1000 resultados para gripe estacional
Resumo:
O objetivo do presente estudo foi investigar a composição florística arbórea da Mata da Silvicultura (20º45'S e 42º55'W), município de Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais, com o intuito de avaliar sua similaridade com outras florestas. Para comparação florística foi utilizada a análise de agrupamentos pelo método de médias aritméticas não-ponderadas (UPGMA), a partir dos índices binários de similaridade de Sørensen entre as florestas comparadas. Foram relacionadas 154 espécies de 47 famílias botânicas para a Mata da Silvicultura. Esta mata mostrou-se mais similar às florestas semideciduais de altitude de Lavras (MG) e de Atibaia (SP) e menos similar às florestas submontanas e litorâneas. Estes resultados evidenciam uma importante influência das temperaturas na determinação do tipo florístico das florestas do Sudeste e Sul brasileiros.
Resumo:
Estudou-se um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Submontana, localizado no município de Viçosa (de 20º35' a 28º50'S e de 42º45' a 43º00'W), Estado de Minas Gerais, com os objetivos de identificar e analisar as alterações florísticas entre levantamentos realizados em 1984 e 1998. A listagem florística foi determinada a partir de um estudo fitossociológico no qual foi utilizado o método de parcelas contíguas, cobrindo uma área de 1 ha, tendo sido amostrados os indivíduos que apresentassem no mínimo 15 cm de CAP. Em 1998 foram encontradas 94 espécies, distribuídas em 77 gêneros e 32 famílias botânicas. Comparando os levantamentos de 1984 e 1998, constatou-se que dez espécies entraram no perfil, sendo cinco secundárias tardias e cinco secundárias iniciais.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de sustentação de uma floresta nativa explorada, mediante o conhecimento da estrutura da floresta antes e após a exploração florestal, buscando recomendar medidas para minimizar os impactos causados pelas atividades de exploração sobre a vegetação adulta remanescente. Observou-se aumento no número de espécies e famílias dois anos após a exploração, em nível das adultas, ou seja, DAP > 5 cm, em razão do ingresso de espécies, o mesmo não sendo observado para classes menores que esta. O padrão de distribuição das espécies foi bastante afetado pela exploração, mas devido ao dinamismo da floresta ele deverá ser avaliado na época da próxima exploração.
Resumo:
Nos trabalhos em comunidades florestais, tradicionalmente são estudadas apenas a composição e a estrutura do componente arbóreo, relegando o estrato herbáceo-arbustivo ao esquecimento ou ao segundo plano. Os objetivos deste trabalho foram descrever a estrutura fitossociológica desse estrato para entender suas relações sinecológicas e, por fim, estudar a distribuição dos indivíduos pelas classes de tamanho para inferir sobre fatores e processos determinantes da organização florestal da Mata da Silvicultura. Para o estudo da fitossociologia da área foram utilizados os parâmetros de abundância obtidos a partir de 100 m² de amostra subdividida em parcelas de 1 m². A estrutura fitossociológica horizontal considerou todos os indivíduos com CAP menor que 10 cm ou com altura maior que 20 cm. Os aspectos dinâmicos foram avaliados por meio da distribuição de tamanhos individuais expressos pelos diâmetros à altura do solo em cada população amostrada. Foram amostrados 1.193 indivíduos de 109 espécies, pertencentes a 41 famílias botânicas, resultando em um índice de diversidade de Shannon (H') de 3,38 e equabilidade (J') de 0,72, valores considerados altos para a heterogeneidade do estrato herbáceo-arbustivo. As espécies mais importantes (VI) foram Piper lucaeanum, Psychotria conjugens, Olyra micrantha, Psychotria sessilis, Siparuna guianensis, Bambusa tuldoides, Ottonia leptostachya, Aparisthmium cordatum e Psychotria hastisepala. As famílias mais importantes (VI) foram Rubiaceae, Piperaceae, Poaceae, Monimiaceae, Leguminosae (Mimosoideae), Myrtaceae, Euphorbiaceae, Meliaceae, Lauraceae e Flacourtiaceae. Pela análise de distribuição de tamanhos foi levantada a hipótese de existirem dois grupos de espécies, segundo a estratégia que possuem de habitar o estrato herbáceo-arbustivo da Mata da Silvicultura. Um dos grupos seria formado pelas espécies que investem preferencialmente recursos energéticos no sistema caulinar e o outro, pelas espécies que investem recursos energéticos preferencialmente no sistema fotossintético.
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O presente trabalho teve por objetivo o levantamento florístico de um fragmento de floresta estacional semidecídua com aproximadamente 112 ha, localizado no município de São Carlos-SP, entre 21º55' e 22º00' sul e 47º48' e 47º52' oeste. A precipitação média anual é de 1.440 mm. As temperaturas médias mensais variam de 15,63 ºC (das mínimas) a 26,82 ºC (das máximas) no ano. No levantamento florístico foram encontradas 146 espécies, pertencentes a 44 famílias e 96 gêneros, devendo ser ressaltado que 12 taxa foram identificados em nível de gênero e nove plantas não foram identificadas. O índice de diversidade de Shannon-Wiener foi de 3,45 nats/ind. A comparação com outras formações florestais semelhantes no Estado de São Paulo, pelo índice de similaridade de Sorensen, mostrou-se baixa.
Resumo:
O presente estudo foi desenvolvido em dois trechos de floresta semidecídua, com diferentes estádios de sucessão secundária, localizada no município de Viçosa-MG, objetivando verificar variações qualitativas na composição florística. Foram demarcadas, em cada trecho, dez parcelas de 10 x 20 m, nas quais foram inventariados todos os indivíduos lenhosos com circunferência à altura de 130 cm do solo maior ou igual a 5 cm. A similaridade florística entre as parcelas foi avaliada por meio de análise de agrupamentos, utilizando o índice de Sørensen. Foram amostradas 67 espécies no trecho com 15 anos e 69 no trecho com 30 anos. Dentre as espécies exclusivas, 38 foram para o trecho com 15 anos e 40 para o trecho com 30 anos. As famílias Annonaceae, Leguminosae Caesalpinioideae e Sapindaceae, com cinco, quatro e quatro espécies cada, respectivamente, e o gênero Nectandra, com duas espécies, foram os taxa mais bem representados no trecho com 15 anos. Por outro lado, as famílias Flacourtiaceae, Meliaceae e Myrtaceae, com quatro, três e quatro espécies, respectivamente, e o gênero Ocotea, com três espécies, foram mais bem representados no trecho com 30 anos. A similaridade florística entre parcelas de um mesmo trecho foi considerada alta, tendo sido relacionada à proximidade espacial, o que implica históricos de perturbação e regeneração semelhantes, resultando, conseqüentemente, em composições florísticas mais similares e mesmo estádio de sucessão secundária.
Resumo:
A bacia do rio Paraná (GO e TO), com 5.940.382 ha, tem alta diversidade de fitofisionomias, com sua flora pouco conhecida. As atividades de extração de madeira e implantação de pastagem contribuíram decisivamente para a remoção da vegetação. Este estudo foi conduzido em uma floresta estacional decídua sobre afloramento calcário (aproximadamente 13º41'16"S e 46º44'20"W e 462 m de altitude) - fazenda Canadá (São Domingos-GO). Foram demarcadas cinco linhas paralelas, a intervalos de 100 m, onde foram distribuídas aleatoriamente 25 parcelas de 20 x 20 m (total de 1 ha). Em cada parcela foram amostradas todas as árvores com diâmetro do caule a 1,3 m de altura do solo (DAP) > 5 cm, nos quais foi medido o DAP, estimada a altura máxima e identificada a espécie. Foram amostrados 924 indivíduos de 48 espécies, 38 gêneros e 24 famílias e obtidos o índice de Shannon-Wienner de 2,99 nats/ind. e a equabilidade de 0,77. As espécies que apresentaram maior valor de importância (VI) foram Myracrodruon urundeuva (36,09), Pseudobombax tomentosum (34,75), Dilodendron bipinnatum (26,61), Combretum duarteanum (22,19), Jacaranda brasiliana (21,57), Commiphora leptophloeos (19,18), Astronium fraxinifolium (13,84), Tabebuia impetiginosa (13,79), Pseudobombax longiflorum (11,64) e Machaerium scleroxylon (10,00), que juntas somaram 69,9% do VI total. A diversidade foi próxima à encontrada em outros trabalhos em floresta estacional decídua sobre solo e afloramento na região.
Resumo:
A bacia do rio Paraná, localizada entre os Estados de Goiás e Tocantins, com 5.940.382 ha, apresenta alta diversidade de fitofisionomias, incluindo a floresta estacional decidual sobre afloramento calcário, que ainda não foi estudada nesta região. Este trabalho teve como objetivo o levantamento quantitativo em uma floresta estacional decidual sobre afloramento calcário (13º31'11" S e 46º29'48" W; 530 m de altitude) na fazenda São Vicente, São Domingos-GO. Para o levantamento foram demarcadas cinco linhas, a intervalos de 100 m, onde foram distribuídas, aleatoriamente, 25 parcelas de 20 x 20 m. Em cada parcela foram amostrados todos os indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) igual ou maior que 5 cm, onde foram medidos o DAP e a altura e anotado o nome da espécie. Foram amostrados 896 indivíduos, sendo 860 vivos e 36 mortos, em 51 espécies, 41 gêneros e 25 famílias, com índice de diversidade de Shannon-Wienner de 3,18 e equabilidade de 0,81. As principais espécies em valor de importância (VI), não incluindo a categoria de indivíduos mortos, foram Pseudobombax tomentosum (36,39), Dilodendron bipinnatum (31,55), Tabebuia impetiginosa (26,66), Combretum duarteanum (18,38), Luehea divaricata (12,76), Cavanillesia arborea (12,52), Myracrodruon urundeuva (12,23), Chorisia pubiflora (12,21) e Acacia glomerosa (10,11), que juntas somaram 57,60% do VI total. A diversidade foi maior que a encontrada em outras áreas de afloramento na região.
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Medições diárias de radiação solar global foram feitas, durante o período de junho de 2000 a janeiro de 2001, no interior de mata semidecídua e no ambiente exterior, tendo sido registrados valores médios de 1,1 e 19,3 MJ/m²/d, respectivamente. A transmissão de radiação solar para o interior da mata foi influenciada pela época do ano e variou de 3,3 a 8,2%, para o verão e o inverno. Equações de regressão, para estações do ano, foram desenvolvidas para estimar a radiação solar no interior da mata, em função de valores obtidos no ambiente externo.
Resumo:
Objetivou-se comparar prognoses da distribuição diamétrica de uma floresta estacional semidecidual secundária obtidas pelos métodos da razão de movimentação, de Wahlenberg e da matriz de transição. Foram utilizados dados obtidos em dez anos de monitoramento do ensaio de produção sustentável em floresta secundária, implantado em 1986 pela companhia Vale do Rio Doce, em Rio Vermelho e Serra Azul de Minas, Minas Gerais. Foram considerados apenas os dados referentes à área sem intervenção, e as árvores foram agrupadas por classe de diâmetro de 5 cm. As análises da taxa de crescimento foram realizadas a partir dos períodos de monitoramento de 1986 a 1996, com intervalos de dois em dois anos. As prognoses da estrutura diamétrica para 1994 e 1996 foram realizadas por meio dos métodos da razão de movimentação, de Wahlenberg e da matriz de transição e comparadas com a estrutura real. A consistência da prognose obtida por cada método foi realizada por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov (P = 0,05). Quanto ao número médio de árvores, as prognoses obtidas pelos três métodos foram similares a estrutura real, tanto para 1994 como para 1996. No entanto, quanto à distribuição diamétrica, os métodos não foram eficientes quando comparados com a estrutura real. Pode-se concluir que os métodos da razão de movimentação, de Wahlenberg e da matriz de transição foram eficientes na prognose do número médio de árvores/ha da floresta estudada, porém não o foram na prognose da distribuição diamétrica da mesma floresta.
Resumo:
Esta investigação teve como objetivo caracterizar a composição florística e a estrutura horizontal da sinúsia arbórea em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana localizado no município de Viçosa, Zona da Mata mineira (20º45'S e 42º55'W). O clima da região é tropical de altitude, com verões chuvosos e invernos frios e secos - Cwa pelo sistema de Köppen. Para o levantamento fitossociológico, foram lançadas cinco faixas compostas de quatro parcelas retangulares contíguas de 10 x 25 m, espaçadas de 80 m, nas quais foram amostrados todos os indivíduos com circunferência à altura de 1,30 m do solo (CAP) igual ou superior a 15 cm. Foram amostradas 124 espécies, distribuídas em 80 gêneros e 41 famílias botânicas. As espécies que apresentaram maior valor de importância (VI) foram: Mabea fistulifera (14,51%), Xylopia sericea (5,09%), Piptadenia gonoacantha (4,89%), Xylopia brasiliensis (3,79%) e Lacistema pubescens (3,65%), enquanto as famílias que se destacaram em valor de importância foram Euphorbiaceae, Annonaceae, Mimosaceae, Lauraceae e Myrtaceae. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,56 e a área basal, de 28,7 m² por hectare, já tendo sido observado espécies representantes dos estádios sucessionais mais avançados.
Resumo:
O presente trabalho foi realizado em uma zona ripária no período de outubro de 2000 a setembro de 2001, em uma parcela representativa de mata ciliar com vegetação do tipo "Floresta Estacional Semidecidual", localizada no centro-sul do Estado de São Paulo. A produção total de serapilheira foi de 10.646,0 kg.ha-1.a-1. A maior deposição de serapilheira e nutrientes ocorreu no fim da estação seca. A transferência total de macronutrientes foi de 217,76 kg.ha-1 de N, 11,55 kg.ha-1 de P, 52,79 kg.ha-1 de K, 199,80 kg.ha-1 de Ca e 38,70 kg.ha-1 de Mg. A serapilheira acumulada foi estimada em 6.227,25 kg.ha-1, a estimativa da taxa instantânea de decomposição (K), de 1,71; e o tempo necessário para o desaparecimento de 50 e 95% da serapilheira produzida, 150 e 639 dias, respectivamente.
Resumo:
O presente estudo foi realizado em 40 parcelas de área fixa pertencentes a três estágios sucessionais, denominados: Capoeirão, Floresta Secundária e Floresta Madura, em uma Floresta Estacional Decidual no município de Santa Tereza, RS. Foram realizadas observações fenológicas quinzenais em 53 espécies arbóreas, numa média de 8,4 indivíduos por espécie, durante o período de 16 de novembro de 2001 a 10 de novembro de 2002. As fenofases observadas foram floração, frutificação e mudança foliar. Os resultados indicaram que a atividade reprodutiva manteve uma porcentagem relativamente baixa nos três estágios sucessionais durante o período observado, com tendências em ser menor durante a estação de inverno. A quantidade total de folhas na árvore, não se distinguindo estágio sucessional, diminuiu de aproximadamente 85% no período de maior atividade vegetativa para até 35% no inverno, período de repouso, sendo a Floresta Madura a subsere, que manteve os maiores porcentuais de folhas durante o período estudado.
Resumo:
Dentre as atividades que compõem um sistema de manejo florestal, a colheita é a mais dispendiosa e, quando realizada sem planejamento, acarreta sérios danos à estrutura da floresta. Para uma exploração de baixo impacto, isto é, para minimizar os danos à regeneração natural e às árvores remanescentes, é obrigatório realizar levantamento detalhado da área a ser manejada. O objetivo principal deste trabalho foi propor uma metodologia de inventário de prospecção com mapeamento arbóreo. Em uma unidade de produção anual de 24,25 ha, foram inventariados 2.707 indivíduos arbóreos, com DAP > 20 cm, que, além das características quantitativas e qualitativas, tiveram as suas coordenadas (UTM) determinadas e arquivadas em um banco de dados georreferenciados. As análises do inventário de prospecção englobaram a viabilidade técnica e a determinação do custo do método proposto. A metodologia, com base na utilização de equipamento digital de medição de distância, mostrou-se exeqüível. O rigor exigido na determinação da localização das árvores, assim como as características de relevo, sub-bosque denso e grande infestação de cipós, influenciou no rendimento do inventário de prospecção, que foi de 442 m por dia para a abertura de picadas e de 0,80 ha por dia para a realização do inventário de prospecção. O custo da abertura de picadas e do inventário de prospecção foi de US$ 35,69/ha e US$ 89,43/ha, respectivamente.
Resumo:
O presente estudo objetivou determinar a suficiência amostral para coletas de serapilheira acumulada sobre o solo em povoamentos de Pinus elliottii, Eucalyptus sp., ambos plantados no Campus da Universidade Federal de Santa Maria e em uma área de Floresta Estacional Decidual (FED) localizada no Morro do Elefante, Santa Maria, RS. Para a realização do estudo, foram coletadas 100 amostras de serapilheira por floresta, com o auxílio de uma moldura quadrada de 25 cm de lado, totalizando 300 amostras, as quais foram separadas nas seguintes frações: acículas ou folhas, galhos, estruturas reprodutivas, cascas e resíduos. Com base nos pesos de matéria seca de cada fração, realizou-se a análise estatística dos dados, visando à estabilização dos valores do coeficiente de variação (CV%). Para Pinus elliottii, a maior contribuição na formação da serapilheira foi dada pelas acículas, com 57,2%; em Eucalyptus sp., isso ocorreu com os galhos (38,8%) e na FED, novamente com as folhas, que representaram 49,6% da serapilheira. No Pinus elliottii, o maior CV% se deu nos resíduos, seguido de estruturas reprodutivas. Em Eucalyptus sp., o maior CV% foi encontrado em cascas, seguido de galhos. Na FED, as cascas tiveram o maior CV%. A suficiência amostral necessária para Pinus elliottii foi de 40, sendo esse o povoamento que necessitou de menos amostras para estabilizar o CV%. Em Eucalyptus sp., a suficiência amostral foi de 70, enquanto na FED foram necessárias 80 amostras.