930 resultados para Treatment adherence


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Este trabalho apresenta o estudo de caso de uma mulher encaminhada ao serviço de psicologia de um hospital universitário com diagnóstico de urticária crônica. A queixa principal foi de que, apesar da adesão ao tratamento, os sintomas permaneciam. O objetivo foi auxiliar a cliente na instalação de novos repertórios e na generalização de padrões adequados já instalados, buscando melhor controle da urticária. Realizaram-se dez sessões de atendimento ambulatorial utilizando-se o modelo construcional, da abordagem analítico-comportamental, por meio de análises funcionais de episódios relatados pela cliente. Resultados indica-ram multicausalidade no desencadeamento e manutenção dos sintomas. O treino em análise de contingências favoreceu melhor controle dos fatores ambientais. A cliente aderiu adequadamente ao uso do medicamento após estabelecer relações funcionais entre sintomas e estressores ambientais, promovendo redução dos sintomas e melhor controle da doença. Concluiu-se que o atendimento auxiliou na melhora da qualidade de vida da cliente, destacando-se a relevância da adesão ao tratamento.

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Este estudo objetivou analisar os motivos que levam os pacientes coinfectados TB/HIV a abandonar o tratamento da TB e conhecer a conduta da equipe de saúde frente a esse abandono. A abordagem foi qualitativa. Utilizou-se a entrevista semiestruturada, aplicada a quarenta e cinco profissionais que atuam em uma Unidade de Referência no Pará. Após análise temática, foram construídas duas unidades: fatores relacionados aos doentes que dificultam adesão ao tratamento da TB; e fatores relacionados ao serviço que contribuem para o abandono. Mostrou-se, com relação aos pacientes, que a baixa condição socioeconômica foi o fator mais frequente que propicia o abandono. Também efeitos adversos dos medicamentos, uso de drogas lícitas, e pouca motivação pessoal facilitam esse desfecho. Quanto ao Serviço, as questões relacionadas à estrutura física, organização do processo de trabalho e acesso mostraram-se relevantes para não adesão. Os resultados apontam para a necessidade de alterar as práticas desenvolvidas nos Serviços.

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Este estudo tem por objetivo compreender como as mães da criança com Fibrose Cística (FC) vivenciam o luto pela perda da saúde do seu filho, considerando que esta ocorrência representa uma ameaça de morte continua à vida da criança, quando da ausência da adesão do tratamento. A Fibrose Cística é uma doença crônica, genética, sem cura e potencialmente letal, com prognóstico reservado, que demanda tratamento de alto impacto e intenso cuidado. A estratégia metodológica fundamentou-se na abordagem clínico qualitativa, com ênfase na análise de conteúdo. Participaram deste estudo onze mães com filho diagnosticado com FC e que se encontrava em acompanhamento ambulatorial no Programa de Assistência de FC, do Hospital Universitário João de Barros Barreto. A coleta de dados foi realizada a partir de um encontro com a mãe para uma entrevista semiestruturada e a realização de dois desenhos com objetivo de compreender o luto destas mães em relação à doença FC de seu filho, suas perdas e significados em relação ao adoecimento da criança. Os resultados mostram que as mães vivenciam o luto pela perda da saúde da criança, desvelando os significados atribuídos a morte e o morrer, confirmado pela hipótese de que a mãe da criança com FC sabe sobre a doença, tem consciência da ameaça de morte e compreende que o tratamento pode proporcionar ao seu filho melhor qualidade de vida. Para elas a proximidade da existência de uma morte iminente traz uma reorganização e mudanças internas e externas, pessoais e familiares que favorecem a ressignificação suas vidas a partir do enfrentamento da doença.

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB

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The purposes of the study were to get to know conceptions on tuberculosis and health needs and to describe the care provided to people with tuberculosis, according to health professionals' perspective. Qualitative study developed at family health units in Capao Redondo, Sao Paulo. The data were collected through open interviews in January 2010 and submitted to discourse analysis, resulting in three categories: meanings attributed to tuberculosis and health needs and care characteristics. The conceptions regarding the disease are supported by the multi-causal theory of the health-disease process. The care is characterized by interventions that go beyond the biological dimension. The precarious living conditions define the needs of most people with tuberculosis, and can be more important to the ill than the very diagnosis of the disease, influencing treatment adherence, and should gain relevance in care.

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Objetivou-se analisar potencialidades e limites da estratégia do tratamento supervisionado (DOTS) para a tuberculose, sob a percepção de usuários em tratamento e de trabalhadores de saúde de uma supervisão técnica de saúde do município de São Paulo. Entrevistaram-se 4 usuários e 17 profissionais de saúde de nove unidades básicas de saúde, entre abril e junho de 2006, após consentimento livre e esclarecido. Os depoimentos foram decodificados segundo a técnica de análise de discurso. Adotou-se a teoria da determinação social do processo saúde/doença como referencial teórico. Foram potencialidades: criação de vínculo entre profissional/usuário e incentivos ao tratamento, o que favorece a adesão. Foram limites: restrito envolvimento dos profissionais no DOTS e conciliar horário de trabalho do usuário com a supervisão. Reitera-se que a adesão ao tratamento transcende o âmbito biológico, sendo fundamental que os trabalhadores de saúde reconheçam os usuários como portadores de necessidades, não se restringindo apenas à supervisão da tomada de medicamentos.

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FUNDAMENTO: A não adesão ao tratamento tem sido identificada como a causa principal da Pressão Arterial (PA) não controlada, e pode representar um risco maior em idosos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a taxa de adesão ao tratamento da hipertensão arterial por diferentes métodos, para estimar a taxa de controle da PA, e observar se há uma associação entre controle da pressão arterial e adesão. MÉTODOS: A adesão ao tratamento foi avaliada em pacientes idosos com hipertensão, acompanhados pelo serviço público de saúde, por meio de quatro métodos, incluindo o teste de Morisky-Green (referência), o questionário sobre atitudes referentes à ingestão de medicação (AMI), uma avaliação da adesão por parte do enfermeiro em consultório (AEC), e avaliação domiciliar da adesão (ADA). A ingestão de sal foi estimada pela excreção urinária de sódio de 24 horas. O controle da pressão arterial foi avaliado pelo monitorização ambulatorial da pressão arterial na vigília. RESULTADOS: A concordância entre o teste de Morisky-Green e o AMI (Kappa = 0,27) ou a AEC (Kappa = 0,05) foi pobre. Houve uma concordância moderada entre o teste de Morisky-Green e a ADA. Oitenta por cento tinham a PA controlada, incluindo 42% com efeito do jaleco branco. O grupo com menor excreção de sal relatou evitar o consumo de sal mais vezes (p < 0,001) e também teve maior adesão ao medicamento (p < 0,001) do que o grupo com maior de excreção de sal. CONCLUSÃO: Os testes avaliados não apresentaram boa concordância com o teste de Morisky-Green. A adesão ao tratamento da hipertensão foi baixa; no entanto, houve uma elevada taxa de controle da pressão arterial, quando os sujeitos com o efeito do jaleco branco foram incluídos na análise.

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A number of controlled trials have demonstrated the efficacy of Internet-based cognitive-behaviour therapy for treating social anxiety disorder (SAD). However, little is known about what makes those interventions work. The current trial focuses on patient expectations as one common mechanism of change. The study examines whether patients' expectancy predicts outcome, adherence, and dropout in an unguided Internet-based self-help programme for SAD. Data of 109 participants in a 10-week self-help programme for SAD were analysed. Social anxiety measures were administered prior to the intervention, at week 2, and after the intervention. Expectancy was assessed at week 2. Patient expectations were a significant predictor of change in social anxiety (β = - .35 to - .40, all p < .003). Patient expectations also predicted treatment adherence (β = .27, p = .02). Patients with higher expectations showed more adherence and better outcome. Dropout was not predicted by expectations. The effect of positive expectations on outcome was mediated by early symptom change (from week 0 to week 2). Results suggest that positive outcome expectations have a beneficial effect on outcome in Internet-based self-help for SAD. Furthermore, patient expectations as early process predictors could be used to inform therapeutic decisions such as stepping up patients to guided or face-to-face treatment options

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A large body of empirical research shows that psychosocial risk factors (PSRFs) such as low socio-economic status, social isolation, stress, type-D personality, depression and anxiety increase the risk of incident coronary heart disease (CHD) and also contribute to poorer health-related quality of life (HRQoL) and prognosis in patients with established CHD. PSRFs may also act as barriers to lifestyle changes and treatment adherence and may moderate the effects of cardiac rehabilitation (CR). Furthermore, there appears to be a bidirectional interaction between PSRFs and the cardiovascular system. Stress, anxiety and depression affect the cardiovascular system through immune, neuroendocrine and behavioural pathways. In turn, CHD and its associated treatments may lead to distress in patients, including anxiety and depression. In clinical practice, PSRFs can be assessed with single-item screening questions, standardised questionnaires, or structured clinical interviews. Psychotherapy and medication can be considered to alleviate any PSRF-related symptoms and to enhance HRQoL, but the evidence for a definite beneficial effect on cardiac endpoints is inconclusive. A multimodal behavioural intervention, integrating counselling for PSRFs and coping with illness should be included within comprehensive CR. Patients with clinically significant symptoms of distress should be referred for psychological counselling or psychologically focused interventions and/or psychopharmacological treatment. To conclude, the success of CR may critically depend on the interdependence of the body and mind and this interaction needs to be reflected through the assessment and management of PSRFs in line with robust scientific evidence, by trained staff, integrated within the core CR team.

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Trata-se de estudo de intervenção tipo antes e depois, no qual o sujeito é seu próprio controle, fator que permite identificar os efeitos na adesão ao tratamento e controle dos níveis glicêmicos. Teve como objetivo avaliar a contribuição da consulta de enfermagem na adesão ao tratamento do diabetes mellitus tipo 2, em uma Unidade Saúde da Família, de acordo com o \"Protocolo de atendimento as pessoas com diabetes mellitus,\" em Ribeirão Preto, SP. A coleta de dados foi realizada no período de setembro de 2014 a janeiro de 2015. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, SP, sob Parecer nº 648.970. Participaram 31 pessoas com diabetes mellitus, por meio de três consultas de enfermagem, na unidade de saúde e no domicílio, com intervalo de um mês entre as três consultas de todos os participantes. Foi utilizado um roteiro contendo variáveis sociodemográficos e clínicas e o teste de Medida de Adesão ao Tratamento. Para a análise da adesão, durante e após a intervenção, utilizou-se a estatística descritiva e o teste de Mann- Whitney; para a comparação do antes e após a intervenção, utilizou-se o teste de Wilcoxon; para análise de correlação com as variáveis numéricas, o coeficiente de correlação de Spearman e o teste Q de Cochran, para a comparação dos exames nos momentos anterior, durante e posterior à intervenção. Os resultados mostraram que os participantes tinham entre 33 e 79 anos, sendo 58,1% do sexo feminino; 71% tinham companheiro; renda familiar de 1 a 3 salários-mínimos (83,9%); 80,6% referiram ser profissionalmente inativos (aposentados, pensionistas ou do lar); média de 5,68 anos de estudo e predomínio de menos de 8 anos de estudo (67,7%). Em relação aos valores da pressão arterial sistêmica constatou hipertensão arterial sistêmica grau I em 25,8% das pessoas com diabetes mellitus, 90,3% com índice de massa corporal apresentando excesso de peso, quanto à circunferência abdominal, 32,2% dos homens estavam com valores maiores que 102 cm e 45,2% das mulheres com valores acima de 88 cm. A avaliação dos pés, com uso do monofilamento Semmes-Weinstein de 10g, apresentou 9,7% das pessoas com diabetes mellitus com pé em risco para ulceração e diminuição ou ausência de sensibilidade tátil pressórica protetora dos pés. O tempo de diagnóstico do diabetes mellitus tipo 2 variou entre 1 a 39 anos, predominando as comorbidades hipertensão arterial (83,9%), dislipidemia (58,1%) e obesidade (41,8%). Quanto aos exames laboratoriais, observa-se que, em 64,5% da população estudada, os níveis da glicemia de jejum estavam acima de 100 mg/dL , ocorrendo pequena redução para 61,3% nos casos de pessoas com diabetes mellitus durante a intervenção e se manteve após. No que se refere à glicemia pós-prandial, os casos das pessoas com diabetes mellitus com valores iguais ou acima de 160 mg/dL, antes da intervenção era de 45,2% e durante e após a intervenção caiu para 38,7%. Em contrapartida, aumentou o número de pessoas com diabetes mellitus durante e após a intervenção, com valores da glicemia pós-prandial abaixo de 160 mg/dL, de 54,8% para 61,3%. E, em relação à hemoglobina glicada, foi observado que em 61,3% das pessoas com diabetes mellitus os valores antes da intervenção eram iguais ou acima de 7%. Durante a intervenção, caiu para 19,3% e após a intervenção o número de pessoas com diabetes mellitus, com a hemoglobina glicada igual ou superior a 7%, chegou a 38,7%. Quanto aos valores abaixo de 7%, observou-se aumento de 38,7% antes da intervenção para 80,6 e 61,3% respectivamente, durante e após a intervenção, com diferença estatisticamente significante (p< 0,001). As pessoas com diabetes mellitus desse estudo, apresentaram 83,87% de adesão ao tratamento antes da intervenção, e esses escores subiram para 96,78% após a intervenção, fato corroborado pelo teste de Wilcoxon que mostrou escores estatisticamente significantes (p<0,001), entre antes e após a intervenção. Esse estudo contribui para ressaltar a importância do enfermeiro, enquanto integrante da equipe multiprofissional, seguindo as orientações do \"Protocolo de atendimento ao indivíduo com diabetes\", tanto no atendimento individual quanto em grupo, reorganizando o processo de trabalho, contribuindo para maior adesão ao tratamento e controle dos níveis glicêmicos, ao minimizar a fragmentação e assegurar a continuidade na assistência, por meio de abordagem integral ao diabético

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Motivational Interviewing (MI) is a brief evidence-based treatment that is most commonly used to treat addictive behaviors and to encourage diet and lifestyle changes and treatment adherence in health care settings. In recent years MI's use has been expanded to multiple other client populations in clinical psychology, as well as to other sectors, such as in education, and international non-profit work (Hettema at al., 2005). MI was inspired by research that demonstrated a high correlation between therapist application of the client-centered skill of accurate empathy and a reduction in drinking behaviors (Miller et al., 1980). MI contains both relational and technical components that are intended to operate synergistically. Despite a large body of research on MI treatment outcomes, variation in effectiveness has been found among studies, and the active ingredients of MI, particularly the relational aspects, are not well understood. As a result, the use of MI in many treatment settings is limited to the technical components of MI without a theory-based integration of the therapeutic relationship. This paper focuses on the contribution of the relational component to the effectiveness of MI, and explores the synergistic relationship between the technical and relational components of MI. A literature review of MI and the trans-theoretical literature on the therapeutic relationship is followed by two case illustrations. The paper concludes with recommendations for the field.

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The growing demand for physical rehabilitation processes can result in the rising of costs and waiting lists, becoming a threat to healthcare services’ sustainability. Telerehabilitation solutions can help in this issue by discharging patients from points of care while improving their adherence to treatment. Sensing devices are used to collect data so that the physiotherapists can monitor and evaluate the patients’ activity in the scheduled sessions. This paper presents a software platform that aims to meet the needs of the rehabilitation experts and the patients along a physical rehabilitation plan, allowing its use in outpatient scenarios. It is meant to be low-cost and easy-to-use, improving patients and experts experience. We show the satisfactory results already obtained from its use, in terms of the accuracy evaluating the exercises, and the degree of users’ acceptance. We conclude that this platform is suitable and technically feasible to carry out rehabilitation plans outside the point of care.