Avalia����o da utiliza����o de composto org��nico produzido a partir dos res��duos de f��brica de celulose quanto aos n��veis de organoclorados e metais

Lodos gerados em Esta����es de Tratamento de Efluentes de f��bricas de celulose kraft branqueada podem conter metais pesados e compostos organoclorados mesmo para f��bricas que possuam sequ��ncias de branqueamento ECF (livres de cloro elementar), devido �� presen��a de di��xido de cloro. Neste trabalho, buscou-se avaliar o potencial de absor����o de metais pesados e compostos organoclorados (PCDD e PCDF) por Brassica juncea, utilizando como substrato o composto org��nico constitu��do por lodo biol��gico de uma Esta����o de Tratamento de Efluentes por lodos ativados misturado com cascas de eucalipto de uma f��brica de celulose brasileira. As plantas de Brassica juncea foram cultivadas em vasos de 0,63 dm�� em casa de vegeta����o, durante 73 dias. Os seguintes par��metros foram monitorados no substrato e nas plantas: Fe, Mn, Pb, Ni, Cu, Zn, Cr, Cl-, carbono org��nico total e AOX (compostos organo-halogenados adsorv��veis). Os n��veis de metais pesados presentes no solo ap��s a aplica����o do composto ficaram dentro de faixas permiss��veis da legisla����o brasileira para aplica����o de composto org��nico para uso agr��cola. Tra��os de PCDD e PCDF foram encontrados no substrato em concentra����es menores do que 0,5 ng I-TEQ/kg (ppt). Tais valores ficaram abaixo de 17 ng I-TEQ/kg, considerado o limite mais exigente de qualidade de compostos adotados na Alemanha e no Canad��.

Efeito da ��rea e da produtividade na produ����o de celulose no Brasil

O presente trabalho teve por objetivo estudar a evolu����o tecnol��gica da produ����o de madeira para celulose, para tanto, a produ����o de celulose de fibra curta derivada do eucalipto foi decomposta em efeito ��rea e efeito produtividade. Para isso foi usado o modelo shift-share com o qual se verificou qual dessas duas vari��veis mais contribuiu para a evolu����o na produ����o de celulose no pa��s nos ��ltimos anos. Foram avaliados os seguintes per��odos: 1960 a 1970; 1970 a 1980; 1980 a 1990; 1990 a 2000; 2000 a 2007 e 1960 a 2007. No geral, foi observado que 1960 a 2007 o principal fator que explicou o crescimento da produ����o de celulose foi a produtividade, por��m o valor baixo para o efeito ��rea foi devido a sua expans��o s�� ter come��ado na d��cada de 90. Tamb��m foi observado que os reflorestamentos no Brasil s��o muito recentes quando comparado a outros pa��ses, mesmo assim o setor de celulose brasileiro conseguiu se tornar competitivo tanto no mercado nacional quanto no internacional.

An��lises histol��gica e morfom��trica do uso de membrana biossint��tica de celulose em trocleoplastia experimental de c��es

O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplica����o de membrana biossint��tica de celulose, de fabrica����o nacional, ap��s a realiza����o da trocleoplastia experimental, com intuito de verificar se o uso desta poderia favorecer a migra����o de c��lulas com potencial condrog��nico. Foram utilizados 12 c��es adultos, de ambos os sexos, sadios e sem altera����es no aparelho locomotor. Os animais foram submetidos ao procedimento de trocleoplastia em ambos os membros p��lvicos, ap��s tranquiliza����o e anestesia epidural. Na trocleoplastia do membro esquerdo foi aplicada membrana biossint��tica �� base de celulose (grupo tratado, GT), fixada �� cartilagem por meio de pontos simples separados com Poliglactina 910 6-0; no membro direito, foi realizada apenas a trocleoplastia, constituindo o grupo controle (GC). Os animais foram subdivididos em quatro subgrupos de acordo com o per��odo final de avalia����o aos 15, 30, 60 e 90 dias do p��s-operat��rio. Ap��s artrotomia explorat��ria nos momentos pr��-estabelecidos, foi realizada bi��psia da regi��o da trocleoplastia para avalia����o histol��gica e morfom��trica do tecido de repara����o. Aos 30 e 60 dias do p��s-operat��rio, notou-se a presen��a de maior n��mero de c��lulas semelhantes a condr��citos nas les��es tratadas com celulose em rela����o ao membro contra-lateral, apesar do aspecto imaturo. Aos 90 dias, o tecido de repara����o era do tipo fibrocartilaginoso maduro, n��o havendo diferen��as entre os dois grupos. No GC houve aumento progressivo do n��mero de c��lulas at�� o per��odo final de avalia����o. Por outro lado no grupo tratado verificou-se que, em rela����o ao per��odo inicial (15 dias), houve aumento do n��mero de c��lulas at�� os 60 dias, com subseq��ente retorno aos valores iniciais aos 90 dias. Dos 15 aos 60 dias o n��mero de c��lulas foi maior no GT em rela����o ao GC. Inicialmente, o tecido de repara����o neoformado foi mais espesso no grupo tratado. Dessa forma, conclui-se que a membrana de celulose acelerou o processo de repara����o tecidual inicial da regi��o da trocleoplastia, apresentando boa integra����o do tecido neoformado com a cartilagem adjacente.

Teores de lignina e celulose em plantas de cana-de-a����car em fun����o da aplica����o de maturadores

O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de lignina e celulose em plantas de cana-de-a����car ap��s a aplica����o de dois maturadores para a colheita. O experimento foi conduzido em uma ��rea de cana-soca, cultivar SP 803280, no munic��pio de Igara��u do Tiet��/SP. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repeti����es. Os tratamentos constitu��ram-se da aplica����o de dois maturadores: sulfometuron-methyl (Curavial) e glyphosate (Roundup original). As doses utilizadas foram: glyphosate a 72 g e.a. ha-1; glyphosate a 144 g e.a. ha-1 ; glyphosate a 72 g e.a. ha-1 + sulfometuron methyl a 10 g p.c. ha-1; glyphosate a 108 g e.a. ha-1 + sulfometuron-methyl a 12 g p.c. ha-1; sulfometuron-methyl a 20 g p.c. ha-1; e a testemunha sem aplica����o de maturadores. As an��lises de lignina e celulose foram realizadas pelo m��todo lignina em detergente ��cido modificado. O glyphosate e o sulfometuron-methyl alteraram os n��veis de lignina no momento da colheita, e esse efeito foi observado tamb��m durante o crescimento da cana-de-a����car (meses ap��s a aplica����o desses produtos). O glyphosate a 72 g e.a. ha-1 promoveu redu����es nos teores de lignina, na colheita e durante o crescimento da cana-de-a����car, quando comparados com os da testemunha, enquanto o sulfometuron-methyl isolado na menor dose (10 g ha-1) promoveu aumento nos teores desse biopol��mero na soqueira da cana-de-a����car.

Otimiza����o da produ����o de nata (celulose bacteriana) por fermenta����o em superf��cie

A nata de coco, alimento glic��dico obtido por fermenta����o em superf��cie promovida por Acetobacter xylinum, �� bastante difundida em alguns pa��ses asi��ticos, principalmente nas Filipinas. Como meio de cultivo s��o utilizadas a ��gua ou o leite de coco, produtos de baixo valor econ��mico e res��duos de processamento da fruta; h�� indicativos na literatura, entretanto, de que outros res��duos agro-industriais como soro de leite ou mesmo suco de frutas podem ser utilizados. A fim de avaliar a produ����o de nata para posteriores estudos visando o uso de meios alternativos, foi utilizado um meio de composi����o definida com o qual foi poss��vel definir as condi����es de pH, de in��culo e de incuba����o, assim como observar a influ��ncia de a����cares e de ��cidos no processo. Foram delineados experimentos usando-se ��cido ac��tico e glucose como vari��veis de entrada visando a otimiza����o do processo. As condi����es de fermenta����o inclu��ram corre����o do pH para 4, adi����o de 10% (v/v) de in��culo ao meio e incuba����o a 28��C por 10 dias. As condi����es encontradas como ��timas em rela����o ��s concentra����es iniciais dos nutrientes considerados foram 0,65 moles/l de ��cido ac��tico e 67,4 g/l de glucose, com o que se produz 7,107 g de nata por 250 ml de meio .

Efeito da pectina e da celulose nos n��veis s��ricos de colesterol e triglicer��deos em ratos hiperlipid��micos

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da pectina, de alta (HMP) e de baixa (LMP) metoxila����o, e da celulose sobre os n��veis s��ricos de colesterol e triglicer��deos em ratos hiperlipid��micos. O experimento, com dura����o de 30 dias, foi realizado com ratos (Rattus norvegicus var. albinos, linhagem Wistar) machos e adultos, com peso m��dio de 220 a 250g que foram divididos em 13 grupos de seis animais. Um grupo recebeu uma dieta padr��o (testemunha) e os demais, dietas com n��veis diferenciados de pectina e celulose (5; 10; 15 e 20%). Houve redu����o no ganho de peso dos animais com o aumento dos n��veis de fibra. As dietas com celulose foram as que produziram o menor efeito e as com HMP proporcionaram os resultados mais significativos. As dietas com 10 e 15% de HMP apresentaram maior capacidade de reduzir os n��veis s��ricos de colesterol, triglicer��deos e ur��ia.

Transformation of maize using silicon carbide whiskers

As the most commercially valuable cereal grown worldwide and the best-characterized in genetic terms, maize was predictably the first target for transformation among the important crops. Indeed, the first attempt at transformation of any plant was conducted on maize (1). These early efforts, however, were inevitably unsuccessful, since at that time, there were no reliable methods to permit the introduction of DNA into a cell, the expression of that DNA, and the identification of progeny derived from such a ���transgenic��� cell (2). Almost 20 years later, these technologies were finally combined, and the first transgenic cereals were produced. In the last few years, methods have become increasingly efficient, and transgenic maize has now been produced from protoplasts as well as from Agrobacterium-medieited or ���Biolistic��� delivery to embryogenic tissue (for a general comparison of methods used for maize, the reader is referred to a recent review���ref. 3). The present chapter will describe probably the simplest of the available procedures, namely the delivery of DNA to the recipient cells by vortexing them in the presence of silicon carbide (SiC) whiskers (this name will be used in preference to the term ���fiber,��� since it more correctly describes the single crystal nature of the material).

Extraction of cellulose whiskers from cassava bagasse and their applications as reinforcing agent in natural rubber

In this work cassava bagasse, a by-product of cassava starch industrialization was investigated as a new raw material to extract cellulose whiskers. This by-product is basically constituted of cellulose fibers (17.5 wt%) and residual starch (82 wt%). Therefore, this residue contains both natural fibers and a considerable quantity of starch and this composition suggests the possibility of using cassava bagasse to prepare both starch nanocrystals and cellulose whiskers. In this way, the preparation of cellulose whiskers was investigated employing conditions of sulfuric acid hydrolysis treatment found in the literature. The ensuing materials were characterized by transmission electron microscopy (TEM) and X-ray diffraction experiments. The results showed that high aspect ratio cellulose whiskers were successfully obtained. The reinforcing capability of cellulose whiskers extracted from cassava bagasse was investigated using natural rubber as matrix. High mechanical properties were observed from dynamic mechanical analysis. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.

Extrusion and characterization of functionalized cellulose whiskers reinforced polyethylene nanocomposites

The surface of ramie cellulose whiskers has been chemically modified by grafting organic acid chlorides presenting different lengths of the aliphatic chain by an esterification reaction. The occurrence of the chemical modification was evaluated by FTIR and X-ray photoelectron spectroscopies, elemental analysis and contact angle measurements. The crystallinity of the particles was not altered by the chain grafting, but it was shown that covalently grafted chains were able to crystallize at the cellulose surface when using C18. Both unmodified and functionalized nanoparticles were extruded with low density polyethylene to prepare nanocomposite materials. The homogeneity of the ensuing nanocomposites was found to increase with the length of the grafted chains. The thermomechanical properties of processed nanocomposites were studied by differential scanning calorimetry (DSC), dynamical mechanical analysis (DMA) and tensile tests. A significant improvement in terms of elongation at break was observed when sufficiently long chains were grafted on the surface of the nanoparticles. It was ascribed to improved dispersion of the nanoparticles within the LDPE matrix. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.

Tratamento do efluente alcalino do branqueamento da polpa de celulose pelo processo de separa����o por membranas

O presente trabalho estuda o reaproveitamento do efluente alcalino do branqueamento da polpa, da ind��stria de celulose, atrav��s de processos de separa����o com membranas. Para tanto, foram realizados testes com o efluente industrial para diferentes membranas e, simultaneamente, foi pesquisada a aplica����o do processo de flota����o como pr��-tratamento para retirada de fibras do efluente. A avalia����o dos resultados foi realizada por meio de determina����es anal��ticas e monitoramento de alguns par��metros. Os experimentos foram executados em equipamentos de bancada e piloto. A etapa de separa����o com membranas envolveu os processos de ultrafiltra����o, nanofiltra����o, osmose reversa e combina����es destas opera����es. De forma a escolher um processo com reten����o e fluxo permeado adequados variou-se durante os testes a press��o atrav��s das membranas e a temperatura. As an��lises realizadas para a caracteriza����o do efluente foram: pH, condutividade el��trica, turbidez, s��lidos totais (ST), demanda qu��mica de oxig��nio (DQO), compostos organo-halogenados (AOX), ferro, magn��sio, c��lcio, s��dio, pot��ssio e mangan��s. A DQO foi o principal crit��rio utilizado para avaliar a qualidade do permeado. Os ensaios de flota����o foram realizados com e sem adi����o de compostos qu��micos auxiliares. A efici��ncia do processo foi avaliada atrav��s das an��lises de ST, condutividade el��trica, pH, recupera����o de fibras, teor de alum��nio, turbidez e visualmente Os resultados indicaram que todos os processos testados trouxeram uma melhoria nas caracter��sticas do efluente, incluindo redu����es de at�� 90% no valor de DQO em alguns casos. O processo que apresentou a melhor performance foi a combina����o UF5+ORP. A investiga����o preliminar sobre a flota����o das fibras mostrou que, apesar de ter atingido uma remo����o de fibras de 95% ainda havia a presen��a de part��culas grosseiras, as quais poderiam causar danos aos processos com membranas. Mais estudos devem ser realizados no sentido de otimizar o processo de flota����o.

Estudo da agrega����o de surfactantes ani��nicos em presen��a de (hidroxipropil)celulose

As t��cnicas de espectrofluorimetria, viscosimetria e espalhamento de luz t��m sido utilizadas no estudo da agrega����o de diferentes surfactantes ani��nicos em presen��a de 0,5% (m/v) de (hidroxipropil)celulose, no regime dilu��do (HPC Mw = 173000 g/mol), e em moderada for��a i��nica (NaCl 0,1 M). Admitindo-se uma faixa geral de concentra����o, entre 10-5 e 10-2 mol.L-1, foram empregados neste estudo os surfactantes colato de s��dio (CS), deoxicolato de s��dio (DC), derivados dos sais bilares, e o alquilsint��tico dodecil sulfato de s��dio (SDS). O pol��mero HPC contribui diferentemente no processo de agrega����o de cada surfactante, evidenciado pela mudan��a dos valores da concentra����o de agrega����o cr��tica, C1, em rela����o �� concentra����o micelar cr��tica (cmc), obtidos pela t��cnica de espectrofluorimetria. Ambos os valores de C1 diminuem com respeito �� cmc para SDS, bem como para DC, enquanto um ligeiro aumento �� observado para CS. Os dados de viscosidade relativa, ��rel, indicam um aumento substancial da viscosidade dos sistemas HPC/sais biliares a altas concentra����es de surfactante. Diferentemente, para o sistema HPC/SDS, os valores de ��rel passam por um m��ximo a 3 mmol.L-1 em agregados e decresce a valores abaixo da viscosidade da solu����o polim��rica livre de surfactante. As medidas da temperatura de turbidez (Tturb), por espalhamento de luz, para os sistemas HPC/sais biliares, mostraram um crescimento gradual de Tturb em fun����o do aumento da concentra����o de surfactante, de 37 oC (0,5% HPC/NaCl 0,1 M) at�� estabilizar-se em torno de 50o C, para concentra����es mais elevadas. Por outro lado, para HPC/SDS, a Tturb cresce acentuadamente, superando a temperatura de 100 oC a contra����es maiores do que 20 mmol.L-1. Atrav��s do espalhamento de luz din��mico, verificou-se a exist��ncia de dois modos difusivos (r��pido e lento) para todos os sistemas estudados. A principal contribui����o �� proveniente do modo r��pido, exceto na faixa de concentra����o entre C1 e a concentra����o de satura����o, C2, na qual ambos os modos contribuem igualmente. Esses modos est��o relacionados inicialmente a agregados HPC/surfactante e a ���clusters��� do pol��mero e, posteriormente, a agregados HPC/surfactante e micelas livres. Os resultados indicam uma intera����o HPC/SDS mais efetiva do que HPC/DC ou HPC/CS, fato este relacionado �� estrutura dos agregados formados. Comparativamente, os agregados HPC/sais biliares s��o menores, possuem menor densidade de carga e s��o mais r��gidos do que os agregados de HPC/SDS.

Utiliza����o de res��duos alcalinos de ind��strias de celulose na corre����o da acidez do solo

O descarte no solo �� uma alternativa vi��vel de disposi����o final e aproveitamento agr��cola de v��rios res��duos industriais. Com o objetivo geral de avaliar os efeitos do res��duo alcalino ���dregs+grits��� (DG) como corretivo de acidez e em atributos de solo, plantas e ��gua de percola����o, foram conduzidos dois experimentos em vasos, a c��u aberto. No primeiro experimento, em vasos de 2 L de um Latossolo Vermelho distr��fico (camada de 0-20 cm), avaliaram-se as fra����es granulom��tricas do DG (< 0,30; 0,30-0,84; 0,84���2,00; >2,00 mm) e o DG integral, em doses baseadas no valor de neutraliza����o (VN); DG integral com base no ��ndice PRNT; mistura de CaCO3+MgCO3 e testemunha sem corre����o. No segundo experimento, em colunas de PVC, contendo as camadas de 0-20 e 20-50 cm de tr��s solos (Latossolo Vermelho distr��fico, Argissolo Vermelho distr��fico ar��nico e Argissolo Vermelho distr��fico t��pico), foram avaliadas doses de DG de 0, 0,5; 1,0 e 2,0 vezes a necessidade de calagem para atingir pH 6,0 para cada solo, al��m de CaCO3+MgCO3 e dose DG 1,0 sem aduba����o. No primeiro experimento, ap��s 180 dias, todas as fra����es proporcionaram valores de pH superiores a 6,0, com rea����o mais r��pida das fra����es mais finas e maior efeito residual das fra����es mais grossas. O ��ndice PRNT se mostrou inadequado para defini����o de doses do res��duo, sendo o VN mais apropriado No segundo experimento, os efeitos imediatos e residuais sobre atributos relacionados �� acidez do solo, avaliados at�� 240 dias, aumentaram com as doses do res��duo, com resposta dependente do tipo de solo. A concentra����o de Na+, mesmo com a dose 2,0 DG, n��o afetou a estrutura f��sica dos solos, enquanto os teores de metais pesados no solo, plantas e ��guas de percola����o n��o apresentaram diferen��as entre os tratamentos. O res��duo DG pode ser usado como corretivo de acidez do solo, n��o apresentando efeitos significativos em atributos de solo, planta e ��gua relacionados �� qualidade ambiental.

Avalia����o do impacto das normas da s��rie ISO 14000 na estrat��gia competitiva das ind��strias de celulose do Rio Grande do Sul

Tendo em vista a import��ncia das normas ambientais propostas no ��mbito da s��rie ISO 14000 e as mudan��as nas rela����es comerciais internacionais que estas normas podem propiciar, esta disserta����o se prop��e a verificar altera����es na natureza da competi����o no mercado global e, em especial, as expectativas de impacto nas ind��strias integradas de papel e celulose do Rio Grande do Sul. Foi apresentada a estrutura da s��rie ISO 14000 e feita uma avalia����o de seus impactos nas atividades comerciais, de modo especial no com��rcio internacional. Foram tamb��m estudadas as rela����es entre tecnologia e meio ambiente, bem como levantados os principais aspectos tecnol��gicos envolvidos nas discuss��es ambientais do setor de papel e celulose. Foram analisados os casos das empresas Riocell e Votorantim Pedras Brancas, buscando os dados em fontes secund��rias e, atrav��s de question��rios, junto a especialistas internos ��s empresas e a uma especialista independente, avali����es da realidade atual das empresas. As rela����es entre as normas e a ind��stria de papel e celulose foram consideradas usando o modelo de an��lise estrutural de ind��strias proposto por Michel Porter, em seu livro Estrat��gia Competitiva. Para dar suporte �� an��lise, foi montado um cen��rio de refer��ncia para o ano de 2005. Concluiu-se que a Riocell ser�� bastante afetada por produzir uma commodity exposta �� intensa competi����o internacional. A Votorantim Pedras Brancas, atuando no mercado nacional e produzindo pap��is especiais para segmentos restritos, sofrer�� um impacto bem menor, no per��odo considerado.

Consolida����o da metodologia de manuten����o centrada em confiabilidade em uma planta de celulose e papel

o setor de manuten����o, em geral, �� visto como uma das ��reas mais prop��cias �� implementa����o de melhorias na qualidade da gest��o e dos servi��os. Nesse campo, a Manuten����o Centrada em Confiabilidade (MCC) tem apresentado bons resultados. A MCC �� uma metodologia que permite determinar racionalmente o que deve ser feito para assegurar que um equipamento continue a cumprir suas fun����es em seu contexto operacional, determinando tarefas de manuten����o, necess��rias para manter o sistema funcionando, ao inv��s de restaurar o equipamento a uma condi����o ideal. A metodologia de implementa����o da MCC descrita neste trabalho contempla as seguintes etapas: (i) prepara����o do estudo; (ii) sele����o do sistema e subsistemas funcionais; (iii) an��lise das fun����es e falhas funcionais; (iv) sele����o dos itens cr��ticos do subsistema; (v) coleta e an��lise de informa����es; (vi) an��lise de modos de falha e efeitos; (vii) sele����o das tarefas de manuten����o preventiva; e (viii) elabora����o do plano de manuten����o. o objetivo deste trabalho �� consolidar as defini����es e etapas para implementa����o da MCC no setor de prepara����o de polpa da f��brica de pasta qu��mico-mec��nica (FPQM) da Celulose Irani S.A. Inicialmente, foi feita uma abordagem sobre os m��todos de manuten����o, discorrendo em espec��fico sobre aqueles voltados �� MCC. Em seguida, s��o apresentadas as defini����es, as principais ferramentas utilizadas pela MCC e a sistem��tica de implementa����o da MCC na vis��o de v��rios autores. Posteriormente, foi realizado um estudo de caso em que foram determinadas as tarefas de manuten����o para manter as fun����es dos itens fisicos da FPQM. Nas etapas de implementa����o, s��o geradas informa����es sobre os subsistemas e s��o determinadas as fun����es, as falhas funcionais, os modos de falha, a causa e o efeito da falha e se faz a descri����o do realizado em cada etapa, esclarecendo e ampliando a compreens��o do leitor, diante da MCC. Os resultados obtidos demonstram que a metodologia da MCC �� um processo cont��nuo e sua aplica����o deve ser reavaliada conforme a experi��ncia operacional for acumulada, e que, apesar da aus��ncia de informa����es hist��ricas sobre falhas de itens fisicos, a MCC permite definir planos de manuten����o e aprimorar o conhecimento acerca do sistema em estudo.