Aplicativo computacional para obtenção de probabilidades a priori de classificação errônea em experimentos agronômicos

Pós-graduação em Agronomia (Energia na Agricultura) - FCA

Avaliação de um teste bioquímico de triagem para a detecção de indivíduos heterozigotos para a fenilcetonúria

A fenilcetonúria (PKU) é uma doença metabólica hereditária resultante da deficiência da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH) que converte o aminoácido fenilalanina em tirosina. O presente estudo teve como objetivo investigar o metabolismo dos aminoácidosfenilalanina (Phe) e tirosina (Tyr) em heterozigotos para PKU, nas condições de jejum e após uma sobrecarga oral de Phe (25 mg/Kg), aplicando diferentes parâmetros bioquímicos (níveis de Phe e Tyr e as relações Phe/Tyr e Phe²/Tyr), a fim de identificar a melhor variável que discrimine heterozigotos para a PKU de indivíduos normais. O protocolo empregado foi a dosagem de Phe e Tyr plasmática nas situações de jejum, 30, 45, 60 e 90 minutos após a sobrecarga de Phe na dose de 25mg/kg. A amostra foi composta de 50 indivíduos: 23 heterozigotos obrigatórios (10 homens e 13 mulheres) e um grupo controle de 27 indivíduos hígidos (13 homens e 14 mulheres), obedecendo a critérios de pareamento: gênero e faixa etária (18 a 44 anos). Para analisar o efeito da sobrecarga oral de Phe em cada grupo, os resultados dos parâmetros Phe, Tyr, Phe/Tyr e Phe2/Tyr após a sobrecarga foram comparadoscom os observados na situação de jejum. Foram realizadas inferências estatísticas entre os grupos nos aspectos longitudinal e transversal e aplicados os testes t de Student , teste de Wilcoxon , teste t de Student e o seu equivalente não paramétrico e teste U de Mann-Whitney. Na avaliação da Curva ROC das variáveis utilizadas, os três melhores parâmetros para classificar indivíduos heterozigotos de normais foram: a dosagem da Phe a 45 e 90 minutos, assim como o resultado da fração micromolar Phe2/Tyr após 90 minutos da sobrecarga. A função discriminante revelou 86% de acurácia e uma classificação correta de 94,4% dos indivíduos heterozigotos para PKU.

Revisão taxonômica do complexo Gonatodes concinnatus (Reptilia: Sphaerodactylidae)

O complexo Gonatodes concinnatus, conforme estabelecido aqui, consiste nas espécies caracterizadas por uma mancha suprahumeral branca com margens pretas; vermiculações no dorso; e escamas alargadas sob a cauda, apresentando a seqüência 1’1’1” e, em alguns casos, 1’1’2” (na porção anterior). Duas espécies são atualmente reconhecidas neste grupo amazônico, G. concinnatus e G. tapajonicus. Novos materiais encontrados no leste da Amazônia (nos estados do Pará e Amapá, Brasil) fizeram necessária a revisão dessas espécies. Analisamos diversas populações dentro deste complexo, provenientes do Peru, Equador, Colômbia e Brasil (mas não da Venezuela), incluindo os novos registros. Os espécimes foram separados em grupos definidos com base no padrão de coloração. Análises discriminantes, utilizando o método por passos (stepwise), foram realizadas para comparar a morfologia externa (representada por medições e contagens de escama, separadamente) nestes grupos. Os resultados apóiam o reconhecimento de quatro táxons, correspondendo a G. concinnatus, da Amazônia Ocidental, no nordeste do Equador e do Peru; G. tapajonicus, da bacia do Rio Tapajós, no Pará, Brasil; e duas novas espécies, uma do leste da Amazônia, nos estados do Pará e Amapá, Brasil, e outra da região cisandina central da Colômbia. As diagnoses e descrições de todas as espécies são apresentadas.

Ontogenia e dimorfismo sexual nas espécies de guaribas vermelhos, gênero Alouatta lacépède, 1799 (Primates, Atelidae)

O dimorfismo sexual nas espécies de guaribas é bem conhecido em animais adultos. Sabe-se que em todas as espécies do gênero Alouatta os machos são consideravelmente maiores e mais pesados que as fêmeas. Entretanto, o dimorfismo sexual não é homogêneo em todas as espécies de guaribas, e A. seniculus é considerada a espécie mais dimórfica do gênero. Além disso, muito pouco se sabe a respeito da ontogenia do dimorfismo sexual nestas espécies. O propósito deste trabalho foi avaliar a ontogenia do dimorfismo sexual em cinco espécies de guaribas intimamente relacionadas: Alouatta seniculus, A. juara, A. macconnelli, A. puruensis e A. nigerrima, e estabelecer um método para a identificação de classes etárias mais precisas nestes animais. Foram mensuradas 25 variáveis cranianas e três do osso hióide de 329 espécimes, e foi examinada a coloração da pelagem de 192 indivíduos de todas as idades, para análises com enfoque ontogenético. Teste t de Student foi aplicado para a verificação de dimorfismo sexual nas classes etárias, e Análise da Função Discriminante (AFD) foi empregada para se observar a significância dos agrupamentos etários em relação às variáveis craniométricas. ANOVA, seguida do Teste de Tukey para comparação múltipla entre médias, foram aplicados para a verificação de crescimento das medidas cranianas dos adultos de A. macconnelli. O reconhecimento de cinco classes etárias entre os adultos foi feito através da avaliação do desgaste oclusal e do grau de fechamento das suturas cranianas. Embora reconhecíveis pelas características de desgaste oclusal e soldadura das suturas, não foi possível a distinção das classes etárias de adultos através de variáveis cranianas. Em todas as AFDs aplicadas aos conjuntos de adultos, as equações resultantes não demonstraram significância estatística. Nenhuma classe etária anterior à idade adulta apresentou dimorfismo sexual nas dimensões cranianas, e características sexualmente dimórficas só foram percebidas a partir da idade AD1. A espécie com maior grau de dimorfismo sexual foi A. macconnelli, e as características sexualmente dimórficas do crânio aparecem de forma mais precoce nesta espécie. Em comparação com A. macconnelli, A. nigerrima possui um número consideravelmente menor de variáveis sexualmente dimórficas na fase adulta. Isso pode sugerir diferenças no comportamento social desta espécie, já que o dimorfismo sexual é influenciado em grande parte pela competição entre os machos pelo acesso aos recursos e à cópula. A variável com maior índice de dimorfismo sexual foi o comprimento do canino, que nas fêmeas equivale a cerca de 60% do comprimento do canino dos machos. O dimorfismo sexual é intenso nas variáveis da região da face e do aparato mastigatório, enquanto que nas estruturas associadas ao neurocrânio essa diferença praticamente não existe, o que mostra que as pressões por dimensões maiores nos machos não afetam a região neural do crânio. Em A. macconnelli, há evidências de crescimento em dimensões cranianas depois de alcançada a fase adulta. Esse fato foi observado em sete variáveis das fêmeas e cinco variáveis dos machos. Isso pode ter conseqüências em estudos sistemáticos e populacionais que, por exemplo, utilizem amostras com crânios de diferentes classes de adultos. As diferenças ontogenéticas na coloração da pelagem são muito sutis, e normalmente estão relacionadas a processos de despigmentação em campos cromatogênicos específicos, apesar de haver muita variação do padrão mais freqüente. Essas variações têm, na maioria dos casos, origem individual. As alterações ontogenéticas na forma do crânio são mais intensas nos machos que nas fêmeas, e dão ao crânio dos machos um aspecto proporcionalmente mais estreito no sentido láterolateral, e mais achatado em sua altura. Os problemas de amostragem existentes foram agravados pelo procedimento de estratificação das amostras em classes sexuais e etárias, havendo prejuízo nas análises de várias classes etárias.

Revisão dos lagarto Cercosaura do grupo Argulus (Reptilia : Squamata: Gymnophthalmidae)

A taxonomia dos lagartos Gymnophthalmidae do gênero Cercosaura Wagler, 1830 foi recentemente modificada com a inclusão dos gêneros Pantodactylus e Prionodactylus. Como reconhecido atualmente, o gênero Cercosaura contêm 11 espécies. Entretanto, divergências na literatura recente indicam que o nome Cercosaura argulus pode abranger um grupo de espécies. O presente estudo examinou os Cercosaura com frontonasal dividida, aqui chamado grupo argulus, que inclui as espécies nominais: Cercosaura argulus Peters, 1863 e Prionodactylus oshaughnessyi Boulenger, 1885. Um total de 151 espécimes de 41 localidades foram estudados com base em cinco caracteres morfométricos e 22 caracteres merísticos. Os espécimes foram divididos em três grupos, de acordo com os caracteres previamente considerados como diagnósticos das duas espécies nominais, em seguida Cercosaura oshaughnessyi foi dividido em dois grupos: um grupo do oeste e um grupo da Guiana. Uma Análise de Função Discriminante (AFD) foi utilizada para comparar estes três grupos. Inicialmente, uma Análise de Componentes Principais (PCA) foi utilizada para: (1) eliminar a influência do tamanho nas comparações (resíduos dos dados morfométricos com o primeiro fator de uma PCA foram calculados e utilizados em todas as análises estatísticas subseqüentes), e (2) para selecionar um menor número de variáveis merísticas para serem utilizadas na AFD. Os resultados indicam que C. argulus e C. oshaughnessyi diferem principalmente pela presença de poros pré-anais e número de escamas ao redor do meio do corpo. Cercosaura oshaughnessyi é considerada uma espécie válida, restrita ao oeste da Amazônia, enquanto uma terceira espécie não descrita de Cercosaura com frontonasal dividida ocorre na Guiana Francesa e Amapá (Brasil).

Construção de banco de dados petrofísicos para determinação automática de litologias

Neste trabalho desenvolveu-se uma solução para o clássico problema da determinação automática de litologias. Construiu-se um banco de dados utilizando-se a técnica de análise discriminante aplicada sobre trechos testemunhados de poços perfilados de um campo situado em lâmina d'água profunda localizado na bacia de Campos. A técnica de análise de agrupamento, utilizada por um grande número de pesquisadores, foi testada para o mesmo conjunto de dados porém não forneceu resultados satisfatórios em comparação com os obtidos com a análise discriminante. Os dados de perfis, após sofrerem correções ambientais, são colocados em profundidade com os dados de testemunhagem e determina-se uma função discriminante que classifica as respostas dos perfis de acordo com as litofácies descritas nos testemunhos. Dessa forma obtém-se um banco de dados, a partir do qual se faz a discriminação de litologias em poços, testemunhados ou não, da mesma área. O banco de dados assim construído permite sua atualização através da incorporação de trechos testemunhados de novos poços. Mostra-se a necessidade de agrupar as litologias em quatro litofácies principais para este campo de maneira a padronizar os resultados, diminuir as indeterminações e melhorar a apresentação final. Como produto final obtém-se uma curva discriminada de eletrofácies que reproduz, com algum grau de certeza, as litofácies que reproduzem as litologias esperadas em subsuperfície. Como exemplo de aplicação deste método, utilizou-se as curvas discriminadas para correlacionar três poços, utilizando para isto um algoritmo de correlação automática.

Gestão de estoque no setor de varejo calçadista: abordagem via análise multivariada e teoria do controle ótimo

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Estudo da sinistralidade no mercado securitário de veículos: uma abordagem multivariada

Pós-graduação em Engenharia de Produção - FEB

Variação bioacústica das vocalizações do complexo Taraba major (Vieillot, 1816) (Aves: Passeriformes: Thamnophilidae)

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Deer-Vehicle Crash Patterns Across Ecoregions in Michigan

Deer-vehicle collisions (DVCs) impact the economic and social well being of humans. We examined large-scale patterns behind DVCs across 3 ecoregions: Southern Lower Peninsula (SLP), Northern Lower Peninsula (NLP), and Upper Peninsula (UP) in Michigan. A 3 component conceptual model of DVCs with drivers, deer, and a landscape was the framework of analysis. The conceptual model was parameterized into a parsimonious mathematical model. The dependent variable was DVCs by county by ecoregion and the independent variables were percent forest cover, percent crop cover, mean annual vehicle miles traveled (VMT), and mean deer density index (DDI) by county. A discriminant function analysis of the 4 independent variables by counties by ecoregion indicated low misclassification, and provided support to the groupings by ecoregions. The global model and all sub-models were run for the 3 ecoregions and evaluated using information-theoretic approaches. Adjusted R2 values for the global model increased substantially from the SLP (0.21) to the NLP (0.54) to the UP (0.72). VMT and DDI were important variables across all 3 ecoregions. Percent crop cover played an important role in DVCs in the SLP and UP. The scale at which causal factors of DVCs operate appear to be finer in southern Michigan than in northern Michigan. Reduction of DVCs will likely occur only through a reduction in deer density, a reduction in traffic volume, or in modification of sitespecific factors, such as driver behavior, sight distance, highway features, or speed limits.

Validation of the Brazilian Portuguese version of the Beck Depression Inventory-II in a community sample

Background: The Beck Depression Inventory (BDI) is used worldwide for detecting depressive symptoms. This questionnaire has been revised (1996) to match the DSM-IV criteria for a major depressive episode. We assessed the reliability and the validity of the Brazilian Portuguese version of the BDI-II for non-clinical adults. Methods: The questionnaire was applied to 60 college students on two occasions. Afterwards, 182 community-dwelling adults completed the BDI-II, the Self-Report Questionnaire, and the K10 Scale. Trained psychiatrists performed face-to-face interviews with the respondents using the Structured Clinical Interview (SCID-I), the Montgomery-angstrom sberg Depression Scale, and the Hamilton Anxiety Scale. Descriptive analysis, signal detection analysis (Receiver Operating Characteristics), correlation analysis, and discriminant function analysis were performed to investigate the psychometric properties of the BDI-II. Results: The intraclass correlation coefficient of the BDI-II was 0.89, and the Cronbach's alpha coefficient of internal consistency was 0.93. Taking the SCID as the gold standard, the cut-off point of 10/11 was the best threshold for detecting depression, yielding a sensitivity of 70% and a specificity of 87%. The concurrent validity (a correlation of 0.63-0.93 with scales applied simultaneously) and the predictive ability of the severity level (over 65% correct classification) were acceptable. Conclusion: The BDI-II is reliable and valid for measuring depressive symptomatology among Portuguese-speaking Brazilian non-clinical populations.

The prehistoric inhabitants of the Wadi Howar : an anthropological study of human skeletal remains from the Sudanese part of the Eastern Sahara

All currently available human skeletal remains from the Wadi Howar (Eastern Sahara, Sudan) were employed in an anthropological study. The study’s first aim was to describe this unique 5th to 2nd millennium BCE material, which comprised representatives of all three prehistoric occupation phases of the region. Detecting diachronic differences in robusticity, occupational stress levels and health within the spatially, temporally and culturally heterogeneous sample was its second objective. The study’s third goal was to reveal metric and non-metric affinities between the different parts of the series and between the Wadi Howar material and other relevant prehistoric as well as modern African populations. rnThe reconstruction and comprehensive osteological analysis of 23 as yet unpublished individuals, the bulk of the Wadi Howar series, constituted the first stage of the study. The analyses focused on each individual’s in situ position, state of preservation, sex, age at death, living height, living weight, physique, biological ancestry, epigenetic traits, robusticity, occupational stress markers, health and metric as well as morphological characteristics. Building on the results of these efforts and the re-examination of the rest of the material, the Wadi Howar series as a whole, altogether 32 individuals, could be described. rnA wide variety of robusticity, occupational stress and health variables was evaluated. The pre-Leiterband (hunter-gatherer-fisher/hunter-gatherer-fisher-herder) and the Leiterband (herder-gatherer) data of over a third of these variables differed statistically significantly or in tendency from each other. The Leiterband sub-sample was characterised by higher enamel hypoplasia frequencies, lower mean ages at death and less pronounced expressions of occupational stress traits. This pattern was interpreted as evidence that the adoption and intensification of animal husbandry did probably not constitute reactions to worsening conditions. Apart from that, the relevant observations, noteworthy tendencies and significant differences were explained as results of a broader spectrum of pre-Leiterband subsistence activities and the negative side effects of the increasingly specialised herder-gatherer economy of the Leiterband phase. rnUsing only the data which could actually be collected from it, multiple, separate, individualised discriminant function analyses were carried out for each Wadi Howar skeleton to determine which prehistoric and which modern comparative sample it was most similar to. The results of all individual analyses were then summarised and examined as a whole. Thus it became possible to draw conclusions about the affinities the Wadi Howar material shared with prehistoric as well as modern populations and to answer questions concerning the diachronic links between the Wadi Howar’s prehistoric populations. When the Wadi Howar remains were positioned in the context of the selected prehistoric (Jebel Sahaba/Tushka, A-Group, Malian Sahara) and modern comparative samples (Southern Sudan, Chad, Mandinka, Somalis, Haya) in this fashion three main findings emerged. Firstly, the series as a whole displayed very strong affinities with the prehistoric sample from the Malian Sahara (Hassi el Abiod, Kobadi, Erg Ine Sakane, etc.) and the modern material from Southern Sudan and, to a lesser extent, Chad. Secondly, the pre-Leiterband and the Leiterband sub-sample were closer to the prehistoric Malian as well as the modern Southern Sudanese material than they were to each other. Thirdly, the group of pre-Leiterband individuals approached the Late Pleistocene sample from Jebel Sahaba/Tushka under certain circumstances. A theory offering explanations for these findings was developed. According to this theory, the entire prehistoric population of the Wadi Howar belonged to a Saharo-Nilotic population complex. The Jebel Sahaba/Tushka population constituted an old Nilotic and the early population of the Malian Sahara a younger Saharan part of this complex. The pre-Leiterband groups probably colonised the Wadi Howar from the east, either during or soon after the original Saharo-Nilotic expansion. Unlike the pre-Leiterband groups, the Leiterband people originated somewhere west of the Wadi Howar. They entered the region in the context of a later, secondary Saharo-Nilotic expansion. In the process, the incoming Leiterband groups absorbed many members of the Wadi Howar’s older pre-Leiterband population. The increasing aridification of the Wadi Howar region ultimately forced its prehistoric inhabitants to abandon the wadi. Most of them migrated south and west. They, or groups closely related to them, probably were the ancestors of the majority of the Nilo-Saharan-speaking pastoralists of modern-day Southern Sudan and Eastern Chad.

Alcoholic steatohepatitis

Severe alcoholic steatohepatitis has a poor prognosis and is characterized by jaundice and signs of liver failure. Its incidence is unknown, but prevalence is around 20% in cohorts of alcoholics undergoing liver biopsy. Diagnosis is established with elevated liver transaminases, neutrophil counts, serum bilirubin, and impaired coagulation and a history of excessive alcohol consumption, and exclusion of other etiologies. Histology is helpful but not mandatory. Prognostic scores include the Maddrey's discriminant function, the model of end-stage liver disease, and the Glasgow Alcoholic Hepatitis Score. Pathophysiology involves hepatic fat storage, increased hepatic uptake of gut-derived endotoxins triggering Kupffer cell activation and release of proinflammatory triggers, induction of cytochrome P4502E1 producing toxic acetaldehyde and reactive oxygen species, and ethanol-mediated hyperhomocysteinemia causing endoplasmic reticulum stress. Treatment includes abstinence, enteral nutrition, corticosteroids, and possibly pentoxifylline. A debate is ongoing whether certain patients with severe alcoholic steatohepatitis could be eligible for liver transplantation.

Sex determination from os sacrum by postmortem CT

Sex determination in forensic practice is performed mostly on sexually dimorphic bones, including pelvic bones such as the os sacrum. Postmortem CT scan provides an easy and fast method for depicting and measuring bone structures prior to elaborate autopsy preparations. To develop a simple and objective method for sex determination in postmortem CT, metric data were evaluated from CT images of the pelvic-associated os sacrum of 95 corpses (49 men and 46 women) from the Canton of Bern, Switzerland. Discriminant function analysis of the data showed that the best accuracy in determining sex was 76.8% and 78.9% with two different observers. It is concluded that measuring the os sacrumin postmortem CT for sex determination has moderate accuracy and should only be applied in combination with other methods.

Do Zebra Finch Parents Fail to Recognise Their Own Offspring?

Individual recognition systems require the sender to be individually distinctive and the receiver to be able to perceive differences between individuals and react accordingly. Many studies have demonstrated that acoustic signals of almost any species contain individualized information. However, fewer studies have tested experimentally if those signals are used for individual recognition by potential receivers. While laboratory studies using zebra finches have shown that fledglings recognize their parents by their “distance call”, mutual recognition using the same call type has not been demonstrated yet. In a laboratory study with zebra finches, we first quantified between-individual acoustic variation in distance calls of fledglings. In a second step, we tested recognition of fledgling calls by parents using playback experiments. With a discriminant function analysis, we show that individuals are highly distinctive and most measured parameters show very high potential to encode for individuality. The response pattern of zebra finch parents shows that they do react to calls of fledglings, however they do not distinguish between own and unfamiliar offspring, despite individual distinctiveness. This finding is interesting in light of the observation of a high percentage of misdirected feedings in our communal breeding aviaries. Our results demonstrate the importance of adopting a receiver's perspective and suggest that variation in fledgling contact calls might not be used in individual recognition of offspring.