1000 resultados para gênero acadêmico
Resumo:
Nos dias de hoje verifica-se que no contexto escolar surgem diversas situações em que os alunos demonstram ter baixa motivação, o que resulta de uma baixa auto-estima e baixa auto-eficácia académica. Nesta perspectiva torna-se fulcral clarificar estes construtos e também outros não menos importantes, nomeadamente as atribuições causais e metas académicas e a pertinência dos mesmos no sucesso académico dos alunos. Nesta óptica, o objectivo central deste estudo consiste em tentar evidenciar se as características motivacionais, tais como, a auto-estima global, a auto-eficácia académica, as atribuições causais e as metas académicas influenciam de alguma forma o sucesso académico dos alunos que frequentam o 9º e 12ºanos, operacionalizado através das classificações dos exames nacionais (Língua Portuguesa/Português e Matemática). Complementarmente pretende-se perceber se as características motivacionais variam em função das variáveis sociodemográficas (idade, ano de escolaridade, género, habilitações literárias dos pais e área de residência). Neste estudo participaram 450 alunos de ambos os sexos, sendo 54,2% do sexo feminino e 45,8% do sexo masculino, que frequentam o 9º e 12º ano de escolaridade, em várias escolas da Região Autónoma da Madeira no ano lectivo 2009/2010. Os resultados apontam para a existência correlações positivas e negativas entre as características motivacionais e o sucesso académico, tais como a auto-estima global, a auto-eficácia académica, as atribuições causais e as metas académicas encontram-se de alguma forma correlacionadas com o sucesso académico. Relativamente às variáveis sociodemográficas, os resultados evidenciam a existência de diferenças significativas entre as atribuições causais para factores aleatórios e evitamento pressão social em contexto escolar e o ano de escolaridade. Foram evidenciadas diferenças significativas na auto-eficácia académica para o género, habilitações literárias dos pais e área de residência. Para a auto-estima global não foram constatadas diferenças em função das variáveis sociodemográficas.
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Incluye Bibliografía
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Neste estudo objetivou-se realizar um mapeamento que revelasse as produções científicas das/os pesquisadoras/es vinculadas/os a grupos de pesquisa situados na Universidade Federal do Pará, visando analisar como a temática gênero ganhava evidência em pesquisas realizadas no cenário acadêmico-científico daquela instituição, no período de 1995-2006. Nesse sentido, foram levantados os seguintes questionamentos: 1) O que se tem discutido, no campo acadêmico, em tomo das questões de gênero? 2) Como está evidenciada a produção científica generificada na base de dados dos grupos de pesquisa cadastrados no CNPq durante o período 1995 a 2006? 3) Como se apresenta a produção generificada das/os pesquisadoras/es, nos grupos de pesquisa, a partir dos indicadores estatísticos no Campus da UFPA de Belém? Os dados foram analisados quanti/qualitativamente por meio do cruzamento dos indicadores de produtividade científica - disponíveis no site do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (http://www.cnpq.br) - com os referenciais teóricos balizadores da temática gênero - Louro (2001) e Rosemberg (2001) -, aspecto que permitiu fazer uma radiografia da produção generificada no cenário nacional para posterior incursão na produção dos grupos de pesquisa da UFP A. Constatou-se que grande parte das pesquisas em tomo do gênero tem abordado principalmente questões alusivas à mulher e que aquelas pesquisas refutam as explicações de cunho biologicista na composição de femininos e masculinos, bem como asseveram que culturalmente há relações de poder entre os sexos; além disso, o estudo revelou que no panorama nacional o gênero encontrou guarida principalmente nos grupos de pesquisa na área das Ciências Humanas; no tocante à participação feminina na Ciência, observou-se um parâmetro androcêntrico na estrutura do fazer científico, aspecto esse que ressoa no quantitativo das produções acadêmicas de autoria feminina, posto que elas ainda precisam conciliar a carreira profissional com as exigências do mundo privado; mas, apesar do domínio masculino nas produções científicas, os estudos sobre gênero ganham envergadura nas pesquisas desenvolvidas por mulheres, tanto em nível nacional como local. No que tange especificamente aos indicadores da UFP A, o gênero ganhou lugar de destaque na produção paraense e essas/es intelectuais têm se esmerado naquele campo exibindo uma produção freqüente em um período de 11 anos, embora tenham que assumir um acréscimo incomensurável de trabalho em conseqüência de a maioria fazer parte dos quadros docentes em programas de pós- graduação vigentes na UFP A. Com isso, reafirma-se que os grupos de pesquisa da Instituição em destaque, ainda que com menor expressão quantitativa em relação ao cenário nacional, são de grande relevância para a fertilização dos estudos de gênero na região Norte e para a projeção dessa Universidade como lugar institucional em que se produzem pesquisas que garantem a ela destaque nacional.
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Este estudo objetivou analisar a inserção do gênero feminino na docência da Licenciatura em Física da UFPA, no período de 1970 a 2005, visando identificar as dificuldades e barreiras vivenciadas pelas docentes no contexto acadêmico, influenciado por modelos sociais e culturais propiciados pelo gênero que pertencem. No período proposto, a educação brasileira passou por reformas educacionais com perspectivas e perfis diferenciados, levando a uma emergente necessidade de expansão do corpo docente em vários segmentos da educação superior. A problemática de investigação foi moldada em três questionamentos, a saber: 1) Como os autores dedicados aos estudos de gênero abordam em suas produções historiográficas a trajetória de ascensão social do gênero feminino e sua luta por educação superior? 2) De que modo as propostas de formação docente inspiradas na legislação educacional brasileira influenciaram na inserção do gênero feminino na docência da Licenciatura em Física da UFP A, entre 1970 a 2005? 3) Quais as principais barreiras interpostas ao trabalho docente feminino ao longo da formação e atuação na Licenciatura em Física nessa instituição educativa? A pesquisa se configurou na perspectiva historiográfica de longa duração procurando entender os entrelaces de gênero e formação instituídos nas teias da educação superior na UFP A. Trabalhando com fontes bibliográficas e documentais aditadas a análise dos discursos docentes através da entrevista semi-estruturada, evidenciou as configurações culturais e sociais vividas pela mulher brasileira para chegar à educação superior e ao espaço científico, conquistados com muita luta e determinação, visto que a aquisição de conhecimento para elas não era considerada necessária, instituindo rótulos dualizados na profissão docente, passando o construir alguns aspectos discriminatórios ao gênero feminino em seu exercício profissional. As reformas educativas não eluciâaram a categoria gênero. A Licenciatura aqui estudada permanece com a hegemônica presença docente do gênero masculino.
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O objetivo geral desta pesquisa é compreender e explicar as questões de gênero e suas implicações, envolvendo saber especializado e poder, com leitura nas relações desiguais entre homens e mulheres no campo das engenharias. Com recorte na Universidade Federal do Pará (UFPA), mais precisamente nos cursos de Engenharia Civil e Engenharia de Minas e meio Ambiente, evidenciados neste estudo pelo fato de aglomerarem o maior e o menor contingente feminino respectivamente. Por se tratar de um campo que historicamente tem sido ocupado majoritariamente pelos homens, há de se considerar que mulheres ao fazerem essa opção profissional enfrentam desafios sociais e culturais que permeiam as relações entre sexos. Deste modo, busca-se também compreender as motivações e as influências que as levam escolher a área das engenharias, bem como as dificuldades que enfrentam, as estratégias que utilizam para se manterem neste campo, e suas perspectivas quanto à profissão. A investigação adotada para a pesquisa combinou levantamento bibliográfico, estatístico, documental e fotográfico, com a realização de entrevistas semiestruturadas abordando discentes e docentes femininas dos dois cursos de engenharia selecionados, as quais, através da história oral, puderam relatar suas experiências vividas no cotidiano acadêmico e profissional. Os resultados desta investigação associados à teoria pertinente revelou que embora tenha aumentado a inserção de mulheres nos cursos de engenharias da UFPA, a maioria delas faz a escolha por acaso, justificado pela falta de orientação educativa ou porque onde os cursos são disponibilizados, não lhes oferecem outra opção. Elas ainda são limitadas em sua autonomia e liberdade de escolha, por discursos vinculados às relações de poder que sutilmente demarcam o campo profissional, quando associam o ambiente das engenharias à natureza feminina.
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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The school and its teachers have great responsibility in the formation of gender identities. Ten teachers of a public schools participated in a semi-structured interview for the analysis of the content. The teachers perceive gender relations among the students, by their behaviors in the classroom: how quickly are the boys and the whim of the girls, the choice of colors and academic performance distinguished. They also have a concerned about the supposed homosexuality of some boys. The justification on perceived gender differences in students were assigned to the influence of family and to the reproduction of hegemonic standards of gender. Most teachers believe that school has little responsibility in gender issues, highlighting the poor training they had to work with sexual education of their students.
Resumo:
A presente pesquisa buscou identificar através de um estudo teórico e bibliográfico a construção da identidade de gênero - mulher - a partir de uma perspectiva da educação. O trabalho apoiou-se de uma abordagem qualitativa, com base em leituras de cunho acadêmico, que trouxeram e problematizaram o tema mulher, gênero e suas sexualidades. Para isso, fez-se a análise e compreensão de resumos de 10 (dez) teses do doutorado e 10 (dez) dissertações de mestrado retiradas do banco de teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES -, nas quais foram defendidas nos últimos dez anos, no estado de São Paulo. Para tanto, após as averiguações das teses e dissertações, foi constatado a relação da educação para com o gênero feminino, assim como a construção dessa relação, quais são as complicações, implicações, e a importância da mulher na sociedade. Apesar dos avanços da inserção das mulheres na sociedade, ainda existem barreiras a serem ultrapassadas. Os estudos comprovam que apesar da crescente visibilidade do gênero feminino no mercado de trabalho, nas instituições escolares e em sua conquista na independência, casos de violência, baixo salário comparado aos homens, preconceito, misoginia e estereótipos, ainda estão vigentes atualmente. Quanto à educação, percebe-se que ainda há uma forte desvalorização para com a mulher, deixando-as de lado, minimizando o trabalho desenvolvido nas escolas, rebaixamento em conhecimentos acadêmicos da área de exatas e, ainda, uma forte luta para a conquista de direitos negados
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Este trabalho discute as dificuldades de um pós-graduando da área de energia na confecção da introdução de um artigo acadêmico em inglês. Duas versões do texto foram analisadas (uma após a instrução e outra após a conferência com a instrutora), comparando-as com os modelos de introdução de Swales (2004) e de Samraj (2002) ensinados no curso. O aluno apresentou os seguintes problemas: a narração como modo de organização retórica do texto, a ausência do movimento 2 dos modelos, uma escolha inadequada de léxico. A combinação desses elementos impediu que o texto apresentasse o valor cultural do gênero textual artigo acadêmico - a autopromoção. Os dados suscitam questionamentos sobre os limites da descrição empírica dos gêneros textuais e de seu ensino.
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El objetivo general del presente trabajo es analizar la forma en que las mujeres han participado del mercado de trabajo en la Argentina, y como ello ha sido condicionado por las pautas (persistentes y cambiantes) en la relaciones entre los géneros. Y de qué forma, al mismo tiempo, dicha participación ha impactado en las últimas. La hipótesis preliminar que lo guía, es que la entrada masiva de mujeres al mercado de trabajo a partir de 1960, ha provocado trastrocamientos en el modelo de división sexual del trabajo tradicional que abren el camino a la emergencia de nuevas significaciones en torno al trabajo extradoméstico femenino. En el ámbito académico predomina una clave de lectura que interpreta el trabajo extradoméstico femenino en términos de estrategia de reproducción familiar. Sin negar la validez de dicha interpretación, me interesa acentuar una mirada que rescate la perspectiva de género. Desde aquí, la mujer (y ya no la familia) es restituida al centro de la escena, en tanto el interés primordial es indagar en la forma en que dicha situación impacta en la configuración de su posición social
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El objetivo general del presente trabajo es analizar la forma en que las mujeres han participado del mercado de trabajo en la Argentina, y como ello ha sido condicionado por las pautas (persistentes y cambiantes) en la relaciones entre los géneros. Y de qué forma, al mismo tiempo, dicha participación ha impactado en las últimas. La hipótesis preliminar que lo guía, es que la entrada masiva de mujeres al mercado de trabajo a partir de 1960, ha provocado trastrocamientos en el modelo de división sexual del trabajo tradicional que abren el camino a la emergencia de nuevas significaciones en torno al trabajo extradoméstico femenino. En el ámbito académico predomina una clave de lectura que interpreta el trabajo extradoméstico femenino en términos de estrategia de reproducción familiar. Sin negar la validez de dicha interpretación, me interesa acentuar una mirada que rescate la perspectiva de género. Desde aquí, la mujer (y ya no la familia) es restituida al centro de la escena, en tanto el interés primordial es indagar en la forma en que dicha situación impacta en la configuración de su posición social
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El objetivo general del presente trabajo es analizar la forma en que las mujeres han participado del mercado de trabajo en la Argentina, y como ello ha sido condicionado por las pautas (persistentes y cambiantes) en la relaciones entre los géneros. Y de qué forma, al mismo tiempo, dicha participación ha impactado en las últimas. La hipótesis preliminar que lo guía, es que la entrada masiva de mujeres al mercado de trabajo a partir de 1960, ha provocado trastrocamientos en el modelo de división sexual del trabajo tradicional que abren el camino a la emergencia de nuevas significaciones en torno al trabajo extradoméstico femenino. En el ámbito académico predomina una clave de lectura que interpreta el trabajo extradoméstico femenino en términos de estrategia de reproducción familiar. Sin negar la validez de dicha interpretación, me interesa acentuar una mirada que rescate la perspectiva de género. Desde aquí, la mujer (y ya no la familia) es restituida al centro de la escena, en tanto el interés primordial es indagar en la forma en que dicha situación impacta en la configuración de su posición social
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Esta tesis doctoral, objetivo final y resultado de mis estudios de doctorado, realizados dentro del programa perteneciente al Departamento de Lingüística Aplicada a la Ciencia y a la Tecnología de la Universidad Politécnica de Madrid, aborda el análisis del léxico del videojuego en español en un corpus de reseñas periodísticas y plantea la hipótesis de su pertenencia a un dominio léxico propio. El estudio se centra en el establecimiento y la descripción de dicho dominio léxico del videojuego como parte integrante del correspondiente a las nuevas tecnologías e Internet. En ese marco, el videojuego ha adquirido en los últimos años gran relevancia debido a su indudable y creciente impacto social, que ha merecido la atención tanto de estudiosos como de profesionales de procedencia diversa. Así, el desarrollo de una teoría del videojuego se ha basado en los últimos años en aspectos muy variados, desde el análisis crítico de los elementos técnicos y artísticos de lo que muchos autores consideran ya como nueva disciplina académica, hasta su influencia en el proceso de aprendizaje y en la divulgación informativa. Además, el videojuego, como medio de expresión artística y cultural ya comparable a otros de gran arraigo como el cine, tiene también su reflejo en la prensa, y no solo en la especializada, sino también en los periódicos generalistas, que han añadido, en sus ediciones impresas y digitales, información y reseñas críticas de videojuegos. Es precisamente en estas reseñas, que cumplen una función periodística similar a las críticas de cine, puesto que despiertan el interés tanto de aficionados a los videojuegos como de compradores ocasionales, donde tiene su origen esta tesis. Al aparecer publicadas en una sección del periódico dedicada a las nuevas tecnologías e Internet, el lector que se acerca a ellas por primera vez se ve sorprendido por el léxico que utilizan sus autores: los artículos de crítica de videojuegos se llenan de creadores, de personajes y de historias, de misiones, enemigos, aventuras y avatares; de puntuaciones y de códigos secretos, pero también de motores de juego, de polígonos y de gráficos. Esta mezcla de elementos narrativos, artísticos, industriales y técnicos convierten al vocabulario propio del videojuego en un ámbito léxico digno del interés académico. Precisamente, un elemento innovador que ofrece esta tesis es el ámbito temático del estudio, ya que, a pesar de que el videojuego comienza a ser objeto de investigación y análisis crítico desde distintos puntos de vista (Bogost, 2006) (Juul, 1998, 2005) (Gee, 2007), no constan estudios de índole lingüística que establezcan y describan su léxico en español fuera del ámbito especializado. Así, se parte de una visión del léxico del videojuego no solo como terminología especializada, y por tanto orientada únicamente a especialistas, sino como léxico que ha superado el campo de especialidad para ser adoptado por los hablantes de español.
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El análisis de las autoatribuciones académicas constituye un aspecto esencial del componente afectivo y emocional de la motivación escolar en estudiantes de educación secundaria obligatoria (ESO). El objetivo de este estudio fue analizar, mediante un diseño transversal, las diferencias de género y curso y el papel predictivo de estas variables en las atribuciones causales académicas de los alumnos medidas a través de las escalas generales de la Sydney Attribution Scale (SAS). El cuestionario fue administrado a 2.022 estudiantes (51.08% chicos) de 1º a 4º de ESO. El rango de edad fue de 12 a 16 años (M = 13.81; DT = 1.35). Los resultados derivados de los análisis de varianza y de los tamaños del efecto (índice d) revelaron que los chicos atribuyeron sus éxitos significativamente más a su capacidad, mientras las chicas los atribuyeron significativamente más al esfuerzo. Respecto a las atribuciones de fracaso escolar, los resultados indicaron que los chicos los atribuyeron significativamente más a la falta de esfuerzo que las chicas. Asimismo, se hallaron diferencias de curso académico en la mayoría de las atribuciones causales analizadas. Los análisis de regresión logística indicaron que el género y el curso fueron predictores significativos de las atribuciones causales académicas, aunque los resultados variaron para cada una de las escalas de la SAS. Los resultados son discutidos en relación a la necesidad de diseñar programas de intervención que tengan en cuenta las variables sexo y curso académico.