105 resultados para Voile
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En Suisse, un peu moins de 5 % de la population se déclarent musulmans. Originaires pour la majeure partie des grandes vagues migratoires de la fin du XXe siècle, les musulmans helvétiques sont le plus souvent identifiés individuellement. Ce livre présente la réalité institutionnelle et peu connue de l'islam en Suisse à partir de plusieurs enquêtes menées sur la manière dont il s'organise. Sa présence est très diversifiée selon les contextes cantonaux différents et les origines culturelles bien contrastées d'un musulman des Balkans, du Maghreb ou de la Turquie. Ces recherches menées par des sociologues et des politologues dessinent une mosaïque qui montre à partir de l'islam pratiquant et confessant qu'il ne peut être réduit aux formes conservatrices et violentes que certains considèrent comme la traduction obligée de toute posture musulmane. Cet ouvrage propose un portrait contrasté de l'islam en Suisse avec, d'une part, des ensembles qui tentent d'organiser légitimement leur culte et de maintenir leur héritage religieux et, d'autre part, des défis déterminants à relever pour l'intégration des fidèles, comme les liens avec le pays d'origine, l'indépendance financière des mosquées ou les questions relatives aux revendications religieuses ou culturelles de l'identité musulmane. A partir de la réalité musulmane, ce livre expose toute l'ambiguïté de nos sociétés « tolérantes » et « ouvertes », mais démunies et contradictoires face à l'émergence récente de la pluralité religieuse.
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Este trabalho relata, pela primeira vez, a ocorrência de Zaprionus indianus Gupta, 1970 (Diptera: Drosophilidae) em frutos de juazeiro Ziziphus joazeiro Mart., em Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte. Foram amostrados frutos, coletados na árvore e no solo, de plantas de juazeiro presentes no Câmpus da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA). Os frutos coletados foram levados ao Laboratório de Entomologia Aplicada da UFERSA, pesados, acondicionados em recipientes plásticos contendo vermiculita e cobertos com tecido voile, para obtenção dos pupários. Das amostras de frutos, foram obtidos 932 pupários, dos quais emergiram 188 exemplares de Z. indianus.
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O objetivo deste trabalho foi detectar uma possível especificidade alimentar de duas espécies crípticas de cochonilhas do gênero Planococcus, refletida em seu desenvolvimento em frutos de cacaueiro, cafeeiro e citros. A cochonilha Planococcus minor (Maskell), obtida de frutos de cacau (Theobroma cacao L. cv. Comum), e Planococcus citri (Risso), de lavoura de café (Coffea arabica L. cv. Mundo Novo) e de mudas de citros (Citrus sinensis L. Osbeck cv. Bahia), foram criadas em abóboras (Cucurbita maxima L.), em laboratório. Rosetas com frutos de café foram mantidas sobre uma lâmina de 5 mm de ágar-água em placas de Petri, vedadas com filme plástico de polietileno. Em frutos de citros e cacau foram utilizadas gaiolas plásticas cilíndricas (1,5 cm x 3,0 cm), vedadas com voile na parte superior, as quais foram fixadas nos frutos por meio de um elástico. Os bioensaios foram conduzidos em câmaras climatizadas a 25 ± 1ºC, 70 ± 10% UR e 12 horas de fotofase, utilizando-se de 30 repetições. Para as cochonilhas provenientes de cafeeiro, o substrato café proporcionou o maior período ninfal de fêmeas (20,8 dias) e maior longevidade (31,7 dias). Para fêmeas oriundas de cacau, o substrato cacau promoveu o menor período ninfal (21,1 dias) e maior longevidade (25,0 dias). Para aquelas oriundas de citros, o substrato cacau promoveu o menor período ninfal (18,4 dias), e o substrato citros, a maior longevidade (32,0 dias). As maiores porcentagens de mortalidade (50%) foram obtidas das ninfas oriundas de frutos de cacau e citros, criadas em café e cacau, e as menores foram das ninfas oriundas de frutos de café, independentemente do substrato em que foram criadas. A cochonilha P. minor mostra uma associação mais estreita com o cacau e, eventualmente, café, em relação ao citros, o que explicaria sua maior ocorrência em cacau. No entanto, P. citri não evidencia nenhuma especificidade para os três substratos testados.
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A pinha, Annona squamosa L., é uma frutífera tropical da família anonácea, cujo mercado tem-se ampliado a cada ano, sendo cultivada expressivamente na região Nordeste, onde pequenos produtores a têm como principal fonte de renda. Entretanto, problemas causados pelas duas pragas-chave, Cerconota anonella (Sepp.,1830) (Lepidoptera: Oecophoridae) e Bephratelloides pomorum (Fab.,1808) (Hymenoptera: Eurytomidae), têm limitado a produção e, consequentemente, a comercialização dos frutos. No intuito de minimizar essas perdas, um experimento de campo foi realizado em Maceió, Estado de Alagoas, Brasil, para avaliar diferentes formas de controle para estas pragas. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados, com oito tratamentos e quatro repetições. Cada repetição correspondeu a quatro frutos, totalizando dezesseis frutos por tratamento. Os tratamentos foram: frutos sem proteção (testemunha); saco de papel branco impermeável aberto; saco plástico microperfurado; saco de TNT (tecido não tecido) branco aberto; saco de TNT vermelho aberto; gaiola de arame revestida com tecido voile; inseticida Profenofós (12g/L-1) + Cipermetrina (1,2 g/L-1) e caulim (10 g/ 100 mL-1). Foram avaliadas as seguintes variáveis nos frutos: números de orifícios causados pelas pragas, peso, comprimento, diâmetro, percentagem de frutos colhidos e o custo do tratamento por unidade. Os melhores resultados foram obtidos com o saco de TNT vermelho aberto, obtendo-se 87,50% de frutos comercializáveis. O saco plástico microperfurado teve o menor custo, porém sua fragilidade impede a reutilização nas safras seguintes. Assim, indica-se o saco de TNT vermelho aberto como o mais econômico e eficiente.
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RESUMO As moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae), Anastrepha spp. e Ceratitis capitata(Wiedemann), são importantes pragas da fruticultura no Brasil. Para desenvolver um sistema sustentável de manejo integrado para este grupo de pragas, é fundamental conhecer os parasitoides (Hymenoptera) que podem regular as populações destes tefritídeos. Portanto, o objetivo deste estudo foi relatar a diversidade, a distribuição geográfica e as relações tritróficas dos himenópteros parasitoides de moscas-das-frutas, na região do Baixo Jaguaribe, no semiárido do Estado do Ceará, Brasil. Foram realizadas coletas de frutos em sete municípios da região, no período de maio de 2010 amaio de 2013. Os frutos foram levados para o laboratório, onde foram contados, pesados, colocados em bandejas plásticas com vermiculita e fechadas com tecido voile. Após sete dias, a vermiculita foi peneirada para a obtenção dos pupários das moscas-das-frutas que, em seguida, foram contados e acondicionados em placas de Petri, onde permaneceram até a emergência dos adultos (moscas e/ou parasitoides). Quatro espécies de parasitoides foram encontradas: Doryctobracon areolatus(Szépligeti), Opius bellus Gahan, Utetes anastrephae(Viereck) (Braconidae) e Tetrastichus giffardianusSilvestri (Eulophidae),sendo o mais frequente e com maior distribuição geográfica na região, D. areolatus. Doryctobracon areolatusfoi mais comum em associação com espécies de Anastrepha - A. sororcula Zucchi, A. obliqua (Mcquart) e A. zenildae Zucchi, em frutos nativos e com C. capitata em frutos exóticos. Tetrastichus giffardianus foi obtido apenas em associação com C. capitata, em frutos nativos e exóticos. Estas informações podem servir de base para inserção de parasitoides em futuros programas de manejo integrado de moscas-das-frutas, nas condições do Semiárido brasileiro.
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Kirjallisuusarvostelu
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"Mémoire présenté à la Faculté des Études supérieures En vue de l'obtention du grade de Maîtrise en droit (LL.M.) option : Droit des affaires". Ce mémoire a été accepté à l'unanimité et classé parmi les 15% des mémoires de la discipline.
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Cet article étudie deux contextes français dans lesquels les voiles musulmans sont devenus hypervisibles: le débat public qui a mené à la loi française de 2004 interdisant les signes religieux ostensibles dans les écoles publiques, et le projet colonial français de dévoiler les femmes algériennes. Je montre comment le concept de « l’oppression de genre » s’est naturalisé au voile musulman d’une telle manière qu’il justifie les normes de féminités occidentales et cache le mécanisme par lequel les femmes musulmanes sont racialisées. C’est ainsi que le voile devient le point de mire d’un racisme culturel qui se présente comme libérant les femmes musulmanes, un racisme qui semble poser un dilemme au féminisme.
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Selon le voile d’ignorance proposé par John Harsanyi (1953, 1955), l’observateur rationnel derrière le voile d’ignorance cherche à maximiser la somme des utilités individuelles. Cependant, le modèle d’Harsanyi est fondé sur une hypothèse erronée que la fonction d’utilité à la von Neumann-Morgenstern de l’observateur permet la comparaison interpersonnelle de bien-être. Ce papier suggère une modification du modèle d’Harsanyi qui permet la comparaison interpersonnelle de bien-être, en utilisant les années de vie en parfaite utilité ou les années de vie heureuse comme mesure du bien-être.
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En urbanisme, l’approche phénoménologique permet de se pencher sur l’expérience de l’individu et, plus précisément, sur le rapport que celui-ci entretient avec son milieu de vie. Cette approche permet de concevoir des milieux de vie mieux adaptés aux besoins et aux expectatives des individus et suppose des démarches d’aménagement qui accordent un rôle important au citoyen. Toutefois, si l’approche phénoménologique est couramment utilisée dans le cadre de travaux théoriques, elle est difficilement adoptée sur le terrain, en dépit de son utilité et des justifications que l’on peut donner à son utilisation au plan éthique. Dans le présent article, nous explorons les raisons d’une telle disparité en levant le voile sur une double difficulté : difficulté professionnelle, d’une part, à dépasser le modèle déterministe du rapport personne–environnement ; difficulté scientifique, d’autre part, à ancrer la production de connaissances dans les processus de transformation du milieu de vie.
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Ce mémoire examine le rôle de la diversité dans une conception de la justice. Je débute en considérant l’abstraction de la différence impliquée dans le raisonnement utilisé pour arriver à une conception de la justice. Par la suite j’évalue le rôle des différences des groupes sociaux dans l’application des principes de justice, en considérant si la justice exige des droits individuels ou si les groupes peuvent revendiquer des droits différenciés. Ce mémoire utilise la position originale de John Rawls pour évaluer la première question, et sa conception de la personne et des groupes sociaux pour examiner la deuxième. Je soutiens que nous pouvons et devrions utiliser l’abstraction de la position originale, tant que nous sommes conscients de ses limites. Bien que sa conception politique de la personne soit également utile pour la défense des droits individuels, sa conception du groupe social n’est pas appropriée pour les groupes culturels ou historiquement opprimés, car il repose trop lourdement sur la notion d’association volontaire. J’analyse l’argument de Will Kymlicka concernant les droits minoritaires et j’enrichis la théorie de Rawls en ajoutant l’inégalité entre groupes. Je termine en examinant les problèmes concernant les minorités à l’intérieur des groupes minoritaires et conclue que les droits minoritaires ne sont justifiées que lorsqu’ils sont compatibles avec les droits individuels, et non pas quand ils renforcent une autre inégalité. Par conséquent, même si l’abstraction au niveau théorique est justifiée, les droits des groupes minoritaires exigeront qu’on porte une attention aux différences entres groupes, ainsi qu’à l’intérieur de ceux-ci.
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Dans ce mémoire, l’auteur part d’un constat : deux commissions sont lancées au Québec et en France dans des contextes similaires d’intense débat social autour de la question de la laïcité. Même si la commission française réserve le rôle principal au concept de laïcité et que la commission québécoise l’examine parmi d’autres concepts, il est évident que la polémique québécoise des accommodements raisonnables en matière sociale et religieuse fait écho au débat du voile en France, les trames de lancement des commissions, une comparaison des concepts de laïcité est ainsi pertinente. Des modèles différents de laïcité des commissions mises en parallèle : une laïcité ouverte mettant davantage l’accent sur la liberté de conscience et permettant le port de signes religieux pour le Rapport Bouchard-Taylor et une laïcité ferme mettant en équilibre la liberté de conscience et l’égalité de traitement avec une nécessité de respect de l’ordre et de la neutralité d’un espace public, alors que le port d’objet religieux ostensibles est exclu de l’école publique pour le Rapport Stasi. Les trajectoires historiques menant à ces commissions permettent de dégager l’importance de moments clés dans la formation de la laïcité : les révolutions, l’installation des idéologies étatiques et l’institutionnalisation par le droit et l’éducation. Ces charnières par leur spécificité nationale contribuent à façonner les laïcités québécoise et française.
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Comprendre les présupposés qui fondent les rapports au monde des individus selon leur appartenance civilisationnelle nécessite des outils et une méthode permettant de répondre à trois questions principales. D’abord, comment aborder le rapport que des individus et leurs collectivités entretiennent avec le monde et avec l’Autre selon leur propre système d’interprétations et d’explications de ces réalités? Ensuite, comment penser la diversité des collectivités humaines qui établissent de tels rapports? Finalement, comment aborder les dimensions collectives à travers les discours limités d’individus? Deux outils m’ont permis de prendre du recul face à ma subjectivité et d’accéder à un certain niveau de réalité et de validité quant aux faits rapportés et aux résultats atteints. Dans un premier temps, le réseau notionnel articulant les conceptions du monde (Ikenga-Metuh, 1987) comme phénomènes de civilisations (Mauss, 1929) accessibles par l’analyse des représentations sociales (Jodelet, 1997) permet de définir et d’étudier l’interface entre l’individuel et le collectif. Dans un deuxième temps, l’opérationnalisation de la recherche permet de cerner le XVIe siècle comme moment de rencontre propice à l’étude des civilisations andines et occidentales à travers les représentations du Soi espagnol et de l’Autre inca du chroniqueur Pedro Sarmiento de Gamboa. Finalement, la méthode d’analyse de discours (Sabourin, 2009) lève le voile sur une grammaire sociale polarisante entre le Soi et l’Autre, laquelle traverse les trois univers de sens (religieux, intellectuel et politique) observés dans le discours de Sarmiento. La mise à jour des positions théologiques, intellectuelles et politiques de l’auteur ouvre à son tour sur les récits et discours collectifs propres aux civilisations occidentales et andines de son époque, et permet un questionnement nouveau : cette polarisation est-elle unique à la localisation sociale de Sarmiento ou constitue-t-elle un phénomène civilisationnel proprement occidental ?
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Cette thèse lève en partie le voile sur l’histoire des sports féminins au Québec de 1919 à 1961, soit de l’âge d’or des sports féminins au Canada jusqu’à l’adoption de la Loi sur la condition physique et le sport amateur par le gouvernement fédéral. Elle montre comment les rapports de genre ont été re/produits dans les sports féminins en étudiant les discours et les pratiques, tout en portant une attention particulière à l’influence qu’exercent l’appartenance de classe, l’ethnicité et la religion sur les sports féminins. L’analyse se penche d’abord sur les discours des médecins, des professeurs d’éducation physique et des clercs de l’Église catholique pour étudier les prescriptions qu’ils ont formulées à l’égard de la participation sportive des femmes. Les idées de deux Montréalaises, Myrtle Cook et Cécile Grenier, sont ensuite examinées pour montrer comment elles contestent les discours dominants. Enfin, les pratiques sportives des femmes dans deux centres sportifs montréalais, soit la Palestre nationale et le Young Women’s Christian Association, ont été étudiées de manière détaillée afin de mettre en lumière les différences, mais aussi certaines similitudes, entre l’organisation des sports féminins dans les communautés francophones et anglophones de la ville. Cette thèse met en évidence les tensions qui découlent des rapports de genre, de classe, d’ethnicité et de l’appartenance religieuse, et qui sont présentes à la fois dans les discours et les pratiques. Comme ailleurs en Amérique du Nord et même ailleurs en Occident, les discours dominants au Québec ne sont pas univoques, alors que des vues divergentes les contestent et que les pratiques sont plurielles. Tout en s’inscrivant dans le mouvement plus large d’accès des femmes aux sports en Occident, les discours et les pratiques observables à Montréal s’en distinguent, notamment par la forte influence de l’Église catholique et par les tensions ethniques. Le Québec est donc un cas d’espèce tout indiqué pour mettre en lumière la complexité de la re/production des rapports de genre à travers l’analyse des sports féminins, l’étude de ce champ constituant en même temps une avenue de recherche fort stimulante pour mieux saisir l’entrée de la province dans la modernité.