63 resultados para extrafloral nectaries


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A utilização de Bromélias tem sido crescente no mercado de plantas onamentais, por outro lado, muitas espécies encontram-se ameaçadas, grande parte pelos impactos humanos no ambiente. Aechmea correia-araujoi E. Pereira & Moutinho, Aechmea gamossepala Wittm, Vriesea ensiformis (Vell.) Beer e Vriesea saundersii (Carrière) E. Morren ex Mez, espécies nativas da Mata Atlântica brasileira, têm sido alvo de extrativismo. Informações básicas sobre a espécie são essenciais para subsidiar a condução de programas de conservação e melhoramento genético, que aliados a ferramentas biotecnológicas permitem a incorporação de estratégias inovadoras aos métodos de melhoramento. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi descrever essas espécies, quanto à micromorfologia floral, aspectos reprodutivos envolvidos no processo de polinização, desenvolvimento floral e deesenvolvimento gametofítico, como mecanismo de preservação e produção comercial. A caracterização morfológica e anatômica das flores das espécies de Aechmea e Vriesea contribuiu para a compreensão do processo reprodutivo. As espécies apresentam grãos de pólen com alta capacidade reprodutiva, viabilidade polínica superior a 93%, germinação in vitro maior que 80% e o estigma apresenta-se receptivo da antese ao final do dia. A ontogênese floral de A. correia-araujoi é centrípeta, os primórdios desenvolvem-se na ordem, sépala, pétala, androceu e gineceu. O apêndice petalar é formado na fase final do desenvolvimento. O primórdio de óvulo tem origem placentária e caráter trizonal, o óvulo é anátropo, bitegumentado e crassinucelado. O meristema floral de A. gamosepala se desenvolve de forma centrípeta, de forma unidirecional reversa. O estigma diferencia-se na fase inicial do desenvolvimento e os apêndices petalares, na fase final. O óvulo é anátropo, crassinucelado, bitegumentado, tétrade linear, megásporo calazal funcional, desenvolvimento tipo monospórico e Polygonum. As anteras são bitecas, tetraesporangiadas, com tapete secretor. Botões florais de 8,7 - 13,0 mm são indicados no estudo de embriogênese a partir de micrósporo. As alterações celulares e o padrão de distribuição de pectinas e AGPs foram caracterizadas por análise citoquímica com azul de toluidina, KI e DAPI e imunocitoquímica por imunofluorescência com os anticorpos para RNA, pectinas esterificadas (JIM7), não esterificadas (JIM5) e AGPs (LM2, LM6, MAC207, JIM13, JIM14) e analisadas por microscopia de fluorescência. Foram caracterizados padrões de distribuição espaço-temporal de pectinas e AGP que podem ser utilizados como marcadores de desenvolvimento gametofítico masculino. As observações feitas nesse trabalho fornecem dados sobre aspectos reprodutivos das espécies que podem ser utilizados em programas de melhoramento genético, conservação e desenvolvimento de haploides

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Postharvest abscission of Geraldton waxflower (Chamelaucium uncinatum Schauer) flower buds and flowers is ethylene-mediated. Exposure of floral organs to exogenous ethylene (1 mu L L-1) for 6 h at 20 degrees C induced separation at a morphologically and anatomically distinct abscission zone between the pedicel and. oral tube. Flower buds with opening petals and flowers with a nectiferous hypanthium were generally more responsive to exogenous ethylene than were flower buds enclosed in shiny bracteoles and aged (senescing) flowers. The anatomy of abscission-zone cells did not change at sequential stages of floral development from immature buds to aged flowers. The zone comprised a layer of small, laterally elongated-to-rounded, closely packed and highly protoplasmic parenchyma cells. Abscission occurred at a two- to four-cell-wide separation layer within the abscission zone. The process involved degradation of the middle lamella between separation layer cells. Following abscission, cells on both the proximal and distal faces of the separation layer became spherical, loosely packed and contained degenerating protoplasm. Central vascular tissues within the surrounding band of separation layer cells became torn and fractured. For flower buds, bracteoles that enclose the immature floral tube also separated at an abscission zone. However, this secondary abscission zone appeared less sensitive to ethylene than the primary ( central). oral-tube abscission zone as bracteoles generally only completely abscised when exposed to 10 mu L L-1 ethylene for the longer period of 24 h at 20 degrees C. The smooth surfaces of abscised separation-layer cells suggest that hydrolase enzymes degrade the middle lamella between adjacent cell walls.