939 resultados para cardiac pleural effusion
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Objetivos : evaluar las características operativas del examen físico en el diagnóstico de neumonía y evaluar su acuerdo inter-observador. Marco de referencia : los estudios que avaluaron al examen físico como prueba diagnóstica en neumonía son metodológicamente deficientes. Diseño : estudio ciego de corte transversal para evaluación de prueba diagnóstica. Pacientes : adultos quienes consultan al servicio de urgencias y hospitalización de la FCI por síntomas respiratorios agudos o exacerbación de los mismos. Mediciones : examen físico por dos observadores independientes, toma de radiografía de tórax y lectura por radiólogo experto. Se tomaron los datos que permitieron calcular el índice de severidad de neumonía (PSI). Resultados : de 198 pacientes, 85(42%) tenían neumonía radiográficamente. Las características operativas del examinador1 fueron: Sensibilidad:63.2%, Especificidad:54,1%, LR(+)=1,36, LR(-)=0,68; para el examinador2: Sensibilidad:34,3%, Especificidad:71,7%, LR(+)=1,17, LR(-)=0,92. La correlación entre diagnóstico clínico para derrame pleural fue k=-0,052, no significativa (p=0,445); y para neumonía k=0.25 significativa (p=0.022). Al medirse la severidad de neumonía por PSI, la sensibilidad aumento estratificada a severidad (II:Sensibilidad:40%; III:Sensibilidad: 57%; IV:Sensibilidad;75%; V:Sensibilidad:80%). Conclusiones : el examen físico no es sensible ni especifico en el diagnóstico de neumonía. Existe un índice de acuerdo débil en el examen físico de tórax para el diagnóstico de derrame pleural y neumonía Es más probable el diagnóstico clínico de neumonía al aumentar la severidad por PSI.
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Objective. This study was performed to determine the prevalence of and associated risk factors for cardiovascular disease (CVD) in Latin American (LA) patients with systemic lupus erythematosus (SLE). Methods. First, a cross-sectional analytical study was conducted in 310 Colombian patients with SLE in whom CVD was assessed. Associated factors were examined by multivariate regression analyses. Second, a systematic review of the literature on CVD in SLE in LA was performed. Results. There were 133 (36.5%) Colombian SLE patients with CVD. Dyslipidemia, smoking, coffee consumption, and pleural effusion were positively associated with CVD. An independent effect of coffee consumption and cigarette on CVD was found regardless of gender and duration of disease. In the systematic review, 60 articles fulfilling the eligibility criteria were included. A wide range of CVD prevalence was found (4%–79.5%). Several studies reported ancestry, genetic factors, and polyautoimmunity as novel risk factors for such a condition.Conclusions. A high rate of CVD is observed in LA patients with SLE. Awareness of the observed risk factors should encourage preventive population strategies for CVD in patients with SLE aimed at facilitating the suppression of cigarette smoking and coffee consumption as well as at the tight control of dyslipidemia and other modifiable risk factors.
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Background: Community-acquired pneumonia (CAP) is a leading cause of childhood death. There are few published reports of radiographic findings among children with severe CAP. Objective: To describe chest X-ray (CXR) findings and assess association between these radiographic findings and pneumococcal isolation in children with severe CAP. Methods: A prospective, multicenter, observational study was conducted in 12 centers in Argentina, Brazil, and the Dominican Republic. Children aged 3-59 months, hospitalized with severe pneumonia, were included. On admission, blood and pleural effusion cultures were performed. Streptococcus pneumoniae was identified according to standard procedures in the respective national reference laboratory. Chest X-rays were taken on admission and read before the culture results were reported. Results: Out of 2,536 enrolled patients, 283 (11.2%) had S. pneumoniae isolated, in 181 cases (7.1%) from blood. The follow radiographic patterns were observed: alveolar infiltrate (75.2%), pleural effusion (15.6%), and interstitial infiltrate (9.2%). Overall, pleural effusion was associated with pneumococcal isolation and pneumococcal bacteremia (P < 0.001). Infiltrates were unilateral (78.7%) or bilateral (21.3%), right-sided (76%) or left-sided (24%), in the lower lobe (53.6%) or the upper lobe (46.4%). Multivariate analysis including patients with affection of only one lobe showed that upper lobe affection and pleural effusion were associated with pneumococcal isolation (OR 1.8, 95% CI, 1.3-2.7; OR 11.0, 95% CI, 4.6-26.8, respectively) and with pneumococcal bacteremia (OR 1.7, 95% CI, 1.2-2.6; OR 3.1, 95% CI, 1.2-8.0, respectively). Conclusions: Three-quarters of the patients studied had alveolar infiltrates. Upper lobe compromising and pleural effusion were associated with pneumococcal invasive disease. Pediatr Pulmonol. 2010; 45:1009-1013. (C) 2010 Wiley-Liss, Inc.
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Introdução: O diagnóstico microbiológico da infecção por Legionella é complexo, pois a bactéria não é visualizada à coloração de Gram no escarro, e sua cultura não é realizada na maioria dos laboratórios clínicos. A imunofluorescência direta nas secreções respiratórias tem baixa sensibilidade, em torno de 40% e a técnica da “PCR” não é ainda recomendada para o diagnóstico clínico (CDC, 1997). A detecção de anticorpos no soro é a técnica mais utilizada, e o critério definitivo é a soroconversão para no mínimo 1:128, cuja sensibilidade é de 70 a 80% (Edelstein, 1993). Como critérios diagnósticos de possível pneumonia por Legionella, eram utilizados: título único de anticorpos a L pneumophila positivo na diluição 1:256, em paciente com quadro clínico compatível (CDC, 1990) e o achado de antígeno a Legionella na urina (WHO, 1990). Nos últimos anos, porém, com o uso crescente do teste de antigenúria, foram detectados casos de pneumonia por Legionella, que não eram diagnosticados por cultura ou sorologia, tornando-o método diagnóstico de certeza para o diagnóstico de pneumonia por Legionella (CDC, 1997). Por sua fácil execução, resultado imediato, e alta sensibilidade - de 86% a 98% (Kashuba & Ballow, 1986; Harrison & Doshi, 2001), tem sido recomendado para o diagnóstico das PAC que necessitam internação hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001; Marrie, 2001), especialmente em UTI (ATS, 2001). Vários estudos documentaram baixo valor preditivo positivo do título único positivo de 1:256, tornando-o sem valor para o diagnóstico da pneumonia por Legionella, exceto, talvez, em surtos (Plouffe et al., 1995). Outros detectaram alta prevalência de anticorpos positivos na diluição 1:256 na população, em pessoas normais (Wilkinson et al., 1983; Nichol et al., 1991). A partir de 1996, o CDC de Atlanta recomendou que não seja mais utilizado o critério de caso provável de infecção por Legionella pneumophila por título único de fase convalescente ≥1:256, por falta de especificidade(CDC, 1997). A pneumonia por Legionella é raramente diagnosticada, e sua incidência é subestimada. Em estudos de PAC, a incidência da pneumonia por Legionella nos EUA, Europa, Israel e Austrália, foi estimada entre 1% a 16% (Muder & Yu, 2000). Nos EUA, foi estimado que cerca de 8 000 a 23 000 casos de PAC por Legionella ocorrem anualmente, em pacientes que requerem hospitalização (Marston et al., 1994 e 1977). No Brasil, a incidência de PAC causadas por Legionella em pacientes hospitalizados é tema de investigação pertinente, ainda não relatado na literatura. Objetivo: detectar a incidência de pneumonias causadas por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em pacientes que internaram no Hospital de Clínicas de Porto Alegre por PAC, por um ano. Material e Métodos: o delineamento escolhido foi um estudo de coorte (de incidência), constituída por casos consecutivos de pneumonia adquirida na comunidade que internaram no HCPA de 19 de julho de 2000 a 18 de julho de 2001. Para a identificação dos casos, foram examinados diariamente o registro computadorizado das internações hospitalares, exceto as internações da pediatria e da obstetrícia, sendo selecionados todos os pacientes internados com o diagnóstico de pneumonia e de insuficiência respiratória aguda. Foram excluídos aqueles com menos de 18 anos ou mais de 80 anos; os procedentes de instituições, HIV-positivos, gestantes, pacientes restritos ao leito; e portadores de doença estrutural pulmonar ou traqueostomias. Foram excluídos os pacientes que tivessem tido alta hospitalar nos últimos 15 dias, e aqueles já incluídos no decorrer do estudo. Os pacientes selecionados foram examinados por um pesquisador, e incluídos para estudo se apresentassem infiltrado ao RX de tórax compatível com pneumonia, associado a pelo menos um dos sintomas respiratórios maiores (temperatura axilar > 37,8ºC, tosse ou escarro; ou dois sintomas menores (pleurisia, dispnéia, alteração do estado mental, sinais de consolidação à ausculta pulmonar, mais de 12 000 leucócitos/mm3). O estudo foi previamente aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa do HCPA. Os pacientes eram entrevistados por um pesquisador, dando seu consentimento por escrito, e então seus dados clínicos e laboratoriais eram registrados em protocolo individual. Não houve interferência do pesquisador, durante a internação, exceto pela coleta de urina e de sangue para exame laboratoriais específicos da pesquisa. Os pacientes eram agendados, no ambulatório de pesquisa, num prazo de 4 a 12 semanas após sua inclusão no estudo, quando realizavam nova coleta de sangue, RX de tórax de controle, e outros exames que se fizessem necessários para esclarecimento diagnóstico.Todos os pacientes foram acompanhados por 1 ano, após sua inclusão no estudo.Foram utilizadas a técnica de imunofluorescência indireta para detecção de anticorpos das classes IgG, IgM e IgA a Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 no soro, em duas amostras, colhidas, respectivamente, na 1ª semana de internação e depois de 4 a 12 semanas; e a técnica imunológica por teste ELISA para a detecção do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1 na urina, colhida na primeira semana de internação. As urinas eram armazenadas, imediatamente após sua coleta, em freezer a –70ºC, e depois descongeladas e processadas em grupos de cerca de 20 amostras. A imunofluorescência foi feita no laboratório de doenças Infecciosas da Universidade de Louisville (KY, EUA), em amostras de soro da fase aguda e convalescente, a partir da diluição 1:8; e a detecção do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1, nas amostras de urina, foi realizada no laboratório de pesquisa do HCPA, pelos investigadores, utilizando um kit comercial de teste ELISA fabricado por Binax (Binax Legionella Urinary Enzyme Assay, Raritan, EUA). As urinas positivas eram recongeladas novamente, para serem enviadas para confirmação no mesmo laboratório americano, ao fim do estudo. Foram adotados como critérios definitivos de infecção por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, a soroconversão (elevação de 4 vezes no título de anticorpos séricos entre o soro da fase aguda e da fase convalescente para no mínimo 1:128); ou o achado de antígeno de L pneumophila sorogrupo 1 na urina não concentrada, numa razão superior a 3, conforme instruções do fabricante e da literatura.Os pacientes foram classificados, de acordo com suas características clínicas, em 1º) portadores de doenças crônicas (doenças pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal); 2º) portadores de doenças subjacentes com imunossupressão; 3º) pacientes hígidos ou com outras doenças que não determinassem insuficiência orgânica. Imunossupressão foi definida como esplenectomia, ser portador de neoplasia hematológica, portador de doença auto-imune, ou de transplante; ou uso de medicação imunossupressora nas 4 semanas anteriores ao diagnóstico (Yu et al., 2002b); ou uso de prednisolona 10 mg/dia ou equivalente nos últimos 3 meses (Lim et al., 2001). As características clínicas e laboratoriais dos pacientes que evoluíram ao óbito por pneumonia foram comparados àquelas dos pacientes que obtiveram cura. Para a análise das variáveis categóricas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher. Para as variáveis numéricas contínuas, utilizou-se o teste “t“ de Student. Um valor de p< 0,05 foi considerado como resultado estatisticamente significativo (programas SPSS, versão 10). Foi calculada a freqüência de mortes por pneumonia na população estudada, adotando-se a alta hospitalar como critério de cura. Foi calculada a incidência cumulativa para pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em um hospital geral, no período de 1 ano. Resultados: durante um ano de estudo foram examinados 645 registros de internação, nos quais constavam, como motivo de baixa hospitalar, o diagnóstico de pneumonia ou de insuficiência respiratória aguda; a maioria desses diagnósticos iniciais não foram confirmados. Desses 645 pacientes, foram incluídos no estudo 82 pacientes, nos quais os critérios clínicos ou radiológicos de pneumonia foram confirmados pelos pesquisadores. Durante o acompanhamento desses pacientes, porém, foram excluídos 23 pacientes por apresentarem outras patologias que mimetizavam pneumonia: DPOC agudizado (5), insuficiência cardíaca (3), tuberculose pulmonar (2), colagenose (1), fibrose pulmonar idiopática (1), edema pulmonar em paciente com cirrose (1), somente infecçâo respiratória em paciente com sequelas pulmonares (4); ou por apresentarem critérios de exclusão: bronquiectasias (4), HIV positivo (1), pneumatocele prévia (1). Ao final, foram estudados 59 pacientes com pneumonia adquirida na comunidade, sendo 20 do sexo feminino e 39 do sexo masculino, com idade entre 24 e 80 anos (média de 57,6 anos e desvio padrão de ±10,6). Tivemos 36 pacientes com doenças subjacentes classificadas como “doenças crônicas”, dos quais 18 pacientes apresentavam mais de uma co-morbidade, por ordem de prevalência: doenças pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal; neoplasias ocorreram em 9 pacientes, sendo sólidas em 7 pacientes e hematológicas em 2. Dos 59 pacientes, 61% eram tabagistas e 16,9%, alcoolistas. Do total, 10 pacientes apresentavam imunossupressão. Dos demais 13 pacientes, somente um era previamente hígido, enquanto os outros apresentavam tabagismo, sinusite, anemia, HAS, gota, ou arterite de Takayasu. A apresentação radiológica inicial foi broncopneumonia em 59,3% dos casos; pneumonia alveolar ocorreu em 23,7% dos casos, enquanto ambos padrões ocorreram em 15,2% dos pacientes. Pneumonia intersticial ocorreu em somente um caso, enquanto broncopneumonia obstrutiva ocorreu em 5 pacientes (8,5%). Derrame pleural ocorreu em 22% dos casos, e em 21 pacientes (35%) houve comprometimento de mais de um lobo ao RX de tórax. Foram usados beta-lactâmicos para o tratamento da maioria dos pacientes (72,9%9). A segunda classe de antibióticos mais usados foi a das fluoroquinolonas respiratórias, que foram receitadas para 23 pacientes (39,0%), e em 3º lugar, os macrolídeos, usados por 11 pacientes (18,6%). Apenas 16 pacientes não usaram beta-lactâmicos, em sua maioria recebendo quinolonas ou macrolídeos. Dos 43 pacientes que usaram beta-lactâmicos, 25 não usaram nem macrolídeos, nem quinolonas. Em 13 pacientes as fluoroquinolonas respiratórias foram as únicas drogas usadas para o tratamento da pneumonia. Do total, 8 pacientes foram a óbito por pneumonia; em outros 3 pacientes, o óbito foi atribuído a neoplasia em estágio avançado. Dos 48 pacientes que obtiveram cura, 33 (68,7%) estavam vivos após 12 meses. Os resultados da comparação realizada evidenciaram tendência a maior mortalidade no sexo masculino e em pacientes com imunossupressão, porém essa associação não alcançou significância estatística. Os pacientes que usaram somente beta-lactâmicos não apresentaram maior mortalidade do que os pacientes que usaram beta-lactâmicos associados a outras classes de antibióticos ou somente outras classes de antibióticos. Examinando-se os pacientes que utiizaram macrolídeos ou quinolonas em seu regime de tratamento, isoladamente ou combinados a outros antibióticos, observou-se que também não houve diferença dos outros pacientes, quanto à mortalidade. Os pacientes com padrão radiológico de pneumonia alveolar tiveram maior mortalidade, e essa diferença apresentou uma significância limítrofe (p= 0,05). Nossa mortalidade (11,9%) foi similar à de Fang et al. (1990), em estudo clássico de 1991 (13,7%); foi também similar à média de mortalidade das PAC internadas não em UTI (12%), relatada pela ATS, no seu último consenso para o tratamento empírico das PAC (ATS, 2001). Foram detectados 3 pacientes com pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupo 1 na população estudada: 2 foram diagnosticados por soroconversão e por antigenúria positiva, e o 3º foi diagnosticado somente pelo critério de antigenúria positiva, tendo sorologia negativa, como alguns autores (McWhinney et al., 2000). Dois pacientes com PAC por Legionella não responderam ao tratamento inicial com beta-lactâmicos, obtendo cura com levofloxacina; o 3º paciente foi tratado somente com betalactâmicos, obtendo cura. Conclusões: A incidência anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, no HCPA, foi de 5,1%, que representa a incidência anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 em um hospital geral universitário. Comentários e Perspectivas: Há necessidade de se empregar métodos diagnósticos específicos para o diagnóstico das pneumonias por Legionella em nosso meio, como a cultura, a sorologia com detecção de todas as classes de anticorpos, e a detecção do antígeno urinário, pois somente com o uso simultâneo de técnicas complementares pode-se detectar a incidência real de pneumonias causadas tanto por Legionella pneumophila, como por outras espécies. A detecção do antígeno de Legionella na urina é o teste diagnóstico de maior rendimento, sendo recomendado seu uso em todas as PAC que necessitarem internação hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001); em todos os pacientes com PAC que apresentarem fatores de risco potenciais para legionelose (Marrie, 2001); e para o diagnóstico etiológico das pneumonias graves (ATS, 2001). Seu uso é indicado, com unanimidade na literatura, para a pesquisa de legionelose nosocomial e de surtos de legionelose na comunidade.
Resumo:
Purpose of reviewLung ultrasound at the bedside can provide accurate information on lung status in critically ill patients with acute respiratory distress syndrome.Recent findingsLung ultrasound can replace bedside chest radiography and lung computed tomography for assessment of pleural effusion, pneumothorax, alveolar- interstitial syndrome, lung consolidation, pulmonary abscess and lung recruitment/de-recruitment. It can also accurately determine the type of lung morphology at the bedside (focal or diffuse aeration loss), and therefore it is useful for optimizing positive end-expiratory pressure. The learning curve is brief, so most intensive care physicians will be able to use it after a few weeks of training.SummaryLung ultrasound is noninvasive, easily repeatable and allows assessment of changes in lung aeration induced by the various therapies. It is among the most promising bedside techniques for monitoring patients with acute respiratory distress syndrome.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A sedação de dependentes de álcool e drogas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) é um desafio pela elevada incidência de tolerância às drogas sedativas e da elevada freqüência de síndromes de abstinência. O objetivo deste relato é mostrar um caso de paciente jovem admitido na UTI que desenvolveu síndrome de abstinência alcoólica e tolerância às drogas sedativas, solucionadas somente após o uso de clonidina. RELATO do CASO: Paciente do sexo masculino, 18 anos, dependente de álcool, tabaco, cocaína e maconha, vítima de acidente por arma de fogo, foi admitido na UTI no 1º dia de pós-operatório de enterectomia, após aspiração de conteúdo gástrico durante reintubação traqueal. Evolução clínica: drogas vasoativas até o 4º dia de internação e broncopneumonia bilateral com derrame pleural e necessidade de ventilação artificial até o 15º dia. O esquema de sedação inicial utilizado foi a associação de midazolam e fentanil. A partir do 4º dia, o paciente apresentou vários episódios de agitação psicomotora, mesmo com a associação de lorazepam no 6° dia. No 9° dia, o paciente recebeu as maiores doses dos fármacos, mas permanecia agitado. Optou-se pela associação de dexmedetomidina, que reduziu as doses das outras drogas em 35% e diminuiu a agitação. No 12° dia, o midazolam e a dexmedetomidina foram substituídos pela infusão de propofol, com piora do quadro. No 13° dia, foi associada clonidina ao esquema de sedação, com resolução do quadro de agitação. No 14° dia, o propofol foi suspenso, sendo mantida a infusão de fentanil e reintroduzida a infusão de midazolam, com doses respectivamente 75% e 65% menores em relação ao pico de uso destas drogas. No 15° dia, o paciente foi extubado e teve alta da UTI. CONCLUSÕES: A droga de escolha para o tratamento da síndrome de abstinência alcoólica é o benzodiazepínico. Entretanto, no presente relato, somente o uso adjuvante de clonidina conseguiu proporcionar tratamento adequado ao paciente.
Resumo:
To investigate the incidence, procedure type, characteristics of pleural fluid and pneumatoceles, and evolution of pneumonia complicated with empyema and/or pneumatoceles. Review of 394 pediatric pneumonia in patients at S (a) over capo Paulo State University Hospital during 2 years. We studied those with complications such as pleural effusion and pneumatocele. There were 121 (30.71%) with complications such as pleural effusion and pneumatocele; these were significantly higher in infants. One hundred and six children were needle aspirated, of these 78 underwent drainage, and 15 observation only. From the drained, seven needed thoracotomy or pleurostomy. Fluid was purulent in 50%, and pneumatoceles were seen in 33 cases (8.3%) with spontaneous involution in 28 (85%). Pleural fluid culture was negative in 51% cases; in positive cultures, Streptococcus pneumoniae was the most common agent. Complicated pneumonia incidence was higher in the second year of life and more than 70% occurred before 4 years of age. Closed thoracic drainage was effective in over 90%. Large effusions and mediastinal deviations were submitted to more aggressive procedures. Pneumatoceles predominated in the under 3s and were generally evident in the first chest X-ray. Most cases had spontaneous pneumatocele involution, and in almost half the cases were still present at drain tube removal.
Resumo:
Uma cadela, Dachshund, quatro anos, foi encaminhada ao H.V. da FMVZ-UNESP-Botucatu-SP com histórico de prostração, emagrecimento progressivo, anorexia, cansaço e tosse seca. Ao exame clínico observou-se apatia, secreção nasal serosa bilateral e dispnéia intensa. Radiografia torácica demonstrou efusão pleural, edema pulmonar acentuado, desvio dorsal da traquéia e possível massa mediastinal. A ultra-sonografia, após drenagem torácica, confirmou a presença de massa mediastinal, sendo classificada como neoplasia maligna de origem epitelial pela citologia aspirativa por agulha fina. O animal veio a óbito logo após o diagnóstico de neoplasia. À necropsia constatou-se massa mediastinal encapsulada, consistência macia e superfície de corte com coloração branco-acinzentada e áreas necrótico-hemorrágicas, localizada na região ântero-ventral do tórax. O exame histopatológico demonstrou células epiteliais neoplásicas, células linfóides (timócitos) com morfologia normal, vasos sangüíneos de pequeno e médio calibre, formações císticas com conteúdo eosinofílico e corpúsculos de Hassall. A imunohistoquímica apresentou positividade para citoqueratina AE1/AE3 e UCHL, confirmando o diagnóstico de timoma.
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Objective. To compare clinical response to initial empiric treatment with oxacillin plus ceftriaxone and amoxicillin plus clavulanic acid in hospitalized children diagnosed with very severe community-acquired pneumonia (CAP).Methods. A prospective randomized clinical study was conducted among children 2 months to 5 years old with a diagnosis of very severe CAP in the pediatric ward of São Paulo State University Hospital in Botucatu, São Paulo, Brazil, from April 2007 to May 2008. Patients were randomly divided into two groups by type of treatment: an oxacillin/ceftriaxone group (OCG, n = 48) and an amoxicillin/clavulanic acid group (ACG, n = 56). Analyzed outcomes were: time to clinical improvement (fever and tachypnea), time on oxygen therapy, length of stay in hospital, need to widen antimicrobial spectrum, and complications (including pleural effusion).Results. The two groups did not differ statistically for age, sex, symptom duration before admission, or previous antibiotic treatment. Time to improve tachypnea was less among ACG patients than OCG patients (4.8 +/- 2.2 versus 5.8 +/- 2.4 days respectively; P = 0.028), as was length of hospital stay (11.0 +/- 6.2 versus 14.4 +/- 4.5 days respectively; P = 0.002). There were no statistically significant differences between the two groups for fever improvement time, time on oxygen therapy, need to widen antimicrobial spectrum, or frequency of pleural effusion.Conclusions. Both treatment plans are effective in treating very severe CAP in 2-monthto 5-year-old hospitalized children. The only analyzed outcome that favored amoxicillin/clavulanic acid treatment was time required to improve tachypnea.
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A paracoccidioidomicose é enfermidade potencialmente grave podendo levar ao óbito. Lesões cutâneas específicas são freqüentes e propícias ao diagnóstico precoce. A disseminação para órgãos do sistema monocítico-macrofágico corresponde à forma aguda-subaguda da enfermidade. Derrame pleural e ascite, raros na paracoccidioidomicose, no presente caso foram conseqüentes à pancreatite aguda hemorrágica. Nos casos graves a anfotericina B e o suporte hospitalar adequado são decisivos na recuperação.
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Background. Intravenous injection of contrast material is routinely performed in order to differentiate nonaerated lung parenchyma from pleural effusion in critically ill patients undergoing thoracic computed tomography (CT). The aim of the present study was to evaluate the effects of contrast material on CT measurement of lung volumes in 14 patients with acute lung injury. Method. A spiral thoracic CT scan, consisting of contiguous axial sections of 10 mm thickness, was performed from the apex to the diaphragm at end-expiration both before and 30 s (group 1; n=7) or 15 min (group 2; n=7) after injection of 80 ml contrast material. Volumes of gas and tissue, and volumic distribution of CT attenuations were measured before and after injection using specially designed software (Lungview®; Institut National des Télécommunications, Evry, France). The maximal artifactual increase in lung tissue resulting from a hypothetical leakage within the lung of the 80 ml contrast material was calculated. Results. Injection of contrast material significantly increased the apparent volume of lung tissue by 83 ± 57 ml in group 1 and 102 ± 80 ml in group 2, whereas the corresponding maximal artifactual increases in lung tissue were 42 ± 52 ml and 31 ± 18 ml. Conclusion. Because systematic injection of contrast material increases the amount of extravascular lung water in patients with acute lung injury, it seems prudent to avoid this procedure in critically ill patients undergoing a thoracic CT scan and to reserve its use for specific indications.
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Primary lung neoplasms are rare in small animals and present variable clinical signs. Here we report a case of a 4-year-old male cat which presented with apathy, dyspnea and pleural effusion. The cytological analysis of the pleural effusion revealed massive presence of atypical cells and the histopathological examination of the lung demonstrated tissue infiltration by atypical cells arranged in solid nests. The cytological and histopathological findings were compatible with squamous cell lung carcinoma.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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CLN is a frequent histological finding in biopsies after pediatric: LT, and its pathogenesis has not yet been fully clarified and has different causes. Among the vascular causes, VOB is sometimes difficult to diagnose, especially when technical variants such as split-liver, reduced-liver, or living-related LT are utilized. Three liver-transplanted malnourished children (ages 12, 20, and 28 months) developed altered LFTs and post-operative ascites with right pleural effusion (two cases) and jaundice (one case). Doppler ultrasound examinations were normal and liver biopsies showed CLN interpreted as severe ACR. There were no responses to the medical treatment. Additional investigation with CT angiography suggested obstructed hepatic vein drainage, which was confirmed by interventional radiology and angioplasty of the anastomosis between the hepatic vein and the inferior vena cava, with clinical and histological resolution. It is concluded that in malnourished children undergoing LT with technical variations, in which the occurrence of severe ACR is usually less common because of the severity of the patient condition, the finding of CLN should raise the possibility of VOB, so that excessive immunosuppression and its consequences can be avoided.
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Objective: To identify differences in the evolution of children with non-severe acute lower respiratory tract infection between those with and without radiographically diagnosed pneumonia. Design: Prospective cohort study. Setting: A public university pediatric hospital in Salvador, Northeast Brazil. Patients: Children aged 2-59 months. Methods: By active surveillance, the pneumonia cases were prospectively identified in a 2-year period. Each case was followed-up for changes in various clinical symptoms and signs. Demographic, clinical and radiographic data were recorded in standardized forms. Exclusion was due to antibiotic use in the previous 48 hours, signs of severe disease, refusal to give informed consent, underlying chronic illness, hospitalization in the previous 7 days or amoxicillin allergy. Chest X-ray (CXR) was later read by at least 2 independent pediatric radiologists. Main Outcome Measures: Radiographic diagnosed pneumonia based on agreed detection of pulmonary infiltrate or pleural effusion in 2 assessments. Results: A total of 382 patients receiving amoxicillin were studied, of whom, 372 (97.4%) had concordant radiographic diagnosis which was pneumonia (52%), normal CXR (41%). and others (7%). By multivariate analysis, age (OR=1.03; 95% CI: 1.02-1.05), disease >= 5days (OR = 1.04; 95% CI: 1.001-1.08), reduced pulmonary expansion (OR = 3.3; 95% CI: 1.4-8.0), absence of wheezing (OR = 0.5; 95% CI: 0.3-0.9), crackles on admission (OR = 2.0; 95% CI: 1.2-3.5), inability to drink on day 1 (OR = 4.2; 95% CI: 1.05-17.3), consolidation percussion sign (OR = 7.0; 95% CI: 1.5-32.3), tachypnea (OR = 2.0; 95% CI: 1.09-3.6) and fever (OR = 3.6; 95% CI: 1.4-9.4) on day 2 were independently associated with pneumonia. The highest positive predictive value was at the 2nd day of evolution for tachypnea (71.0%) and fever (81.1%). Conclusion: Persistence of fever or tachypnea up to the second day of amoxicillin treatment is predictive of radiographically diagnosed pneumonia among children with non-severe lower respiratory tract diseases.