1000 resultados para Unidade de alimentação e nutrição


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Pesquisas recentes revelam que nos últimos 30 anos houve uma melhora considerável nas taxas de aleitamento materno, contudo estas, na sua maioria, ainda se encontram abaixo dos índices determinados como "bons" pela Organização Mundial da Saúde. Diante desta realidade e da importância do aleitamento materno (AM) para a saúde do lactente, o presente projeto objetivou implantar um programa de incentivo à amamentação na Unidade Básica de Saúde Branca II no município de Atalaia/AL. Fez-se pesquisa bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde , com os descritores: Aleitamento Materno. Promoção da saúde. Atenção Primária à Saúde e documentos do Ministério da Saúde. Almeja-se com a intervenção por meio de ações educativas, de grupos de apoio e de visitas domiciliares abordar a temática do desmame precoce e das vantagens do AM no tocante à saúde da criança, da mãe e, por fim, da família. Além de sensibilizar e capacitar os profissionais da Unidade de Saúde da Família para o tema, para que possam realizar uma escuta sensibilizada nas consultas de puericultura, mais especialmente, no pré-natal. Pois, durante este período, a mulher gestante encontra-se mais sensível e vulnerável às influências culturais, sociais e familiares, sendo, portanto, de suma importância o apoio e as orientações constantes da equipe de saúde e da comunidade para almejar o sucesso da amamentação.

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O município de Poços de Caldas está situado no estado de Minas Gerais e sua população caracteriza-se por ser predominante adulta e idosa. Dada esta característica, as causas de morbimortalidade na cidade são marcadas por doenças crônico-degenerativas de origem cardiovasculares, doenças pulmonares e tumores malignos. Nesse sentido, objetivou-se através de um estudo situacional de uma Unidade de Saúde da Família, localizada na zona rural do município, a elaboração de um plano de intervenção que atue diretamente nas causas das doenças cardiovasculares. Foi tomado como prioridade os hábitos e estilos de vida irregulares, tendo como foco a redução e tratamento dos distúrbios nutricionais infantis de baixo e excesso de peso, uma vez que a intervenção precoce (idade infanto-juvenil) reduz os riscos de complicações futuras. É sabido que os distúrbios nutricionais têm forte influência na qualidade de vida do indivíduo e podem gerar problemas por toda sua vida. Estudos demonstram que os pais são os principais influenciadores na prática alimentar dos filhos, e que muitos desconhecem os distúrbios nutricionais dos filhos e tão pouco tem conhecimento de como realizar uma alimentação saudável. Por esse motivo, justifica-se a necessidade de criar grupos operativos no intuito de realizar, além da avaliação clínica dessas crianças, a educação em saúde dos envolvidos e seus familiares.

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O estudo de caso clínico vem retratar como uma paciente acometida pela doença crônica, sem as devidas orientações dietéticas, e acompanhamento adequado traz malefícios futuros para a paciente. O diagnóstico inicial da paciente foi diabetes mellitus tipo 2 (DM2) que se caracteriza pela combinação de resistência à insulina e a insuficiência da célula beta em sustentar adequadamente a secreção desse hormônio.

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Muitos são os fatores que contribuem para a interrupção do aleitamento e o desmame precoce no Município de Óbidos, dentre eles podemos destacar o desconhecimento a cerca dos benefícios do aleitamento materno exclusivo. Este projeto de intervenção apresenta uma proposta de promover ações que incentivem as gestantes à prática do aleitamento materno exclusivo na Unidade Centro de Saúde de Óbidos. Este estudo pretende implementar oficinas de trabalho na UBS para capacitar e construir relações de cooperação entre as equipes de saúde no enfrentamento da problemática, além de reuniões mensais com as gestantes com a finalidade de esclarecimentos a cerca do tema aleitamento materno, além de dinâmicas de grupo como forma de compartilhar experiências entre os participantes.

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As nutrizes têm lugar de destaque na sociedade devido à doação incondicional ao cuidado, proporcionando reciprocidade de carinho, amor e nutrição aos seus filhos em uma fase primordial para o desenvolvimento e criação de vínculo efetivo entre mãe e filho, através do aleitamento materno. Este Portfólio, a qual o projeto de intervenção faz parte, tem como proposta promover educação em saúde para um grupo de mães nutrizes, através de orientações focadas à amamentação, no puerpério imediato e, especialmente nos primeiros seis meses, em usuárias da Unidade de Saúde da Família (USF) Parque dos Anjos.

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No Brasil, as mudanças demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas permitiram que ocorresse uma transição nos padrões nutricionais, com a diminuição progressiva da desnutrição e o aumento da obesidade, tornando-se um novo problema de saúde pública. A obesidade é frequentemente associada à hiperlipidemia, hipertensão arterial e ao diabetes mellitus tipo 2, condições sabidamente mórbidas relacionadas com a ocorrência de doenças cardiovasculares. Na Unidade Básica de Saúde de São Domingos no município de Araponga, Minas Gerais, observou-se considerável prevalência de casos de dislipidemias e comorbidades associadas, como a Hipertensão arterial e o Diabetes mellitus. Assim, este estudo objetivou elaborar um plano de intervenção que permita a redução dos níveis lipêmicos da população adscrita à UBS de São Domigos, Araponga, Minas Gerais. Anteriormente à elaboração do plano, fez-se pesquisa bibliográfica nas bases de dados da LILACS e do SciELO, com os descritores: dislipidemia, educação em saúde, promoção em saúde. Espera-se promover saúde com abordagem do coletivo através de ferramentas mobilizadoras da reflexão e possível mudança dos hábitos nocivos à saúde, estimular atividade física, reeducar hábitos alimentares, combater o tabagismo. A proposta inicial está direcionada para a triagem dos pacientes com dislipidemia, sendo alvo prioritário de investigação a população de hipertensos e diabéticos, uma vez que o risco cardiovascular aumenta na presença de múltiplos fatores condicionantes do processo de adoecimento. Espera-se, ainda, obter maior integração e interação com a comunidade, a fim de estabelecer uma rede de saberes, que facilite a compreensão e o tecimento de respostas continuadas e permanentemente reavaliadas quanto a sua efetividade.

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A educação alimentar inicia-se muito precocemente, nos primeiros meses de vida, quando são construídos os alicerces dos hábitos alimentares. O comportamento alimentar da criança é determinado pela interação da criança com o alimento, pelo seu desenvolvimento anatomofisiológico e por fatores emocionais, psicológicos, socioeconômicos e culturais. Entretanto, a influência mais marcante na formação dos hábitos alimentares é o produto da interação da criança com a própria mãe ou a pessoa mais ligada à sua alimentação. O município Olho d' Água do Casado /AL atende a população pertencente à Estratégia Saúde da Família. O presente estudo tem como objetivo apresentar um projeto de intervenção educativa sobre maus hábitos de nutrição nas crianças do PSF # 3 deste município, o qual constitui um problema de saúde pública. Nossa equipede trabalho PSF#3 tem um área de abrangencia urbana, mais, tem familias em situações precárias de moradía, o 21,9% tem menos de 14 anos, os quais em algum momento do atendimento tem apresentados manifestações de anemía e outras deficiencias nutricionais reconhecidos tanto pelas manifestações clínicas como por exames de laboratorio, pelo que a equipe identifico como problema fundamental que muitas crianças tem um deficiente estado nutricional devido a mãos hábitos de alimentação que tem arraigados as mães e avós e que vem ascendendo de geração em geração, e por isso surgiu a necessidade de elaborar um projeto de intervenção baseado na priorização dos problemas encontrados e com base em seus nós críticos se desenhou um plano de operações e possíveis soluções, com o objetivo de aumentar o nível de informação da população sobre a importância de uma alimentação correta nas crianças e, desta forma, modificar hábitos e estilos de alimentação nelas e assim lograr mudanças na população e melhorar o deficiente estado nutricional das crianças.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade global das refeições oferecidas por Unidades de Alimentação e Nutrição de empresas beneficiárias do Programa de Alimentação do Trabalhador, na cidade de São Paulo. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 72 empresas cadastradas no programa. Foram coletadas informações de três dias consecutivos das refeições oferecidas no almoço, no jantar e na ceia. A qualidade das refeições oferecidas foi avalia pelo Índice de Qualidade da Refeição, e sua análise foi feita de forma estratificada segundo o perfil da empresa obtido pela análise de cluster. RESULTADOS: A média do Índice de Qualidade da Refeição para as grandes refeições foi de 66,25. Foram obtidos dois grupos de empresas na análise de cluster. As empresas do primeiro, composto em sua maioria por empresas do setor de comércio de micro e pequeno porte, cadastradas na modalidade de autogestão e sem supervisão de nutricionista, obtiveram pior qualidade da refeição (Índice=56,23). As empresas do segundo cluster, constituído principalmente por empresas de médio e grande porte do setor industrial, com gestão terceirizada e supervisão de nutricionista, obtiveram pontuação média do Índice de 82,95. CONCLUSÃO: As refeições oferecidas pelas empresas participantes do Programa de Alimentação do Trabalhador não estavam adequadas, segundo o Índice de Qualidade da Refeição. As empresas de menor porte e estrutura tiveram refeições de pior qualidade quando comparadas com as demais, demonstrando que empresas deste perfil são prioritárias para intervenções dentro do Programa de Alimentação do Trabalhador.

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O objetivo deste estudo foi verificar a necessidade energética estimada, o valor energético e a adequação de macronutrientes da alimentação dos idosos de Fortaleza. Este estudo é epidemiológico, transversal, com coleta de dados primários. As variáveis de estudo foram: necessidade energética estimada, valor energético da alimentação e adequação dos macronutrientes da alimentação. O inquérito alimentar utilizado para obtenção do valor energético da alimentação (VEA) foi o recordatório de 24 horas (R24). O cálculo da necessidade energética estimada (NEE) da população foi realizado a partir das equações propostas pelo Institute of Medicine (IOM, 2002). A adequação dos macronutrientes da alimentação foi verificada a partir dos valores propostos nos intervalos da distribuição aceitável de macronutrientes (IOM, 2002). Foi avaliada a alimentação de 458 idosos (153 homens e 305 mulheres). A média etária dos idosos foi 70,9 anos (DP= 7,9 anos). O valor energético médio da alimentação dos homens foi superior ao das mulheres. O valor energético médio da alimentação dos idosos foi inferior ao valor médio da necessidade energética estimada, tanto dos homens como das mulheres (p=0,000). Quanto à proporção de proteína da alimentação, a maioria dos idosos (91,7 por cento), apresentou valores adequados. A proporção de carboidratos da alimentação, também se mostrou adequada na maioria das dietas (59,8 por cento). O consumo de alimentação com adequada proporção de lipídio foi verificado em 53,9 por cento dos idosos. Sendo assim, conclui-se que os idosos de Fortaleza apresentam alimentação com valor energético insuficiente em relação à necessidade energética estimada para os mesmos

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Resumo: OBJETIVO: Avaliar os aspectos dietéticos das refeições oferecidas por empresas inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) na Cidade de São Paulo, Brasil, em relação às recomendações nutricionais do Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde. MÉTODOS:Foram investigadas 72 empresas, caracterizadas conforme setor (indústria, serviços ou comércio), porte (micro, pequenas, médias ou grandes), modalidade do PAT (autogestão, gestão terceirizada do tipo refeição transportada ou gestão terceirizada do tipo preparo e distribuição de refeição na empresa) e supervisão de nutricionista (sim ou não). A quantidade per capita dos alimentos foi determinada nos cardápios de 3 dias de almoço, jantar e ceia. O valor nutricional das refeições foi definido com base nas variáveis energia, carboidrato, proteína, gorduras totais, gordura poliinsaturada, gordura saturada, gordura trans, açúcares livres, colesterol e frutas e hortaliças. RESULTADOS:A maioria dos cardápios teve baixa oferta de frutas e hortaliças (63,9%) e gordura poliinsaturada (83,3%) e excesso de gorduras totais (47,2%) e colesterol (62,5%). O agrupamento 2, composto principalmente por empresas de médio e grande porte do setor industrial e de serviços, com gestão terceirizada e supervisão de nutricionista, teve, em média, refeições com maior valor energético (P < 0,001), maior porcentagem de gorduras poliinsaturadas (P < 0,001), maior quantidade de colesterol (P = 0,015) e maior quantidade de frutas e hortaliças (P < 0,001) do que o agrupamento 1, composto por micro e pequenas empresas do setor de comércio, tendo autogestão como modalidade e sem supervisão de nutricionista. Quanto à adequação dos cardápios oferecidos às metas do Guia Alimentar para a População Brasileira, as refeições do agrupamento 2 foram mais adequadas em relação à oferta de frutas e hortaliças (P < 0,001). ) Em contrapartida, o agrupamento 1 apresentou maior adequação da quantidade de colesterol (P = 0,05). CONCLUSÕES: É necessária uma ação mais direcionada aos gestores de empresas e aos responsáveis pelas unidades de alimentação e nutrição, principalmente no grupo de empresas que não tem a supervisão de nutricionista

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OBJETIVO: Face à expansão do Programa de Alimentação do Trabalhador no País e sua atualização na normatização dos aspectos nutricionais, foi avaliado o consumo alimentar de trabalhadores participantes do programa, por meio da análise nutricional do almoço servido e do estado nutricional da população atendida. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal com amostra representativa dos trabalhadores participantes do Programa de Alimentação do Trabalhador no Distrito Federal (n=1.044) que almoçam em 52 Unidades de Alimentação e Nutrição. Foram avaliadas variáveis socioeconômicas e sociodemográficas, medidas antropométricas para o cálculo do Índice de Massa Corporal e o consumo alimentar obtido pelo método da pesagem e pela observação direta da montagem dos pratos. RESULTADOS: Observou-se que 43% da população estudada apresentam excesso de peso, sendo 33,7% com sobrepeso e 9,3% com obesidade, com maiores percentuais no sexo masculino. A mediana do valor energético do almoço foi de 515 Kcal para as mulheres e de 736 Kcal para os homens. O consumo mediano de fibras foi de 6,0 g para o sexo feminino e de 8,3 g para o sexo masculino, e o consumo mediano de colesterol foi acima de 90 mg nos indivíduos com excesso de peso. CONCLUSÕES: Os resultados indicam risco nutricional nessa população, tradicionalmente considerada sadia, devendo a mesma ser alvo de estratégias com foco na promoção da saúde, salientado-se, assim, a atribuição de educador do nutricionista.

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Dissertação de Mestrado, Engenharia Zootécnica, 11 de Setembro de 2015, Universidade dos Açores.

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ecologia Humana e Problemas Sociais Contemporâneos

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A nutrição e a alimentação. Dois conceitos tão pessoais quanto públicos, que geram discussão e abrem espaço a mitos e crenças. O interesse coletivo nestes assuntos é causa e consequência da grande quantidade de informação, por vezes pouco rigorosa, outras contraditória, disponível online. Impõe-se portanto não só a transmissão de informação fidedigna, que reflita o estado atual da ciência, mas também a criação de espaços de diálogo, capazes de suscitar sentido crítico, num contexto de interação e comunicação online. Contextualiza-se assim a relevância do projeto QEAT, uma plataforma de comunicação de ciência, assente numa matriz de Envolvimento Público da Ciência ou Public Engagement with Science (PES), na sua expressão em inglês. O QEAT pretende ser um espaço de referência online, que promove o diálogo ao serviço da informação sobre alimentação e nutrição. Uma plataforma onde há espaço para o esclarecimento, a discussão e a participação, reunindo especialistas e não especialistas na mesma missão de comunicar nutrição. O modelo eleito seguirá um formato de rede social de pergunta e resposta (SQ&A), aproveitando a interatividade e a transversalidade destes canais de comunicação, abrindo aos diferentes públicos a possibilidade de participar na plataforma com perguntas, ideias, conteúdos. Desta forma, as ciências da nutrição e alimentação serão o tópico dominante das conversas, abertas a todos os interessados, instigadas e moderadas pelos gestores da plataforma. O canal QEAT será alimentado por conteúdos coproduzidos por nutricionistas, cientistas e diferentes profissionais da comunicação, no âmbito do projeto, a par de conteúdos produzidos pelos utilizadores (user generated contents), sujeitos a uma votação, ou seja, um controlo de qualidade. Todos os contribuidores vão construindo a sua reputação de acordo com a validade dos conteúdos que produzem. Uma gestão de conteúdos que permite por um lado monitorizar a qualidade e o rigor da informação, mas também perceber os tópicos que interessam aos utilizadores, bem como as suas dúvidas. A implementação deste projeto procura criar um espaço de referência online capaz de funcionar como um repositório dinâmico de informação sobre nutrição; e fomentar uma relação bidirecional entre os diferentes públicos do projeto. Da persecução destes objetivos, espera-se que resultem novas ideias, conhecimentos e direções dos caminhos a tomar no sentido de uma comunicação responsável na área da nutrição.

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O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o mais antigo programa de alimentação e nutrição do país e o maior de alimentação escolar gratuita do mundo, tem chamado a atenção nos últimos anos. E não é devido, apenas, à sua longevidade e escala, mas à oportunidade de aquisição de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar, com a entrada em vigor da Lei Federal nº 11.947/09. A abertura deste mercado institucional possibilita a utilização de, no mínimo, R$ 1,05 bilhão na compra de produtos de pequenos produtores rurais (FNDE, 2014), que têm padecido de dificuldades de comercialização. Circulam no governo e na academia afirmações sobre as contribuições dessa iniciativa para o desenvolvimento rural, desenvolvimento local e dos agricultores e suas famílias. É necessária, todavia, uma melhor compreensão de como o Programa tem funcionado na prática. A fim de contribuir para essa discussão, a pergunta de pesquisa que norteou esta dissertação foi: Quais são os desafios para a implementação do PNAE, especificamente da compra de produtos da agricultura familiar, em municípios de pequeno porte? Que foi abordada através de uma pesquisa qualitativa exploratória que reuniu: levantamento bibliográfico sobre implementação (Hill & Ham, 2003; Faria, 2013), abordagens (Spink, 2013; Spink & Silva, no prelo) e análise de políticas públicas (Subirats et al 2008); análise dos documentos oficiais do Programa; e estudo de caso em três municípios mineiros – São Gonçalo do Rio Abaixo, Orizânia e Capitão Enéas. Os achados da pesquisa apontam que a imposição da compra de produtos da agricultura familiar tem apresentado um caráter maior de incentivo aos municípios que não a realizavam, do que punitivo. Apontam ainda que atores estatais e públicos têm sido fundamentais na tradução das normas e na negociação dos diferentes interesses, muitas vezes conflitantes, para que essa aquisição seja de fato posta em prática. Diferentes foram os desafios encontrados. Todavia, devido à heterogeneidade dos municípios, ao invés de determiná-los, sugerimos dez pontos de atenção para a análise e gestão do Programa. Do ponto de vista de inclusão comercial dos agricultores, o PNAE possui sérios limites e parece estar contribuindo mais para o fortalecimento de pequenos produtores desenvolvidos do que para a inclusão daqueles mais frágeis produtivamente. Contudo, são necessários avanços na compreensão do funcionamento desse Programa em municípios de médio e grande porte. De igual relevância, o olhar mais atento sobre quais pequenos produtores têm acessado o mercado institucional e outras políticas públicas aparecem como caminhos profícuos para outras pesquisas no tema.