946 resultados para temporal differences
Resumo:
Os girinos dos anuros podem ocorrer em inúmeros tipos de sistemas hídricos, desde ambientes relativamente simples e previsíveis, como na água acumulada em epífitas ou uma poça temporária, até hábitats aquáticos permanentes mais complexos, como os riachos. A interação entre os fatores ambientais bióticos e abióticos existentes nesses diferentes ambientes com os fatores históricos é essencial para explicar a estrutura das comunidades dessa fase de vida dos anuros. O entendimento sobre como estes fatores atuam e sua importância nos conduz a uma maior compreensão do que parece influenciar positivamente ou negativamente o estabelecimento dos girinos nos seus diferentes ambientes. Inicialmente, fornecemos uma discussão detalhada da importância desses fatores. Em seguida, avaliamos a estrutura da assembléia dos girinos e a sua estratégia de ocupação espacial e temporal em relação ao uso de diferentes sistemas aquáticos, temporários e permanentes (poças, terrenos alagados, riachos e ambientes artificiais) em uma área de Mata Atlântica na Ilha Grande (Rio de Janeiro). Posteriormente, propomos um experimento para avaliar como os girinos característicos de diferentes tipos de habitats hídricos respondem à condição adversa de ausência de água livre. Depois, é sugerida uma chave artificial de identificação para os girinos da Ilha Grande, com base nas espécies contempladas neste estudo. Por fim, apresentamos a descrição do girino de Proceratophrys tupinamba, provendo algumas informações sobre sua distribuição temporal e uso de microhabitats. Registramos girinos de 12 espécies de anuros, o que correspondeu a 71% dos anfíbios da Ilha Grande com larvas exotróficas em ambientes aquáticos. O espectro de habitats hídricos utilizados variou consistentemente entre as espécies. Girinos de Aplastodiscus eugenioi e Scinax trapicheiroi foram aqueles que utilizaram a maior quantia de tipos de habitats, ambos com cinco registros. A maioria das espécies teve suas maiores abundâncias em um ou dois tipos de corpos dágua onde ocorreu, portanto poucas destas espécies demonstram ter sido generalistas no uso de tipos de habitats aquáticos. A maior riqueza de espécies ocorreu em poças temporárias, em riachos intermitentes e no ambiente antropizado da calha artificial. Quando consideramos em termos de habitats hídricos, a maior riqueza ocorreu nas poças temporárias, nos riachos intermitentes, nos riachos permanentes e na calha artificial. Em nem todos os meses um determinado tipo de recurso hídrico manteve a sua riqueza máxima de girinos. Observamos que um mesmo tipo de sistema hídrico pode comportar espécies típicas de ambientes lênticos e outras adaptadas a ambientes lóticos, dependendo da estrutura em que o corpo dágua apresenta naquele período, como os riachos intermitentes, por exemplo. Entre os fatores abióticos medidos, o PH, o oxigênio dissolvido, a correnteza, a largura e a profundidade dos corpos dágua explicaram de forma mais importante a ocorrência e abundância das diferentes espécies de girinos. Portanto, consideramos que fatores ecológicos desempenham um importante papel na determinação da distribuição de girinos dentro e entre habitats que estes organismos ocupam. O experimento proposto mostrou que os tempos de sobrevivência entre as onze espécies contempladas e também entre os indivíduos de diferentes tamanhos em uma mesma espécie variaram consideravelmente. Isto é sugestivo de que estas espécies apresentam diferentes estratégias para tolerar uma condição de independência de água livre. Os fatores que pareceram mais influenciar negativamente na sobrevivência dos girinos foram: hábito nectônico, pequeno tamanho dos indivíduos, ocupação de ambientes lênticos e temporários e modo reprodutivo não-especializado. Alternativamente, os girinos com melhor desempenho em uma condição de independência de água livre foram de espécies de tamanho comparativamente grande ou médio, ocuparam preferencialmente ambientes lóticos e permanentes, apresentaram modos reprodutivos especializados e os hábitos dos girinos foram principalmente bentônicos. Neste contexto, pode se conjecturar que os girinos das espécies que utilizam ambientes permanentes sejam mais resistentes à condição de independência de água livre do que aquelas de habitats efêmeros. Considerando especial atenção para a biodiversidade dos anfíbios, a Ilha Grande apresenta uma elevada concentração de espécies endêmicas. Esta respeitável diversidade de anfíbios para a área estudada está relacionada com a cobertura vegetal de Mata Atlântica e a grande quantidade de corpos dágua na Ilha, tanto temporários quanto permanentes. A influência destas condições favoráveis para os anfíbios na região está demonstrada também na diversidade de modos reprodutivos, onde 13 dos 39 modos reprodutivos já descritos foram notados para os anfíbios da Ilha Grande. Este conjunto de fatores reafirma esta como uma das mais importantes áreas para a conservação da biodiversidade de anfíbios para o estado do Rio de Janeiro. Comparando a descrição do girino de Proceratophrys tupinamba com P. appendiculata, observamos algumas diferenças na proporção do corpo. Os girinos da espécie descrita foram mais abundantes durante a estação chuvosa (outubro-março), sendo esta distribuição positivamente relacionada com a precipitação média mensal. Os girinos são bentônicos e ocorrem mais frequentemente em porções de menor correnteza do riacho. Eles foram encontrados com maior freqüência expostos na areia, que também representou o microhabitat mais disponível entre aqueles no córrego estudado.
Resumo:
Embora exista uma enorme variação de histórias de vida e ecologia, a maioria das espécies de morcegos mostra-se, em algum nível, social. Os aspectos de ecologia comportamental de quirópteros tem sido estudados, embora a maior parte refira-se a colônias de maternidades em regiões de clima temperado. Repertórios comportamentais completos e orçamentos temporais são raros, especialmente para a região Neotropical. Para compreender melhor a sociabilidade neste grupo, mostra-se importante focar também em grupos neutros com relação a fatores associados à atividade reprodutiva. Neste sentido, o estudo de grupos de machos neotropicais pode apresentar respostas importantes. O comportamento de um grupo machos não pareados de Phyllostomus hastatus foi estudado dentro do seu abrigo por aproximadamente 100 horas entre os meses de janeiro e agosto de 2012. O grupo estava abrigado no forro de um telhado de uma casa em desuso da Vila Dois Rios, na Ilha Grande. Os comportamentos foram registrados com uma câmera sensível a infra-infravermelho Sony DCR-HC28 em modo night-vision. Quando necessário, utilizei uma luz de auxílio infravermelha. A partir dos vídeos eu elaborei primeiramente um etograma. Os comportamentos classificados como estados foram usados para fazer um orçamento temporal, usando metodologia de amostragem por varredura e amostragem instantânea. Adicionalmente, fiz algumas observações a respeito de horário de entrada e saída dos morcegos e do tamanho do grupo. Organizei os comportamentos em seis categorias, com um total de 24 comportamentos distintos. Os comportamentos descritos são consistentes com os publicados em outros etogramas de morcegos, inclusive de alguns megaquirópteros. Um comportamento mais notável foi ventilando, que parece raro entre os microquirópteros, mas provavelmente importante na termorregulação. Nos meses analisados os morcegos alocaram aproximadamente 50% do tempo ao estado dormindo; 14,6% ao estado parado; 15,3% ao estado ativo; 0,9% ao estado andando; 0,1% ao estado voando; 14,1% ao estado higiene; e 3,5% ao estado ventilando. O orçamento temporal foi semelhante aos descritos para outros microquirópteros no interior de abrigos, com uma maior prevalência do estado dormindo, e com picos de atividade (principalmente do estado higiene) antes e depois das saídas noturnas. A higiene parece ter um papel importante no controle de ectoparasitas, e talvez algum papel social, mas como a higiene de outros indivíduos só foi observada uma única vez, não pude concluir nada a respeito. O presente trabalho é o primeiro etograma para Phyllostomus hastatus e o primeiro etograma e orçamento temporal para um grupo de machos em Chiroptera. Observei algumas diferenças importantes do grupo estudado com trabalhos já publicados sobre essa espécie, e sugiro que essas diferenças sejam estudadas mais a fundo. Apesar desta dissertação trazer contribuições importantes, fica claro que ainda falta muito a ser examinado nesse campo.
Resumo:
Este é um estudo ecológico misto onde o perfil de distribuição de chuvas e das variações térmicas foi relacionado à variação sazonal das taxas de incidência de leishmaniose visceral em vinte municípios brasileiros de transmissão intensa da doença, no período de 2001 a 2008. O objetivo foi identificar similaridades e diferenças entre os municípios estudados quanto à tendência temporal e sazonalidade da doença e à possível relação entre variações climáticas e a distribuição sazonal da doença. Os dados de incidência de leishmaniose visceral foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), os dados demográficos foram obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), os dados pluviométricos e de temperatura foram obtidos do Sistema de Monitoramento Agrometeorológico do Ministério da Agricultura (AGRITEMPO). Os resultados são apresentados graficamente e mostram que a distribuição sazonal da incidência e períodos prováveis de transmissão são diferentes em vários municípios e acompanham as diferenças climáticas, sugerindo que as intervenções que visem diminuir a incidência devem ser pontuais, obedecendo às características de cada município.
Resumo:
Determinar áreas de vida tem sido um tema amplamente discutido em trabalhos que procuram entender a relação da espécie estudada com as características de seu habitat. A Baía de Guanabara abriga uma população residente de botos-cinza (Sotalia guianensis) e o objetivo do presente estudo foi analisar o uso espacial de Sotalia guianensis, na Baía de Guanabara (RJ), entre 2002 e 2012. Um total de 204 dias de coleta foi analisado e 902 pontos selecionados para serem gerados os mapas de distribuição. A baía foi dividida em quatro subáreas e a diferença no esforço entre cada uma não ultrapassou 16%. O método Kernel Density foi utilizado nas análises para estimativa e interpretação do uso do habitat pelos grupos de botos-cinza. A interpretação das áreas de concentração da população também foi feita a partir de células (grids) de 1,5km x 1,5km com posterior aplicação do índice de sobreposição de nicho de Pianka. As profundidades utilizadas por S. guianensis não apresentaram variações significativas ao longo do período de estudo (p = 0,531). As áreas utilizadas durante o período de 2002/2004 foram estimadas em 79,4 km com áreas de concentração de 19,4 km. Os períodos de 2008/2010 e 2010/2012 apresentaram áreas de uso estimadas em um total de 51,4 e 58,9 km, respectivamente e áreas de concentração com 10,8 e 10,4 km, respectivamente. As áreas utilizadas envolveram regiões que se estendem por todo o canal central e região nordeste da Baía de Guanabara, onde também está localizada a Área de Proteção Ambiental de Guapimirim. Apesar disso, a área de vida da população, assim como suas áreas de concentração, diminuiu gradativamente ao longo dos anos, especialmente no entorno da Ilha de Paquetá e centro-sul do canal central. Grupos com mais de 10 indivíduos e grupos na classe ≥ 25% de filhotes em sua composição, evidenciaram reduções de mais de 60% no tamanho das áreas utilizadas. A população de botos-cinza vem decrescendo rapidamente nos últimos anos, além de interagir diariamente com fontes perturbadoras, sendo estas possíveis causas da redução do uso do habitat da Baía de Guanabara. Por esse motivo, os resultados apresentados são de fundamental importância para a conservação desta população já que representam consequências da interação em longo prazo com um ambiente costeiro altamente impactado pela ação antrópica.
Resumo:
The elemental composition of otoliths may provide valuable information for establishing connectivity between fish nursery grounds and adult fish populations. Concentrations of Rb, Mg, Ca, Mn, Sr, Na, K, Sr, Pb, and Ba were determined by using solution-based inductively coupled plasma mass spectrometry in otoliths of young-of-the year tautog (Tautoga onitis) captured in nursery areas along the Rhode Island coast during two consecutive years. Stable oxygen (δ18O) and carbon (δ13C) isotopic ratios in young-of-the year otoliths were also analyzed with isotope ratio mass spectrometry. Chemical signatures differed significantly among the distinct nurseries within Narragansett Bay and the coastal ponds across years. Significant differences were also observed within nurseries from year to year. Classification accuracy to each of the five tautog nursery areas ranged from 85% to 92% across years. Because accurate classification of juvenile tautog nursery sites was achieved, otolith chemistry can potentially be used as a natural habitat tag.
Resumo:
Between June 1995 and May 1996 seven rookeries in the Gulf of California were visited four times in order to collect scat samples for studying spatial and seasonal variability California sea lion prey. The rookeries studied were San Pedro Mártir, San Esteban, El Rasito, Los Machos, Los Cantiles, Isla Granito, and Isla Lobos. The 1273 scat samples collected yielded 4995 otoliths (95.3%) and 247 (4.7%) cephalopod beaks. Fish were found in 97.4% of scat samples collected, cephalopods in 11.2%, and crustaceans in 12.7%. We identified 92 prey taxa to the species level, 11 to genus level, and 10 to family level, of which the most important were Pacific cutlassfish (Trichiurus lepturus), Pacific sardine (Sardinops caeruleus), plainfin midshipman (Porichthys spp.), myctophid no. 1, northern anchovy (Engraulis mordax), Pacific mackerel (Scomber japonicus), anchoveta (Cetengraulis mysticetus), and jack mackerel (Trachurus symmetricus). Significant differences were found among rookeries in the occurrence of all main prey (P≤0.04), except for myctophid no. 1 (P>0.05). Temporally, significant differences were found in the occurrence of Pacific cutlassfish, Pacific sardine, plainfin midshipman, northern anchovy, and Pacific mackerel (P<0.05), but not in jack mackerel (χ 2=2.94, df=3, P=0.40), myctophid no. 1 (χ 2=1.67, df= 3, P=0.64), or lanternfishes (χ 2=2.08, df=3, P=0.56). Differences were observed in the diet and in trophic diversity among seasons and rookeries. More evident was the variation in diet in relation to availability of Pacific sardine.
Resumo:
Extensive plankton collections were taken during seven September cruises (1990–93) along the inner continental shelf of the northcentral Gulf of Mexico (GOM). Despite the high productivity and availability of food during these cruises, significant small-scale spatial variability was found in larval growth rates for both Atlantic bumper (Chloroscombrus chrysurus, Carangidae) and vermilion snapper (Rhomboplites aurorubens, Lutjanidae). The observed variability in larval growth rates was not correlated with changes in water temperature or associated with conspicuous hydrographic features and suggested the existence of less-recognizable regions where conditions for growth vary. Cruise estimates of mortality coefficients (Z) for larval Atlantic bumper (n=32,241 larvae from six cruises) and vermilion snapper (n= 2581 larvae from four cruises) ranged from 0.20 to 0.37 and 0.19 to 0.29, respectively. Even in a subtropical climate like the GOM, where larval-stage durations may be as short as two weeks, observed variability in growth rates, particularly when combined with small changes in mortality rates, can cause order-of-magnitude differences in cumulative larval survival. To what extent the observed differences in growth rates at small spatial scales are fine-scale “noise” that ultimately is smoothed by larger-scale processes is not known. Future research is needed to further characterize the small-scale variability in growth rates of larvae, particularly with regard to microzooplankton patchiness and the temporal and spatial pattern of potential predators. Small-scale spatial variability in larval growth rates may in fact be the norm, and understanding the implications of this subtle mosaic may help us to better evaluate our ability to partition the causes of recruitment variability.
Resumo:
We analyzed data from National Marine Fisheries Service bottom trawl surveys carried out triennially from 1984 to 1996 in the Gulf of Alaska (GOA). The continental shelf and upper slope (0–500 m) of the GOA support a rich demersal fish fauna dominated by arrowtooth flounder (Atheresthes stomias), walleye pollock (Theragra chalcogramma), Pacific cod (Gadus macrocephalus), Pacific halibut (Hippoglossus stenolepis), and Pacific Ocean perch (Sebastes alutus). Average catch per unit of effort (CPUE) of all groundfish species combined increased with depth and had a significant peak near the shelf break at 150–200 m. Species richness and diversity had significant peaks at 200–300 m. The western GOA was characterized by higher CPUEs and lower species richness and diversity than the eastern GOA. Highest CPUEs were observed in Shelikof Strait, along the shelf break and upper slope south of Kodiak Island, and on the banks and in the gullies northeast of Kodiak Island. Significant differences in total CPUE among surveys suggest a 40% increase in total groundfish biomass between 1984 and 1996. A multivariate analysis of the CPUE of 72 groundfish taxa revealed strong gradients in species composition with depth and from east to west, and a weak but significant trend in species composition over time. The trend over time was associated with increases in the frequency of occurrence and CPUE of at least eight taxa, including skates (Rajidae), capelin (Mallotus villosus), three flatfish species, and Pacific Ocean perch, and decreases in frequency of occurrence and CPUE of several sculpin (Myoxocephalus spp.) species. Results are discussed in terms of spatial and temporal patterns in productivity and in the context of their ecological and management implications.
Resumo:
Gymnocypris przewalskii (Kessler 1876) is an endangered and state-protected rare fish species in Qinghai Lake, China. To further understand the life history and distribution of this fish, five surveys were carried out in Qinghai Lake between 2002-2006. Results of these surveys indicate that fishes were predominantly distributed about 2 m under the surface. In July, significant differences in fish density were found between surface and bottom layers (P = 0.001), and/or between middle and bottom layers (P = 0.025). Fish density was the greatest in the surface layer. In August and October, no significant differences were found between the different layers, but the bottom layer had a greater fish density. Furthermore, there were very large differences among different zones in fish distribution density. Differences in horizontal distribution were not significantly correlated to factors such as water depth and inshore distance, possibly because of very low and uniform fish density. Feeding, changes in water temperature, over-wintering and spawning appeared to influence fish distribution. Hydroacoustic estimates of G. przewalskii biomass in Qinghai Lake increased significantly between 2002 and 2006. We attribute this increase to the management measures put in place to protect this species.
Resumo:
Since reform and opening up, how much contribution has China's implementation of new agricultural policy made to agricultural output? This paper is trying to establish an agricultural policy output econometric model for doing a quantitative analysis of China's new agricultural policy. The results show that China's agricultural policies on agricultural output have an average contribution rate of about 7% since 1978, which is consistent with the OECD's basic forecast. There are obvious temporal and spatial differences. Generally speaking, we can divide the contribution of agricultural policy into three periods, which are the start-up phase from 1978 to 1991 (14 years), the stationary phase from 1992 to 2002 (11 years) and the rising phase from 2003 to 2008 (6 years). In space, the contribution of agricultural policy underwent a process from the all-low in the start-up phase, the gradual increase in the stationary phase to the all-high in the rising phase. Northern and western regions are more sensitive to policies. There are three major factors that can affect the contribution of regional agricultural policies, which are the process of national industrialization strategy, terrain and the level of local finance.
Resumo:
RESUMO:Com o objetivo de avaliar o comportamento agronômico de genótipos de girassol no Cerrado do Distrito Federal, foram conduzidos ensaios na safrinha dos anos de 2014 e 2015, na estação experimental da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições, e foram avaliados 12 genótipos de girassol: HLA 2015, NTC 90, SYN 065, M734, BRS G44, HLA 2014, BRS G45, BRS G43, HLA 2013, HLA 2017, BRS G46, HLA 2016. As características avaliadas foram rendimento de grãos, tamanho do capitulo, peso de mil aquênios, altura de plantas e dias de floração inicial. Diferenças significativas foram encontradas para as características avaliadas. Os genótipos que se destacaram em relação ao rendimento de grãos foram HLA 2014 (3.161 kg ha-1) e a testemunha M743 (3.212 kg ha-1). Além disso, o ensaio do ano 2014 apresentou uma média de rendimento maior (2.829 kg ha-1) e mais precoces (63,10 dias) em relação a 2015. O trabalho permitiu a identificação de materiais promissores para exploração em programas de melhoramento genético. ABSTRACT: Aiming the evaluation on agronomic behavior of sunflower genotypes in the Brazilian savannah, experiments were carried on in the second crop of 2014 and 2015 at Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (Embrapa), Planaltina, DF. A complete randomized block design was used with four replications and 12 genotypes of sunflower were analyzed: HLA 2015, NTC 90, SYN 065, M734, BRS G44, HLA 2014, BRS G45, BRS G43, HLA 2013, HLA 2017, BRS G46, HLA 2016.The evaluated characteristics were grain yield, head, weight thousand achenes, plant height, and flowering time. Significant differences were found in all evaluated characteristics. The genotypes that stood out in seed yield were HLA 2014 (3161 kg ha-1) and M743 (3212 kg ha-1). Besides, the 2014 experiment presented a seed yield average higher (2829 kg ha-1), and earlier flowering (63,10 days) when compared to 2015 experiment. This study allowed the identification of promising materials to explore in breeding programs.
Resumo:
Temporal locality of reference in Web request streams emerges from two distinct phenomena: the popularity of Web objects and the {\em temporal correlation} of requests. Capturing these two elements of temporal locality is important because it enables cache replacement policies to adjust how they capitalize on temporal locality based on the relative prevalence of these phenomena. In this paper, we show that temporal locality metrics proposed in the literature are unable to delineate between these two sources of temporal locality. In particular, we show that the commonly-used distribution of reference interarrival times is predominantly determined by the power law governing the popularity of documents in a request stream. To capture (and more importantly quantify) both sources of temporal locality in a request stream, we propose a new and robust metric that enables accurate delineation between locality due to popularity and that due to temporal correlation. Using this metric, we characterize the locality of reference in a number of representative proxy cache traces. Our findings show that there are measurable differences between the degrees (and sources) of temporal locality across these traces, and that these differences are effectively captured using our proposed metric. We illustrate the significance of our findings by summarizing the performance of a novel Web cache replacement policy---called GreedyDual*---which exploits both long-term popularity and short-term temporal correlation in an adaptive fashion. Our trace-driven simulation experiments (which are detailed in an accompanying Technical Report) show the superior performance of GreedyDual* when compared to other Web cache replacement policies.
Resumo:
This study examined the spatial and temporal variability of dung beetle assemblages across a variety of scales e.g. from the between-pad scale (examining the effects of dung size and type) to larger spatial scales encompassing southern Ireland. Dung beetle assemblage structure as sampled by dung pad cohort samples and dung baited pitfall trapping were compared. Generally, the rank order of abundance of dung beetle species was significantly correlated between pitfall catches and cohort pad samples. Across different dung sizes, in both pitfall catches and cohort pad samples, the relative abundance of species was frequently significantly different, but the rank order of abundance of dung beetle was usually significantly correlated. Considerable variations in pitfall catches at temporal scales of a few days appeared to be closely related to weather conditions and rotational grazing. However, despite considerable variation in absolute abundances between consecutive days of sampling, assemblage structure typically remained very similar. The relationship between dung pad size and dung beetle colonisation was investigated. In field experiments in which pads of different sizes (0.25 L, 0.5 L, 1.0 L and 1.5 L) were artificially deposited, there was a positive relationship between pad size and both biomass and number of beetles colonising dung pads and pitfall traps. In addition, with one exception, the field experiments indicated a general positive relationship between dung pad size and biomass density (dung beetle biomass per unit dung volume). A laboratory experiment indicated that pat residence times of A. rufipes were significantly correlated with dung pad size. Investigation of naturally-deposited cow dung pads in the field also indicated that both larval numbers and densities were significantly correlated with dung pad size. These results were discussed in the context of theory related to aggregation and coexistence of species, and resource utilisation by organisms in ephemeral, patchy resources. The colonisation by dung beetles of dung types from native herbivores (sheep, horse and cow) was investigated in field experiments. There were significant differences between the dung types in the chemical parameters measured, and there were significant differences in abundances of dung beetles colonising the dung types. Sheep dung was typically the preferred dung type. Data from these field experiments, and from published literature, indicated that dung beetle species can display dung type preferences, in terms of comparisons of both absolute and relative abundances. In addition, data from laboratory experiments indicate that both Aphodius larval production and pat residence times tended to be higher in those dung types which were preferred by adult Aphodius in the colonisation experiments. Data from dung-baited pitfall trapping (from this and another study) at several sites (up to 180 km distant) and over a number of years (between 1991 and 1996) were used to investigate spatial and temporal variation in dung beetle assemblage structure and composition (Aphodius, Sphaeridium and Geotrupes) across a range of scales in southern Ireland. Species richness levels, species composition and rank order of abundances were very similar between the assemblages. The temporal variability between seasons within any year exceeded temporal variability between years. DCA ordinations indicated that there was a similar level of variability between assemblage structure from the between-field (~1km) to regional (~180 km) spatial scales, and between year (6 years) temporal scales. At the biogeographical spatial scale, analysis of data from the literature indicated that there was considerable variability at this scale, largely due to species turnover.
Resumo:
To make adaptive choices, individuals must sometimes exhibit patience, forgoing immediate benefits to acquire more valuable future rewards [1-3]. Although humans account for future consequences when making temporal decisions [4], many animal species wait only a few seconds for delayed benefits [5-10]. Current research thus suggests a phylogenetic gap between patient humans and impulsive, present-oriented animals [9, 11], a distinction with implications for our understanding of economic decision making [12] and the origins of human cooperation [13]. On the basis of a series of experimental results, we reject this conclusion. First, bonobos (Pan paniscus) and chimpanzees (Pan troglodytes) exhibit a degree of patience not seen in other animals tested thus far. Second, humans are less willing to wait for food rewards than are chimpanzees. Third, humans are more willing to wait for monetary rewards than for food, and show the highest degree of patience only in response to decisions about money involving low opportunity costs. These findings suggest that core components of the capacity for future-oriented decisions evolved before the human lineage diverged from apes. Moreover, the different levels of patience that humans exhibit might be driven by fundamental differences in the mechanisms representing biological versus abstract rewards.
Resumo:
The spiking activity of nearby cortical neurons is correlated on both short and long time scales. Understanding this shared variability in firing patterns is critical for appreciating the representation of sensory stimuli in ensembles of neurons, the coincident influences of neurons on common targets, and the functional implications of microcircuitry. Our knowledge about neuronal correlations, however, derives largely from experiments that used different recording methods, analysis techniques, and cortical regions. Here we studied the structure of neuronal correlation in area V4 of alert macaques using recording and analysis procedures designed to match those used previously in primary visual cortex (V1), the major input to V4. We found that the spatial and temporal properties of correlations in V4 were remarkably similar to those of V1, with two notable differences: correlated variability in V4 was approximately one-third the magnitude of that in V1 and synchrony in V4 was less temporally precise than in V1. In both areas, spontaneous activity (measured during fixation while viewing a blank screen) was approximately twice as correlated as visual-evoked activity. The results provide a foundation for understanding how the structure of neuronal correlation differs among brain regions and stages in cortical processing and suggest that it is likely governed by features of neuronal circuits that are shared across the visual cortex.