809 resultados para cultural history


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A tese Marcas Identitárias - presença italiana no sertão da Bahia, insere-se na Linha de Pesquisa Cultura Política do Programa de História Política da UERJ. O tema se define em torno do poder simbólico, práticas culturais e representações, além do confronto de imaginários. A problemática analisada aborda questões vinculadas à imigração italiana no sudoeste da Bahia, em Jequié, no periodo de 1878 a 1910. A presença desses europeus no sertão baiano despertou a atenção para o estudo de um fenômeno histórico pouco explorado pelos estudiosos em imigração, orientados em sua maioria para a imigração no sul do país. A tese destaca questões pontuais sobre as alterações devido à introdução de novas formas identitárias que se confrontaram naquela região sertaneja. Os procedimentos teórico-metodológicos se referem à História Cultural. A análise da questão fundamentou-se em fontes primárias coletadas nos Arquivos de Salvador e de Jequié, além de documentos particulares dos descendentes dos imigrantes italianos residentes naquele Município.

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A presente dissertação tem por objeto elaborar um relato histórico da emergência da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) no Brasil, com especial observância ao eixo Rio-São Paulo nas décadas de 1950, 1960 e 1970. A ACP faz parte da chamada Psicologia Humanista, um movimento inicialmente organizado pelo psicólogo norte-americano Abraham Maslow (1908-1970) na década de 1950, que contou com a forte participação de Carl Rogers (1902-1987), também psicólogo norte-americano, e fundador da atualmente denominada Abordagem Centrada na Pessoa. A trajetória profissional de Rogers foi marcada pelos acontecimentos de sua época, como a crise econômica americana da década de 1930, a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria e os conflitos globais por questões étnicas, religiosas e raciais. Para uma melhor compreensão do desenvolvimento da ACP, este foi narrado em conjunto com a história dos principais acontecimentos políticos, econômicos e culturais dos EUA, buscando construir uma narrativa situada historicamente. O mesmo foi feito em relação à história da ACP no Brasil, nas décadas de 1950 a 1970, ressaltando-se o objetivo dos governantes nacionais de transformar o Brasil em uma grande nação em termos culturais e educacionais, para isso se valendo da criação de diversas instituições voltadas às crianças, adolescentes e jovens adultos, para seu atendimento psicológico, educacional, orientação profissional e aprimoramento técnico. A instauração da ditadura civil-militar iniciada em 1964, o processo de regulamentação da profissão de psicólogo e a criação dos primeiros cursos de psicologia no Brasil são destaque. Registrar a história da ACP no Brasil é uma tarefa que se justifica dado o contingente de profissionais que atuam neste referencial teórico e para incentivar a pesquisa em história da psicologia. A metodologia de trabalho adotada foi a revisão bibliográfica e o relato oral instrumentalizado por entrevistas com profissionais de destacada relevância na história da ACP no Rio de Janeiro e em São Paulo. Este estudo tem como marco final a vinda de Carl Rogers e sua equipe em 1977 ao Brasil para a realização do I Encontro Brasileiro Centrado na Pessoa (Arcozelo I), o que possibilitou a reunião, o reconhecimento mútuo e a troca de experiências entre os profissionais brasileiros, fechando desta forma o período da emergência da ACP no Brasil e favoreceu uma nova fase de desenvolvimento por todo o país.

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Esta dissertação, resultado de uma pesquisa histórica, busca contribuir para o campo da História da Educação. O corpus documental desta pesquisa, tratado como fonte e objeto da investigação, são as crônicas de Cecília Meireles, publicadas diariamente na Página de Educação, do jornal Diário de Notícias, durante os anos de 1930 a 1933, na cidade do Rio de Janeiro. A consulta ao acervo indicado foi realizada por meio da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. Inserimo-nos no campo da História da Educação e aproximamo-nos do campo da História Cultural e da História da Leitura a fim de desenvolver esta pesquisa que pretende problematizar os vestígios das leituras de Cecília Meireles, que estão presentes em suas crônicas e, algumas vezes, na Página como um todo, em forma de artigos ou resenhas especialmente escritos para o jornal. Cecília trazia para essa seção que dirigiu uma forte influência literária, com referências explícitas a autores e obras. Verificam-se, pois, as afinidades entre Cecília e os autores das leituras que fazia, haja vista a preocupação da cronista-educadora com a solidariedade, a cooperação e a fraternidade entre os seres humanos, integrando o nacional ao universal, também expressa nos seus textos do jornal. Esse sentimento de elevação espiritual fazia-se presente na literatura da época, devido às crises desencadeadas no período pós-guerra. Quais seriam, então, suas leituras? Como pode ter ocorrido sua formação como leitora? E de que modo esses textos lidos podem ter influenciado sua escrita, principalmente a produção sobre Educação no jornal nos anos 1930? Para além dessas marcas textuais, problematizamos também as confluências entre os discursos literário e jornalístico e a consequente atuação destes enunciados como instrumentos de educação, na medida em que podem agir na formação intelectual e afetiva dos indivíduos.

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O presente estudo apresenta dados de uma pesquisa de caráter histórico, que visa contribuir para as análises de representações acerca dos perfis femininos nos anos de 1920 a 1940, a partir do diálogo com personagens criadas pelo escritor Monteiro Lobato em alguns de seus livros infantis do mesmo período. Os livros analisados são Serões de Dona Benta (1937), Histórias de tia Nastácia (1937), Reinações de Narizinho (1931), Memórias de Emília (1936) títulos selecionados, pois cada um possui como protagonista uma das personagens femininas analisadas ; História do mundo para crianças (1933), História das Invenções (1937) e O poço do Visconde (1937) em que as questões da modernidade e da história são destacadas pelo autor. Os livros compõem a coleção Obras Completas de Monteiro Lobato Literatura Infantil (2a série). Neste estudo, inserido no campo da história da educação, o principal corpus documental é o material literário e, por isso, foi necessária a aproximação com a história cultural, com a história do impresso e com a micro-história. Em um primeiro momento, ressalta-se a interferência das inovações tecnológicas e culturais na trajetória do intelectual Monteiro Lobato, que desempenhou diferentes papéis escritor, editor e distribuidor no circuito de comunicações no âmbito brasileiro nas primeiras décadas da República. Ademais, de maneira interdisciplinar, através de pesquisa bibliográfica, o estudo se debruça sobre o conceito de modernidade, que possibilitou a apreensão das relações da escrita fictícia de Lobato com discursos e práticas femininas, aos quais se teve acesso por meio de cartas e impressos da época analisada, assim como revistas e manuais de civilidade. Observa-se que as caracterizações das personagens apresentavam a modernidade ligada principalmente aos meios culturais, artefatos tecnológicos e ao debate educacional. Todavia, as práticas desses discursos renovadores dependeram, igualmente, das origens sociais, étnicas e econômicas das personagens representadas naquele contexto

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Esta dissertação busca investigar imaginários sobre memória social nas redes sociais on-line. Para tanto, analisam-se comentários deixados nas fan pages (páginas de fãs) Fortaleza Nobre, de Fortaleza, e O Rio de Janeiro Que Não vivi, do Rio de Janeiro, no site de rede social Facebook. O trabalho parte da hipótese de que os comentadores experimentam uma experiência com a cidade sensível ao curtir, comentar e compartilhar imagens antigas na sociabilidade, entendida como expressão comunicativa, observada nas duas comunidades virtuais. O principal objetivo da pesquisa é descobrir o que dão a ler os textos deixados em postagens públicas, no que diz respeito a espacialidades, temporalidades e sensorialidades evocadas pela cidade habitada e pela cidade perpassada pelo imaginário. Para tal abordagem, utiliza-se como metodologia de pesquisa a etnografia em meios digitais aliada às contribuições teóricas da hermenêutica, a partir da abordagem ricoeuriana de texto. Tendo em vista o caráter histórico e transdisciplinar do objeto, verdadeiros rastros escritos, a pesquisa tem como referenciais teóricos textos da Escola de Toronto, da História Cultural, da Geografia Cultural e da antropologia. Também serão caras à análise contribuições da sociologia do imaginário, dos estudos em memória social e a perspectiva de pesquisadores brasileiros que problematizam as relações entre comunicação e o sensível. A pesquisa aponta para a ocorrência do devaneio na web como expressão desse contato com a cidade sensível. Os comentários falam de uma valorização da experiência vivida e de construções arquetípicas sobre o espaço e o tempo condutoras de relações sacralizadas e monumentais com a memória e com as fotografias

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Esta dissertação trata das transformações ocorridas na cultura política mexicana do final do século XIX até o início do XX, enfocando o acervo imagético de um dos principais ilustradores mexicanos, José Guadalupe Posada. Está inserida na Linha de Pesquisa Política e Cultura do Programa de Pós-Graduação em História da UERJ. Os procedimentos teórico-metodológicos nortearam-se pelos aportes da História Cultural e as fontes documentais, em sua maioria ilustrações, foram pesquisadas em arquivos públicos digitais e bibliotecas. O ilustrador viveu entre 1852 e 1913 e foi considerado um dos responsáveis pelo fortalecimento da arte gráfica na América Latina, além de se destacar como um dos intelectuais mais expressivos de sua época e testemunha ocular dos acontecimentos que levaram à Revolução Mexicana. Através daquelas ilustrações analisamos o contexto histórico do México ao longo do governo de Porfírio Díaz. Foram destacadas as culturas políticas que nortearam o percurso do país, a primeira entre a metade e o fim do século XIX, a outra na primeira década do século XX. As obras de José Guadalupe Posada são uma das mais ricas fontes históricas sobre o período e contribuíram para a disseminação de ideias e valores políticos que circularam no México durante o Porfiriato.

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Jones, David. 'Iolo Morganwg and the Welsh rural landscape', In: A rattleskull genius: the many faces of Iolo Morganwg (Cardiff: University of Wales Press, 2005), pp.227-250 RAE2008

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This cultural history of Argentine crime fiction involves a comprehensive analysis of the literary and critical traditions within the genre, paying particular attention to the series of ‘aesthetic campaigns’ waged by Jorge Luis Borges and others during the period between 1933 and 1977. The methodological approach described in the introductory chapter builds upon the critical insight that in Argentina, generic discourse has consistently been the domain, not only of literary critics in the traditional mould, but also of prominent writers of fiction and specialists from other disciplines, effectively transcending the traditional tripartite ‘division of labour’ between writers, critics and readers. Chapter One charts the early development of crime fiction, and contextualises the evolution of the classical and hardboiled variants that were to provide a durable conceptual framework for discourse in the Argentine context. Chapter Two examines a number of pioneering early works by Argentine authors, before analysing Borges’ multi-faceted aesthetic campaign on behalf of the ‘classical’ detective story. Chapter Three examines a transitional period for the Argentine crime genre, book-ended by the three Vea y Lea magazine-sponsored detective story competitions that acted as a vital stimulus to innovation among Argentine writers. It includes a substantial treatment of the work of Rodolfo Walsh, documenting his transition from crime writer and anthologist to pioneer of the non-fiction novel and investigative journalism traditions. Chapter Four examines the period in which the novela negra came to achieve dominance in Argentina, in particular the aesthetic counter-campaigns conducted by Ricardo Piglia and others on behalf of the hard-boiled variant. The study concludes with a detailed analysis of Pablo Leonardo’s La mala guita (1976), which is considered as a paradigmatic example of crime fiction in Argentina in this period. The final chapter presents conclusions and a summary of the dissertation, and recommendations for further research.

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We provide a select overview of tools supporting traditional Jewish learning. Then we go on to discuss our own HyperJoseph/HyperIsaac project in instructional hypermedia. Its application is to teaching, teacher training, and self-instruction in given Bible passages. The treatment of two narratives has been developed thus far. The tool enables an analysis of the text in several respects: linguistic, narratological, etc. Moreover, the Scriptures' focality throughout the cultural history makes this domain of application particularly challenging, in that there is a requirement for the tool to encompass the accretion of receptions in the cultural repertoire, i.e., several layers of textual traditions—either hermeneutic (i.e., interpretive), or appropriations—related to the given core passage, thus including "secondary" texts (i.e., such that are responding or derivative) from as disparate realms as Roman-age and later homiletics, Medieval and later commentaries or supercommentaries, literary appropriations, references to the arts and modern scholarship, etc. in particular, the Midrash (homiletic expansions) is adept at narrative gap filling, so the narratives mushroom at the interstices where the primary text is silent. The genealogy of the project is rooted in Weiss' index of novelist Agnon's writings, which was eventually upgraded into a hypertextual tool, including Agnon's full-text and ancillary materials. Those early tools being intended primarily for reference and research-support in literary studies, the Agnon hypertext system was initially emulated in the conception of HyperJoseph, which is applied to the Joseph story from Genesis. Then, the transition from a tool for reference to an instructional tool required a thorough reconception in an educational perspective, which led to HyperIsaac, on the sacrifice of Isaac, and to a redesign and upgrade of HyperJoseph as patterned after HyperIsaac.

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Cystic fibrosis (CF) patients may suffer increased morbidity and mortality through colonisation, allergy and invasive infection from fungi. The black yeast, Exophiala dermatitidis (synonym Wangiella dermatitidis) has been found with increasing frequency in sputum specimens of CF patients, with reported isolation rates ranging from 1.1 to 15.7%. At present, no diagnostic PCR exists to aid with the clinical laboratory detection and identification of this organism. A novel species-specific PCR-based assay was developed for the detection of E. dermatitidis, based on employment of rDNA operons and interspacer (ITS) regions between these rDNA operons. Two novel primers, (designated ExdF & ExdR) were designed in silico with the aid of computer-aided alignment software and with the alignment of multiple species of Exophiala, as well as with other commonly described yeasts and filamentous fungi within CF sputum, including Candida. Aspergillus and Scedosporium. An amplicon of approximately 455 by was generated, spanning the partial ITS I region - the complete 5.8S rDNA region - partial ITS2 region, employing ExdF (forward primer [16-mer], 5'-CCG CCT ATT CAG GTC C-3' and ExdR (reverse primer [16-mer], 5'-TCT CTC CCA CTC CCG C-3', was employed and optimised on extracted genomic DNA from a well characterised culture of E. dermatitidis, as well as with high quality genomic DNA template from a further 16 unrelated fungi, including Candida albicans, C. dubliniensis, C. parapsilosis, C. glabrata, Scedosporium apiospermum, Penicillium sp., Aspergillus fumigatus, Aspergillus versicolor, Pichia guilliermondii, Rhodotorula sp., Trichosporon sp., Aureobasidium pullulans, Fusarium sp., Mucor hiemalis, Bionectria ochroleuca, Gibberella pulicaris. Results demonstrated that only DNA from E. dermatitidis gave an amplification product of the expected sire, whilst none of the other fungi were amplifiable. Subsequent employment of this primer pair detected this yeast from mycological cultures from 2/50 (4%) adult CF patients. These two patients were the only patients who were previously shown to have a cultural history of E. dermatitidis from their sputum. E. dermatitidis is a slow-growing fungus, which usually takes up to two weeks to culture in the microbiology laboratory and therefore is slow to detect conventionally, with the risk of bacterial overgrowth from common co-habiting pan- and multiresistant bacterial pathogens from sputum. namely Pseudomonas aeruginosa and Burkholderia cepacia complex organisms, hence this species-specific PCR assay may help detect this organism from CF sputum more specifically and rapidly. Overall, employment of this novel assay nay help in the understanding of the occurrence. aetiology and epidemiology of E. dermatitidis, as an emerging fungal agent in patients with CF. (C) 2008 European Cystic Fibrosis Society. Published by Elsevier B.V. All rights reserved.

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Regarding the Real: Cinema, Documentary, and the Visual Arts develops an interdisciplinary approach to documentary film, focusing on its cultural and formal relations to other visual arts, such as animation, assemblage, photography, painting, sculpture, and architecture. The book considers the work of figures whose preferred film language is associative and fragmentary, and for whom the documentary is an endlessly open form, an unstable expressive phenomenon that cannot but interrogate the validity of its own narratives and representational modes. Combining close analysis with cultural history, Regarding the Real calls for a re-assessment of the influence of the modern arts in subverting the structures of realism typically associated with documentary filmmaking.

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This book is a study of the British Board of Film Censors in the 1970s. In permitting and refusing specific material to be shown on cinema screens the BBFC were dictating patterns of taste and helping shape and determine notions of acceptability. Contentious and controversial texts like A Clockwork Orange (1971), Straw Dogs (1971) The Devils (1971) and Life of Brian (1979) have been used to draw attention to the way in which the BBFC operated in the 1970s. While it is true to say that these films encountered major censorship problems, what of the hundreds of other films which were being classified at the same time? Did all films struggle with the British censors in this period, and can these famous examples be fitted into broader patterns of censorship policy and practice?

In studying over 250 film files from the BBFC archive, this work reveals how 1970s films such as Vampire Circus (1971), Confessions of a Window Cleaner (1974) and Carry on Emmannuelle (1978) also ran in to trouble with the film censor. This work explores the complex process of negotiation and compromise which affected all film submissions in the 1970s and the way in which the BBFC actively, and often sympathetically, negotiated with film directors, producers and distributors to assign the correct category to each film. The lack of any defined formal censorship policy in this period allowed the BBFC to work alongside the film industry and push cultural, social and artistic boundaries; however it also left the Board open to accusations of favouritism, subjectivity and personal bias.

This work is not simply a study of controversial films and contentious issues, but rather engages with wider issues of changing permission, legal struggles, the influence of the media and the legislative and governmental controls which both helped and hindered the BBFC in this important post-war decade. The approach used within this work focuses on historical and archival research, making it importantly inter-textual and offering a great deal to scholars from a number of associated disciplines, including history, social policy, media and communications and politics.

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There has been much scholarly debate about the significance and influence of racialist thinking in the political and cultural history of nineteenth-century Ireland. With reference to that ongoing historiographical discussion, this paper considers the racial geographies and opposing political motivations of two Irish ethnologists, Abraham Hume and John McElheran, using their racialist regimes to query some of the common assumptions that have informed disagreements over the role and reach of racial typecasting in mid-nineteenth-century Ireland. As well as examining in detail the racial imaginaries promulgated by Hume and McElheran, the paper also argues for the importance of situating racialist discourse in the spaces in which it was communicated and contested. Further, in highlighting the ways in which Hume and McElheran collapsed together race, class and religion, the paper troubles the utility of a crisp analytical distinction between those disputed categories.

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‘A free Ireland would drain the bogs, would harness the rivers, would plant the wastes, would nationalise the railways and the waterways, would improve agriculture, would protect fisheries, would foster industries, would promote commerce, and beautify the cities …’ (Padraig Pearse, ‘From a Hermitage’, 1913)

Somewhat unusually in his often romantic writings Padraig Pearse – poet, pedagogue and revolutionary – chose to describe the future of an independent Ireland in terms of infrastructure and technological processes. Terence Brown’s locating of this excerpt at the beginning his seminal work Ireland: A Social and Cultural History 1922-2002 highlights the simultaneous and interlinking construction of both a new physical and cultural landscape for an independent modern nation. Lacking any significant industrial complex, the construction of new infrastructures in Ireland was seen throughout the 20th century as a key element in the building of the new State, just as the adoption of an international style modernism in architecture was perceived as a way to escape the colonial past. For Paul N. Edwards modernity and infrastructure are intimately connected.

‘infrastructures simultaneously shape and are shaped – in other words, co-construct – the condition of modernity. By linking macro, meso, and micro scales of time, space and social organisation, they form the stable foundation of modern social worlds’ (2003: 186).
Simultaneously omnipresent and invisible – infra means beneath – Edwards also points out that infrastructure tends only to become apparent when it is either new or broken. Interpreting the meso scale as being that of the building, this session calls for papers that critically and analytically investigate aspects of the architectures of infrastructure in 20th-century Ireland. Like the territory they explore these papers may range across scales to oscillate between a concern for the artefact and its physical landscape, and the larger, often hidden systems and networks that co-define this architecture.