982 resultados para cardiometabolic risk


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BACKGROUND Posttraumatic Stress Disorder (PTSD) may occur in patients after exposure to a life-threatening illness. About one out of six patients develop clinically relevant levels of PTSD symptoms after acute myocardial infarction (MI). Symptoms of PTSD are associated with impaired quality of life and increase the risk of recurrent cardiovascular events. The main hypothesis of the MI-SPRINT study is that trauma-focused psychological counseling is more effective than non-trauma focused counseling in preventing posttraumatic stress after acute MI. METHODS/DESIGN The study is a single-center, randomized controlled psychological trial with two active intervention arms. The sample consists of 426 patients aged 18 years or older who are at 'high risk' to develop clinically relevant posttraumatic stress symptoms. 'High risk' patients are identified with three single-item questions with a numeric rating scale (0 to 10) asking about 'pain during MI', 'fear of dying until admission' and/or 'worrying and feeling helpless when being told about having MI'. Exclusion criteria are emergency heart surgery, severe comorbidities, current severe depression, disorientation, cognitive impairment and suicidal ideation. Patients will be randomly allocated to a single 45-minute counseling session targeting either specific MI-triggered traumatic reactions (that is, the verum intervention) or the general role of psychosocial stress in coronary heart disease (that is, the control intervention). The session will take place in the coronary care unit within 48 hours, by the bedside, after patients have reached stable circulatory conditions. Each patient will additionally receive an illustrated information booklet as study material. Sociodemographic factors, psychosocial and medical data, and cardiometabolic risk factors will be assessed during hospitalization. The primary outcome is the interviewer-rated posttraumatic stress level at three-month follow-up, which is hypothesized to be at least 20% lower in the verum group than in the control group using the t-test. Secondary outcomes are posttraumatic stress levels at 12-month follow-up, and psychosocial functioning and cardiometabolic risk factors at both follow-up assessments. DISCUSSION If the verum intervention proves to be effective, the study will be the first to show that a brief trauma-focused psychological intervention delivered within a somatic health care setting can reduce the incidence of posttraumatic stress in acute MI patients. TRIAL REGISTRATION ClinicalTrials.gov: NCT01781247.

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Metabolic Syndrome (MetS) is a clustering of cardiovascular (CV) risk factors that includes obesity, dyslipidemia, hyperglycemia, and elevated blood pressure. Applying the criteria for MetS can serve as a clinically feasible tool for identifying patients at high risk for CV morbidity and mortality, particularly those who do not fall into traditional risk categories. The objective of this study was to examine the association between MetS and CV mortality among 10,940 American hypertensive adults, ages 30-69 years, participating in a large randomized controlled trial of hypertension treatment (HDFP 1973-1983). MetS was defined as the presence of hypertension and at least two of the following risk factors: obesity, dyslipidemia, or hyperglycemia. Of the 10,763 individuals with sufficient data available for analysis, 33.2% met criteria for MetS at baseline. The baseline prevalence of MetS was significantly higher among women (46%) than men (22%) and among non-blacks (37%) versus blacks (30%). All-cause and CV mortality was assessed for 10,763 individuals. Over a median follow-up of 7.8 years, 1,425 deaths were observed. Approximately 53% of these deaths were attributed to CV causes. Compared to individuals without MetS at baseline, those with MetS had higher rates of all-cause mortality (14.5% v. 12.6%) and CV mortality (8.2% versus 6.4%). The unadjusted risk of CV mortality among those with MetS was 1.31 (95% confidence interval [CI], 1.12-1.52) times that for those without MetS at baseline. After multiple adjustment for traditional risk factors of age, race, gender, history of cardiovascular disease (CVD), and smoking status, individuals with MetS, compared to those without MetS, were 1.42 (95% CI, 1.20-1.67) times more likely to die of CV causes. Of the individual components of MetS, hyperglycemia/diabetes conferred the strongest risk of CV mortality (OR 1.73; 95% CI, 1.39-2.15). Results of the present study suggest MetS defined as the presence of hypertension and 2 additional cardiometabolic risk factors (obesity, dyslipidemia, or hyperglycemia/diabetes) can be used with some success to predict CV mortality in middle-aged hypertensive adults. Ongoing and future prospective studies are vital to examine the association between MetS and cardiovascular morbidity and mortality in select high-risk subpopulations, and to continue evaluating the public health impact of aggressive, targeted screening, prevention, and treatment efforts to prevent future cardiovascular disability and death.^

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Introdução: A microbiota intestinal possui grande diversidade de bactérias, predominantemente dos filos Bacteroidetes e Firmicutes, com múltiplas funções. A alimentação pode alterar sua composição e função. Alto teor de gordura saturada altera a permeabilidade intestinal, eleva os lipopolissacarídeos e predispõe à inflamação subclínica crônica. Dieta rica em fibras, como a vegetariana, induz elevação de ácidos graxos de cadeia curta e benefícios metabólicos. Objetivos: Para analisar a composição da microbiota intestinal de adventistas com diferentes hábitos alimentares e associá-los à inflamação subclínica e resistência à insulina, esta tese incluiu: 1) revisão dos mecanismos que associam a alimentação à microbiota intestinal e ao risco cardiometabólico; 2) verificação da composição da microbiota intestinal segundo diferentes hábitos alimentares e de associações com biomarcadores de doenças cardiometabólicas; 3) avaliação da associação entre a abundância de Akkermansia muciniphila e o metabolismo da glicose; 4) análise da presença de enterótipos e de associações com características clínicas. Métodos: Este estudo transversal incluiu 295 adventistas estratificados segundo hábitos alimentares (vegetariano estrito, ovo-lacto-vegetariano e onívoro). Foram avaliadas associações com dados clínicos, bioquímicos e inflamatórios. O perfil da microbiota foi obtido por sequenciamento do gene 16S rRNA (Illumina® Miseq). Resultados: 1) Há evidências de que as relações entre dieta, inflamação, resistência à insulina e risco cardiometabólico são em parte mediadas pela composição da microbiota intestinal. 2) Vegetarianos apresentaram melhor perfil clínico quando comparados aos onívoros. Confirmou-se maior abundância de Firmicutes e Bacteroidetes, que não diferiram segundo a adiposidade corporal. Entretanto, vegetarianos estritos apresentaram mais Bacteroidetes, menos Firmicutes e maior abundância do gênero Prevotella quando comparados aos outros dois grupos de hábitos alimentares. Entre os ovo-lactovegetarianos verificou-se maior proporção de Firmicutes especialmente do gênero Faecalibacterium. Nos onívoros, houve super-representação do filo Proteobacteria (Succinivibrio e Halomonas) comparados aos vegetarianos. 3) Indivíduos normoglicêmicos apresentaram maior abundância de Akkermansia muciniphila que aqueles com glicemia alterada. A abundância desta bactéria correlacionou-se inversamente à glicemia e hemoglobina glicosilada. 4) Foram identificados três enterótipos (Bacteroides, Prevotella e Ruminococcaceae), similares àqueles previamente descritos. As concentrações de LDL-C foram menores no enterótipo 2, no qual houve maior frequência de vegetarianos estritos. Discussão: 1) Conhecimentos sobre participação da microbiota na fisiopatologia de doenças poderão reverter em estratégias para manipulá-la para promover saúde. 2) Apoia-se a hipótese de que hábitos alimentares se associam favorável ou desfavoravelmente a características metabólicas e inflamatórias do hospedeiro via alterações na composição da microbiota intestinal. Sugerimos que a exposição a alimentos de origem animal possa impactar negativamente nas proporções de comunidades bacterianas. 3) Sugerimos que a abundância da Akkermansia muciniphila possa participar do metabolismo da glicose. 4) Reforçamos que a existência de três enterótipos não deva ser específica de certas populações/continentes. Apesar de desconhecido o significado biológico destes agrupamentos, as correlações com o perfil lipídico podem sugerir sua utilidade na avaliação do risco cardiometabólico. Conclusões: Nossos achados fortalecem a ideia de que a composição da microbiota intestinal se altera mediante diferentes hábitos alimentares, que, por sua vez, estão associados a alterações nos perfis metabólicos e inflamatórios. Estudos prospectivos deverão investigar o potencial da dieta na prevenção de distúrbios cardiometabólicos mediados pela microbiota.

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Introduction: Polycystic Ovary Syndrome (PCOS), present in 6-12% of women of reproductive age, the criterion of Rotterdam, is characterized by hyperandrogenism, insulin resistance (IR) and its inflammatory state, exacerbated by obesity and factors associated with the increase in damage DNA. Weight loss, combined with healthy eating, acts restoring the reproductive and metabolic functions in the SOP, though its influence in reducing DNA damage in PCOS are unknown. Aim: To investigate whether there are differences between DNA damage markers and factors of cardiometabolic risk in women with PCOS and control, and evaluate the effectiveness of nutritional intervention in DNA damage markers and cardiometabolic risk markers in overweight and obese women with PCOS. Methods: the study was conducted in two studies and the participants were aged between 18 and 35 years. In the first study, a prospective case-control, were included 27 women diagnosed with PCOS and 20 controls. In the second study, clinical trial of nutritional intervention with 12-week calorie-restricted diet 500Kcal / day. The genotoxicity, DNA damage (intensity tail, tail moment and tail length) was evaluated by the comet assay. Anthropometric data, dietary intake, hormonal, biochemical and inflammatory were evaluated in different studies. Results: there was no significant difference between the DNA damage marker tail intensity (p = 0.18), tail moment (p = 0.76) and tail length (p = 0.109) in PCOS when compared to the control group. Data after nutritional intervention in PCOS women with overweight and obesity showed a decrease in DNA damage markers: tail intensity (24.35 ± 5.86 - pre-diet vs. 17.15 ± 5.04 -Post-diet) and tail moment (20.47 ± 7.85 - pre-diet vs. 14.13 ± 6.29 -post-diet) (p <0.001). Reduction of weight (3.5%) and decreased cardiometabolic markers IR and hyperandrogenism. Conclusion: women with PCOS have a worse cardiometabolic risk profile compared to control however similar genotoxicity identified by DNA damage. Nutritional intervention reduced the genotoxicity of overweight and obese women with PCOS, and reduce the factors of cardiometabolic risk.

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Background: The management of childhood obesity is challenging. Aims: Thesis, i) reviews the evidence for lifestyle treatment of obesity, ii) explores cardiometabolic burden in childhood obesity, iii) explores whether changes in body composition predicts change in insulin sensitivity (IS), iv) develops and evaluates a lifestyle obesity intervention; v) develops a mobile health application for obesity treatment and vi) tests the application in a clinical trial. Methods: In Study 1, systematic reviews and meta-analyses of the 12‐month effects of lifestyle and mHealth interventions were conducted. In Study 2, the prevalence of cardiometabolic burden was estimated in a consecutive series of 267 children. In Study 3, body composition was estimated with bioelectrical impedance analysis (BIA) and dual x-ray absorptiometry (DXA) and linear regression analyses were used to estimate the extent to which each methods predicted change in IS. Study 4 describes the development of the Temple Street W82GO Healthy Lifestyle intervention for clinical obesity in children and a controlled study of treatment effect in 276 children is reported. Study 5 describes the development and testing of the Reactivate Mobile Obesity Application. Study 6 outlines the development and preliminary report from a clinical effectiveness trial of Reactivate. Results: In Study 1, meta--‐analyses BMI SDS changed by -0.16 (-0.24,‐0.07, p<0.01) and -0.03 (-0.13, 0.06, p=0.48). In study 2, cardiometabolic comorbidities were common (e.g. hypertension in 49%) and prevalence increased as obesity level increased. In Study 3, BC changes significantly predicted changes in IS. In Study 4, BMI SDS was significantly reduced in W82GO compared to controls (p<0.001). In Study 5, the Reactivate application had good usability indices and preliminary 6‐month process report data from Study 6, revealed a promising effect for Reactivate. Conclusions: W82GO and Reactivate are promising forms of treatment.

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Heart failure (HF) is an increasingly prevalent and costly multifactorial syndrome with high morbidity and mortality rates. The exact pathophysiological mechanisms leading to the development of HF are not completely understood. Several emerging paradigms implicate cardiometabolic risk factors, inflammation, endothelial dysfunction, myocardial fibrosis, and myocyte dysfunction as key factors in the gradual progression from a healthy state to HF. Inflammation is now a recognized factor in disease progression in HF and a therapeutic target. Furthermore, the monocyte-platelet interaction has been highlighted as an important pathophysiological link between inflammation, thrombosis, endothelial activation, and myocardial malfunction. The contribution of monocytes and platelets to acute cardiovascular injury and acute HF is well established. However, their role and interaction in the pathogenesis of chronic HF are not well understood. In particular, the cross talk between monocytes and platelets in the peripheral circulation and in the vicinity of the vascular wall in the form of monocyte-platelet complexes (MPCs) may be a crucial element, which influences the pathophysiology and progression of chronic heart disease and HF. In this review, we discuss the role of monocytes and platelets as key mediators of cardiovascular inflammation in HF, the mechanisms of cell activation, and the importance of monocyte-platelet interaction and complexes in HF pathogenesis. Finally, we summarize recent information on pharmacological inhibition of inflammation and studies of antithrombotic strategies in the setting of HF that can inform opportunities for future work. We discuss recent data on monocyte-platelet interactions and the potential benefits of therapy directed at MPCs, particularly in the setting of HF with preserved ejection fraction.

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L’obésité est un problème de santé publique reconnu. Dans la dernière décennie l’obésité abdominale (OA) a été considérée comme une maladie métabolique qui contribue davantage au risque de diabète et de maladies cardiovasculaires que l’obésité générale définie par l’indice de masse corporelle. Toutefois, dans les populations d’origine africaine, la relation entre l’OA et les autres biomarqueurs de risque cardiométabolique (RCM) demeure obscure à cause du manque d’études chez ces populations et de l’absence de valeurs-seuils spécifiques pour juger d’une OA. Cette étude visait à comparer la prévalence des biomarqueurs de RCM (OA, hypertension artérielle, hyperglycémie, dyslipidémie, résistance à l'insuline et inflammation pré-clinique) chez les Béninois de Cotonou et les Haïtiens de Port-au-Prince (PAP), à étudier l’association de l’OA avec les autres biomarqueurs de RCM, à documenter le rôle du niveau socio-économique (NSE) et du mode de vie dans cette association et à ’identifier les indicateurs anthropométriques de l’OA -tour de taille (TT) et le ratio TT/hauteur (TT/H)- et les seuils qui prédisent le mieux le RCM à Cotonou et à PAP. Il s’est agi d’une analyse de données transversales chez 452 adultes (52 % hommes) apparemment en bonne santé, âgés de 25 à 60 ans, avec 200 sujets vivant à Cotonou (Bénin) et 252 sujets à PAP (Haïti). Les biomarqueurs de RCM considérés étaient : le syndrome métabolique (SMet) d’après les critères harmonisés de 2009 et ses composantes individuelles - une OA à partir d’un TT ≥ 94cm chez les hommes et ≥ 80cm chez les femmes, une hypertension, une dyslipidémie et une hyperglycémie; la résistance à l’insuline définie chez l’ensemble des sujets de l’étude à partir du 75e centile de l’Homeostasis Model Assessment (HOMA-IR); un ratio d’athérogénicité élevé (Cholestérol sérique total/HDL-Cholestérol); et l’inflammation pré-clinique mesurée à partir d’un niveau de protéine C-réactive ultrasensible (PCRus) entre 3 et 10 mg/l. Le ratio TT/H était aussi considéré pour définir l’OA à partir d’un seuil de 0,5. Les données sur les habitudes alimentaires, la consommation d’alcool, le tabagisme, les caractéristiques sociodémographiques et les conditions socio-économiques incluant le niveau d’éducation et un proxy du revenu (basé sur l’analyse par composante principale des biens et des possessions) ont été recueillies au moyen d’un questionnaire. Sur la base de données de fréquence de consommation d’aliments occidentaux, urbains et traditionnels, des schémas alimentaires des sujets de chaque ville ont été identifiés par analyse typologique. La validité et les valeurs-seuils de TT et du ratio TT/H prédictives du RCM ont été définies à partir des courbes ROC (Receiver Operating Characteristics). Le SMet était présent chez 21,5 % et 16,1 % des participants, respectivement à Cotonou et à PAP. La prévalence d’OA était élevée à Cotonou (52,5 %) qu’à PAP (36%), avec une prévalence plus élevée chez les femmes que chez les hommes. Le profil lipidique sérique était plus athérogène à PAP avec 89,3 % d’HDL-c bas à PAP contre 79,7 % à Cotonou et un ratio CT/HDL-c élevé de 73,4 % à PAP contre 42 % à Cotonou. Les valeurs-seuils spécifiques de TT et du TT/H étaient respectivement 94 cm et 0,59 chez les femmes et 80 cm et 0,50 chez les hommes. Les analyses multivariées de l’OA avec les biomarqueurs de RCM les plus fortement prévalents dans ces deux populations montraient que l’OA était associée à un risque accru de résistance à l’insuline, d’athérogénicité et de tension artérielle élevée et ceci, indépendamment des facteurs socio-économiques et du mode de vie. Deux schémas alimentaires ont émergé, transitionnel et traditionnel, dans chaque ville, mais ceux-ci ne se révélaient pas associés aux biomarqueurs de RCM bien qu’ils soient en lien avec les variables socio-économiques. La présente étude confirme la présence de plusieurs biomarqueurs de RCM chez des sujets apparemment sains. En outre, l’OA est un élément clé du RCM dans ces deux populations. Les seuils actuels de TT devraient être reconsidérés éventuellement à la lumière d’études de plus grande envergure, afin de mieux définir l’OA chez les Noirs africains ou d’origine africaine, ce qui permettra une surveillance épidémiologique plus adéquate des biomarqueurs de RCM.

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La protéine de liaison aux facteurs de croissance analogues à l’insuline (IGFBP)-2 est une protéine circulante fortement associée à la résistance à l’insuline qui module les effets métaboliques d’IGF-I et IGF-II en s’y associant directement, et qui exerce aussi des actions IGF-indépendantes via sa liaison à la matrice extracellulaire et aux intégrines. Chez l’homme, de faibles niveaux d’IGFBP-2 sont associés à un profil lipidique délétère, ainsi qu’à une augmentation de la masse grasse et de la résistance à l’insuline. Les travaux décrits dans cette thèse montrent chez l’humain et la souris que les niveaux d’IGFBP-2 sont associés de manière indépendante aux composantes du risque cardiométabolique. Chez l’homme, de faibles niveaux d’IGFBP-2 sont associés à la dyslipidémie athérogène. Une valeur seuil d’IGFBP-2 de 221.5 ng/mL a permis de discriminer entre les sujets métaboliquement sains et ceux répondant aux critères du syndrome métabolique. En plus de son association avec la résistance à l’insuline et les composantes du profil lipidique, de faibles niveaux d’IGFBP-2 sont associés à une fonction cardiaque diminuée chez les patients atteints de sténose aortique, tel qu’évaluée par le volume d’éjection indexé, un indice de fonction global du ventricule gauche qui intègre la fonction pompe et le remodelage du tissu. Chez l’homme, des niveaux d’IGFBP-2 élevés sont associés à un tissu adipeux brun plus volumineux ainsi qu’à une activité métabolique plus importante de ce dernier. Ces observations, telles qu’évaluées par PET/CT, sont aussi validées chez les souris surexprimant la forme humaine d’IGFBP-2. Nos travaux démontrent que les niveaux d’IGFBP-2 sont fortement associés au métabolisme des lipoprotéines et des lipides, à la fonction cardiaque ainsi qu’à l’activité du tissu adipeux brun. L’influence des niveaux d’IGFBP-2 par différentes altérations métaboliques menant à l’augmentation du risque cardiométabolique pourrait faire de ce dernier un biomarqueur précoce et intégrateur. Les travaux exposés dans la présente thèse soulignent aussi un rôle mécanistique potentiel pour IGFBP-2 dans la protection contre certaines altérations du métabolisme.

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L’obésité est un problème de santé publique reconnu. Dans la dernière décennie l’obésité abdominale (OA) a été considérée comme une maladie métabolique qui contribue davantage au risque de diabète et de maladies cardiovasculaires que l’obésité générale définie par l’indice de masse corporelle. Toutefois, dans les populations d’origine africaine, la relation entre l’OA et les autres biomarqueurs de risque cardiométabolique (RCM) demeure obscure à cause du manque d’études chez ces populations et de l’absence de valeurs-seuils spécifiques pour juger d’une OA. Cette étude visait à comparer la prévalence des biomarqueurs de RCM (OA, hypertension artérielle, hyperglycémie, dyslipidémie, résistance à l'insuline et inflammation pré-clinique) chez les Béninois de Cotonou et les Haïtiens de Port-au-Prince (PAP), à étudier l’association de l’OA avec les autres biomarqueurs de RCM, à documenter le rôle du niveau socio-économique (NSE) et du mode de vie dans cette association et à ’identifier les indicateurs anthropométriques de l’OA -tour de taille (TT) et le ratio TT/hauteur (TT/H)- et les seuils qui prédisent le mieux le RCM à Cotonou et à PAP. Il s’est agi d’une analyse de données transversales chez 452 adultes (52 % hommes) apparemment en bonne santé, âgés de 25 à 60 ans, avec 200 sujets vivant à Cotonou (Bénin) et 252 sujets à PAP (Haïti). Les biomarqueurs de RCM considérés étaient : le syndrome métabolique (SMet) d’après les critères harmonisés de 2009 et ses composantes individuelles - une OA à partir d’un TT ≥ 94cm chez les hommes et ≥ 80cm chez les femmes, une hypertension, une dyslipidémie et une hyperglycémie; la résistance à l’insuline définie chez l’ensemble des sujets de l’étude à partir du 75e centile de l’Homeostasis Model Assessment (HOMA-IR); un ratio d’athérogénicité élevé (Cholestérol sérique total/HDL-Cholestérol); et l’inflammation pré-clinique mesurée à partir d’un niveau de protéine C-réactive ultrasensible (PCRus) entre 3 et 10 mg/l. Le ratio TT/H était aussi considéré pour définir l’OA à partir d’un seuil de 0,5. Les données sur les habitudes alimentaires, la consommation d’alcool, le tabagisme, les caractéristiques sociodémographiques et les conditions socio-économiques incluant le niveau d’éducation et un proxy du revenu (basé sur l’analyse par composante principale des biens et des possessions) ont été recueillies au moyen d’un questionnaire. Sur la base de données de fréquence de consommation d’aliments occidentaux, urbains et traditionnels, des schémas alimentaires des sujets de chaque ville ont été identifiés par analyse typologique. La validité et les valeurs-seuils de TT et du ratio TT/H prédictives du RCM ont été définies à partir des courbes ROC (Receiver Operating Characteristics). Le SMet était présent chez 21,5 % et 16,1 % des participants, respectivement à Cotonou et à PAP. La prévalence d’OA était élevée à Cotonou (52,5 %) qu’à PAP (36%), avec une prévalence plus élevée chez les femmes que chez les hommes. Le profil lipidique sérique était plus athérogène à PAP avec 89,3 % d’HDL-c bas à PAP contre 79,7 % à Cotonou et un ratio CT/HDL-c élevé de 73,4 % à PAP contre 42 % à Cotonou. Les valeurs-seuils spécifiques de TT et du TT/H étaient respectivement 94 cm et 0,59 chez les femmes et 80 cm et 0,50 chez les hommes. Les analyses multivariées de l’OA avec les biomarqueurs de RCM les plus fortement prévalents dans ces deux populations montraient que l’OA était associée à un risque accru de résistance à l’insuline, d’athérogénicité et de tension artérielle élevée et ceci, indépendamment des facteurs socio-économiques et du mode de vie. Deux schémas alimentaires ont émergé, transitionnel et traditionnel, dans chaque ville, mais ceux-ci ne se révélaient pas associés aux biomarqueurs de RCM bien qu’ils soient en lien avec les variables socio-économiques. La présente étude confirme la présence de plusieurs biomarqueurs de RCM chez des sujets apparemment sains. En outre, l’OA est un élément clé du RCM dans ces deux populations. Les seuils actuels de TT devraient être reconsidérés éventuellement à la lumière d’études de plus grande envergure, afin de mieux définir l’OA chez les Noirs africains ou d’origine africaine, ce qui permettra une surveillance épidémiologique plus adéquate des biomarqueurs de RCM.

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Background: Hyperuricemia is related to Metabolic Syndrome (MetS) and cardiovascular diseases, but the use of serum uric acid (UA) to diagnose MetS is currently ignored in clinical practices. Objectives: To examine the impact of serum UA on the diagnostic of MetS and the relationship of serum UA with cardiometabolic risk factors in apparently healthy Brazilian middle-aged men residents in a city of Minas Gerais. Methods: In a cross-sectional analysis, 289 apparently healthy middle-aged men underwent anthropometric, clinical, sociodemographic and blood serum biochemical evaluation. By using receive operating curve the internal cutoff of serum UA was determined (5.25 mg/dL). Results: Subjects with two or more components of MetS exhibited higher serum UA as compared to those with one or none component. The inclusion of serum UA ≥ 5.25mg/dL as an additional component of MetS increased the occurrence of this syndrome by 13%. Subjects with UA ≥ 5.25mg/dL showed high prevalence for MetS and association with its components (central obesity, hypertriglyceridemia, dyslipidemia and hypertension) as well as atherogenic risk. Conclusions: Serum UA has an important impact on the diagnostic of MetS and is related to cardiometabolic risk factors in apparently healthy Brazilian middle-aged men. Its use in clinical practices could aggregate accuracy to diagnose MetS.

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En 2011, l’Agence de la santé et des services sociaux de Montréal (ASSSM), en partenariat avec les Centres de santé et services sociaux (CSSS) de la région, a coordonné la mise en œuvre d’un programme de prévention et de prise en charge intégré sur le risque cardiométabolique. Ce programme, s’inspirant du Chronic Care Model et s’adressant aux patients atteints de diabète et d’hypertension artérielle, est d’une durée de deux ans et comporte une séquence de suivis individuels avec l’infirmière et la nutritionniste, de cours de groupe et de séances d’activité physique. L’objectif de ce mémoire est d’évaluer, à l’aide d’un devis quasi-expérimental, l’impact de la variation dans l’implantation de certains aspects du programme dans les six CSSS participant à l’étude sur les résultats de santé des patients. Cinq aspects du programme ont été retenus : les ressources, la conformité au processus clinique prévu dans le programme régional, la maturité du programme, la coordination interne au sein de l’équipe de soins et la coordination externe avec les médecins de 1re ligne. Des analyses de différence de différences, incluant des scores de propension afin de rendre les groupes comparables, ont été effectuées dans le but d’évaluer l’influence de ces aspects sur quatre indicateurs de santé : l’hémoglobine glyquée, l’atteinte de la cible de tension artérielle et l’atteinte de deux cibles d’habitudes de vie concernant la répartition des glucides alimentaires et la pratique d’activité physique. Les résultats indiquent que les indicateurs de santé sélectionnés se sont améliorés chez les patients participant au programme et ce, indépendamment des variations dans son implantation entre les CSSS participant à l’étude. Très peu d’analyses de différence de différences ont en effet relevé un impact significatif des variables d’implantation étudiées sur ces indicateurs. Les résultats suggèrent que les effets bénéfiques d’un tel programme sont davantage tributaires de la prestation des interventions auprès des patients que d’aspects organisationnels liés à son implantation.

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Examining factors that affect vitamin D status in the fast-growing elderly population of Miami-Dade, Florida, is needed. Vitamin D deficiency in older adults has been linked to correlates of disability, including falls and fractures, and cardiovascular disease. The purpose of this study was to determine the proportion of vitamin D insufficient individuals and their relationship with vitamin D insufficiency in older adults (n=97) living in Miami-Dade. We evaluated the association between vitamin D status and 1) dual task physical performance to understand the link between vitamin D and cognition in the context of mobility; and 2) cardiometabolic risk, measured by galvanic skin response, pulse oximetry, and blood pressure to create a composite score based on autonomic nervous system and endothelial function. Participants completed baseline assessments that included serum levels of vitamin D, anthropometrics, body composition, dual task physical performance and cardiometabolic risk. Surveys to evaluate vitamin D intake, sun exposure, physical activity, and depressive symptoms were completed. Spearman’s correlations, independent t-tests, paired t-tests, repeated measures ANOVAs, and multiple logistic and linear regressions were used to examine the relationship of vitamin D insufficiency (25(OH)D /ml) and sufficiency (25(OH)D ≥30 ng/ml) with determinants of vitamin D status, dual task physical performance variables and cardiometabolic risk scores. Although the proportion of vitamin D insufficient individuals was lower when compared to the prevalance of the general United States elderly population, it was still common in healthy community-dwelling older adults living in Miami-Dade County, especially among Hispanics. Factors that affected skin synthesis (ethnicity, and sun exposure), and bioavailability/metabolism (obesity) were significant predictors of vitamin D status. Vitamin D insufficiency was not significantly correlated with worse dual task physical performance; however, cognitive performance was worse in the vitamin D insufficient group. Our results suggest a relationship of vitamin D insufficiency with executive dysfunction, and support an association with cardiometabolic risk using an innovative electro-sensor complex, possibly by modulating autonomic nervous system activity and vascular function, thus affecting cardiac performance.

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En 2011, l’Agence de la santé et des services sociaux de Montréal (ASSSM), en partenariat avec les Centres de santé et services sociaux (CSSS) de la région, a coordonné la mise en œuvre d’un programme de prévention et de prise en charge intégré sur le risque cardiométabolique. Ce programme, s’inspirant du Chronic Care Model et s’adressant aux patients atteints de diabète et d’hypertension artérielle, est d’une durée de deux ans et comporte une séquence de suivis individuels avec l’infirmière et la nutritionniste, de cours de groupe et de séances d’activité physique. L’objectif de ce mémoire est d’évaluer, à l’aide d’un devis quasi-expérimental, l’impact de la variation dans l’implantation de certains aspects du programme dans les six CSSS participant à l’étude sur les résultats de santé des patients. Cinq aspects du programme ont été retenus : les ressources, la conformité au processus clinique prévu dans le programme régional, la maturité du programme, la coordination interne au sein de l’équipe de soins et la coordination externe avec les médecins de 1re ligne. Des analyses de différence de différences, incluant des scores de propension afin de rendre les groupes comparables, ont été effectuées dans le but d’évaluer l’influence de ces aspects sur quatre indicateurs de santé : l’hémoglobine glyquée, l’atteinte de la cible de tension artérielle et l’atteinte de deux cibles d’habitudes de vie concernant la répartition des glucides alimentaires et la pratique d’activité physique. Les résultats indiquent que les indicateurs de santé sélectionnés se sont améliorés chez les patients participant au programme et ce, indépendamment des variations dans son implantation entre les CSSS participant à l’étude. Très peu d’analyses de différence de différences ont en effet relevé un impact significatif des variables d’implantation étudiées sur ces indicateurs. Les résultats suggèrent que les effets bénéfiques d’un tel programme sont davantage tributaires de la prestation des interventions auprès des patients que d’aspects organisationnels liés à son implantation.

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In recent years, different subphenotypes of obesity have been described, including metabolically healthy obesity (MHO), in which a proportion of obese individuals, despite excess body fat, remain free of metabolic abnormalities and increased cardiometabolic risk. In the absence of a universally accepted set of criteria to classify MHO, the reported prevalence estimates vary widely. Our understanding of the determinants and stability of MHO over time and the associated cardiometabolic and mortality risks is improving, but many questions remain. For example, whether MHO is truly benign is debatable, and whether risk stratification of obese individuals on the basis of their metabolic health status may offer new opportunities for more personalized approaches in diagnosis, intervention, and treatment of diabetes remains speculative. Furthermore, as most of the research to date has focused on MHO in adults, little is known about childhood MHO. In this review, we focus on the epidemiology, determinants, stability, and health implications of MHO across the life course.

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Objetivos: El presente estudio tuvo por objetivo general (1) determinar los valores de referencia de la condición muscular mediante el índice general de fuerza (IGF) y como objetivo específico, (2) estudiar si el IGF está relacionado con indicadores de adiposidad en niños y adolescentes escolares de Bogotá, Colombia. Métodos: Del total de 7.268 niños y adolescentes (9-17.9 años) evaluados en el estudio FUPRECOL, 4.139 (57%) fueron mujeres. Se evaluó el IGF como marcador del desempeño muscular a partir de la tipificación de las pruebas de fuerza prensil (FP) y salto longitud (SL). El IGF se recodificó en cuartiles (Q), siendo el Q4 la posición con mejor valor del IGF. El índice de masa corporal (IMC), la circunferencia de cintura (CC), el índice cintura/talla (ICT) y el porcentaje de grasa corporal (%GC) por Bioimpedancia eléctrica, se midieron como marcadores de adiposidad. Resultados: La edad media de los evaluados fue 12,8±2,3 años. Se aprecia una tendencia hacia un incremento del nivel de condición física muscular en los varones conforme aumenta la edad, y hacia la estabilidad o un ligero aumento en el caso de las mujeres. El IGF se relacionó inversamente con el ICT y %GC en los varones (r= -0,280, r= -0,327 p<0,01), respectivamente. Los escolares ubicados en el Q4 del IGF, presentaron menores valores en marcadores de adiposidad IMC, CC, ICT y %GC, p<0,01 que su contraparte del Q1. Conclusión: Se presentan valores de referencia del IGF a partir de la estandarización de los resultados obtenidos en la FP y SL. La evaluación de la fuerza muscular en edades tempranas permitirá implementar programas de prevención de riesgo cardiovascular y metabólico futuro