Development Begins at Home: Women and the Domestic Economy in Brazil, 1945-1975

A number of historians of twentieth-century Latin America have identified ways that national labor laws, civil codes, social welfare programs, and business practices contributed to a gendered division of society that subordinated women to men in national economic development, household management, and familial relations. Few scholars, however, have critically explored women's roles as consumers and housewives in these intertwined realms. This work examines the Brazilian case after the Second World War, arguing that economic policies and business practices associated with “developmentalism” [Portuguese: desenvolvimentismo] created openings for women to engage in debates about national progress and transnational standards of modernity. While acknowledging that an asymmetry of gender relations persisted, the study demonstrates that urban women expanded their agency in this period, especially over areas of economic and family life deemed "domestic." This dissertation examines periodicals, consumer research statistics, public opinion surveys, personal interviews, corporate archives, the archives of key women’s organizations, and government officials’ records to identify the role that women and household economies played in Brazilian developmentalism between 1945 and 1975. Its principal argument is that business and political elites attempted to define gender roles for adult urban women as housewives and mothers, linking their management of the household to familial well-being and national modernization. In turn, Brazilian women deployed these idealized roles in public to advance their own economic interests, especially in the management of household finances and consumption, as well as to expand legal rights for married women, and increase women’s participation in the workforce. As the market for women's labor expanded with continued industrialization, these efforts defined a more active role for women in the economy and in debates about the trajectory of national development policies.

A interseccionalidade de gênero, raça e classe no Programa Ciência sem Fronteiras : um estudo sobre estudantes brasileiros com destino aos EUA

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Departamento de Pós-Graduação, Mestrado Profissional em Educação, 2015.

CIDADES PLANTADAS NA FLORESTA AMAZÔNICA: AÇÕES ESTATAIS PARA OCUPAÇÃO E URBANIZAÇÃO DO CENTRO-NORTE BRASILEIRO

O boom econômico acelerado em fins da década de 1960, no Brasil, não apenas gerou resultados financeiros expressivos como favoreceu setores até então menos significativos de infraestrutura (rodovias, hidrelétricas, portos, aeroportos, além de melhorias no espaço intra-urbano) e de produção (incremento do setor industrial e estabelecimento de franjas pioneiras voltadas à agropecuária e à agroindústria). Foi também então que a Amazônia retomou sua importância no contexto geopolítico, objeto de propostas de colonização e de segurança nacional. Como materialização deste esforço, temos hoje as rodovias federais: Belém-Brasília e Transamazônica, que em seus percursos principiaram, simultaneamente, a conexão da região norte às demais regiões brasileiras, a dinamização de núcleos urbanos existentes, o avanço da rede urbana pela criação de cidades novas e o apoio à produção agrícola. É nesse contexto que o presente trabalho se insere, buscando revelar a formação de redes urbanas em plena floresta amazônica – vestígios urbanizadores de um território até então ermo em prol do desenvolvimentismo e da integração nacional, sem considerar questões ambientais tão recorrentes atualmente. Um panorama que permitirá compreender a distribuição urbana na região centro-norte brasileiro a partir do último quartel do século 20 e atentar para seus possíveis desdobramentos.