999 resultados para UFMG
Resumo:
Thirty years after neo-liberalism hegemony, the states shows its incapacity for driving democratically exceptional situations like global economical crisis. In this context, it seems a particularly interesting issue to exam the popular alternatives that are growing to reject the institutional paralysis. This work take these problems since European perspective, especially this one of Spain, and its scope is justify the new forms of civil disobedience that are growing. They are analyzed not like"paradoxes" of democracy, but like necessary instruments of participative democracy into a really exceptional scenario
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O artigo oferece um novo enfoque do conceito de categoria ontológica. O ponto de partida é a afirmação de que as "ontologias da substância" baseiam-se na aceitação do Princípio da Composicionalidade Semântica, o qual se mostra ter implicações ontológicas inaceitáveis. Este artigo delineia uma nova semântica baseada no Princípio de Contextualidade Sentencial (ou Princípio do Contexto) e, em concordância com ele, uma nova ontologia. A partir desse princípio uma nova categoria semântica denominada "estado de coisas primário" ("primestado", de forma abreviada) é derivada, e é mostrado que sobre essa base é possível desenvolver a categoria ontológica fundamental e, em um sentido, única chamada "fato primário" ("primofato", de forma abreviada).
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Leibniz's conception of bodies seems to be a puzzling theory. Bodies are seen as aggregates of monads and as wellfounded phenomena. This has initiated controversy and unending discussions. The paper attempts to resolve the apparent inconsistencies by a new and formally spirited reconstruction of Leibniz's theory of monads and perception, on the one hand, and a (re-)formulation and precisation of his concept of preestablished harmony, on the other hand. Preestablished harmony is modelled basically as a covariation between the monadic and the ideal realm.
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Na Teodicéia, Leibniz apresentatrês soluções para o sofisma de Buridan, em particular, e para o problema da liberdade de indiferença, em geral. A primeira refuta a idéia de que, mesmo em uma situação de perfeito equilíbrio e total ausência de uma razão determinante, os homens (diferentemente dos animais irracionais) seriam capazes de agir. As outras duas refutam diretamente a possibilidade de haver no universo tal situação de equilíbrio e simetria perfeitos, de modo que o próprio sofisma perde seu sentido.
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Leibniz afirma em diversas ocasiões que a análise infinita é o conceito central para explicar a compatibilização entre determinismo e contingência. Não é evidente, no entanto, por que a aplicação analógica de um conceito matemático, tal como o de cálculo infinitesimal, poderia solucionar esse problema ontológico, nem em que sentido deve-se entender tal analogia. O objetivo deste artigo é esclarecer esses dois pontos.
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Este artigo apresenta, em primeiro lugar, uma reconstrução conceitual das razões que levam Leibniz, em sua correspondência com Arnauld, a introduzir o conceito de decretos divinos possíveis. Em um segundo momento, o artigo desenvolve alguns argumentos para demonstrar que a introdução desse conceito torna inconsistente a arquitetônica global da metafísica leibniziana.
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Neste artigo examinamos a noção de impessoalidade (das Man), apresentada em Ser e Tempo, de Martin Heidegger. Tomando como via interpretativa a análise de uma comparação estabelecida por Heidegger entre o das Man e o conceito de ens realissimum, sustenta-se que a impessoalidade possui uma função ontológica central no programa da ontologia fundamental. O modo de ser impessoal representa a fonte elementar de toda inteligibilidade, de modo análogo ao modo como o conceito de ens realissimum, na tradição ontoteológica, significou o fundamento de determinação de coisas em geral. Assim, o paralelo entre as noções de impessoalidade e ens realissimum permite captar a natureza social da projeção de ser pela compreensão de ser que caracteriza o ser humano.
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In this paper I discuss the intuition behind Frege's and Russell's definitions of numbers as sets, as well as Benacerraf's criticism of it. I argue that Benacerraf's argument is not as strong as some philosophers tend to think. Moreover, I examine an alternative to the Fregean-Russellian definition of numbers proposed by Maddy, and point out some problems faced by it.
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This article starts by identifying the crucial importance of the notion of historical handicap for the present-day social sciences of Latin America. Such notion is not an original invention made by Latinamericanists. On the contrary, I demonstrate that the genealogy of the notion of historical handicap must be sought in the tradition of Western political philosophy. Such genealogy must take into account the way it was integrated into ethnological descriptions. When and how did the Other become the backward, the primitive? While this relation was secondary for ancient Greek thought, theories of historical development became the main source of ethnological categories in the modern era. Interestingly enough, this modern synthesis suited the practical purpose of justifying two successive waves of European imperialistic: the era of discoveries, and 19th century colonialism. The article concludes by raising questions about the present role and application of the social sciences.
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O presente artigo enfoca a concepção semântica da noção de verdade e a interpreta como uma tese acerca da prioridade da significatividade em relação à verdade. A partir disso, argumenta-se que a concepção deflacionista da verdade é inadequada, com base na alegação de que a significatividade envolve relações inferenciais e referenciais e na alegação de que a predicação da verdade envolve a atribuição de existência.
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O artigo examina o que está envolvido no processo de conhecer e julgar outras pessoas, questão central para a compreensão do projeto autobiográfico de Rousseau. Isso é feito sobretudo a partir da análise de algumas figuras de "observadores" que encontramos na obra de Rousseau: o "Rousseau" dos Dialogues, Émile, Saint-Preux e Wolmar.
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Este trabajo se propone probar que el concepto brentaniano de intencionalidad, más propiamente, su teoría de la inmanencia del objeto intencional y el posterior abandono de la misma, no pueden ser comprendidos de modo adecuado sino en el marco de las preocupaciones ontológicas del autor y, en particular, de su defensa inicial y subsiguiente rechazo de la tesis de la equivocidad del ser.