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Manejo da irrigação na cultura do crisântemo em vaso, cultivar rage, cultivado em ambiente protegido
Resumo:
Dentre as dificuldades que os produtores têm encontrado ao adotarem o cultivo em ambiente protegido, destaca-se a falta de dados específicos sobre o uso racional da água e o desconhecimento da quantidade e do momento de irrigar. Esta pesquisa foi desenvolvida na propriedade de um produtor, no Distrito de Holambra II, região de Paranapanema - SP, em cultivos rotineiramente desenvolvidos pelo produtor, buscando melhor representatividade dos dados obtidos. O objetivo principal deste experimento foi identificar a tensão de água no solo que pudesse resultar em melhor qualidade comercial da cultivar de crisântemo "Rage", cultivado em vaso e mantido em ambiente protegido. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com duas repetições. Os tratamentos foram definidos por seis níveis de tensão de água: -2; -3; -4; -6; -10 e -30 kPa. Para cada tensão, foram calculadas a altura correspondente na coluna de mercúrio do tensiômetro, as lâminas e o tempo de irrigação. Os resultados obtidos demonstraram que a cultivar Rage obteve a maior porcentagem de vasos de alta qualidade (A1) no tratamento irrigado com a tensão de -4 kPa. O tratamento irrigado, quando atingia -30 kPa, resultou na menor porcentagem de vasos A1.
Resumo:
Na floricultura, a competição por mercados é intensa e o diferencial de produtividade consiste no manejo nutricional adequado, por promover grande impacto sobre a qualidade, a produtividade e a longevidade das inflorescências e da planta. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar os efeitos de níveis de condutividade elétrica (CE) no desenvolvimento de plantas de crisântemo (Dendranthema grandiflora Tzvelev.) em vaso sob cultivo protegido. O experimento foi conduzido no município de Paranapanema - SP. Usou-se o delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições e parcelas divididas. As parcelas foram constituídas pelas épocas de amostragem, e as subparcelas, pelos diferentes níveis de CE, determinados na solução aplicada via água de irrigação: 1,42; 1,65; 1,89; 2,13 e 2,36 dS m-1 (fase vegetativa); 1,71; 1,97; 2,28; 2,57 e 2,85 dS m-1 (fase de botão). Determinaram-se, semanalmente, a altura da planta e o diâmetro do buquê, e a cada 14 dias, a área foliar e a fitomassa seca da parte aérea da planta. O tratamento, correspondente à aplicação de solução com CE de 2,13 dS m-1 na fase vegetativa e 2,57 dS m-1 na fase de botão, proporcionou melhor aspecto visual das plantas, além de apresentar maior valor de fitomassa seca da parte aérea, maior área foliar e melhores formação e coloração.
Resumo:
OBJETIVO: Estudar a relação dos vasos sanguíneos e as fibras de músculo liso presentes no saco herniário. MÉTODOS: Foram realizadas 250 operações para correção de hérnia inguinal em crianças e adultos de dois meses a 75 anos, no período de julho de 2002 a fevereiro de 2003. Foram isolados 192 sacos herniários em 184 procedimentos e somente oito pacientes foram tratados com hérnia inguinal bilateral. Foram excluídos os pacientes que não apresentavam saco herniário durante as operações, e nas mulheres por não haver material. Destes 184 casos, foram escolhidos, aleatoriamente, 90 pacientes para realização desta análise distribuídos em três grupos: 30 adultos masculinos, 30 crianças do gênero feminino e 30 crianças do gênero masculino. RESULTADOS: Os vasos sanguíneos estavam presentes em todos os campos estudados com uma média de 11 vasos por campo. As fibras de músculo liso estavam presentes em alguns casos e tanto na distância horizontal quanto na vertical com a arteríola escolhida, não apresentavam nenhuma relação. CONCLUSÃO: As fibras de músculo liso são próprias do saco herniário e não relacionadas com as dos vasos sanguíneos.
Resumo:
RESUMO Objetivou-se com este trabalho avaliar a interação entre o tamanho do vaso de cultivo e doses de glyphosate no crescimento, na fisiologia e na eficácia de controle de Brachiaria decumbens. A semeadura foi feita em vasos contendo 2, 5, 10 e 20 L de substrato, mantidos em casa de vegetação. Entre os 41 e 63 dias após a emergência (DAE), avaliou-se o crescimento deB. decumbens. Aos 64 DAE, fez-se a aplicação do glyphosate nas doses de 0,0, 0,8, 1,6 e 3,2 kg ha-1 de equivalente ácido. Foram avaliadas as trocas gasosas e a fluorescência da clorofila a, aos dois dias após a aplicação (DAA), bem como a eficácia de controle, aos 7, 14, 21 e 28 DAA, sendo nesta última avaliação determinada ainda a matéria seca da parte aérea. Por fim, aferiu-se ainda a capacidade de rebrota de B. decunbens aos 28 dias após o corte. O crescimento de B. decumbens aumentou linearmente com o aumento do tamanho do vaso. As trocas gasosas e os parâmetros de fluorescência foram afetados pelas doses de glyphosate, mas não pela variação do tamanho do vaso. Não houve interação significativa entre doses e tamanhos de vasos sobre a eficácia de controle, porém essa variável aumentou consideravelmente com o aumento da dose e, discretamente, com o aumento do tamanho de vaso, sobretudo nas avaliações até os 14 DAA. A matéria seca da parte área aos 28 DAA e de rebrota foi dependente da interação entre tamanho do vaso e dose de glyphosate. O tamanho do vaso deve ser escolhido com critério para ensaios de eficácia de controle de B. decumbens com herbicida sistêmico.
Resumo:
Sickle cell disease has a worldwide distribution and is a public health problem in Brazil. Although vaso-occlusive crisis (VOC) is one of the most important clinical features of the disease, there are still several steps of its pathogenesis which are unknown. The increase of the chemotactic factor interleukin 8 (IL-8) has been reported to be involved in sickle cell disease crisis, but this has not been demonstrated conclusively. In the present study we analyzed serum IL-8 levels by ELISA and hematological parameters and hemoglobin patterns by standard techniques in 23 (21 SS and 2 SC) Brazilian patients with sickle cell syndromes during VOC caused by different inducing factors, 22 (21 SS and 1 SC) sickle cell patients out of crisis, and 11 healthy controls. Increased IL-8 levels were observed in 19 of 23 VOC patients (79.2%), 3 of them with more than 1,000 pg/ml. Seventeen of 22 (77.3%) non-crisis patients showed low IL-8 levels (less than 15 pg/ml). Healthy controls had low IL-8 levels. A significant difference in serum IL-8 levels was observed between crisis and non-crisis sickle cell patients (P<0.0001). There was no correlation between IL-8 levels and hematological data or hemoglobin patterns. High serum IL-8 levels were observed in VOC patients independently of the crisis-inducing factor. We conclude that in the studied population, IL-8 concentration may be a useful VOC marker, although the mechanism of the pathogenic process of sickle cell VOC syndromes remains unclear.
Resumo:
The effect of swimming training (ST) on vagal and sympathetic cardiac effects was investigated in sedentary (S, N = 12) and trained (T, N = 12) male Wistar rats (200-220 g). ST consisted of 60-min swimming sessions 5 days/week for 8 weeks, with a 5% body weight load attached to the tail. The effect of the autonomic nervous system in generating training-induced resting bradycardia (RB) was examined indirectly after cardiac muscarinic and adrenergic receptor blockade. Cardiac hypertrophy was evaluated by cardiac weight and myocyte morphometry. Plasma catecholamine concentrations and citrate synthase activity in soleus muscle were also determined in both groups. Resting heart rate was significantly reduced in T rats (355 ± 16 vs 330 ± 20 bpm). RB was associated with a significantly increased cardiac vagal effect in T rats (103 ± 25 vs 158 ± 40 bpm), since the sympathetic cardiac effect and intrinsic heart rate were similar for the two groups. Likewise, no significant difference was observed for plasma catecholamine concentrations between S and T rats. In T rats, left ventricle weight (13%) and myocyte dimension (21%) were significantly increased, suggesting cardiac hypertrophy. Skeletal muscle citrate synthase activity was significantly increased by 52% in T rats, indicating endurance conditioning. These data suggest that RB induced by ST is mainly mediated parasympathetically and differs from other training modes, like running, that seems to mainly decrease intrinsic heart rate in rats. The increased cardiac vagal activity associated with ST is of clinical relevance, since both are related to increased life expectancy and prevention of cardiac events.
Resumo:
Activation of 5-hydroxytryptamine (5-HT) 5-HT1A, 5-HT2C, 5-HT3, and 5-HT7 receptors modulates the excitability of cardiac vagal motoneurones, but the precise role of 5-HT2A/2B receptors in these phenomena is unclear. We report here the effects of intracisternal (ic) administration of selective 5-HT2A/2B antagonists on the vagal bradycardia elicited by activation of the von Bezold-Jarisch reflex with phenylbiguanide. The experiments were performed on urethane-anesthetized male Wistar rats (250-270 g, N = 7-9 per group). The animals were placed in a stereotaxic frame and their atlanto-occipital membrane was exposed to allow ic injections. The rats received atenolol (1 mg/kg, iv) to block the sympathetic component of the reflex bradycardia; 20-min later, the cardiopulmonary reflex was induced with phenylbiguanide (15 µg/kg, iv) injected at 15-min intervals until 3 similar bradycardias were obtained. Ten minutes after the last pre-drug bradycardia, R-96544 (a 5-HT2A antagonist; 0.1 µmol/kg), SB-204741 (a 5-HT2B antagonist; 0.1 µmol/kg) or vehicle was injected ic. The subsequent iv injections of phenylbiguanide were administered 5, 20, 35, and 50 min after the ic injection. The selective 5-HT2A receptor antagonism attenuated the vagal bradycardia and hypotension, with maximal effect at 35 min after the antagonist (pre-drug = -200 ± 11 bpm and -42 ± 3 mmHg; at 35 min = -84 ± 10 bpm and -33 ± 2 mmHg; P < 0.05). Neither the 5-HT2B receptor antagonists nor the vehicle changed the reflex. These data suggest that central 5-HT2A receptors modulate the central pathways of the parasympathetic component of the von Bezold-Jarisch reflex.
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Fond : Le substrat de fibrillation auriculaire (FA) vagale et celui secondaire à remodelage par tachycardie auriculaire (RTA) partagent beaucoup des caractéristiques : période réfractaire efficace (PRE) réduite, hétérogénéité accrue de PRE et quelques mécanismes moléculaires communs. Cette étude a comparé les 2 substrats à une abréviation comparable de PRE. Méthodes : Chez chacun de 6 chiens de groupe de stimulation vagal (SV), les paramètres de stimulation cervicale bilatérale de nerves vagaux ont été ajustés pour produire la même PRE moyenne (calculé à 8 sites des oreillettes gauche et droite) avec 6 chiens de groupe de RTA assorti à sexe et poids. Des paramètres électrophysiologiques, la durée moyenne de la fibrillation auriculaire (DAF) et les fréquences dominantes (FD) locales ont étés calculés. Résultats : En dépit des PREs assorties (SV: 80±12msec contre RTA: 79±12msec) la DAF était plus longue (*), l’hétérogénéité de conduction était plus élevée (*), la FD était plus rapide (*) et la variabilité de FD plus grande (*) chez les chiens SV. Les zones de maximum FD qui reflètent les zones d’origine de FA étaient à côté de ganglions autonomes chez les chiens SV. Conclusions : Pour un PRE atriale comparable, la FA secondaire à SV est plus rapide et plus persistante que la FA avec un substrat de RTA. Ces résultats sont consistants avec des modèles de travail suggérant que l'hyperpolarisation SV-induite contribue de façon important à la stabilisation et à l'accélération des rotors qui maintiennent la FA. La similitude de la distribution de FD du groupe vagal avec la distribution des lésions d’ablation après cartographie des électrogrammes atriales fragmentés suggère des nouvelles techniques d’ablation. La distribution des FD entre le SV et le RTA fournit de nouvelles idées au sujet de possible rémodelage neuroreceptorial et indique des différences importantes entre ces substrats de FA superficiellement semblables.
Resumo:
La fibrillation auriculaire est le trouble du rythme le plus fréquent chez l'homme. Elle conduit souvent à de graves complications telles que l'insuffisance cardiaque et les accidents vasculaires cérébraux. Un mécanisme neurogène de la fibrillation auriculaire mis en évidence. L'induction de tachyarythmie par stimulation du nerf médiastinal a été proposée comme modèle pour étudier la fibrillation auriculaire neurogène. Dans cette thèse, nous avons étudié l'activité des neurones cardiaques intrinsèques et leurs interactions à l'intérieur des plexus ganglionnaires de l'oreillette droite dans un modèle canin de la fibrillation auriculaire neurogène. Ces activités ont été enregistrées par un réseau multicanal de microélectrodes empalé dans le plexus ganglionnaire de l'oreillette droite. L'enregistrement de l'activité neuronale a été effectué continument sur une période de près de 4 heures comprenant différentes interventions vasculaires (occlusion de l'aorte, de la veine cave inférieure, puis de l'artère coronaire descendante antérieure gauche), des stimuli mécaniques (toucher de l'oreillette ou du ventricule) et électriques (stimulation du nerf vague ou des ganglions stellaires) ainsi que des épisodes induits de fibrillation auriculaire. L'identification et la classification neuronale ont été effectuées en utilisant l'analyse en composantes principales et le partitionnement de données (cluster analysis) dans le logiciel Spike2. Une nouvelle méthode basée sur l'analyse en composante principale est proposée pour annuler l'activité auriculaire superposée sur le signal neuronal et ainsi augmenter la précision de l'identification de la réponse neuronale et de la classification. En se basant sur la réponse neuronale, nous avons défini des sous-types de neurones (afférent, efférent et les neurones des circuits locaux). Leur activité liée à différents facteurs de stress nous ont permis de fournir une description plus détaillée du système nerveux cardiaque intrinsèque. La majorité des neurones enregistrés ont réagi à des épisodes de fibrillation auriculaire en devenant plus actifs. Cette hyperactivité des neurones cardiaques intrinsèques suggère que le contrôle de cette activité pourrait aider à prévenir la fibrillation auriculaire neurogène. Puisque la stimulation à basse intensité du nerf vague affaiblit l'activité neuronale cardiaque intrinsèque (en particulier pour les neurones afférents et convergents des circuits locaux), nous avons examiné si cette intervention pouvait être appliquée comme thérapie pour la fibrillation auriculaire. Nos résultats montrent que la stimulation du nerf vague droit a été en mesure d'atténuer la fibrillation auriculaire dans 12 des 16 cas malgré un effet pro-arythmique défavorable dans 1 des 16 cas. L'action protective a diminué au fil du temps et est devenue inefficace après ~ 40 minutes après 3 minutes de stimulation du nerf vague.