90 resultados para espinocelular
Resumo:
A síndrome de Rothmund-Thomson é distúrbio autossômico recessivo de expressividade variável associado a mutações do gene RecQL4. Caracteriza-se por poiquilodermia, alopecia, defeitos de crescimento e desenvolvimento, catarata juvenil, alterações dentárias e esqueléticas e predisposição ao câncer cutâneo e ao osteossarcoma. Relata-se caso de paciente de 29 anos de idade com lesões cutâneas desde a infância, catarata bilateral antes dos 20 anos e carcinoma espinocelular aos 26 anos de idade.
Resumo:
O papilomavírus humano (HPV) está associado a um largo espectro de lesões em humanos e tem sido ligado à carcinogênese oral. O objetivo deste estudo foi investigar a presença do DNA do HPV em pacientes com carcinoma espinocelular de lábio e correlacioná-la com aspectos clínicos e fatores de risco. Foram estudados 33 pacientes com carcinoma espinocelular de lábio. Destes, 30 pacientes foram positivos para o gene da beta-globina humana e então foram testados para o DNA do HPV com uso da reação em cadeia de polimerase em duas etapas (PCR e nPCR) com os oligonucleotídeos iniciadores MY11/MY09 e GP5+/ GP6+. O DNA do HPV foi detectado em 43,33% dos 30 pacientes analisados. Não houve associação com os fatores de risco analisados.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência do papilomavírus humano 6/11 e 16/18 em pacientes, com lesões orais clínicamente diagnosticadas como leucoplasias, atendidas na Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP, Brasil. Após a inclusão em parafina, os cortes corados com H&E, foram selecionadas 30 biópsias e separadas em 3 grupos: lesões sem displasia (n=10), lesões com diferentes graus de displasia (n=10) e carcinoma espinocelular invasivo(n=10). As lesões que apresentaram displasia epitelial foram classificadas de acordo com os critérios histopatológicos propostos por Van Der Waal. As lesões foram investigadas para a presença de HPV por hibridização in situ com sondas biotiniladas de amplo espectro, 6/11 e 16/18. HPV 16/18 foi detectado em 20% (n=2) das biópsias com displasia severa. A presença de HPV 16/18 em lesões malignas sugere sua importância como fator de risco na carcinogênese oral.
Resumo:
O objetivo desse trabalho foi determinar a freqüência da infecção por Candida sp. em biópsias de lesões da mucosa bucal, assim como associar a presença de Candida sp. com lesões malignas e lesões com vários graus de displasia. Foram utilizadas 832 biópsias da mucosa bucal, previamente incluídas em parafinas, cujos blocos foram obtidos dos arquivos da Disciplina de Patologia da Faculdade de Odontologia de Araraquara da UNESP, no período entre 1990-2001. Três cortes seqüenciais foram corados pelo ácido periódico de Schiff (PAS). do total de biópsias 27,2% foram PAS positivas, dessas 83,25% eram provenientes de pacientes do sexo masculino. Houve associação positiva entre infecção com displasia epitelial leve, moderada, severa, carcinoma espinocelular e hiperqueratose (p < 0,05). Não houve associação entre hiperplasia fibrosa inflamatória, líquen plano, granuloma piogênico (p < 0,05) com infecções fúngicas. A língua foi o sítio mais acometido por infecções em relação a outros sítios (p < 0,05). A partir dos dados quantitativos, concluiu-se que houve correlação positiva de infecção por fungos, lesões displásicas e carcinoma, sendo mais freqüente no sexo masculino. Estes dados não permitem inferir se o fungo causa displasia epitelial e carcinoma, mas confirmam a maior presença de Candida nessas lesões.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Expressiva porcentagem de pacientes com carcinomas de boca e faringe apresentam superexpressão da proteína p53 induzida por tabaco, álcool e radioterapia. OBJETIVO: Descrever a expressão da p53 em áreas de mucosa normal adjacente ao tumor e em carcinomas da boca e faringe. MÉTODO: Estudo prospectivo, com seguimento clínico por um ano, de 24 pacientes com câncer espinocelular de boca e faringe. Foram feitas biópsias na neoplasia e em áreas de mucosa normal adjacente ao tumor, antes e 9 meses após a radioterapia, e realizado estudo imunohistoquímico da expressão da p53. RESULTADOS: Antes da radioterapia, houve alteração da expressão da p53 em 20 das 24 biópsias feitas na neoplasia e em 14 nas de mucosa normal adjacente ao tumor. Onze paciente morreram antes de 1 ano de seguimento clínico. Dos 2 pacientes iniciais com aumento da p53 após a radioterapia continuava aumentada em 7 na área da neoplasia e em 6 nas áreas de mucosa normal. Observou-se associação da p53 com o tabagismo e estádio do tumor (p < 5%) mas não com o grau de diferenciação celular e alcoolismo. CONCLUSÃO: O aumento da expressão da p53 foi observado tanto na área da neoplasia como em mucosa normal na maioria dos pacientes com carcinoma de boca e faringe antes e após a radioterapia. Houve correlação estatisticamente significante da expressão da p53 com o tabagismo e estádio da neoplasia.
Resumo:
RACIONAL: O câncer de esôfago tem impacto relevante no metabolismo protéico do hospedeiro, mas pouco se conhece sobre as implicações no metabolismo protéico sulfurado. Deste, destaca-se a taurina, composto participante de várias funções fisiológicas importantes como a manutenção do sistema de defesa celular e possível sobrevida do paciente. OBJETIVO: Estudar as variações plasmáticas da taurina e de seus precursores em pacientes com câncer de esôfago. MÉTODO: em estudo transversal foram triados 16 pacientes (43-73 anos) com câncer de esôfago e 20 voluntários (27-65 anos) controles sadios que preencheram os critérios clínicos e éticos da pesquisa. Para caracterização do estado geral de saúde efetuou-se avaliação antropométrica, hematimétrica (Hb, Ht, glóbulos brancos, linfócitos) e bioquímica (albumina, glicose, lipídios, aminotransferases). Adicionalmente, foram realizadas, no plasma, análises cromatográficas de taurina e seus precursores cisteína e homocisteína. Foi registrado o tempo de sobrevivência dos pacientes, a partir do diagnóstico histopatológico. RESULTADOS: Os pacientes com câncer de esôfago foram predominantemente do sexo masculino, raça branca, classe socioeconômica baixa, tipo carcinoma espinocelular de localização no terço superior, em estádio IV, sobrevida de 7,8 ± 5,5 anos, referindo perda de peso em 16,4% e apresentando hipoalbuminemia em 50%, com massa muscular e adiposa semelhante ao controle. Os pacientes apresentaram valores estatisticamente menores do que os controles para Hb, Ht, colesterol total, HDL-colesterol e cisteína e maiores de AST, ALT, taurina e homocisteína. Dentre os pacientes houve correlação positiva da taurina tanto com a contagem total de linfócitos, como com a sobrevida dos pacientes. CONCLUSÃO: Os níveis reduzidos de cisteína e elevados de homocisteína, taurina e as associações positivas da taurina com os indicadores da imunocompetência celular e da mortalidade sugerem participação efetiva da taurina na sobrevida dos pacientes e, portanto, os cuidados nutricionais específicos com a sua via geradora (cisteína, metionina e vitaminas do complexo B).
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Odontologia - FOA
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB