933 resultados para cornea edema


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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Estudou-se experimentalmente a escama de sardinha (Sardinella brasiliensis) como substituto de córneas no reparo de ceratectomias superficiais em cães. Utilizaram-se 14 animais, machos e fêmeas, sem raça definida, com peso médio de 10 kg, considerados sadios. Analisaram-se, macro e microscopicamente, as córneas receptoras bem como o material implantado aos 1, 3, 7, 14, 30 e 60 dias de pós-operatório. As evidências clínicas para a enxertia lamelar mostraram fotofobia e blefarospasmo mais incidentes nos períodos iniciais e intermediários, com tendência à regressão nos tardios. Revelaram edema discreto e igualmente regressivo; neoformação vascular mais incidente nas fases intermediárias e pouco nas tardias. O estudo microscópico evidenciou quadro reacional compatível com padrão benigno a exemplo do que fora visto macroscopicamente. Ambos retrataram boa adesividade da prótese, epitélio e estroma neoformados, sob e sobrepostos a ela. A transparência das córneas receptoras, junto às zonas de enxertia, manteve-se por 14 dias. Para a enxertia interlamelar, observou-se quadro reacional pouco significativo. Para ambas as enxertias, não foram observados sinais de extrusão do material implantado. A escama de sardinha pode ser empregada para fins tectônicos, com bons resultados em ceratoplastias lamelares em cães.

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Foram eviscerados os globos oculares esquerdos de 32 ratos, linhagem Wistar, divididos em quatro grupos (A, B, C, D) constituídos, cada um, de cinco testemunhas e três controles. Nos animais-testemunha introduziu-se, dentro da capa córneo-escleral, uma esfera de resina acrílica (metilmetacrilato), previamente confeccionada e esterilizada por autoclavagem, ao passo que nos controles a cavidade eviscerada foi mantida sem prótese. Os ratos dos grupos A, B, C e D foram sacrificados respectivamente aos 7, 15, 30 e 90 dias de pós-operatório, quando os conteúdos orbitários esquerdos foram exenterados e preparados para o exame histopatológico. Observou-se que os animais-testemunha tiveram resposta inflamatória do tipo tecido de granulação ao redor da prótese de cavidade, com edema inflamatório da córnea especialmente nos grupos A e B, quando se iniciou a regressão da inflamação aguda. A cavidade orbitária manteve o tamanho em todos os grupos nos animais-testemunha e houve contração significativa nos animais-controle. Com estas observações, foi possível concluir que a esfera de resina acrílica é uma opção, de baixo custo e fácil confecção, para correção de defeito estético causado pela perda do globo ocular.

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Neste estudo retrospectivo, relatam-se as características clínicas do edema cerebral crônico (ECCr) em 34 pacientes com neurocisticercose (NCC), que apresentavam edema cerebral difuso, à tomografia computadorizada (TC), como característica comum. Todos foram tratados com dextroclorofeniramina e, 32 deles, com albendazol. O ECCr predominou no sexo feminino (73,5%) na faixa etária dos 11 - 40 anos (92,3%). A cefaléia ocorreu em 94,1% dos pacientes, náuseas/vômitos em 47,1%, crises epilépticas em 41,1% e distúrbios psíquicos em 38,2%. A hiperreflexia ocorreu em 82,3% e o papiledema em 58,8% e o exame neurológico normal em 11,8%. Na TC, o edema esteve associado a calcificações em 61,8% dos casos. As pressões liquóricas foram mais elevadas (p< 0,05) antes do tratamento. Atualmente, estão assintomáticos, ou com melhora clínica, 79,4% dos pacientes (57,1% deles sem medicação). Discute-se a possibilidade do ECCr, na NCC, ser uma manifestação antigênica, sem a presença concomitante de cistos parasitários, e poder representar mais uma condição clínica associada à hipertensão intracraniana benigna.

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Edema de Reinke é doença crônica da laringe na qual a camada superficial da lâmina própria é expandida por muco espesso conferindo-lhe aspecto gelatinoso. Relaciona-se ao tabagismo e acomete, preferencialmente mulheres, as quais apresentam a voz mais grave. Suas características histológicas nem sempre conseguem diferenciá-lo das demais lesões benignas da laringe, havendo necessidade de técnicas histológicas adicionais. OBJETIVOS: Estudar a imunoexpressão da fibronectina, do colágeno IV e da laminina no edema de Reinke por meio de técnicas imunoistoquímicas. Estudo prospectivo. MATERIAL E MÉTODOS: Blocos histológicos de 60 casos cirúrgicos de edema de Reinke foram resgatados, submetidos a novos cortes e às reações imunoistoquímicas para fibronectina, laminina e colágeno IV pelo método da Avidina Biotina Peroxidase. Todos os pacientes eram fumantes e adultos, sendo 50 mulheres e 10 homens. RESULTADOS: As análises da imunoexpressão da fibronectina, do colágeno IV e da laminina foram mais expressivas no endotélio dos vasos (68,33%, 76,66%, 73,33%, respectivamente), e menos relevantes na membrana basal (25,0%, 5,0% e 3,3%, respectivamente). CONCLUSÕES: No edema de Reinke, a imunoexpressão da fibronectina, da laminina e do colágeno IV na membrana basal não apresentam relevância, havendo predomínio desses anticorpos no endotélio do vasos.

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Objetivo: Avaliar a evolução da úlcera de córnea experimental tratada com enxerto de membrana amniótica (MA) homóloga. Métodos: Foram utilizados 18 coelhos, divididos em dois grupos experimentais: úlcera corneana (G1) e úlcera corneana tratada com enxerto de MA (G2). A ulceração corneana foi induzida na córnea toda, com álcool absoluto e lâmina de bisturi. Os animais foram sacrificados em três momentos experimentais: 7 dias (M1), 15 dias (M2) e 30 dias (M3) após a indução da ulceração. Os defeitos corneanos foram avaliados com fotodocumentação por analisador de imagem Luzex-F e exames histopatológicos, comparando-se os resultados por meio da análise de variância. Resultados: O resultado do exame morfométrico mostrou desepitelização maior em G2 no M1; a opacidade corneana foi mais intensa na área central da córnea, sendo significativamente maior em G1 no M3. Os neovasos corneanos também foram mais intensos em G1. A avaliação histopatológica revelou ulceração epitelial em dois animais de G1 no M2 e em dois de G2 no M1; o edema estromal foi mais intenso em G1, assim como a presença de neovasos. Conclusão: O uso de MA homóloga no tratamento da úlcera corneana experimental não acelerou a cicatrização, porém preveniu o edema estromal e a formação de neovascularização corneana. A cicatrização se mostrou mais deficiente na área central da córnea.

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The objectives of this study were to evaluate morphologic alterations and precancerous lesions in Reinke's edema. Patients included were 54 smokers with bilateral Reinke's edema submitted to surgery in the Otolaryngology Department, Botucatu Medical School, São Paulo State University, Brazil, between 2002 and 2006. All specimens were evaluated by light microscopy and five contralateral lesions were also evaluated by scanning electron microscopy (SEM) and transmission electron microscopy (TEM). The main histological alterations were edema (100%), inflammation (81.48%), basal membrane (bm) thickening (77.77%), and vessel proliferation (75.92%). Epithelium alterations were classified as grade 0 (11.11%), grade 1 (70.37%), grade 2 (14.81%), and grade 3 (3.70%). In the case included in grade 3 classification, microinvasive carcinoma was detected. SEM showed epithelial surface with some cellular desquamation, few microridges, and a polished and impermeable surface aspect. TEM showed epithelial hyperplasia, basal cells with different sizes, widening of the intercellular spaces, abnormal desmosome architecture, thickening of the bm, some electron-dense vesicles, and points of interruption. The morphological alterations presented in this study are not specific to Reinke's edema but this lesion can be the site of different grades of dysplasia and carcinoma, justifying the importance of periodic laryngeal endoscopic exams and meticulous histological analysis.

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The anti-inflammatory activity of 14 commercial ethanol extracts of propolis were evaluated, using a mouse ear inflammation model induced by arachidonic acid. Indometacin was also assayed as standard anti-inflammatory agent. Different activities were observed and discussed. This model could be used to assess the anti-inflammatory quality of propolis extracts and facilitate their posological usage on skin edema resulting from wounds.

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Jararhagin is a metalloproteinase from Bothrops jararaca responsible for hemorrhage, inflammation, necrosis and edema. Effects of low doses of the toxin were analyzed on the energy metabolism of mice as well as its physiological implications. Measures of O-2 consumption (VO2) were quantified after 4 and 24 h of the jarathagin administration during four weeks. Hematocrit and histology of the lungs were also analyzed after the end of the treatment. Results showed that animals that received subcutaneous doses of jararhagin had significant increase in VO2 from second (120 ng) and third weeks (60 ng) after 4 and 24 h, comparing to control, as well as in the number of erythrocytes after four weeks. Histology of the lungs showed interstitial edema within the alveolar septum. Results suggest that the jararhagin toxin caused an increase in VO2 and edema of intra-alveolar septum. The increase of the erythrocytes could be a physiological response to adjust the higher necessity of oxygen, due to diffusional abnormalities caused by the edema. Thus, low doses of jararhagin promote endothelial edema which lead to changes in several physiological conditions. (c) 2006 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Relata-se o caso ocorrido em um cão, da raça Pinscher, com dois anos de idade e histórico de desconforto no olho direito. O olho esquerdo havia sido enucleado por outro profissional, por apresentar os mesmos sinais, cujo tratamento clínico instituído não lograra êxito. O valor do teste da lágrima de Schirmer encontrava-se aumentado e identificou-se diminuição da pressão intraocular à tonometria de aplanação. Observaram-se, à biomicroscopia, edema corneal profuso e ceratocone, e o teste da fluoresceína foi negativo. Gonioscopia e oftalmoscopia não lograram fornecer dados relevantes dadas as condições da córnea. Diagnosticou-se ceratite bolhosa. Optou-se pelo tratamento cirúrgico, que fora realizado em duas etapas: 1- ceratectomia superficial e flap conjuntival de 360º; 2- ceratectomia superficial para devolver transparência à córnea. Transcorridos 30 dias da segunda ceratectomia superficial, o flap de terceira pálpebra foi desfeito. Observou-se conjuntivalização do quadrante nasal superior da córnea, córnea clara no eixo visual e retorno da visão.

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Avaliaram-se aspectos clínicos, histopatógicos e imunoistoquímicos da córnes de coelhos da raça Nova Zelândia adultos e machos em ceratoplastias lamelares com membrana de celulose microfibrilar. Trinta animais distribuídos em cinco grupos (n=6) foram estudados por até 60 dias de pós-operatório. A avaliação clínica revelou manifestações moderadas de edema, blefaroespasmo e fotofobia ao segundo dia, evoluindo para formas discretas ou ausentes a partir do sétimo dia, período em que se observou, clinicamente, reparo do defeito corneal. A histopatologia revelou uma fina camada de células escamosas, recobrindo a área lesada já aos sete dias, com discreto infiltrado de células polimorfonucleares. Observaram-se vasos no epitélio a partir do 15o dia, com regressão ao 48o dia. A marcação com o anticorpo Ki67 mostrou aumento de células em proliferação aos 15 dias no epitélio e aos 30 dias no estroma. Nesse período, ocorreram remodelamento e adesão epitealial. Considerando a boa integração do implante, admite-se a membrana de celulose como um bom material a ser utilizado em ceratoplastia lamellar.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)