 espcies. A famlia Colubridae apresentou a maior riqueza de espcies, assim como nas diferentes formaes da América do Sul. A comunidade composta por Xenodontinae (11 espcies), seguido por Colubrinae (Mastigodryas bifossatus e Spilotes pullatus) e apenas uma espcie de Dipsadinae (Leptodeira annulata), refletindo o padro evolutivo das linhagens filogenticas dos colubrdeos e a estrutura da comunidade. Thamnodynastes sp. (n= 7), Philodryas nattereri (n= 5) e Phimophis iglesiasi (n= 5) foram as espcies mais abundantes na rea estudada, diferente da dominncia de viperdeos observada em outras taxocenoses de serpentes no Brasil. Os estimadores de riqueza Chao 2 e Jack1 indicam que a comunidade composta por aproximadamente 24 espcies. Procura Limitada por Tempo apresentou o melhor desempenho dentre os mtodos utilizados, embora a utilizao dos trs mtodos seja recomendada para um inventrio mais completo de serpentes. Foi demonstrada a predominncia de serpentes terrestres e criptozicas, diurnas, ovparas e que possivelmente alimentam-se na sua maioria de anfbios e lagartos. A Anlise de Coordenadas Principais, anlise de agrupamento, similaridade e padro de distribuio das espcies dentre os biomas, mostram que a rea estudada mais similar a reas abertas (Cerrado, Caatinga e Pantanal). A comunidade de serpentes de Castelo do Piau sofre influncia direta da fauna dos biomas Cerrado e Caatinga, de acordo com os estudos florsticos da rea, apontando associao preferencial a taxocenoses de caatinga. As anlises do PCO e de Agrupamento sugerem que a hiptese sobre composio mista das faunas de cerrado e caatinga, como apontada em outros trabalhos, possa ser conseqncia de anlises inadequadas.

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Pentatomidae a quarta maior famlia dentro de Heteroptera sendo composta por 760 gneros e 4700 espcies. Esta famlia tem distribuio mundial, mas as subfamlias Cyrtocorinae, iscocephalinae e Edessinae so exclusivas da regio Neotropical. Dentre as subfamlias de Pentatomidae, Edessinae uma das que apresenta o maior nmero de problemas taxonmicos e nomenclaturais, concentrados basicamente no gnero Edessa. Edessinae um txon megadiverso (cerca de 280 espcies conhecidas e mais de 350 desconhecidas da cincia) e formada atualmente por cinco gneros: Edessa (259 espcies descritas), Olbia (5), Pantochlora (1), Peromatus (7) e Brachystethus (10). O estudo atual de Edessa feito atravs da organizao de exemplares em grupos de espcies morfologicamente semelhantes. Este trabalho segue esta linha com a proposio do grupo Edessa pallida. Este grupo baseado em caractersticas morfolgicas externas como a forma afunilada do corpo, padro de pontuao do corpo, reticulao das asas, padro de manchas no abdome, bem como caractersticas da genitlia dos machos. As espcies includas neste grupo so Edessa pallida Dallas, 1851, Edessa inscripta Walker, 1868 e Edessa polymita Distant, 1890, alm de cinco espcies novas para cincia. O nmero total de exemplares examinados neste trabalho foi 70 indivduos pertencentes a 12 colees nacionais e estrangeiras. As espcies foram descritas, ilustradas e medidas seguindo um padro adotado para a famlia. As espcies j conhecidas tiveram suas distribuies geogrficas ampliadas. A sp. nov. 1 foi descrita de exemplares provenientes do Suriname, Guiana Francesa e Brasil; a sp. nov. 2 da Guiana e Brasil; a sp. nov. 3 do Brasil; a sp. nov. 4 da Guiana Francesa; e a sp. nov. 5 da Guiana, Suriname. Guiana Francesa e Brasil. Uma chave de identificao e um mapa com a distribuio geogrfica das espcies so apresentados.

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A taxonomia dos lagartos Gymnophthalmidae do gnero Cercosaura Wagler, 1830 foi recentemente modificada com a incluso dos gneros Pantodactylus e Prionodactylus. Como reconhecido atualmente, o gnero Cercosaura contm 11 espcies. Entretanto, divergncias na literatura recente indicam que o nome Cercosaura argulus pode abranger um grupo de espcies. O presente estudo examinou os Cercosaura com frontonasal dividida, aqui chamado grupo argulus, que inclui as espcies nominais: Cercosaura argulus Peters, 1863 e Prionodactylus oshaughnessyi Boulenger, 1885. Um total de 151 espcimes de 41 localidades foram estudados com base em cinco caracteres morfomtricos e 22 caracteres mersticos. Os espcimes foram divididos em trs grupos, de acordo com os caracteres previamente considerados como diagnsticos das duas espcies nominais, em seguida Cercosaura oshaughnessyi foi dividido em dois grupos: um grupo do oeste e um grupo da Guiana. Uma Anlise de Funo Discriminante (AFD) foi utilizada para comparar estes trs grupos. Inicialmente, uma Anlise de Componentes Principais (PCA) foi utilizada para: (1) eliminar a influncia do tamanho nas comparaes (resduos dos dados morfomtricos com o primeiro fator de uma PCA foram calculados e utilizados em todas as anlises estatsticas subseqentes), e (2) para selecionar um menor nmero de variveis mersticas para serem utilizadas na AFD. Os resultados indicam que C. argulus e C. oshaughnessyi diferem principalmente pela presena de poros pr-anais e nmero de escamas ao redor do meio do corpo. Cercosaura oshaughnessyi considerada uma espcie vlida, restrita ao oeste da Amaznia, enquanto uma terceira espcie no descrita de Cercosaura com frontonasal dividida ocorre na Guiana Francesa e Amap (Brasil).

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Os limites interespecficos da espcie politpica Deconychura longicauda (Dendrocolaptidae) foram investigados por uma anlise conjunta, incluindo caracteres moleculares, morfolgicos e vocais. Um total de 1.108 pares de bases de genes mitocondriais Cit b e ND2 foram usados para construir hipteses filogenticas, ao passo que os caracteres morfolgicos e vocais foram analisados com mtodos estatsticos univariado e multivariado. Todas as rvores filogenticas recuperadas indicam altos nveis de diferenciao gentica e estrutura filogeogrfica em Deconychura longicauda, com o reconhecimento de quatro grupos principais bem apoiados, geograficamente constitudos por aves (1) do centro de endemismo Guiana no nordeste da América do Sul (2), da bacia amaznica excluindo o escudo das Guianas (3), do sop oriental dos Andes, e (4), trans-Andinas da América do Sul e América Central. O nvel de divergncia gentica entre estes clados varia de 6-8% (entre as aves Guianenses, no-Guianenses, do sop dos Andes e trans-Andinas). Embora os caracteres morfolgicos contribuam pouco para a diagnose em Deconychura, o canto, por outro lado, consistetemente os distinguem. Ns recomendamos com base, principalmente, em sua diagnose molecular e vocal o desdobramento de D. longicauda nas seguintes espcies filogenticas e biolgicas: Deconychura longicauda, D. pallida, D. zimmeri, D. connectens, D. typica e um txon ainda no nomeado, endmico do sop oriental dos Andes.

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Nosso propsito foi estudar o trfico de africanos para o Estado do Gro-Par e Rio Negro no perodo de 1777 a 1815. Para alcanar nosso intento, utilizamos as informaes contidas na Base de Dados do Comrcio Transatlntico de Escravos (BDCTE), a documentao compilada do Arquivo Pblico do Par por Anaza Vergolino e Napoleo Figueiredo no livro A presena Africana na Amaznia Colonial: uma notcia histrica, cruzamos com os documentao do Projeto Resgate AHU, alm disso, consultamos a bibliografia. No primeiro captulo elaboramos uma apreciao da historiografia para identificar a percepo da mesma acerca do trfico de africanos para o Gro-Par, apresentando, questionando e articulando os principais argumentos sobre a questo, alm disso, identificamos a produo e as perspectivas da historiografia que trata sobre o trfico no Estado do Maranho. Em seguida buscamos apontar os elementos que permitiram a continuidade do comrcio de cativos oriundos da frica, estando extinto o monoplio comercial. Abordamos alguns aspectos políticos e econmicos experimentados pelo Estado do Gro-Par. Neste cenrio foi possvel identificar os impactos do fim do exclusivo comercial, por meio das reaes de moradores e administradores do Gro-Par, expresso nos discursos produzidos pelos mesmos. No final nos detemos em identificar dinmica e organizao do trfico, os aspectos quantitativos do mesmo. Alm disso, observamos que pouqussimo foi dito pela historiografia sobre os responsveis em dar continuidade neste comrcio aps a CCGPM, por isso identificamos quem eram os homens de negcio, quem financiava o trfico para o estado em questo, ressaltando a participao dos moradores do Gro- Par, como custeadores deste comrcio.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Estudos em taxonomia descritiva de helmintos de peixes na Amaznia so relevantes, visto a grande diversidade de hospedeiros conhecidos. Este estudo visou analisar o parasitismo de Ageneiosus ucayalensis identificando e descrevendo novos helmintos, e referenciar novos hospedeiros para Espcies de helmintos conhecidos, utilizando como ferramentas microscopia de luz, eletrnica de varredura e biologia molecular. A. ucayalensis, peixe Siluriformes de gua doce da América do Sul uma Espcie pouco estudada, frente sua importncia na cadeia trfica de ambientes dulccolas e de seu valor na composio da dieta alimentar de populaes ribeirinhas amaznicas. Esses hospedeiros habitam a regio da foz do rio Guam e baa do Guajar e esto parasitados por helmintos dos Filos Plathyhemintes, Acanthocephala e Nematoda os quais foram aqui descritos pela primeira vez. Neste estudo foram descritas duas novas Espcies de Nematoda, Procamallanus (Spirocamallanus) belenensis e Cucullanus ageneiosus; novo hospedeiro e nova localidade de ocorrncia foram descrita para Procamallanus (Spirocamallanus) rarus; alm de formas larvais de nematides das Famlias Anisakidae (Anisakis sp.), Cystidicolidae (Pseudoproleptus sp.) e Cucullanidae (Cucullanus sp.) como parasitos de A. ucayalensis. Do Filo Plathyhelmintes, a Classe Cestoda est representada por metacestdeos e adultos da Famlia Proteocephalidae. A Classe Monogenea est representada por helmintos da Famlia Dactylogiridae, Sub-Famlia Ancyrocephalinae e o Filo Acanthocephala por exemplares da Famlia Neoechinorhynchidae (Gnero Neoechinorhynchus). Assim, o estudo da helmintofauna de A. ucayalensis contribui com importantes dados para a biodiversidade de parasitos da regio amaznica.

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Paracoccidioidomicose (PCM), uma micose sistmica granulomatosa causada pelo fungo dimrfico Paracoccidioides brasiliensis, endmica na América do Sul. Condios provavelmente agem como propgulos infectantes e so inalados para os pulmes, onde ocorre a transformao forma leveduriforme patognica. Duas principais formas clnicas so consideradas: a forma aguda ou subaguda (tipo juvenil) e a forma crnica (tipo adulto). O diagnstico definitivo da PCM inclui a observao direta da levedura multibrotante caracterstica em fluidos biolgicos e seces teciduais ou isolamento do fungo de materiais clnicos. Na PCM, testes sorolgicos, alm de auxlio diagnstico, tm a funo de acompanhamento durante e ps-tratamento. Portanto, a tcnica utilizada precisa aliar sensibilidade e especificidade, para que o valor preditivo seja mximo e reprodutvel. O propsito deste estudo foi avaliar um teste de aglutinao com ltex (LA) para detectar anticorpos anti-P.brasiliensis contra antgeno bruto do fungo. Cinqenta e uma (51) amostras de soro de pacientes com PCM foram testadas. Positividade foi observada em 84,31% (43/51), cujos padres de aglutinao variaram de 1+ a 4+. Reatividade dessas amostras foi verificada em ttulos variando entre 1:2 e 1:64. Reatividade cruzada foi observada com outras doenas fngicas (aspergilose e histoplasmose), e com doenas no fngicas. Amostras de soro humano normal no foram reativas. A sensibilidade, especificidade e valores preditivos, positivo e negativo, produzidos pelo teste LA foram 84,31%, 81,05%, 70,49% e 90,59%, respectivamente. Em concluso, estes resultados mostram que o teste LA instrumento til no sorodiagnstico da PCM, alm de vantagens como baixo custo e rpida execuo, a despeito de outros testes, tais como ID e Western blotting.

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A distribuio geogrfica da infeco pelo Vrus Linfotrpico de Clulas T HTLV 1/2 humanas 1 e 2 ampla, porm existem reas de maior endemicidade e tambm particularidades de acordo com o tipo de HTLV. O HTLV-1 apresenta maior soroprevalncia no sudoeste do Japo, no Caribe, na América Central, nas diferentes regies da América do Sul e nas pores centrais e ocidentais da frica e Melansia. Enquanto o HTLV-2 parece acometer grupos populacionais distintos, como as populaes nativas de indgenas das Américas do Norte, Central e Sul, pigmeus da frica Central, mongis na sia e tambm usurios de drogas injetveis. O trabalho realizado teve como objetivo descrever a epidemiologia molecular do HTLV em trs populaes distintas do estado do Amap, que foram: pacientes HIV/AIDS infectado, populao afro-descendente e finalmente indivduos atendidos no Laboratrio Central de Sade Pblica do Amap (LACEN-AP), encaminhados para diagnstico de HTLV. As amostras foram avaliadas para a presena do vrus por mtodos sorolgicos (ELISA e Western blot) e moleculares (amplificao gnica e caracterizao de segmentos das regies pX e env pela anlise de polimorfismo de fragmentos de restrio por ao de endonuclease. Os resultados obtidos nas diferentes populaes foram na populao de indivduos infectados pelo HIV/AIDS, todas as amostras foram negativas, na populao afro-descendente, apenas uma amostra apresentou positividade na sorologia pelo mtodo de ELISA, porm foi negativa no Western blot e quando submetida ao mtodo molecular, no houve amplificao. No entanto, entre os indivduos encaminhados para diagnstico de HTLV, 06 (seis) amostras foram positivas, e dessas, 05 (cinco) foram confirmadas por Western blot e pelo mtodo molecular. O resultado molecular demonstrou a presena de HTLV-1.