999 resultados para Teste de associação livre de palavras
Resumo:
Em idosos, os resultados da avaliao comportamental das vias auditivas centrais so considerados de difcil interpretao devido possvel interferncia do comprometimento das vias auditivas perifricas. OBJETIVO: Avaliar a eficincia das funes auditivas centrais de idosos que relatam ouvir bem. MATERIAL E MTODO: Estudo de casos que incluiu 40 indivduos na faixa etria de 60 a 75 anos. Os pacientes foram submetidos avaliao do processamento auditivo que constou de anamnese, exame otorrinolaringolgico, audiometria tonal liminar, limiar de reconhecimento de fala, ndice de reconhecimento de fala, imitanciometria, pesquisa de reflexos estapedianos, teste de identificao de sentenas sintticas com mensagem competitiva ipsilateral, teste de padres de freqncia e teste de disslabos alternados por meio de tarefa dictica. RESULTADOS: Gnero, faixa etria e perda auditiva no influenciaram os resultados dos testes de padres de freqncia e disslabos alternados por meio de tarefa dictica; faixa etria e perda auditiva influenciaram os resultados do teste de identificao de sentenas com mensagem competitiva ipsilateral. Porcentagens de acertos abaixo dos padres da normalidade de adultos foram observadas nos trs testes que acessam as funes auditivas centrais. CONCLUSO: Indivduos idosos que relatam ouvir bem apresentam prevalncia relevante de sinais de ineficincia das funes auditivas centrais.
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Caractersticas como a freqncia de ressonncia da orelha externa e da orelha mdia podem interferir na captao das emisses otoacsticas. OBJETIVO: Investigar a influncia da freqncia de ressonncia da orelha externa e da orelha mdia na resposta das emisses otoacsticas. DESENHO CIENTFICO: Estudo de srie, prospectivo, clnico. MATERIAL E MTODO: Foram feitas medidas com microfone-sonda na orelha externa, timpanometria de multifreqncia e teste de emisses otoacsticas por transitrio e produto de distoro em 19 orelhas direitas e 20 orelhas esquerdas de indivduos do sexo masculino e 23 orelhas direitas e 23 orelhas esquerdas de indivduos do sexo feminino com 17 a 30 anos. As 85 orelhas eram audiologicamente normais. RESULTADOS: No foram observadas relaes estatisticamente significantes entre a melhor freqncia de emisses otoacsticas e a freqncia de ressonncia da orelha externa oclusa e da orelha mdia. CONCLUSO: Os nveis de respostas das emisses otoacsticas por transitrio e produto de distoro no so influenciadas apenas pela ressonncia da orelha externa e da orelha mdia.
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Rinite alrgica uma doena que decorre de um processo inflamatrio da mucosa nasal conseqente reao de hipersensibilidade a alrgenos inalatrios e, eventualmente, alimentares. mediada por IgE, envolvendo diferentes clulas, mediadores e citocinas. OBJETIVO: Avaliar as transcries para as seguintes citocinas: IL-4, IL-5, IL-8 e IFN-gama, particularmente importantes no processo alrgico nasal, principalmente IL-4 e IL-5. Neste estudo, optou-se por avaliar os pacientes atpicos fora das crises alrgicas, com a finalidade de se conhecer as expresses das citocinas neste perodo. MATERIAL E MTODO: Realizou-se um estudo transversal e prospectivo, selecionando-se 30 pacientes, sendo 13 pacientes portadores de rinite alrgica paucissintomticos e 17 pacientes no-atpicos. Os grupos foram selecionados atravs da histria, do exame clnico otorrinolaringolgico e do teste alrgico cutneo - Prick Test. O perfil das citocinas foi pesquisado nos fragmentos de mucosa nasal, atravs da RT-PCR semiquantitativa, escolhida por apresentar boa reprodutibilidade e especificidade, utilizando-se como referncia o gene da Beta-actina. RESULTADOS: Os valores de IL-5, IL-8, IFN-gama mantiveram-se homogneos em relao ao grupo controle. A IL-4 apresentou diferena com significncia estatstica. CONCLUSO: Os pacientes alrgicos paucissintomticos apresentaram normalizao da expresso das citocinas na mucosa nasal exceo de IL-4.
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A avaliao audiolgica do lactente deve ser composta pela verificao das condies de orelha mdia (medidas de imitncia acstica e otoscopia) e pela avaliao coclear (Emisses Otoacsticas). OBJETIVO: Verificar qual tom teste da timpanometria (226Hz ou 1000Hz) tem maior correlao com o exame otoscpico e com o resultado das Emisses Otoacsticas por estmulo transiente. MTODO: Realizou-se emisses otoacsticas nos 60 lactentes da amostra, com idade entre de zero e quatro meses. Foram distribudos em dois grupos, sendo o grupo I 30 lactentes com EOA presente e o grupo II 30 lactentes com EOA ausente. Foram submetidos timpanometria de mltiplas freqncias, com tom teste de 226Hz e 1000Hz e avaliao otoscpica. RESULTADOS: Na timpanometria, o tom teste de 1000Hz apresentou mais sensibilidade para identificar as alteraes de orelha mdia. Nas crianas com curva timpanomtrica dentro da normalidade, ambos os tons-teste (226 e 1000Hz) apresentaram alta especificidade. Todas as correlaes foram significantes com o tom teste de 1000Hz. CONCLUSO: O tom teste de 1000Hz apresentou maior correlao estatisticamente significante com as EOA e com a avaliao otoscpica para lactentes de zero a quatro meses.
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A resoluo temporal essencial na percepo acstica da fala, podendo estar alterada nos distrbios auditivos gerando prejuzos no desenvolvimento da linguagem. OBJETIVO: Comparar a resoluo temporal de crianas com audio normal, perda auditiva condutiva e distrbios do processamento auditivo. CASUSTICA E MTODO: A amostra foi de 31 crianas de 07 a 10 anos, divididas em trs grupos: G1: 12 com audio normal, G2: sete com perda auditiva condutiva e G3: 12 com distrbio do processamento auditivo. Os procedimentos de seleo foram: questionrio aos responsveis, avaliao audiolgica e do processamento auditivo. O procedimento de pesquisa foi o teste de deteco de intervalos no silncio realizado a 50 dB NS acima da mdia de 500, 1000 e 2000Hz na condio binaural em 500, 1000, 2000 e 4000Hz. Na anlise dos dados foi utilizado o Teste de Wilcoxon, com nvel de significncia de 1%. RESULTADO: Observou-se que houve diferena entre os G1 e G2 e entre os G1 e G3 em todas as freqncias. Por outro lado, esta diferena no foi observada entre os G2 e G3. CONCLUSO A perda auditiva condutiva e o distrbio do processamento auditivo tm influncia no limiar de deteco de intervalos.
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A comunicao no-verbal importante no atendimento aos pacientes surdos e permite a excelncia do cuidar em sade. OBJETIVO: Analisar os aspectos legais e socioculturais da relao entre o paciente surdo e o mdico. MTODO: Foram utilizadas as bases de dados informatizados para a coleta de dados, no perodo de 1996 a 2006, tendo como palavras-chave "paciente", "surdo", "comunicao" e "sade". Realizou-se tambm busca no-sistemtica em publicaes cientficas. RESULTADOS: Foram agrupados em duas categorias: a comunicao do paciente surdo com o mdico ouvinte que trata das barreiras no atendimento ao paciente surdo e a importncia da comunicao no-verbal na assistncia sade. O surdo, sua lngua e a relao mdico-paciente que aborda as caractersticas da Lngua de Sinais, tendo como respaldo constitucional a Lei Federal n 10.436/02. CONCLUSO: Quando os pacientes surdos e os mdicos se encontram, se deparam com barreiras comunicativas que comprometem o vnculo a ser estabelecido e a assistncia prestada, podendo interferir no diagnstico e no tratamento. Ficou clara a necessidade de as instituies pblicas oportunizarem programas que visem formao dos profissionais para adequada assistncia aos pacientes surdos.
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Muitas crianas com transtorno de processamento auditivo tm uma prevalncia alta de otite mdia, alterao na orelha mdia de grande ocorrncia na populao com fissura labiopalatina. OBJETIVO: Verificar o desempenho de crianas com fissura isolada de palato (FP) em testes do processamento auditivo. Estudo prospectivo. MATERIAL E MTODO: Vinte crianas (7 a 11 anos) com FP foram submetidas aos testes de localizao sonora (LS), memria para sons verbais (MSSV) e no-verbais em seqncia (MSSNV), Fuso Auditiva-Revisado (AFT-R), Teste Peditrico de Inteligibilidade de Fala/Sentenas Sintticas (PSI/SSI), Disslabos alternados (SSW) e Dictico de dgitos (DD). O desempenho das crianas nos testes foi classificado em ruim e bom. RESULTADOS: No houve diferena estatstica entre os gneros e orelhas. Os valores mdios obtidos foram 2,16, 2,42, 4,37, 60,50ms, de 40,71 a 67,33%, 96,25 a 99,38%, 73,55 a 73,88% e 58,38 a 65,47%, respectivamente, para os testes MSSNV, MSSV, LS, AFT-R, PSI/SSI com mensagem competitiva ipsilateral (PSI/SSIMCI) e contralateral (PSI/SSI/MCC), DD e SSW. CONCLUSO: Uma alta porcentagem de crianas demonstrou seus piores desempenhos nos testes AFT-R, DD, SSW e no teste PSI/SSIMCI. Os melhores desempenhos ocorreram nos testes de localizao sonora, memria seqencial para sons no verbais e verbais e para PSI/SSIMCC.
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Atualmente, muito se discute a respeito da natureza pr-maligna do lquen plano bucal. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo analisar as alteraes das clulas epiteliais presentes no lquen plano bucal, comparando-as com aquelas observadas no carcinoma epidermide. MATERIAL E MTODO: Cortes histolgicos de lquen plano bucal e carcinoma epidermide, corados com hematoxilina-eosina, foram analisados por meio da microscopia de luz. RESULTADO: As alteraes mais frequentemente observadas no lquen plano bucal foram aumento da relao ncleo/citoplasma (93,33%), espessamento da membrana nuclear (86,67%) e bi-ou multinucleao (86,67%). O teste t de Student (alfa=5%) revelou haver diferena estatisticamente significante entre o nmero mdio de alteraes celulares no lquen plano bucal (5,871,57) e no carcinoma epidermide (7,601,81). Quanto aos tipos de alteraes, o teste de qui-quadrado tambm revelou haver diferena estatisticamente significante entre as leses avaliadas em relao s seguintes alteraes celulares: hipercromatismo nuclear, mitoses atpicas, pleomorfismo celular e diferenciao celular anormal (p<0,05). CONCLUSO: Apesar de que, em alguns casos, alguns patologistas possam fazer confuso no diagnstico histopatolgico do lquen plano bucal, os resultados obtidos neste estudo mostram que as alteraes presentes no lquen plano bucal diferem consideravelmente daquelas observadas no carcinoma epidermide, evidenciando o quo distintas so estas duas doenas.
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No artigo se realiza um exame crtico das relaes entre a Unio Europia, Amrica Latina e Caribe. O objetivo explicitar a "associação estratgica" entre aqueles parceiros, proposta no Rio de Janeiro em 1999 e reiterada pela Cpula de Viena em 2006. O texto pretende mostrar ainda por que estas reunies no conseguiram uma aproximao efetiva.
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A associação de bactrias a plantas tem sido estudada como uma possvel tecnologia emergente, para fitorremediao de contaminantes, entre eles os herbicidas, que, por sua recalcitrncia, ameaam a qualidade do ambiente. O objetivo deste trabalho foi verificar a tolerncia de mucuna-an (Stizolobium deeringianum Bort) e mucuna-preta (Stizolobium aterrimum Piper & Tracy), inoculadas e no inoculadas com Rhizobium sp., ao herbicida atrazina. Os tratamentos foram: plantas com inoculante + 0,1 g/m, 0,2 g/m atrazina e sem atrazina (T1, T2 e T3, respectivamente), sem inoculante + 0,1 g/m, 0,2 g/m atrazina e sem atrazina (T4, T5 e T6, respectivamente). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com trs repeties. Foram avaliados germinao, sobrevivncia, nmero de ndulos, altura, biomassa verde, biomassa seca da parte area, aps o crescimento das plantas por 50 dias em casa de vegetao. Nos tratamentos com inoculante, avaliou-se a porcentagem de germinao de plantas bioindicadoras (Bidens pilosa L.). Mucuna-preta e mucuna-an demonstraram maior tolerncia ao herbicida quando associadas ao Rhizobium. Os valores de sobrevivncia de mucuna-preta, nas doses 0,1 e 0,2 g/m de atrazina (T1 e T2), foram de 34 a 24% superiores aos observados nas mesmas doses, mas sem o inoculante (T4 e T5). Para mucuna-an, T1 e T2 foram de 17 e 8% superiores a T4 e T5, respectivamente. As alturas mdias de mucuna-an em T1, T2 e T3 foram mais elevadas que em T4, T5 e T6, reforando a importncia do simbionte resistncia ao herbicida. Os resultados encontrados para as variveis altura, biomassa verde e seca para mucuna-preta no apresentaram diferena estatstica entre os tratamentos com e sem inoculante, mostrando uma resistncia natural atrazina e a possibilidade de atuar como planta remediadora. A germinao de B. pilosa indica uma possvel degradao da atrazina no solo com ambas as espcies de mucunas inoculadas com Rhizobium sp.
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Associação alta entre peso de massa seca e peso de massa verde pode facilitar a seleo antecipada de gentipos superiores de B. ruziziensis. Objetivou-se neste estudo verificar as associaes entre caractersticas morfo-agronmicas na seleo de gentipos de B. ruziziensis. O delineamento experimental foi o de blocos completos casualizados com duas repeties. Foram avaliadas as caractersticas altura e vigor das plantas, peso de massa verde e porcentagem de matria seca da planta inteira, do caule e da folha, peso de massa seca da forragem total, de caule, e de folha e, relao entre produtividade de folha e caule de massa verde. As anlises consistiram da estimao das correlaes simples entre os caracteres e da anlise de trilha considerando o peso de massa seca total como varivel bsica e as demais explicativas. Correlaes mais elevadas foram observadas entre peso de massa seca e peso de massa verde, peso seco de caule e peso de massa verde e, peso seco de folhas e peso de massa verde. Pelos coeficientes de trilha, verificou-se que os efeitos diretos das diferentes variveis explicativas sobre o peso de massa seca foram, em sua maioria, baixos. Os efeitos diretos mais relevantes sobre o peso de massa seca foram verificados via peso de massa verde, peso seco de caule e peso seco de folhas, indicando que o peso de massa verde viabiliza a seleo indireta para peso de massa seca.
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Os aspectos fisiolgicos e bioqumicos influenciados pelo silcio e que condicionam reaes de resistncia a pragas no cacaueiro ainda so pouco conhecidos. O objetivo deste experimento foi avaliar os efeitos da aplicao de silcio sobre a fotossntese, sobre o teor foliar de fenis solveis totais e a sua influncia na preferncia de Toxoptera aurantii em gentipos de cacau. O experimento foi conduzido em casa de vegetao, no delineamento de blocos casualizados, com quatro repeties, em arranjo fatorial 3 x 3, constitudo por trs gentipos (TSH 1188, CCN 51 e Catongo), duas doses de silicato de potssio (3 e 6 mL L-1), aplicadas por via foliar e um controle pulverizado somente com gua. Foram realizadas avaliaes das trocas gasosas, da fluorescncia da clorofila a e do teor de compostos fenlicos foliar, alm de um teste de preferncia com chance de livre escolha com T. aurantii. Os gentipos TSH 1188 e CCN 51 apresentam maior eficincia fotoqumica e fotossinttica, comparados com o Catongo. Independentemente do gentipo, a aplicao de silicato de potssio no alterou o ndice de desempenho das plantas (PI ABS e PI TOTAL); no entanto, a dose 3 mL L-1 aumentou a fotossntese lquida e o teor de fenis solveis totais. A dose 6 mL L-1 reduziu a preferncia de T. aurantii pelas folhas do gentipo TSH 1188. A aplicao de silicato de potssio promissora no aumento da resistncia do cacaueiro a T. aurantii.
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O objetivo deste trabalho foi determinar o volume de gua e o perodo de imerso a serem utilizados no teste de condutividade eltrica, para avaliar o potencial fisiolgico de sementes de canola. Foram utilizados quatro lotes de sementes, os quais foram inicialmente caracterizados, quanto qualidade, por meio dos testes de germinao, primeira contagem, comprimento de plntulas e emergncia em areia. O teste de condutividade eltrica foi realizado a 25 C, por perodos de: 2, 4, 8, 16 e 24 horas de imerso, em 25 e 50 mL de gua deionizada. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com os tratamentos em esquema fatorial 4 x 2 x 5 (quatro lotes, dois volumes de gua e cinco perodos de imerso em gua), com quatro repeties de 50 sementes. O teste de condutividade eltrica eficiente para a avaliao do potencial fisiolgico de sementes de canola, sob a condio de 50 sementes imersas em 25 mL de gua deionizada por 8 horas.
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A medio da condutividade eltrica da soluo de embebio de sementes um procedimento recomendado para avaliar o vigor de sementes de ervilha, sugerido para as de soja. Para as de outras plantas, porm, ainda no est bem fundamentada. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade fisiolgica de sementes de feijo-caupi. Para isso, o estudo foi conduzido, utilizando-se acessos de feijo-caupi, representados por quatro lotes de sementes. Foram realizados os testes de germinao, primeira contagem de germinao, emergncia de plntulas e de condutividade eltrica, usando-se a temperatura de 25 C; volumes de gua para embebio de 75 e 100 mL, amostras de 25 e 50 sementes; e perodos de embebio de 2, 4, 8, 12 e 24 horas. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repeties, avaliando-se os efeitos de lotes. Diante dos resultados obtidos, verificou-se que o teste de condutividade eltrica foi eficiente na separao dos lotes de sementes em diferentes nveis de vigor.