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Resumo:
O objetivo desse trabalho foi avaliar os custos operacionais da colheita mecanizada do cafeeiro em duas passadas da colhedora. O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Capetinga, Município de Boa Esperança, MG. Os experimentos foram realizados com duas passadas da colhedora, definidas de acordo com o índice de ocorrência de grãos verdes na planta. Na primeira passada, com média de 30% de grãos verdes, a velocidade foi fixada em torno de 0,45 m s-1, tendo-se variado as vibrações em 10,83, 12,50, 14,17 e 15 Hz (tratamentos T1, T2, T3 e T4, respectivamente). Na segunda passada, realizada sobre as mesmas parcelas da primeira passada, com média de 10% de grãos verdes, a vibração foi fixada em 16,67 Hz, tendo-se variado as velocidades em 0,60, 0,72, 0,29 e 0,45 m s-1 (tratamentos T1, T2, T3 e T4, respectivamente). Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em parcelas aleatórias com 40 plantas por linha, em média. Para a análise dos custos de colheita, comparou-se a colheita mecanizada com a manual. A redução do custo total da colheita mecanizada é de 62,36% em relação à colheita manual, colhendo com a velocidade operacional de 0,45 m s-1 nas duas passadas.
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Este trabalho apresenta um estudo para determinar os custos do resfriamento de laranja Valência (Citrus Sinensis Osbeck) num sistema com ar forçado (Ta=1ºC e UR=88,4±2,0%) e numa câmara convencional. Os frutos foram resfriados condicionados em dois tipos de embalagens, com área efetiva de abertura de 3,5% e 40%. O custo total anual foi determinado com o cálculo dos custos fixos e variáveis da instalação, e o custo total de resfriamento, baseado na quantidade de frutos que podem ser resfriados em cada sistema, num mesmo período. Comprovou-se que o custo de resfriamento chega a ser de 20% a 40% menor quando os frutos são resfriados no sistema com ar forçado, se comparado com o custo quando os frutos foram resfriados no sistema convencional.
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Este trabalho foi realizado no Escritório de Desenvolvimento Rural - Jales, região noroeste do Estado de São Paulo, com o objetivo de efetuar um levantamento do potencial da cultura da banana 'Maçã' na região, determinando-se indicadores técnicos e econômicos de dois sistemas de produção, os quais utilizam, no plantio, mudas micropropagadas e convencional. O levantamento de dados necessários à realização da pesquisa nos aspectos ligados à elaboração das matrizes de coeficientes técnicos, base para estimativas de custos de produção, foi obtido diretamente junto a produtores da região, e a metodologia de custos foi baseada no custo total de produção. Os resultados econômicos mostraram-se satisfatórios na região para os dois sistemas de produção, mas a receita líquida obtida com a utilização de mudas micropropagadas foi 34% maior que a obtida no sistema convencional.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a rentabilidade econômica do maracujazeiro-amarelo plantado em covas e em plantio direto sob manejo orgânico no Acre. Avaliaram-se cinco tipos de preparo do solo: T1 plantio direto com cova do tamanho do torrão (0,19 m x 0,063 m), com adubação em cobertura; T2 - cova de 0,30 x 0,30 x 0,30 m, com adubação de plantio na cova; T3 - Idem T2, com adubação em cobertura; T4 - cova de 0,50 x 0,50 x 0,50 m, com adubação de plantio na cova, e T5 - Idem T4, com adubação em cobertura. Os custos econômicos e operacionais médios foram maiores para os sistemas com plantio em covas de 0,50 m, por apresentarem elevado custo total de produção e menor produtividade. A receita líquida foi maior nos sistemas de preparo com covas de 0,30 m, com adubação na cova (R$10.234,19/ha) e em cobertura (R$11.501,44/ha) e no plantio direto (R$8.925,08/ha). Em todos os tratamentos, a situação econômica foi de lucro supernormal, assim a tendência é de mais agricultores entrarem na atividade.
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Avaliou-se a viabilidade da exploração do morangueiro, no Paraná, em duas áreas, 0,3 ha (área média cultivada pela agricultura familiar) e 1 ha, por um ano. Elaborou-se uma planilha de fluxo de caixa a partir da qual se calcularam: Período de Recuperação do Capital (PRC), Retorno sobre Investimento (RI), Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR). Todos para Custo Operacional Efetivo (COE), Custo Operacional Total (COT) e Custo Total de Produção (CTP). Para uma situação considerada normal, os indicadores de rentabilidade calculados foram (Tipo de custo: VPL área-padrão (TIR área- padrão) / VPL área efetiva (TIR área efetiva)) COE: US$ 17.856,55 (42%) / US$ 4.795,85 (39%); COT: US$ 5.182,40 (11%) / - US$ 1.691,97 (-13%); CPT: US$ 4.846,26 (10%) / -US$ 1.792,80 (-14%). Fez-se a análise de cenários para os fatores produtividade, preço de venda e mão de obra, analisando o VPL e a TIR. Verificou-se que o tamanho da área influenciou na viabilidade econômica, mostrando a importância de se determinar anualmente a área mínima viável para a agricultura familiar. Os resultados indicaram que a cultura é viável em curto prazo, quando considerado o COE como parâmetro de análise, mas pode não se sustentar em prazos maiores quando se consideram o COT, o CTP e a variação de alguns fatores de produção. Pela análise de cenários definidos pelos fatores de produção analisados, o VPL e a TIR alteram-se para níveis que oferecem risco à exploração.
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O objetivo deste estudo foi analisar os custos do curso de graduação em Medicina da Universidade Estadual de Londrina. Foi realizado um estudo de caso, prospectivo, com levantamento das horas de dedicação dos professores às atividades acadêmicas e de gerenciamento do curso e número de docentes equivalentes a regime de tempo integral. No levantamento das informações utilizou-se o Cost Construction Model, e a coleta dos dados foi realizada por meio de análise documental e entrevistas. Esta metodologia permite separar custos instrucionais e custos compartilhados, de maneira a deixar claras eventuais diferenças de custo relacionadas ao desenho curricular. Foi realizada a identificação das despesas totais, alocação nas atividades-base, apoio efins, e distribuição das despesas diretas e indiretas por meio do sistema de absorção. Participaram das atividades do curso 222,2 equivalentes a professores de regime de 40 horas. O total de "horas contato" foi de 52.284. As atividades da primeira à quarta série implicaram um custo geral de R$ 855.586,74 e de R$ 1.629,025.93 para os dois anos de internato. Incluindo-se o custo compartilhado equivalente ao curso de Medicina do hospital universitário, o custo total do curso foi estimado em R$ 15.643.660,89, e o custo aluno/ano foi de R$ 31.162,67, o equivalente a US$ 10,633.86. Este valor, apesar de cenários diversos e metodologias de apuração diferentes, está aquém dos custos estimados em universidades estrangeiras ou mesmo brasileiras.
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O objetivo deste estudo foi realizar a análise financeira e a simulação de risco de investimento em projetos de reflorestamentos com eucalipto visando à produção de carvão e madeira para celulose, com e sem fomento florestal do Instituto Estadual de Florestas (IEF/MG). A análise financeira foi realizada mediante os métodos de avaliação de projetos florestais, e para a análise de risco utilizou-se a técnica de simulação de Monte Carlo, por meio do programa @RISK. Entre os projetos testados, aquele visando à produção de carvão com fomento do IEF obteve melhor desempenho financeiro. Verificou-se que os custos de colheita, transporte e carvoejamento são, juntos, responsáveis pela maior parcela do custo total dos projetos.A simulação da análise de risco indicou que as variáveis que afetaram o Valor Presente Líquido (VPL), nos projetos cuja produção final era o carvão, na sua ordem de importância (R), foram: preço dos produtos, produtividade da floresta, taxa de juros, custo de colheita e custo de implantação. Já para a produção de madeira a ordem de importância foi alterada quando se analisou o custo de colheita e de implantação, sendo este último mais influente, de forma negativa, sobre o VPL do Projeto sem fomento florestal.
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A consorciação entre árvores e culturas agrícolas de ciclo curto pode ser importante alternativa para promover a restauração florestal em pequenas propriedades rurais. Este estudo teve como objetivo avaliar o consórcio entre mudas de espécies arbóreas nativas e mandioca (Manihot sculenta Crantz) plantada nas entrelinhas do reflorestamento em área ripária no Oeste do Estado de São Paulo. Para tanto, utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, para comparar reflorestamento convencional com a floresta consorciada com a cultura agrícola. Foram avaliadas as variáveis relativas ao desenvolvimento das mudas (altura, diâmetro de copas, cobertura de copas e relação altura/diâmetro de copa), à mortalidade e ao impacto econômico do uso da mandioca. Não se observaram diferenças entre os tratamentos com relação às variáveis dendrométricas e mortalidade. O impacto econômico do tratamento consorciação foi positivo, pois os custos com a implantação do reflorestamento consorciado puderam ser, em parte, abatidos com a receita gerada pela exploração da mandioca. A receita obtida com uma safra de cultivo correspondeu a 32% do custo total do sistema consorciado e fez que o custo total da restauração fosse diminuído em 19%, quando comparado com o reflorestamento convencional.
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Neste trabalho, analisou-se a viabilidade do uso de concentradores de radiação solar em sistemas fototérmicos para higienização de salas de ordenha. Foram analisadas três opções para aquecimento de água com reservatório de acumulação: sistema com resistência elétrica, sistema solar com concentrador e sistema solar sem concentrador. Calculou-se o custo total dessas alternativas e o valor presente líquido do sistema solar suplementado por lenha de eucalipto comprada, lenha de eucalipto produzida na propriedade rural, energia elétrica e gás liquefeito de petróleo (GLP). Realizou-se uma análise de sensibilidade do sistema fototérmico variando o número de vacas lactantes, o custo da energia elétrica e da lenha, a taxa de juros, o custo dos componentes do sistema, a vida útil e o subsídio no valor do equipamento. O sistema fototérmico com concentrador suplementado por lenha produzida na propriedade foi a alternativa de aquecimento mais viável economicamente. O uso dos concentradores gera uma redução de cerca de 10% no custo de aquisição do sistema de aquecimento solar.
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RESUMO Este trabalho objetivou avaliar os custos envolvidos na construção de modelos de biodigestores (indiano, chinês e canadense) no município de Cascavel – PR. Determinaram-se os custos de produção de energia a partir do biogás produzido por dejetos de caprinos, bovinos e suínos, para sistemas de semiconfinamento. Foram utilizadas propriedades rurais com 20; 40; 60; 80 e 100 animais de cada um dos três grupos avaliados. A partir do volume de dejetos produzidos por animal, foram dimensionados os biodigestores e calculados os custos para a construção e a implantação de cada modelo, e o custo total da produção anual de energia em função do número de animais. O biodigestor modelo canadense apresentou o menor custo de construção e de implantação, variando de R$ 2.104,00 a R$ 7.266,00. A geração de energia com dejetos de suínos apresentou o menor custo, variando de 0,015 a 0,050 R$/KWh em biodigestor modelo canadense. A maior produção anual de energia foi verificada para bovinos, variando de 24.090 kWh/ano a 120.450 kWh/ano, para os três modelos de biodigestor em estudo.
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OBJETIVO: Demonstrar os acessos vasculares para hemodiálise mais utilizados em 23 unidades de hemodiálise, distribuídas em sete estados brasileiros. MÉTODO: Entre outubro de 1999 a agosto de 2000, foram avaliados 2559 pacientes em 23 unidades de hemodiálise distribuídas em 23 estados brasileiros onde foi observado: A - A freqüência da utilização do acesso vascular, se externo através de cateteres ou se interno através de fístula arteriovenosa (FAV). B - Os tipos de cateteres, se de curta permanência ou de longa permanência, assim como os locais anatômicos utilizados para sua inserção. C - Os tipos de FAV, se direta ou com interposição de algum tipo de prótese e os locais anatômicos onde foram construídas, se distais ou proximais. D - O custo financeiro com os acessos vasculares. RESULTADOS: Constatou-se que 93,4% dos pacientes tinham um acesso vascular através de FAV e 6,6% através de cateter. As FAV diretas distais foram as mais utilizadas em 74,8% dos pacientes; as FAV diretas proximais foram construídas em 21,7% das vezes; as FAV com politetrafluoretileno expandido (PTFE) 3,2% da totalidade; a veia safena foi utilizada em 0,1% e as FAV consideradas como outras em 0,2%. Os cateteres de longa permanência foram utilizados em 8,7% da totalidade dos cateteres e os de curta permanência em 91,3%. Como via de acesso a veia jugular foi utilizada em 42,4%, a veia subclávia em 42,4% e a veia femoral em 6,5%. O custo financeiro com acesso para hemodiálise foi de 1% do custo total das unidades. CONCLUSÕES: O acesso vascular no Brasil tem características próprias. O acesso mais utilizado é a FAV distal e o uso do PTFE é baixo.
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OBJETIVO: analisar os custos do tratamento cirúrgico de carcinomas cutâneos, realizado em serviço de Cirurgia Plástica de hospital universitário, em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). MÉTODOS:setenta e um pacientes foram incluídos e registrados seus dados sociodemográficos e da operação. Para análise de custos diretos foi considerado o período de internação do paciente, incluindo custos materiais e humanos. RESULTADOS: o custo material médio por procedimento foi R$.324,70, e o valor médio da taxa de serviço hospitalar, segundo a tabela do SUS, foi R$.193,66. Com isso, obteve-se um custo total médio de R$.518,36 por procedimento. Entretanto, o valor médio repassado pelo SUS ao hospital por procedimento foi R$.429,19. CONCLUSÃO: o tratamento cirúrgico dos carcinomas cutâneos gerou para o hospital, um déficit médio de R$.89,16 reais por procedimento.
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Objetivos: verificar a freqüência de bilateralidade sincrônica e de metástases (M) ocultas no pré-operatório de pacientes com câncer de mama em estudo retrospectivo com inclusão de 454 pacientes tratadas num período de 60 meses no Instituto Nacional de Câncer (Brasil) com câncer operável de mama. Métodos: a avaliação pré-operatória constou de mamografia, cintilografia óssea e estudo radiológico se necessário, radiografia simples do tórax e ultra-sonografia (US) hepática em 260 (57,3%) pacientes. A relação custo/efetividade dos exames levou em consideração os custos diretos (valor monetário) e a efetividade foi analisada em função do número de metástases rastreadas e confirmadas pela metodologia empregada. Resultados: o rastreio de câncer bilateral sincrônico foi negativo e o de metástase foi positivo em 9 pacientes (2%). O diagnóstico de M ósseas ocorreu em 1,5 % (7/454), pulmonares em 0,4% (2/454), com idêntico percentual para M hepáticas detectadas pela US hepática (1/260). A maioria das pacientes com M estava classificada no estádio clínico IIIb (44,5%). O rastreio de 9 pacientes com M, teve custo total de US$ 131,020.00. Para cada M diagnosticada, num total de 10 (uma paciente teve duas) o custo foi de US$ 29,221.85; a relação custo/efetividade, foi, portanto, de 22,3%. Conclusões: concluímos que o rastreio de M no pré-operatório de carcinoma de mama fica restrito às pacientes sintomáticas para doença sistêmica ou no estádio clínico III e que a relação custo/efetividade dos exames demonstrou restrito benefício na avaliação pré-operatória.
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A imunocontracepção tem sido proposta como possível ferramenta para controlar populações de elefantes que ultrapassem as capacidades do habitat onde vivem. Até à data a única técnica imunocontraceptiva testada em elefantes selvagens foi a vacina contra a zona pelúcida de elefantes fêmea utilizando zona pelúcida porcina (pZP) numa vacina que induz a formação de anticorpos anti-zona pelúcida e consequente bloqueio do processo de fertilização. A literatura disponível revela que tal vacina tem uma eficácia contraceptiva que varia entre 22% e 100%, pode ser administrada à distância através de um dardo, é segura para animais gestantes, não passa na cadeia alimentar e é reversível, pelo menos a médio prazo. O estudo realizado no âmbito deste trabalho, teve como objectivo avaliar a técnica utilizada para a vacinação com pZP da população de elefantes femêa na Makalali game reserve (Africa do Sul) em relação ao método, tempo, efeitos secundários, e custos envolvidos. Todos os animais foram vacinados apartir de um helicóptero, o processo teve uma duração média por elefante de 2.8 minutos, observou-se efeitos secundários locais em 4 individuos, duas das três manadas evidenciaram alterações comportamentais após a vacinação, e o custo total da operação foi de 3417 dólares americanos.
Resumo:
Neste trabalho estuda-se o processo de flotação por ar dissolvido (FAD) como método de remoção de óleos emulsificados. Realizou-se uma revisão bibliográfica tanto do processo de flotação como dos fundamentos físico-químicos envolvidos na estabilidade e flotação de emulsões. Foram realizados testes de estabilidade de emulsões, de FAD descontínuos e contínuos, utilizando-se emulsões de 1000 mg/l de Óleo diesel e heptano. Verificou-se a eficiência do sulfato de alumínio e de compostos poliméricos como agentes desestabilizantes. Estudou-se a influência do tipo e concentração dos agentes desestabilizantes, pH da emulsão, do tipo de água e agitação nos testes de estabilidade como também na flotação por ar dissolvido. Os resultados obtidos indicaram a viabilidade técnica da aplicação do processo para a clarificação de efluentes oleosos atingindo valores de turbidez residual satisfatórios (menores que 5 UNT). O sulfato de alumínio mostrou-se mais eficiente como agente desestabilizante de ambas emulsões nos estudos de estabilidade e testes de PAD descontínuos, mas o polímero catiônico C-505 apresentou melhores resultados nos testes de flotação contínuos. O presente trabalho ainda apresenta um estudo de dimensionamento e do custo da unidade de FAD para remoção de óleos emulsificados que leva em consideração os custos de investimentos e de operação da unidade. Verifica-se que o custo total da unidade depende da vazão de alimentação, taxa de recirculação, taxa ar/sólido em massa e concentração inicial de óleos. Conclui-se que para as taxas de ar/sólido usados na indústria (geralmente menores que 0,1) o custo operacional do reagente é o parâmetro determinante do custo total atualizado da unidade. Isto faz com que o custo total atualizado seja essencialmente independente da relação taxa de aplicação - taxa ar/sólido.